sábado, 16 de setembro de 2017

Subsídios Adultos Lição 12: O Mundo vindouro

A Atuação do Espírito Santo no Milênio:


O Espírito Santo será derramado sobre toda carne para habitar, encher e ensinar (Jeremias 31.33-34; Joel 2.28-32; Ezequiel 36.25-31). Notamos que a profecia de Joel será finalmente cumprida literalmente, pois apenas uma parte fora cumprida no Dia de Pentecostes.

A obra do Espírito Santo será mais abundante e terá uma manifestação muito maior na era milenar do que em qualquer outra época. Portanto a plenitude do Espírito Santo será comum nesta era (Isaías 32.15; 44.3; Ezequiel 39.29; Joel 2.28-29).

O cristão será, portanto, habitado pelo Espírito Santo da mesma forma como este é hoje (Ezequiel 36.27; 37.14; Jeremias 31.33).


Características gerais do Milênio:

1) Um reino material com duração de mil anos, tendo Jesus Cristo como Rei (Apocalipse 20.5-6);
2) Satanás será preso (Apocalipse 20.1-3);
3) Jesus Cristo reinará com cetro de ferro (Salmo 2.8-9; Apocalipse 12.5; 19.15; Gênesis 49.10; Números 24.17);
4) Vida longa (Isaías 65.19-20);
5) Real, concreto e visível (Apocalipse 20);
6) Paz universal entre os povos e as nações (Isaías 9.6; Miquéias 4.3-4; Lucas 2.13-14);
7) A terra da Palestina será aumentada (Isaías 26.15);
8) A topografia será alterada (Zacarias 14.4);
9) As chuvas cairão trazendo bênçãos (Isaías 41.18; Ezequiel 34.26; Joel 2.23);
10) As fontes e mananciais de águas serão abundantes (Ezequiel 47.1-11; Zacarias 14.8);
11) A terra produzirá abundantemente (Isaías 32.15; 35.1; Ezequiel 47.12; Amós 9.13);
12) Haverá paz e justiça em plenitude (Isaías 32.16-17);
13) Haverá paz até na criação de modo geral (Isaías 11.6-9; 65.25; Romanos 8.19-21);
14) O Evangelho será pregado em todo o mundo (Isaías 11.6-9; 14.1-2; 49.22-23; 60.14; Zacarias 8.20-23);
15) Ainda haverá pecado (Isaías 65.18-20; Lucas 19.11-27);
16) Novo Templo e sacrifícios memoriais (Isaías 56.6-7; Ezequiel 40.1 a 44.31);
17) Os salvos estarão em glória com Seu Salvador (Colossenses 3.4);
18) Trabalho. O período do milênio não será caracterizado por inatividade, mas haverá um sistema econômico perfeito, no qual as necessidades do homem serão abundantemente providas por seu trabalho nesse sistema. Haverá uma sociedade plenamente produtiva, suprindo as necessidades dos súditos do Rei (Isaías 62.8-9; 65.21-23; Jeremias 31.5; Ezequiel 48.18-19). A agricultura, bem como a manufatura proverá empregos.
19) Haverá um aumento da luz solar e lunar, isto será a causa do aumento da produtividade na terra (Isaías 4.5; 30.26; 60.19-20; Zacarias 2.5).
20) A língua será unificada, as barreiras lingüísticas serão desfeitas (Sofonias 3.9).
21) Haverá uma transformação no corpo das pessoas que tem deformidades físicas (Isaías 29.17-19; 35.3-6; 61.1-2; Miquéias 4.6-7; Sofonias 3.19).
22) As águas do Mar morto ficarão saudáveis e peixes serão encontrados ali (Ezequiel 47.8).


Como será o fim do Milênio?

1) Satanás será solto (Apocalipse 20.7);
2) Enganará multidões (Apocalipse 20.8);
3) Promoverá uma rebelião (Apocalipse 20.9);
4) Os rebeldes serão mortos queimados (Apocalipse 20.9);
5) Satanás será destruído com um assopro da boca de Cristo (2Tessalonicenses 2.8);
6) Satanás será lançado no Lago de Fogo e Enxofre (Apocalipse 20.10);
7) O último inimigo – a morte – é derrotado (Apocalipse 20.14; 1Coríntios 14.26);
8) O Reino é entregue ao Pai (1Coríntios 15.24-25,28; Apocalipse 22.1).

