sábado, 12 de outubro de 2013
Pré-aula Lição 2: Advertências contra o adultério
Lição 2: Advertências Contra o Adultério
Lição 2:
Advertências Contra o Adultério
13 de
outubro de 2013
TEXTO ÁUREO
“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu
poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua
mocidade” (Pv 5.15,18).
VERDADE PRÁTICA
A melhor prevenção contra o adultério é temer
ao Senhor e estreitar os laços do amor conjugal.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-6
1 - Filho meu,
atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido;
2 - para que
conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento.
3 - Porque os
lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio
do que o azeite;
4 - mas o seu fim é
amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
5 - Os seus pés
descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
6 - Ela não pondera
a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece.
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
• Conhecer os conselhos do sábio sobre a
sexualidade humana;
• Identificar as causas da infidelidade conjugal e
suas consequências, e
• Previnir-se da infidelidade conjugal.
PALAVRA-CHAVE
Adultério: Violação, transgressão da regra de
fidelidade conjugal impostas aos cônjuges pelo contrato matrimonial.
COMENTÁRIO
introdução
O advento das mídias
eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais, facilitou muito para
a possibilidade de alguém vir a ter um “caso” extraconjugal. As estatísticas
demonstram essa triste realidade. A cada dia, cresce o número de lares
desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as consequências nefastas para a
sociedade. E as igrejas? Estas também têm sofrido o efeito de tais males.
Apesar de a infidelidade conjugal ser uma prática pecaminosa antiga, é preciso
entender que a sexualidade é algo intrínseco ao ser humano. Logo, o desejo por
satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. O
problema está na forma de expressão do desejo e em como é satisfeito. Segundo o
entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua
sexualidade. No entanto, as Escrituras demarcam um limite bem preciso: o
casamento legitimamente instituído por Deus. Aqui, encontraremos os conselhos
da sabedoria bíblica para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do
adultério. [Comentário: A
infidelidade conjugal (adultério) na vida do cristão geralmente é resultado de
uma associação de fatores, dentre os quais: acomodação com a vida espiritual
(negligência na vida de oração e falta de vigilância), vida carnal, conflitos
no casamento, etc. A Igreja é composta por pessoas que foram compradas por alto
preço, separadas por Deus e para Deus, no entanto, composta por pessoas que
ainda estão sujeitas a influencias do mundo de onde foram tiradas. Assim, a
crise conjugal também tem chegado e se instalado dentro de algumas famílias
cristãs, frequentadoras de templos, pessoas batizadas nas águas, supostamente
conhecedoras da Bíblia Sagrada. As mídias sociais servem como ferramentas que
facilitam o adultério, há sítios que trazem uma proposta inusitada: facilitar a
traição conjugal. Um desses sítios o holandês Second Love Brasil, afirma
já possuir cinquenta mil usuários cadastrados no Brasil – 70% são homens
interessados em aventuras facilitadas pelos mecanismos próprios desses sítios.
Outro sitio, o americano Ohhtel, é dedicado para os casais que estão
cansados da rotina e incentiva os mesmos a praticarem o adultério. A sociedade
atual faz chacota do matrimônio como Deus pensou para a humanidade e ao mesmo
tempo, cria uma indústria de lucro com o adultério. A sociedade secular, numa
concepção equivocada sobre o sexo, entronizou-o como meio condutor de salvação
e transformação. Charles Colson e Nancy Pearcey observam que “o sexo é parte
vital da ordem criada por Deus, compondo a sagrada aliança do casamento; nossa
natureza sexual é um bom presente divino. Porém, para muitos pensadores modernos,
a sexualidade tornou-se a base de uma cosmovisão inteira, a fonte de
significado e cura, um meio de redenção. O sexo tem sido exaltado a ponto de
nos elevar a nós mesmos para o próximo nível da evolução, criando um novo tipo
de natureza humana e uma avançada civilização”, e que “a sexualidade
está claramente sendo apresentada como mais do que uma mera gratificação ou
deleite sensual. Não é nada menos que uma forma de redenção, um meio para curar
a falha fundamental da natureza humana” (p. 294). Infelizmente, é comum confrontarmo-nos
com o problema do divórcio entre membros em nossas igrejas ou recebemos
questionamentos de alguns sobre este tema. É necessário termos a resposta
certa, com base na Bíblia Sagrada. Respostas vazias de conteúdo bíblico não têm
valor espiritual aos crentes sinceros, não trazem a solução satisfatória para
um assunto tão delicado. Hoje, encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica
para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do adultério]. Tenhamos
todos uma excelente e abençoada aula!
