Canal do Irmão Juninho Espirito Santo Dependentes de Cristo
quinta-feira, 22 de março de 2018
Pré-aula Jovens Lição 12 - A ordem suprema de Cristo Jesus
Pré-aula da Revista Juvenis - Lição 13 - Haverá uma segunda vinda de Jesus?
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Pré-aula Adolescentes Lição 12 - A Vida de Oração
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terça-feira, 20 de março de 2018
Subsídios Lição 12: Exortações finais na grande maratona da fé
Subsídios: Adultos
TEXTO ÁUREO
“Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1).
VERDADE PRÁTICA
Assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Hb 12.1
O exemplo dos antigos em correr a maratona da fé
Terça — Hb 12.2
O exemplo de Jesus, autor e consumador de nossa fé
Quarta — Hb 12.3,4
O exemplo da igreja em resistir à perseguição
Quinta — Hb 13.17
A necessidade de se valorizar os líderes espirituais
Sexta — Hb 13.9
A necessidade de se valorizar a doutrina bíblica
Sábado — Hb 13.18
A necessidade de se cultivar os valores espirituais
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 12.1-8; 13.15-18.
Hebreus 12
1 — Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
2 — olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3 — Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4 — Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
5 — E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;
6 — porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.
7 — Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?
8 — Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.
Hebreus 13
15 — Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
16 — E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
17 — Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
18 — Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
HINOS SUGERIDOS
25, 320 e 539 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que, assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Discutir a respeito da corrida que nos foi proposta por Deus;
II. Mostrar que precisamos ser corredores bem treinados;
III. Saber que estamos na reta final da nossa corrida da fé.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor(a), pela graça do Senhor Jesus Cristo, chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a Epístola aos Hebreus, uma carta que revela a superioridade de Cristo, do seu ministério e da Nova Aliança. Ela foi escrita em um tempo e em um contexto bem diferente do nosso, mas seu conteúdo é atual e nos ajuda a enfrentarmos os “tempos trabalhosos” pelos quais estamos passando. Nesta última lição estudaremos os dois últimos capítulos, esses nos exortam a correr a maratona da fé sem recuar ou olhar para trás, pois em breve o nosso Salvador virá.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃOOs dois capítulos finais da Carta aos Hebreus constituem-se como um dos mais fortes apelos exortativos de toda a epístola. A exortação, que começa no capítulo 12, é que cada um corra a “maratona da fé” que está proposta. A palavra grega agon traduzida como “carreira” tem o sentido de luta, conflito, esforço e corrida. No capítulo 11 o autor havia falado das promessas de Deus como o alvo a ser alcançado, agora ele coloca o cristão dentro da maratona da fé, correndo rumo a essa meta. Como toda corrida, é preciso fazer os preparativos necessários. E isso tem uma razão de ser — toda corrida, especialmente a maratona, demanda algum tipo de esforço e sofrimento. O sofrimento aparece como algo intrínseco da corrida, já que ela exige uma vida disciplinada. Todavia, nada disso deve servir de desmotivação, já que estamos numa pista onde outros, bem antes de nós, também já trilharam.
PONTO CENTRAL
Precisamos de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
I. A CORRIDA PROPOSTA
1. O exemplo dos antigos. Muito embora o autor fale sobre o futuro, ele o faz com um olhar no passado. A “grande nuvem de testemunhas” (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se referira no capítulo 11. Aqueles homens e mulheres de Deus do mundo antigo também entraram na corrida. Eles correram, e correram tão bem, que por essa razão tinham agora suas vidas como exemplos. Suas vidas e exemplos devem servir de motivação a todo que se propõe a entrar na corrida.2. O exemplo de Jesus. O autor faz um apelo para que os crentes olhem “para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Essas palavras devem ser lidas a partir do contexto do primeiro século. O judaísmo, como uma religião milenar, possuía um sistema cerimonialista muito rígido. Esse ritualismo quando contrastado com a fé cristã, ainda embrionária, gerou fortes conflitos. Muitos crentes não demonstravam convicção suficiente para suportar essa pressão e, por isso, esses crentes abandonavam a nova fé ou voltavam para o antigo sistema que haviam abandonado. O autor apela então para o exemplo de Jesus, que mesmo suportando a afronta, a vergonha e a ignomínia, não abandonou a carreira que lhe fora proposta.