Fonte: http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/ReinoMilenarJesusCristo-CleversonFaria.htm 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Subsídios Adultos Lição 12: O Mundo vindouro


TEXTO ÁUREO
“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).

VERDADE PRÁTICA 
Cremos no Juízo Final, no qual serão julgados os que fizerem parte da Última Ressurreição; e cremos na vida eterna para os infiéis.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — At 24.15
Todos os mortos serão ressuscitados

Terça — Is 65.20-22
A longevidade humana, característica do Reino Milenar de Cristo

Quarta — 1Co 15.26
A morte será aniquilada para sempre no Juízo Final
 
Quinta — Mt 25.46
Há na eternidade um lugar para os justos e outro para os injustos
 
Sexta — Ap 20.1-3
O Milênio será instaurado por ocasião da vinda de Cristo em glória

Sábado — Ap 22.3-5
Uma amostra da glória do lar dos santos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 21.1-5.

1 — E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 — E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3 — E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 — E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
5 — E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

HINOS SUGERIDOS 
2, 36 e 276 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Expor a doutrina bíblica do Milênio, do Juízo Final e da nova criação de todas as coisas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Descrever a doutrina bíblica do Milênio;
II. Explicar o Juízo Final;
III. Esclarecer a doutrina bíblica sobre a nova Criação.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

“Eis que faço novas todas as coisas”, diz a Palavra de Deus (Ap 21.5). Será o dia em que Deus fará tudo novo. Um mundo novo. Uma realidade nova. Novo! Tudo novo! Será o tempo em que o Rei dos reis, o próprio Senhor, intervirá na história do mundo e trará consigo uma nova realidade. “Céus novos e terra nova” sintetizam a dimensão cosmológica dessa nova Criação. Será o dia em que de eternidade em eternidade estaremos sempre com o Deus da glória. Os santos apóstolos anelaram por essa esperança. Por isso, como Igreja do Senhor, somos estimulados pelas Escrituras a mantermos viva a chama da esperança da vinda do Senhor.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O mundo vindouro abordado na presente lição pretende mostrar o que virá depois do Juízo Final, o novo céu e a nova terra, a nova Jerusalém, o lar dos santos na eternidade e por toda a eternidade. Trata-se definitivamente do epílogo da história humana. Mas haverá alguns eventos que precederão o mundo vindouro, como o Reino de Cristo de mil anos, o Juízo Final e a ressurreição de todos os incrédulos, bem como o seu destino final.

PONTO CENTRAL
Deus consumará todas as coisas, pois haverá novos céus e nova terra.


I. SOBRE O MILÊNIO

1. Descrição. O milênio é o reino de Cristo de mil anos. Nesse período, Satanás será aprisionado no abismo instalado por ocasião da vinda de Cristo em glória (Ap 20.2,3). Isso significa que a ação destruidora de Satanás na terra será neutralizada, iniciando-se assim uma nova ordem de coisas. É a tão almejada paz universal, pois nesse reino haverá perfeita paz, retidão e justiça entre os seres humanos e também harmonia no reino animal (Is 9.7; 11.5-9). A longevidade das pessoas, a garantia do sucesso no trabalho e a resposta imediata às orações são algumas das características do reino do Messias (Is 65.20-25). A sede de seu governo será Jerusalém: “[...] porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do SENHOR” (Is 2.3). O Senhor Jesus se assentará sobre o trono de Davi, e de Jerusalém reinará sobre toda humanidade. Esse reino, que trará salvação aos judeus, é a conclusão do programa divino sobre o povo de Israel (Is 59.20; Rm 11.26).
2. Sobre a ressurreição dos mortos. A Bíblia ensina que os justos e os injustos serão ressuscitados (Dn 12.2; Jo 5.29; At 24.25). Mas em Apocalipse ficamos sabendo que há um intervalo de mil anos entre essas ressurreições. A primeira ressurreição é a dos justos, e a outra é a última ressurreição: “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição” (Ap 20.5). São partes da primeira ressurreição os santos provenientes da Era da Igreja e os do Antigo Testamento, juntamente com os mártires da Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 20.4). Convém salientar que a ressurreição divide-se em duas fases. Por ocasião do arrebatamento da Igreja (1Co 15.52; 1Ts 4.16; Ap 20.6), serão ressuscitados os súditos do Rei dos reis. Quanto à ressurreição dos injustos, também conhecida como Ressurreição Universal ou ainda Última Ressurreição, envolverá todos os descrentes desde o princípio do mundo até aquele dia.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Milênio: um tempo em que o Senhor Jesus reinará sobre toda a humanidade.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“MILÊNIO
A palavra ‘milênio’ vem dos termos latinos Mille e annum (‘ano’). A palavra grega chilias, que também significa ‘mil’, aparece por seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra, que virá imediatamente antes da eternidade (Ryrie, pp.145-146). Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço.