I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina. Boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito à sexualidade
humana. Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para falar
sobre o sexo e seus desvios (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27). Nesses provérbios, há
dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o parâmetro de
um relacionamento saudável. Quando ainda discorria sobre os perigos da
infidelidade conjugal, o sábio advertiu: “Porque os caminhos do homem estão
perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas as suas carreiras” (Pv 5.21).
Isto é, Deus considera os caminhos do homem e a forma deste conduzir até mesmo
a sua sexualidade, pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva
do Criador à humanidade. Se o Senhor “aplana todas as nossas carreiras”,
demonstrando cuidado pelo exercício correto da sexualidade, concluímos não ser
o sexo algo mau ou maligno, mas algo honroso e nobre (Hb 13.4; 1 Pe 3.7). [Comentário: O livro
de Provérbios tem muito a dizer sobre a sexualidade. Nos Provérbios a
sexualidade humana é uma dádiva divina. Uma boa parte dos conselhos de Salomão
diz respeito a sexualidade humana e a sua forma correta de expressão. Assim
sendo ele dedicou boa parte de três capítulos do seu livro para falar de uma
forma profunda sobre o sexo e os desvios aos quais ele está sujeito (Pv 5.1-23;
6.20-35; 7.1-27; 9.13-18). Por outro lado, a sexualidade também é algo próprio
do homem. Somos humanos e o sexo faz parte de nossa natureza humana e é por
isso que estamos sujeitos à tentação! No céu não haverá necessidade da
expressão sexual (Mt 22.30) por isso devemos buscar expressar nossa sexualidade
com amor dentro dos limites estabelecidos pelo criador. O amor, que se alimenta
e se exprime no encontro do homem e da mulher, é dom de Deus; é, por isso,
força positiva, orientada à sua maturação enquanto pessoas; é também uma
preciosa reserva para o dom de si que todos, homens e mulheres, são chamados a
realizar para a sua própria realização e felicidade, num plano de vida que
representa a vocação de todos. O ser humano, com efeito, é chamado ao amor como
espírito encarnado, isto é, alma e corpo na unidade da pessoa. O amor humano
abarca também o corpo e o corpo exprime também o amor espiritual. A
sexualidade, portanto, não é qualquer coisa de puramente biológico, mas
refere-se antes ao núcleo íntimo da pessoa. O uso da sexualidade como doação
física tem a sua verdade e atinge o seu pleno significado quando é expressão da
doação pessoal do homem e da mulher até à morte. Este amor está exposto, assim
como toda a vida da pessoa, à fragilidade devida ao pecado original e
ressente-se, em muitos contextos socioculturais, de condicionamentos negativos
e, às vezes, desviantes e traumáticos].
2. Uma predisposição humana. Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como
evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu “filho” para que
ouças os seus conselhos e aja em conformidade com estes (Pv 5.1,2). O texto
hebraico de Provérbios, nesse versículo, apresenta a palavra ben
traduzida em nossas Bíblias como “filho”. O mesmo termo ocorre
também nas advertências contra o adultério em Provérbios 6.20 e 7.1. A palavra
ben pode se referir tanto a um filho biológico quanto a um discípulo. Em todos
os casos, a admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está
sujeito à tentação! Portanto, a fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos
parâmetros estabelecidos pelo Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do
sábio. O sexo, portanto, foi criado por Deus para ser praticado entre um homem
e uma mulher, mas somente no casamento. Antes do casamento e fora do casamento
é pecado. [Comentário: O
pai-professor apela para que o filho não se desvie de suas palavras, mas se
afaste do caminho da adúltera. As tentações da adúltera devem ser evitadas com
a força da sabedoria, que ordena ao homem a nem se aproximar de sua casa.
Aproximar-se da adúltera resulta na perda da honra (v.9) e da saúde (v. 11) e
em miséria e ruína (Vs. 12-14). Há inúmeras razões porque o crente não se deve
envolver com tais práticas. Não se esquecendo
que a intenção tem peso semelhante à ação perante Deus, portanto, é direta ou
indiretamente uma violação a comunhão com Deus. Há uma incansável investigação
por parte do inimigo, através de pessoas sem escrúpulos que levam o homem a
prostituir ou adulterar interiormente.