3. O exemplo da Igreja. A visão do autor em relação a seus companheiros de caminhada é a mais realista possível. Ele não nega em nenhum momento desconhecer a realidade pela qual eles estão passando. O sofrimento é uma realidade implacável que os cerca. Contudo, o seu apelo é que eles vejam o sofrimento por outro ângulo. Longe de ser um sinal de reprovação divina, o sofrimento é tido pelo autor como um instrumento pedagógico usado por Deus. O escritor volta-se para o Antigo Testamento onde esse ensino é bem claro (Hb 12.5,6). Por isso, ninguém na jornada da fé, quando surpreendido pelo sofrimento, deve esmorecer e abandonar a corrida.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Estamos em meio a uma corrida que nos foi proposta por Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O chamado a perseverar como filhos (12.1-13)
O vínculo entre a fé e a perseverança (ou paciência) no capítulo 11 torna-se a plataforma para o chamado à perseverança em 12.1-13. Em 11.40, duas frases sinalizam o retorno à aplicação pessoal para os leitores originais e para nós: ‘Alguma coisa melhor a nosso respeito’ e ‘para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados’. Tendo descrito a história e os triunfos espirituais dos antigos santos, que se tornaram possíveis causas de sua fé e perseverança, o autor novamente enfoca o desafio que seus leitores têm de serem firmes na fé e perseverantes para suportar as provas (cf. 12.1-3,7 com 10.32,36). Ele desenvolve três incentivos principais que deveriam inspirar seus leitores a perseverarem como crentes no Senhor:
• O incentivo do exemplo de seus antepassados (21.1);
• O incentivo do exemplo de Cristo (21.2,3);
• O incentivo do relacionamento do Pai-Filho que tinha com Deus (12.4-11)” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1630).
II. CORREDORES BEM TREINADOS
1. Respeitam limites. O autor lembra a seus leitores: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Certo autor ressalta que a santificação, como usada na Epístola, é principalmente um termo ritual (Hb 10.14,22). Da mesma forma que, sob a Antiga Aliança, a pessoa impura não poderia entrar num recinto sagrado para adorar, assim também sem santidade a visão final de Deus será impossível (cf. Mt 5.8). O pensamento se volta aqui, porém, para a prática da santidade e da moral. “Corredores” bem treinados respeitam limites.2. Mantêm a mente limpa. Com o texto de Deuteronômio 29.18 em mente, o autor fala em tom exortativo do “cuidado” que deveriam ter a fim “de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hb 12.15). Moisés havia advertido o antigo Israel sobre os males da idolatria e seu fruto amargo, a apostasia. Alguém contaminado com a erva daninha da apostasia sem dúvida contaminaria toda a comunidade. A única forma de se manter livre desse mal era manter uma mente sóbria, limpa pela Palavra de Deus. Dessa forma era possível não permitir que o grupo fosse contaminado. Ninguém com raiz de amargura no coração consegue fazer com êxito a caminhada da fé. “Corredores” bem treinados mantêm a mente limpa.
3. Valorizam as coisas espirituais. O autor exorta seus irmãos de fé a valorizarem as coisas espirituais. Se alguém está regredindo e voltando atrás é porque não está dando o real valor a salvação recebida. O exemplo vem de Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó: “E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12.16). De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que com as celestiais (Gn 25.29-34; 27.33,38). Não hesitou em trocar o seu direito de primogenitura por uma simples refeição. Esse fato revela a mente mundana que ele possuía. A indiferença religiosa conduz à apostasia espiritual e, muitas vezes, fica tarde para se arrepender! “Corredores” bem treinados valorizam as coisas espirituais.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Para vencermos a corrida que nos foi proposta pelo Senhor precisamos de treino.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“A santidade na vida prática (12.14)A santidade não é algo opcional ou extra na vida cristã, mas algo que pertence à sua essência. Somente aqueles que têm o coração puro verão a Deus; ninguém mais (Mt 5.8). Aqui (Hb 12.14), como no verso 10, trata-se da santidade na vida prática. Deste modo, 12.14 começa exortando os crentes a procurarem verdadeiramente a paz e a santidade como estilo de vida. Fazer todo o esforço possível (dioko) transmite a ideia da diligência na busca da paz e da santificação, e não um esforço que produz obras mortas e justiça própria.