[...] PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DO MILÊNIO

O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).
Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus (Is 11.2-5). ‘Naquele dia, se gravará sobre as campainhas dos cavalos: Santidade Ao Senhor [...] e todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao Senhor dos Exércitos’ (Zc 14.20-21).
Tudo, do trabalho à adoração, será santificado ao Senhor. O pecado será punido (Sl 72.1-4; Zc 14.16-21) de maneira pública e justa. A era messiânica também será caracterizada por um reinado de paz (Is 2.4; 11.5-9; 65.25; Mq 4.3). As profecias de Isaías revelam outras características, incluindo:

• Alegria (Is 9.3-4);
• Glória (Is 24.23);
• Justiça (Is 9.7);
• Conhecimento pleno (Is 11.1-2);
• Instruções e orientações (Is 2.2-3);
• Fim da maldição sobre a terra e a eliminação de toda enfermidade (11.6-9; 33.24);
• Maior expectativa de vida (Is 65.20);
• Prosperidade no trabalho (Is 4.1; 35.1-2; 62.8-9);
• Harmonia no reino animal (Is 11.6-9; 62.25).

Sofonias 3.9 e Isaías 45.13 afirmam que, no Milênio, a linguagem e a adoração serão puras. A pura adoração será possível por causa da maravilhosa presença de Deus (Ez 37.27-28). A presença física do Messias garantirá estas bênçãos. Walvoord diz: ‘A gloriosa presença de Cristo no cenário do Milênio é, logicamente, o foco de toda a espiritualidade e adoração’ (Walvoord, p.307)” (LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ: CPAD, 2013, p.318).