Isso fica incubado e depois acaba dando a luz e gerando pecado, que uma
vez concebido ocasiona morte. A maioria
dos meios de comunicação estão em mãos de pessoas ímpias que não se importam
com a moral da família, porém querem e buscam lucros a qualquer custo. Na busca
desse lucro não se intimidam em muitas vezes lançarem mão da pornografia,
incitando até mesmo crianças, mas, com um “toque artístico” para que seja
mascarada a verdadeira intenção].
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao
ser humano. Ela se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no
parâmetro do casamento
II - AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência. Um fato interessante salta aos
olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera em
Provérbios: não há referência ao Diabo em suas advertências! O sábio não
responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza
aquele a quem chama de “filho meu”. Somos agentes morais livres e temos a
liberdade de escolher entre o bem ou o mal. Desejos bons e ruins são inerentes
ao ser humano. Não os subestimemos! Por isso, o sábio aconselha: “Não cobices
no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos” (Pv 6.25; cf.
Gl 5.16). [Comentário: Strong
08378: תאוה ta’avah: significando
desejo, vontade, anseios do coração de alguém; cobiça, apetite,
concupiscência (no mau sentido); coisa desejada, objeto de desejo. O
Talmude identifica o coração e os olhos como agentes do pecado. Permitir que
sua mente se torne obsecada por pensamentos de luxúria é colocar-se,
propositalmente, no caminho da tentação. O adultério pode ser considerado um
tipo de suicídio. O homem ou a mulher que cai em relação adultera, seguindo a tolice
ao invés da sabedoria, certamente sofrerá as consequências de seu ato. Sua alma
será destruída (Pv 6.32; 7). Coração é um termo que abrange mente,
emoções e vontade. A decisão é tomada no íntimo e externada por atos (Lc
6.43-45). A liberdade pode se transformar em libertinagem, mas o Espírito Santo
nos permite dominar a concupiscência da carne quando nos submetemos
continuamente ao seu poder e controle.].
2. Carências. Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas
metáforas para aconselhar como deve ser a vida íntima do casal. A frase “bebe a
água da tua própria cisterna” mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como
um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso,
assim como o é beber água! Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges
ficará com a sensação de que lhe falta alguma coisa! Desgraçadamente, muitos
vão saciar-se noutra fonte (Pv 7.18), daí o desastre em muitas famílias. [Comentário: Quanto
a manter a pureza sexual, a mulher, igualmente como o homem, tem
responsabilidade. A mulher cristã deve tomar cuidado para não se vestir de modo
a atrair a atenção para o seu corpo e deste modo originar tentação no homem e
instigar a concupiscência. Vestir-se com imodéstia é pecado (1Tm 2.9; 1Pe
3.2,3). É traçado um belo paralelo entre matar a sede com água limpa e fresca e
a satisfação da sede sexual do casal com a intimidade sexual regular e
estimulante no casamento. “Alegra-te com a mulher da tua mocidade” indica que o
relacionamento sexual deve proporcionar grande prazer aos parceiros. A esposa é
descrita como terna, atraente, amorosa e satisfatória. O ponto de vista de Deus
quanto ao relacionamento sexual no casamento é o de uma parceira amorosa,
inebriante, erótica e estimulante. Esse relacionamento é o meio mais eficiente
de se prevenir contra a infidelidade].
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
A concupiscência e as carências não supridas
na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal
III - AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar. Uma das primeiras consequências
da infidelidade conjugal é a desonra da família. O sábio avisa que o “seu fim é
amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios” (Pv 5.4). Esse fim
amargo respingará nas famílias envolvidas (Pv 6.33). O sentimento de vingança
estará presente na consciência do cônjuge traído (Pv 6.34). Se pensássemos na
mancha que a infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos
com o sexo oposto. A pergunta inevitável é: "Deus perdoa quem cometeu tal
ato?” Não há dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as consequências
ficam (Pv 5.9-14). [Comentário: Em
Provérbios, muitas passagens mostram a preocupação de seu autor para com a
manutenção da fidelidade conjugal e dos princípios divinos estatuídos por Deus
para a vida familiar, porquanto é a família o lugar primeiro onde devemos
demonstrar nossa comunhão com Deus e a base de toda a convivência social do ser
humano sobre a face da Terra. A mesma fidelidade que se exige no relacionamento
entre Deus e o ser humano (Gn 2.16,17; 9.2-7; Ex 5.5-8; Dt 28; Mc 16.16) é
igualmente necessária no relacionamento entre marido e mulher, vez que estão em
comunhão de vida, devendo, assim, refletir no seu relacionamento a mesma
unidade que se requer entre Deus e o homem (Jo 17.21)].