Muitos intérpretes entendem a busca da ‘paz’ em 12.14 como se referindo à paz com todos (como na NVI). A preposição grega neste verso, é meta com o genitivo, que traz um sentido de ‘junto com’ (cf. 11.9; 13.23). Deste modo, o termo ‘todos’ significa especialmente junto com ‘todos os outros crentes’ (cf. 13.24), que também estão sendo exortados a procurar a paz de Cristo na comunidade. Como um objeto direto do verbo dioko, a paz é vista como uma realidade objetiva ligada a Cristo e à sua morte redentora na cruz, que torna possível a harmonia e a solidariedade na comunidade cristã (cf. Cl 1.20).
Semelhantemente, a ‘santidade’ é essencial para a comunidade cristã (cf. 12.15). O pecado divide e contamina o Corpo de Cristo (a Igreja), da mesma maneira que o câncer faz com o corpo humano. Procurar a santidade sugere um processo de santificação no qual a nossa vida e nossa maneira de viver são separadas para Deus como santas e como instrumentos de honra a Ele. Somos transformados conforme a semelhança de Deus quando nos aproximamos e nos mantemos no Lugar Santíssimo de sua presença. Na união e na comunhão com Deus, no Lugar Santíssimo, reside o poder da ‘paz’ e da ‘santidade’” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1634).
CONHEÇA MAIS
Correr“1. Trechõ (τρέχω), ‘correr’, usado: (a) literalmente (por exemplo, Mt 27.48); dramõn, particípio aoristo, proveniente de um verbo obsoleto dramõ, mas suprindo certas formas ausentes do verbo trechõ, literalmente, ‘tendo corrido, correndo’, expressivo da determinação do ato; a mesma forma no indicativo é usada, por exemplo, em Mt 28.8; nos Evangelhos, só é usado o significado literal; em outros lugares, ocorre em 1Co 9.24 (duas vezes na primeira parte); Ap 9.9; (b) metaforicamente, para ilustrar ‘corredores’ numa corrida, acerca da rapidez ou esforço em atingir um fim (Rm 9.16) [...]; 1Co 9.26; Hb 12.1, alude à atividade perseverante no trajeto cristão com vistas a obter recompensa”. Para conhecer mais leia Dicionário Vine, CPAD, p.512.
III. A CORRIDA FINAL, EXORTAÇÕES FINAIS
1. Valorizar a liderança. Uma das exortações e advertências que mais se repete nesse capítulo é feita em relação ao respeito devido aos líderes da comunidade cristã. A expressão grega no texto de Hebreus para o exercício da liderança é traduzida como pastor, chefe ou líder e ocorre seis vezes nessa carta, sendo três delas neste capítulo (Hb 13.7,17,24). Essa palavra é igualmente usada em Atos 7.10 para falar sobre José como governador do Egito. O autor pede que os cristãos não se esqueçam do trabalho que os líderes espirituais realizaram em prol deles (Hb 13.7). A natureza da missão a eles confiada pertence a outra dimensão, isto é, a espiritual (Hb 13.17). Onde não há respeito pela liderança, prevalece a anarquia. Os líderes não são intocáveis nem tampouco perfeitos, mas devem ser honrados pelo trabalho que realizam (1Ts 5.12,13), bem como devem ser lembrados por isso (Hb 13.24).2. Valorizar a doutrina. Desde os primórdios a Igreja foi tentada a se desviar da verdade. Doutrinas falsas sempre estiveram à espreita. Aqui não foi diferente (Hb 13.9). É impossível precisarmos que tipo de doutrina associada ao uso de alimentos o autor estivesse falando, mas o contexto do Novo Testamento revela que esse fato não era estranho para os cristãos (Rm 14.1-4; 1Co 8.1; Cl 2.21). O certo é que o autor exorta os crentes a firmarem-se na Palavra de Deus para se manterem e não se enredarem para aquilo que era de natureza meramente material, ritual e externa.
3. Valorizar a adoração. O autor havia falado à exaustão nos capítulos anteriores sobre o sistema de sacrifício levítico. A Nova Aliança tornara totalmente dispensável tal sistema. Em Cristo, sob a Nova Aliança, os sacrifícios são de outra natureza e acontecem em outra dimensão (Hb 13.15). Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança. O serviço a favor dos santos e a comunhão são também lembrados como uma poderosa forma de adorar a Deus (Hb 13.16). Adorar não é apenas “cantar”, mas “sacrificar”. Infelizmente, é possível termos muita música e não termos nenhuma adoração.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Estamos na corrida final, por isso, precisamos estar atentos as exortações do Senhor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Apegar-se ao ensino sadio do evangelho (13.7-12)
Os próximos três versos devem ser vistos como uma unidade de pensamento, sendo 13.8 a ponte entre 13.7 e 13.9. Jesus Cristo é o enfoque invariável da mensagem do evangelho (13.8), que foi fielmente pregado por seus líderes originais (13.7) e que deve permanecer de acordo com o padrão da verdade, pelo qual todos os ensinos serão julgados (13.9).