II. SOBRE O JUÍZO FINAL

1. Descrição. É conhecido como o Juízo do Grande Trono Branco: “E vi um grande trono branco” (Ap 20.11). Aqui serão julgados “os outros mortos”, aqueles que não fizeram parte da primeira ressurreição (Ap 20.5). Isso mostra que ficam de fora os crentes da primeira ressurreição, pois eles já fazem parte do reino de Cristo e estão com o corpo glorificado (Ap 20.4). Deus instaurará esse juízo após a última rebelião de Satanás, que acontecerá depois dos mil anos do reinado de Cristo (Ap 20.7). Deus executará esse juízo por meio de Jesus Cristo: “o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo” (Jo 5.22).
2. O julgamento. Não há menção de vivos no Juízo Final: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Ap 20.12). Os “grandes e pequenos” não se referem à idade, adultos e crianças, mas a status, pessoas de todas as classes sociais. Todos eles serão julgados com base nas obras registradas nesses livros. O resultado desse julgamento é a condenação eterna: “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15). Não existe aqui lugar para o sono da alma, nem para uma segunda oportunidade, muito menos para o aniquilamento.
3. Destino dos ímpios. É o inferno, descrito aqui como “lago de fogo” ou “ardente lago de fogo e enxofre” (Ap 19.20). Esse lugar foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41), e não para os seres humanos, mas será o destino final dos perdidos por causa da sua incredulidade e desobediência, pois a vontade de Deus é que ninguém se perca, mas que todos sejam salvos (1Tm 2.4).
a) Hades. A Septuaginta emprega esse termo para traduzir o hebraico sheol, no Antigo Testamento, que significa o “mundo invisível dos mortos” (Sl 89.48). Ambos os termos se traduzem, às vezes, por “inferno” na Almeida Revista e Corrigida (Sl 9.17; Mt 16.18). O lugar serve como estágio intermediário dos mortos sem Cristo, uma prisão temporária até que venha o Dia do Juízo (Ap 20.13,14). Os condenados que partiram desde o início do mundo permanecem lá, conscientes e em tormentos, sabendo perfeitamente porque estão nesse lugar (Lc 16.23,24).
b) Geena. O mundo judaico contemporâneo de Jesus cria que a Geena era o lugar no qual os ímpios receberiam como castigo o sofrimento eterno. O termo, traduzido por “inferno”, foi usado pelo Senhor Jesus nos evangelhos: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (Mt 23.33), e indica o lago de fogo apocalíptico.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O Juízo Final é o evento que sacramentará o destino dos ímpios.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Embora o trono de Deus seja o trono de julgamento, Jesus declarou: ‘E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo’ (Jo 5.22). O único Mediador entre Deus e a humanidade tornar-se-á também o Mediador do julgamento. Por conseguinte, Jesus assentar-se-á sobre o trono. E tão grande será a sua majestade, que a terra e o céu ‘fugirão’, não havendo mais para eles ‘lugar, no plano de Deus’. Isto posto, abrir-se-á caminho para os novos céus e a nova terra. Eis os que comparecerão diante do grande trono branco: ‘os mortos, grandes e pequenos’ (Ap 20.12). Quanto aos justos, por haverem participado da primeira ressurreição, já terão corpos imortais e incorruptíveis. Portanto, os mortos que estarão de pé, diante do grande trono branco, para serem julgados, serão ‘os outros mortos’ (Ap 20.5) que não tomaram parte na primeira ressurreição por ocasião do arrebatamento. Esses serão os ‘mortos ímpios’, incluindo os que foram consumidos após o Milênio, por haverem seguido a Satanás” (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995, pp.207,08).

CONHEÇA MAIS
Primeira Ressurreição
“De maneira geral, assim é visto o arrebatamento da Igreja que, juntamente com o rapto dos vivos, constituir-se-á também da revificação, imortalização e glorificação dos que morreram em Cristo (1Co 15.50-57)”. Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.32.

III. SOBRE A NOVA CRIAÇÃO

1. Um novo céu e uma nova terra. O quadro descrito no texto da Leitura Bíblica em Classe diz respeito à nova criação, ou seja, não se trata, pois, de uma renovação ou de alguma restauração, mas de tudo ser novo: “Eis que faço novas todas as coisas” (v.5); “Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Is 65.17). Essa promessa reaparece no Novo Testamento (2Pe 3.13). O velho mundo vai desaparecer (Is 34.4; 51.6; 2Pe 3.7,10,12) por causa da sua contaminação; os céus e a terra não poderão resistir à santidade e à glória de Deus: “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). Essa palavra profética é reiterada mais adiante: “Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (v.1). O universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquele que está assentado sobre o trono.
2. A nova Jerusalém. Antes de tudo, convém ressaltar que a nova Jerusalém “que de Deus descia do céu” (v.2) não é a mesma Jerusalém do Milênio. Isso é de fácil compreensão. Aqui já estamos no período pós-milênio. A descrição da cidade mostra com abundância de detalhes que a sua glória excede em muito ao da Jerusalém milenial (Ap 21.9-21). O templo dela é Deus e o Cordeiro (v.22); a cidade não necessita de sol nem de lua (v.23), e nela não haverá noite (v.25). Nós veremos o rosto de Deus e do Cordeiro (Ap 22.4), e a glória de Deus e de Cristo nos alumiará para sempre (Ap 22.5). A nova Jerusalém é chamada ainda de “a Jerusalém que é de cima” (Gl 4.26) e a “Jerusalém celestial” (Hb 12.22).
3. A eternidade dos salvos. A nova Jerusalém é o eterno lar de todos os salvos em Cristo. O próprio Deus estará continuamente entre os humanos: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará” (v.3), e Deus mesmo limpará de nossos olhos toda a lágrima (v.4). Ali não haverá morte, que é o último inimigo a ser derrotado (1Co 15.26,54). O pecado será banido para sempre, e ali nunca mais haverá maldição contra alguém (Ap 22.3). É a nossa eterna bem-aventurança. Aqui está o final glorioso da jornada da Igreja.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Novos céus e nova terra será uma nova realidade implantada por Deus.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado professor, prezada professora, antes de iniciar este tópico, introduza-o fazendo algumas perguntas sugeridas abaixo:

• O que você entende por “novos céus” e “nova terra”?
• O que a expressão “nova Jerusalém” representa para você?
• Em que está baseada a sua esperança?

Note que cada pergunta está respectivamente de acordo com cada subtópico deste terceiro tópico. Após fazê-las à classe, dê um tempo para que os alunos respondam. Ouça com atenção e, em seguida, exponha o tópico dando ênfase às possíveis dúvidas identificadas nas respostas fornecidas por eles.

CONCLUSÃO
Nós cremos que, assim como todas as profecias sobre a primeira vinda do Messias se cumpriram, de igual modo todas as profecias sobre o mundo vindouro se cumprirão também, pois Deus é fiel.

PARA REFLETIR

A respeito do mundo vindouro, responda:

O que é o Milênio?
O milênio é o reino de Cristo de mil anos. Nesse período, Satanás será aprisionado no abismo instalado por ocasião da vinda de Cristo em glória (Ap 20.2,3).

Quem são os que fazem parte da primeira ressurreição?
Por ocasião do arrebatamento da Igreja, serão ressuscitados os súditos do Rei dos reis.

Quem executará o juízo do Grande Trono Branco?
Deus executará esse juízo por meio de Jesus Cristo.

Por que o velho mundo precisa desaparecer?
O velho mundo vai desaparecer (Is 34.4; 51.6; 2Pe 3.7,10,12) por causa da sua contaminação; os céus e a terra não poderão resistir à santidade e à glória de Deus.

Onde é o eterno lar dos santos?
A nova Jerusalém é o eterno lar de todos os salvos em Cristo.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Mundo vindouro

O mundo clama por uma intervenção divina
“Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”, foi o que Paulo escreveu aos Romanos no capítulo 8 e nos versículos 20 a 22.
O texto mostra a degradação ambiental como obra dos seres humanos e a sua destruição em nossa relação com a Criação. O mundo clama por soluções que reequilibrem o clima do nosso meio ambiente. O ser humano de hoje só pensa em extrair da natureza como se ela fosse infinita. E importante ressaltar na aula que a manifestação dos novos céus e nova terra vai de encontro a essa realidade relatada por Paulo em sua epístola.

Transformação na consciência e nos sentimentos dos seres humanos
O versículo 23 de Romanos nos diz: “E não só ela, mas nós mesmos, que tem os as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. A questão caótica não está relacionada só a natureza, mas também ao ser humano. Este também geme em si mesmo, esperançoso de que a sua natureza seja integralmente redimida por intermédio do advento do Reino de Deus nesse mundo. As pessoas vivem desconfiadas, rancorosas, manifestando o sentimento de vingança em relação às outras pessoas. Mas haverá um dia que o ser humano será restaurado e nunca mais pensará o mal contra o próximo, cessará a perversidade contra outra pessoa. Nesse dia, a paz de Cristo reinará absolutamente sobre a Terra!