2. Perda da comunhão com Deus. É trágico quando alguém perde a
comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal. Todavia, mais
trágico ainda é perder a comunhão com Deus. Salomão sabia desse fato e por isso
advertiu: “Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão
nas profundezas do inferno” (Pv 9.18). A palavra hebraica usada aqui para
inferno é sheol, e esta designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali
estão os mortos”, no hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das
sombras. O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de
Deus (1 Co 6.10). O que tudo isso quer dizer? Que essa é a consequência de quem
cometeu esse pecado, mas não se arrependeu! Por isso, não flerte com a (o)
adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas inevitavelmente o
levará à morte (Pv 9.17,18). [Comentário: Esta
primeira parte dos Provérbios, a mais recente em sua redação, sempre adverte
contra o adultério (2,16-19; 5,2-23; 6-24-7,27). O adultério aí é igualado (2,17)
à ruptura da aliança com Deus (cf. também 5,15+); conduz ao Sheol
(2.18;5.5-6; 7.26-27) - (Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo). Atony Hoekema citando
George Eldon Ladd, sugere que o “Sheol é a maneira veterotestamentária de
afirmar que a morte não acaba com a existência humana”. Na versão King James a
palavra hebraica Sheol é traduzida diversamente como sepultura (31 vezes),
inferno (31 vezes) ou cova (31 vezes). Porém, tanto na Versão American Standard
como na Versão Revised Standard, Sheol não foi traduzida.). Nesses textos, somente uma vez se faz alusão
à prostituição, que os antigos provérbios igualam ao adultério (cf. 23.27;
29.3; 31.3), com a advertência comum de que corrompe os reis e enfraquece os
guerreiros.” (BÍBLIA DE JERUSALÉM, nota a, p.1024). O adultério é a demonstração de uma vida
descompromissada com o Senhor, pois somente quem quebra a sua aliança com Deus
é capaz de, também, quebrar a sua aliança com o seu cônjuge. O crente que
cometer adultério, sofrerá aflição e desonra; além disso, seu opróbrio nunca
desaparecerá. O adultério é um pecado grave e hediondo contra DEUS (2 Sm
12.9,10) e contra o cônjuge inocente que foi enganado; a vergonha e a infâmia
daquele pecado permanecem com a parte culpada pela vida inteira. Embora a culpa
do adultério possa ser perdoada mediante o arrependimento, seu opróbrio
permanecerá e suas cicatrizes nunca serão totalmente removidas. Não é possível
remediar completamente o dano feito (ver 2 Sm 12.10; 13.13,22; 1 Rs 15.5; Ne
13.26; Mt 1.6). Por causa das
consequências terríveis e a longo prazo que o adultério acarreta a todos que o
praticam, devemos fugir de toda tentação e evitar qualquer relacionamento que
possa levar a esse pecado. Devemos orar para que o Senhor nos livre dessa
tentação (Mt 6.13) e lembrar-nos com sensatez, ao sermos tentados, das palavras
das Escrituras: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não
caia" (1Co 10.2)].
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
Além de perder a comunhão da família, o
cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus.
IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. A intimidade sexual (ou a falta
dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugal. Há casais na igreja que
tem relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade! Há sexo na
relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: “Seja
bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva
amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu
amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela
estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 5.18-20). Há maridos que não
demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus
criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o
relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas
do cônjuge. [Comentário: Esposas
– sejam submissas. Esposos – Amem suas esposas. A falta de assistência de um
dos cônjuges quando o outro está ferido pode ocasionar o adultério, por isso os
cônjuges devem sempre estar dialogando um com o outro e procurando solução para
os problemas que surgirem.
Os problemas
conjugais devem ser tratados entre os cônjuges e só podem ser levados a outrem
que seja de extrema confiança dos dois – no caso, o melhor é procurar ajuda do
pastor e sua esposa. São funestas as consequências de um adultério, mas sempre
o perdão deve estar à frente de qualquer outra atitude. O homem não é dono de
seu corpo e nem a mulher de seu, portanto não podem ficar muito tempo sem o ato
sexual. Muitos adultérios acontecem por falta de sexo entre os cônjuges.