‘Lembrai-vos (uma ênfase na continuidade no tempo presente, isto é, continue lembrando) dos vossos pastores, que vos falaram (no passado, isto é, antigos líderes) a Palavra de Deus’ (13.7). Por três vezes neste capítulo o escritor menciona os líderes espirituais dos leitores (13.7, 17,24). Em todas, é utilizado o termo begoumenoi, que se refere a homens de autoridade em uma posição de liderança. Em 13.7, os leitores devem obedecer aos seus líderes, e em 13.24, o autor envia suas saudações a todos os líderes; em ambos os versos o autor se refere aos líderes atuais. Em 13.7, porém, são seus antigos líderes que devem ser lembrados. São recordados dois fatos importantes a respeito destes antigos líderes.
1) Proclamaram ‘a palavra de Deus’ (13.7); isto é, eram homens de autoridade espiritual em virtude de se manterem enfocados na Palavra de Deus. É mais provável que a igreja, que reunia em uma casa, à qual a carta aos Hebreus foi enviada tenha sido fundada como resultado da pregação e do ministério de ensino destes líderes.
2) Eram homens de ‘fé’ (13.7), cuja qualidade de fé e modo de vida exemplar os colocaram ao lado dos heróis da fé, sob a antiga aliança (veja 11.4-38). Sua vida e fidelidade a Cristo eram tão exemplares que o autor agora exorta os leitores a ‘imitarem’ sua fé. Existe mais poder no testemunho de uma pessoa que conhecemos ou vimos do que quando apenas lemos ou ouvimos a seu respeito. A advertência a considerar o resultado de suas vidas também aponta para o seu falecimento; agora a totalidade de sua vida pode ser vista juntamente com seu triunfo final de fé, na partida para estar com o Senhor” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1645)
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que o autor se vale de uma metáfora — a maratona praticada no mundo antigo, para através dela contrastar a grande corrida da fé. Quando alguns crentes davam sinais de cansaço e fadiga espiritual, o autor de Hebreus exortava-os a imitar os grandes campeões da fé. Ninguém vence uma corrida sem que para isso não tenha de se sacrificar. O sofrimento é inevitável, mas o resultado alcançado por aqueles que ousam perseverar é infinitamente recompensador.
PARA REFLETIR
A respeito de Exortações Finais na Grande Maratona da Fé, responda:
A quem o autor se refere ao falar da “grande nuvem de testemunhas”?
A “grande nuvem de testemunhas” (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se referia no capítulo 11.
Como o autor de Hebreus vê o sofrimento?
Ele vê o sofrimento como um instrumento pedagógico usado por Deus.
Qual texto o autor tinha em mente ao falar de “raiz de amargura”.?
Ele tinha em mente o texto de Deuteronômio 29.18.
De acordo com o livro de Gênesis, como era Esaú?
De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que com as celestiais.
Quais são as formas de adoração apresentadas pelo escritor aos Hebreus?
Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Exortações finais na grande maratona da fé
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
Texto Bíblico: Hebreus 12.1-8; 13.15-18
2. I. A Corrida Proposta
• 1. O exemplo dos antigos.
• 2. O exemplo de Jesus.
• 3. O exemplo da Igreja.
3. II. Corredores Bem Treinados
• 1. Respeitam limites.
• 2. Mantêm a mente limpa.
• 3. Valorizem as coisas espirituais.
4. III. As Responsabilidades da Nova Aliança
• 1. Valorizar a liderança.
• 2. Valorizar a doutrina.
• 3. Valorizar a adoração.
5. Conclusão
Prezado professor, prezada professora, chegamos ao final de mais um trimestre. Eis uma excelente oportunidade para uma avaliação das ações pedagógicas, didáticas na classe em que atuamos. Algumas perguntas abaixo podem servir de norte para essa autoavaliação:
1. Os instrumentos pedagógicos usados pelo professor são satisfatórios ao processo ensino-aprendizagem?
2. O professor conseguiu mostrar clareza e eficácia ao expor o conteúdo?
3. O aproveitamento das aulas pelos alunos tem sido satisfatório?
4. Qual nota o professor dá ao próprio desempenho?
5. Qual nota o professor dá ao desempenho da classe?
Sugestão Pedagógica
Para a aula final deste trimestre, recomendamos que você faça uma revisão geral do tema abordado ao longo do trimestre. Como a carta de Hebreus é altamente teológica, a revisão de conteúdo é importante para o aluno não perder de vista o assunto da epístola. Assim, siga adiante o conteúdo da última lição trimestral.