Uma eternidade de justiça e de paz
Paz, justiça e liberdade são direitos que todos os povos buscam. Nessa busca, paradoxalmente, a humanidade construiu religiões que oprimem as pessoas, governos despóticos que não respeitam a dignidade humana. Por isso, quando houver essa nova realidade trazida por Jesus, de novos céus e nova terra, não haverá mais lugar para as injustiças e indignidades. O Senhor Jesus não trará apenas a sua paz, mas igualmente a sua justiça; e nos corações das pessoas estará impregnada a necessidade de se fazer o bem, pois o ser humano julgado e absolvido por Jesus saberá identificar no outro, de uma vez por todas, a Imagem de Deus (Ap 21.1-8). Haverá uma nova mentalidade!

Discipulando 3º Ciclo Lição 12: Vivendo em oração

Revista: Discipulando 3º Ciclo

Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Vivendo em oração.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilize uma das dinâmicas logo abaixo: “Oração” ou A Oração é a Chave.




Dinâmica: Oração

Objetivo:
Descobrir o valor da oração e a necessidade de orar uns pelos outros.
Material didático:
Folhas de papel e lápis para cada participante; Bíblias; perguntas sobre oração com textos bíblicos, conforme o modelo logo abaixo (use outras perguntas conforme a necessidade):
-Como e porquê devemos orar? Mateus 6, 5 -13.
-Como e porquê devemos orar? Marcos 11, 22 – 25.
-Como é a pessoa que costuma orar? Romanos 12, 10 – 21.
-Para que serve a oração e a Palavra de Deus? Efésios 6, 10 – 20.
-O que atrapalha as orações? Salmos 32:3-5.
-Quais os efeitos da oração perseverante? Lucas 18.1-7
-Como deve ser a oração? Mt 6.5-8.
Atividade didática:
Divida a turma em dupla. Distribua as perguntas com as leituras bíblicas para as duplas. Dê um tempo para cada dupla ler, conversar sobre cada parte e responder de preferência escrevendo um texto. Depois junte todos, ouça as respostas e faça comentários (Peça para que cada dupla permaneçam juntas, pois ainda irão fazer outro trabalho juntos).
Reflexão:
1 - Ao orar a pessoa assume a existência de um Deus amoroso que está atento para sua realidade e é Onipresente. A constância desta ação, inculca na mente Sua presença, levando a pessoa a sentir-se acompanhada. Na oração descobrimos nossa dependência do Criador, e a necessidade de Sua orientação, proteção, conforto. A prática da oração impulsiona a pessoa à disciplina da dependência; o que redundará em conhecimento, obediência, e bênçãos. A oração também possui uma função terapêutica, pois, leva a pessoa a abrir-se; a colocar para fora aquilo que incomoda, que amedronta; e que, se guardado, poderia facilmente redundar em distúrbios emocionais, ou mesmo depressão. Ao se colocar diante do Deus de mor, Criador e Sustentador do universo, inclusive de sua própria vida, a pessoa liberta-se da ansiedade de seu próprio controle.
Leia e medite com todos Filipenses 4. 4 – 9.
A oração é importantíssima porque a partir dela o Espírito do Senhor trabalha em nosso ser, guiando e confortando-nos para uma vida melhor.

Agora peça aos alunos que contem momentos em que tiveram dificuldades em saber como (ou o que) orar (Ouça atentamente).
Leiam em voz alta o texto de Romanos 8:26-27
Diga a elas que esta passagem nos ajuda a entender que nós sempre podemos orar, mesmo que não saibamos o que dizer. Peça então que um membro da dupla converse com o(a) outro(a) colega alguma coisa que o está preocupando. Quem ouviu, então, coloca esta preocupação numa oração (Peça para que a dupla faça isso de mãos dada. Depois invertem-se os papéis).
Quando as duplas terminaram de orar, pergunte como se sentiram, se acharam fácil orar assim, o que eles podem fazer quando estão inseguros sobre que palavras usar e como orar, etc..

Encerre com oração - cada aluno agora escolherá um problema de alguém que ele(a) conheça para interceder por aquela pessoa como se o problema fosse dele(a).