Existem maridos que passam até meses fora de casa em viagem de negócios ou
outros afazeres. Muitos maridos passam anos dormindo no sofá, embora morando
dentro da mesma casa que seu cônjuge (1Co 7.5). Casados devem tomar cuidado com
elogios alheios (Pv 2.16,17 Pv 5.3; 6.24; 7.5, 21,23). Antes de viajar o
cônjuge deve procurar por relacionamento sexual com seu cônjuge para que não
sejam demasiadamente tentados (Pv 7.10-12); O amor entre os cônjuges deve ser
mantido sempre aceso (Fp 1.9)].
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. Como antídoto e forma de prevenção
contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à
disciplina. Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos
guardar a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração. A Palavra do
Senhor é luz que ilumina a nossa vida (Pv 6.20-24). O homem e a mulher só
estarão livres do perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada
em suas mentes e corações. Para isto, o crente deve meditar nela dia e noite.
Por isso, seja disciplinado. [Comentário: Infidelidade conjugal, biblicamente falando, é
o ato sexual entre uma pessoa casada e outra que não é o seu cônjuge. Na bíblia
é geralmente denominado Adultério (heb Naaph; Gr moichos; moicheia:
Jr 2.33; 7.9; 23.14; 29.23; Os 4.2; Ml 3.5; Lc 18.11; I Co 6.9; Hb 13.4). Moicheia
é o termo usado para pecado físico do adultério (Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl
5.19). Adultério é palavra portuguesa derivada do latim adulterium se
referindo ao dormir em cama alheia: “Venerado seja entre todos o matrimônio
e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS
os julgará” (Hb 13.4)].
SINOPSE
DO TÓPICO (IV)
Um conselho importante para prevenir-se
contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e
relacionar-se intimamente com o cônjuge.
CONCLUSÃO
A fidelidade conjugal é o
que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade, que
vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a
desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua
Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo
chamado adultério.
[Comentário: A
imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas
também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. DEUS
proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa
a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11,17,
19-21; ver 18.6). Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao
cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no
crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa
prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa
dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção
do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24). O crente pode cometer qualquer pecado
que o homem conhece, mas se é realmente "nascido de novo", não poderá
evitar o sentimento de culpa que lhe sobrevém da parte do ESPÍRITO SANTO (Jo
16.7-11). Por essa razão, Paulo desafia os cristãos a que andem segundo o
ESPÍRITO e não segundo a carne (Gl 5.16-21). Se um crente abriga pensamentos
impuros no coração durante algum tempo, fatalmente virá a praticar a ação. Foi
por isso que CRISTO colocou em pé de igualdade os pensamentos impuros e o
adultério (Mt 5.28). Nestes nossos dias de tanta tentação no plano sexual, é
imprescindível que guardemos nossa mente.].
NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
VOCABULÁRIO
Nefasta: Nociva,
danosa, prejudicial.
Coletânea: Conjunto de
várias obras ou coisas.
Flerte: Relação
amorosa mais ou menos casta, leve e inconsequente, geralmente, destituída de
sentimentos profundos.
EXERCÍCIOS
1. A quem é dirigida a
admoestação contra o adultério no livro de Provérbios?
R: A
admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à
tentação.
2. Qual fato interessante
salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera $1
em Provérbios?
R: Que
não há referência ao Diabo em suas advertências contra a mulher adúltera. O
sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas
responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”.
3.0 que a frase ‘‘bebe a água
da tua f própria cisterna” mostra?
R: Ela
mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge
para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber
água!
4. Qual é uma das primeiras
consequências da infidelidade conjugal?
R: A
desonra da família.
5. Com suas próprias palavras,
liste outras consequências igualmente destruidoras para a família vítima da
infidelidade conjugal.
R: Resposta
pessoal.
NOTAS
BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS
CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1239;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
-. CRUZ, Elaine, Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
-. MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo. Encontrando a libertação para o vicio sexual. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
-. PARROT, Leslie. A batalha pela sua mente. Entendendo a Personalidade Santificada. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
-. HOEKEMA, Anthony A H693b A Bíblia e o futuro. Anthony A Hoekema: Tradução de Karl H. Kepler. - São Paulo: Casa Ed. Presbiteriana, 1989.
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1239;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
-. CRUZ, Elaine, Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
-. MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo. Encontrando a libertação para o vicio sexual. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
-. PARROT, Leslie. A batalha pela sua mente. Entendendo a Personalidade Santificada. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
-. HOEKEMA, Anthony A H693b A Bíblia e o futuro. Anthony A Hoekema: Tradução de Karl H. Kepler. - São Paulo: Casa Ed. Presbiteriana, 1989.
Autorizo
a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito,
tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria,
igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto
Assinar:
Postagens (Atom)