Para a última lição do trimestre, sugerimos que você deixe a classe bem ciente sobre a estrutura da presente lição: (1) A lição aponta a corrida proposta na carta; (2) A lição propõe que os corredores estejam bem treinados para essa corrida; (3) A lição versa sobre a corrida final e nos propõe últimas exortações. Boa aula!
Pré-aula Lição 12: Exortações finais na grande maratona da fé
Pré-aula Lição 12: Exortações finais na grande maratona da fé
Lição 12 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim/2018 – CPAD
Discipulando – 1º. Ciclo Lição 12: Sendo um discípulo de Jesus
Revista: Discipulando – 1º. Ciclo
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: Sendo um discípulo de Jesus.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição, observando alguns pontos:
. Leiam: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”(João 15:1-3).
. Perguntem: Nesta metáfora da videira, quem é:
A Videira
O Lavrador
Os ramos
. Depois, falem sobre a aplicabilidade da metáfora da Videira
Observação: O que é metáfora?
Figura de linguagem que, caracterizada pelo estabelecimento de uma analogia (relação de semelhança) entre duas expressões ou palavras, estabelece uma transferência de sentido entre ambas(Dicionário online de Português).
. Falem também sobre a importância dos ramos em produzir frutos, porque está ligado na videira que é Jesus.
Para enfatizar o amor como a marca do discípulo, apliquem a dinâmica “A Marca do Discípulo”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: A Marca do Discípulo
Objetivo: Refletir sobre o amor – a marca do discípulo de Jesus.
Material:
01 coração pequeno para cada aluno
Procedimento:
- Falem: “Conta-se que certo homem estava participando de um concurso do Coração Mais Bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem qualquer estrago. Até que apareceu um homem idoso e apresentou seu coração, afirmando que era o mais bonito, pois nele havia marcas. Vários tipos de comentários surgiram e perguntaram: “Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?” O homem idoso então explicou que era por isso mesmo que seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, sua experiência, suas atitudes em amar as pessoas. Finalmente, todos concordaram que o coração mais lindo era aquele com marcas de amor em ação”(autoria desconhecida).
- Falem: Fomos alcançados pelo amor de Deus.
Leiam João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
- Agora distribuam um coração pequeno para cada aluno, representando o amor pelo qual fomos alcançados.
- Também afirmem que é pelo amor que somos reconhecidos como discípulos de Jesus.
Leiam João 13.34 e 35:
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
- Agora, reflitam com os alunos, olhando para o coração que temos nas mãos:
Que marcas deste amor podemos compartilhar com os outros?
Nós, como integrantes da Igreja, o que estamos fazendo para que as pessoas sejam alcançadas pelo amor de Deus?
Estamos praticando na verdade o amor, cotidianamente, nas ações com o próximo?
- Peçam para que os alunos troquem os corações entre si, promovendo um momento de congratulação, de “troca de amor”, representando as verdadeiras ações amorosas que devem existir entre as pessoas.
Por Sulamita Macedo.
http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
Adultos Lição 12 - Exortações finais na grande maratona da fé
Adultos Lição 12: Exortações Finais na Grande Maratona da Fé
Revista: Adultos
1º trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Precisamos de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
Precisamos de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que, assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.
Mostrar que, assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Discutir a respeito da corrida que nos foi proposta por Deus;
II. Mostrar que precisamos ser corredores bem treinados;
III. Saber que estamos na reta final da nossa corrida da fé.
I. Discutir a respeito da corrida que nos foi proposta por Deus;
II. Mostrar que precisamos ser corredores bem treinados;
III. Saber que estamos na reta final da nossa corrida da fé.
SOBRE AS DERRADEIRAS EXORTAÇÕES AOS HEBREUS
José Gonçalves
A conclusão da carta aos Hebreus segue o modelo das demais cartas neotestamentárias. Tendo terminado a sua longa exposição teológica, o autor conclui sua redação com alguns conselhos e recomendações práticas. Na verdade essa conclusão apresenta-se como uma forma de “apêndice”, onde algumas exortações já feitas no corpo da carta são trazidas à tona, mas de uma forma menos complexa. Muito da identidade do autor é revelada aqui. Um homem humilde, piedoso, compromissado e cheio de amor por seus irmãos aos quais ele queria ver com animo, fé e esperança em tempo de apostasia.