Dinâmica: A Oração é a Chave

Objetivo:
Mostrar a importância da oração
Material didático:
1 cadeado pequeno e chaves, 1 caixinha que pegue cadeado, objetos pequenos de valor.
Atividade didática:
Coloque os objetos na caixa. A chave que abre a caixa ou o cadeado que tranca a caixa deve conter uma etiqueta com a palavra ORAÇÃO. Mostre a caixinha com o cadeado, aos seus alunos que para termos acesso ao que está dentro da caixinha precisamos de usar chave certa. Caso contrário não conseguirá abrir o cadeado que fecha a caixa. Agora tente abrir a caixa usando outras chaves. Agora mostre-lhes a caixa e diga que existem muitas outras fechaduras que necessitam das suas chaves próprias para que possam ser abertas, como por exemplo: A porta da nossa casa, a fechadura do carro, a fechadura da mala, da loja, do portão etc.
Há, porém, um tipo de fechadura bem diferente dessas que aqui se encontram. Essa fechadura necessita de uma chave diferente também. É a fechadura da maravilhosa dispensa de Deus (coloque a caixa sobre a mesa e não mostre a chave).
Agora indague: Se este caixinha fosse a dispensa de Deus e você necessitasse de uma ou mais bênçãos, como ajuda na angústia, perdão ou força, cura, como você poderia ter acesso a essas coisas? Será necessário uma chave especial, uma chave própria para abrir esse tipo de fechadura (mostre que a caixa está fechada).
Vamos tentar agora descobrir qual é a chave especial que necessitamos para abrir a maravilhosa dispensa de Deus. (Agora abra usando a chave correta).
Em seguida fale: Há apenas uma chave que pode abri-la. É a chave da oração (segure a chave correta, rotulada com a palavra ORAÇÃO).
Comente, em poucas palavras, como Elias usou a chave da oração para provar que Deus é o único Deus verdadeiro (I Reis 18:17-36) e como a Igreja orou pela libertação de Pedro (Atos 12:5-12).
(Abra a caixa e mostre o seu conteúdo.) Jesus disse: "Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (João 14.14).
Peça para um dos alunos ler o texto de João.

REFLEXÃO
A oração é a forma que temos para nos comunicarmos com Deus. Essa comunicação é tão importante como uma chave é para a sua fechadura. Através da oração, podemos abrir diferentes caminhos para a nossa vida, pois estaremos entregando nas mãos de Deus as nossas maiores necessidades. Devemos, portanto, falar com o nosso Deus diariamente e entregar a Ele a nossa vida. Então Ele abrirá a caixa de tesouros do Seu infinito amor para colocá-los à nossa disposição.
Vocês gostariam de falar com Deus diariamente? Orem sempre. A Bíblia nos aconselha: "Orai sem cessar" (I Tessalonicenses 5.17). Isso não quer dizer que devamos estar ajoelhados o tempo todo, mas sim, que devemos estar em comunhão constante com Jesus, recorrendo a Ele sempre que precisarmos, não importa o local, tendo a certeza da Sua companhia ao nosso lado, constantemente, para nos animar e ajudar. Esse é um privilégio que tem todo fiel seguidor do Senhor Jesus, pois Ele está sempre pronto a ouvir aqueles que O buscam.



Texto de reflexão: O Peso da Oração
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro e lhe pediu fiado alguns mantimentos. Ela explicou que seu marido estava muito doente, não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
"Por favor senhor, lhe darei o dinheiro assim que tiver..."
Em pé no balcão ao lado, um freguês a tudo assistia, se aproximou do proprietário do armazém e disse para entregar o que aquela senhora necessitava para a sua família por sua conta. Meio relutante, o comerciante se dirigiu para a pobre mulher:
"Você tem uma lista de mantimentos?"
"Sim," respondeu ela.
"Muito bem, coloque sua lista na balança, o quanto ela pesar eu lhe darei em mantimentos!"
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
"Eu não posso acreditar!!!"
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
"Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos..."
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
"Valeu cada centavo..."
Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado. Entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma oração...
Creia em Deus, e saiba que através de sua oração Ele é capaz de fazer aquilo que aos olhos humanos parece impossível.

Autor: Desconhecido


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Autor: Desconhecido
Adaptação da dinâmica: Roberto José

fonte:http://www.ensinadorcristao.com.br/2016/09/dinamica-da-licao-12-vivendo-em-oracao.html

Adultos Lição 12: O Mundo Vindouro

Revista: Adultos

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6  – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: O Mundo Vindouro.
- Apresentem o que defende a declaração de fé da Assembleia de Deus:
No Juízo Final, onde serão julgados os que fizerem parte da Última Ressurreição; e na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46; Ap 20.11-15).
- Depois, utilizem a dinâmica “O Reino do Messias”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:

Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: O Reino do Messias
Objetivo:
Estudar as características do reino do Messias – Novo Céu e Nova Terra.
Material:
01 coroa
01 quadro ou 01 cartolina
01 caixa
Nomes digitados e recortados sobre as características do reino do Messias(ver no procedimento)
Procedimento:
Antes da aula:
- Coloquem dentro da caixa as características do reino do messias, uma separada da outra.
Na aula:
- Coloquem no quadro o nome “Reino do Messias” e apresentem a coroa ou uma figura dela.
- Depois, falem sobre os acontecimentos que estamos vivenciando – o mundo sem paz e amor, injustiça, desigualdade social, falta de moradia, problemas na saúde, morte, violência, guerra.
Aproveitem e falem sobre os acontecimentos mais recentes que foram divulgados na mídia.
- Falem: Vocês já imaginaram como será o reino do Messias com relação a estas questões que afligem a humanidade?
Registrem as respostas dos alunos no quadro ou cartolina.
- Depois, apresentem 01 caixa, falando que nela há uma revelação a ser feita sobre as características do reino do Messias.
Nesse momento, peçam para que um aluno retire 01 característica e leia para classe. Repitam este procedimento até a última característica.
Paz abundante - Is 54.13
Guerra não haverá –  Is 2.4
Justiça haverá – Is 11.2 a 4
Habitação para todos – Is 65.21, 22
Longevidade e saúde haverá – Zc 8.4,5
Morte será rara – Is 65.20
Fertilidade humana aumentada – Zc 8.5
Ferocidade dos animais não haverá – Is 11. 6-9
Quando o aluno fizer a leitura da característica, outro aluno deverá ler a referência. Então, vocês devem entregar a referência para 8 alunos, logo no início da dinâmica,  para que procurem na Bíblia e deixem marcada para ler no momento que for solicitado.
- Falem: A terra será restaurada e o nosso corpo será diferente, isto é, glorificado.
- Para, concluir perguntem:
Quer participar do reino com estas características?
Estão se preparando a vinda de Jesus?
Por Sulamita Macedo.

Sugestão para a conclusão do trimestre:

Que tal fazer uma revisão sobre Declaração de Fé da Assembleia de Deus?
Para isso, utilizem 16 envelopes, coloquem dentro de cada deles, uma parte da Declaração de Fé, conforme descrição abaixo. Por fora do envelope, escrevam o nome que está em negrito, para identificação.
No momento da conclusão, entreguem os 16 envelopes para os alunos.
Peçam que um aluno de cada vez leia o que consta por fora do envelope e em seguida o que está dentro dele.
Por fim, todos devem ler: Nós cremos na Bíblia Sagrada, em Deus, na Trindade, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, na Pecaminosidade humana, no Novo Nascimento,  na Igreja, no Batismo por imersão, na Santidade, no Batismo no Espírito Santo, nos Dons espirituais, na Segunda vinda de Cristo,  no Tribunal de Cristo, no Juízo Final, no Casamento e na família.
Bíblia Sagrada: Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
Deus/Trindade: Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por .um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
Jesus Cristo: No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
Espírito Santo: No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);
Pecaminosidade humana: Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);
Novo Nascimento: Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);
No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
Igreja: Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
Batismo por imersão: No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
Santidade: Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
Batismo no Espírito Santo: No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4;10.44-46; 19.1-7);
Dons espirituais: Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);
Segunda vinda de Cristo: Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc14.5; Jd 1.14);
Tribunal de Cristo: No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);
Juízo Final: No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos(Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4);
Casamento: Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/