“Permaneça o amor fraternal” (v.1).O verbo grego usado aqui, menô, está no presente imperativo. O presente contínuo indica uma ação habitual ou contínua. O autor começa a conclusão de sua carta com uma ordem ou mandamento. O sentido é: “continuem permanecendo no amor fraternal”.
“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos” (v.2). O autor lembra seus leitores de serem hospitaleiros. Esta palavra (philonexenia) é também usada por Paulo em Romanos 12.13. “Acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade”. Visto os constantes deslocamentos e as precárias acomodações existentes, a hospitalidade era algo extremamente necessário. Aqui ela surge como uma demonstração de amor, comunhão e uma troca de bênçãos reciprocas. Como hospedeiro, Abraão acolheu a anjos (Gn 18.1-8).
“Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo” (v.3).É possível que o autor esteja se referindo aqui aos cristãos encarcerados por causa de sua fé. No primeiro século os presos, em alguns casos, nem mesmo direito alimentação possuíam. Eles dependiam de terceiros para prover-lhes o necessário.
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (v.4).A visão sobre o sexo entre os gregos e romanos era muito diferente daquela que existia entre os hebreus. No mundo greco-romano, a prática sexual não possuía os limites que a cultura judaica estabelecia. A pederastia, sexo entre uma pessoa mais velha e uma mais jovem, era uma prática que gozava de amparo legal. Foi dito que Nero, o impiedoso imperador romano, era o homem de toda mulher e a mulher de todo homem. Sabendo que o sexo era visto de forma distorcida nos seus dias, o autor exorta os seus leitores a manterem a pureza sexual. A forma estabelecida por Deus era a prática do sexo dentro da esfera matrimonial.
Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos
Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos
Para concluir aula, utilizem a dinâmica “O Prêmio dos Vencedores”, para realizar a conclusão do trimestre.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Sugestão para conclusão do trimestre
Dinâmica: O Prêmio dos Vencedores
Objetivo: Realizar a conclusão do trimestre, através de uma competição, utilizando o exemplo do atleta cristão que corre a maratona da fé.
Material:
Medalhas de ouro e prata(A quantidade dependerá do número de alunos)
Observação: Pode ser outro tipo de premiação.
Procedimento:
Antes da aula:
- Organizem perguntas sobre as lições estudadas.
- Algumas atividades lúdicas, se possível e tiver espaço apropriado.
No final da aula:
- Para iniciar, leiam Hebreus 12:1-3, enfatizando a frase em negrito no texto abaixo:
“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos”.
- Falem: O autor da carta aos Hebreus, refere-se a uma maratona, uma competição.
- Depois, realizem com os alunos uma competição, afirmando para eles que esta é uma forma de fazer o fechamento do tema estudado no trimestre.
- Dividam a turma em 02 grupos.
- Orientem os alunos sobre o comportamento dos grupos entre si, com respeito e equilíbrio nas atitudes no momento de responder as perguntas, como também no momento da premiação.
- Façam as perguntas, ora para um grupo e ora para o outro.
O grupo que responder corretamente a maior quantidade de perguntas será o vencedor.
- Os dois grupos devem ser premiados com as medalhas ou outro tipo de premiação.
- Ao término da competição, comentem sobre a atividade relacionando-a com as atitudes do atleta cristão diante do tema deste trimestre.
- Para concluir, leiam:
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível”(1 Coríntios 9:24,25).
Por Sulamita Macedo.
- Fonte:http://www.escoladominical.com.br
- http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
Pré-aula Jovens Lição 12 - A ordem suprema de Cristo Jesus
Revista Jovens Lição 12: A Ordem Suprema de Cristo Jesus
Revista: Jovens
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição, apresentando oralmente ou escrevendo no quadro ou cartolina: A Ordem Suprema de Cristo Jesus.
- Em seguida, utilizem a dinâmica “O Resgate”.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: O Resgate
Objetivo:
Exemplificar o ato de evangelizar e refletir sobre os resultados.
Material:
Lanternas, velas ou isqueiros para uma parte da turma (grupo 01).
TNT preto em tiras para vendar os olhos de alguns alunos (grupo 02).
Procedimento:
- Após trabalhar o conteúdo da lição, dividam a turma em dois grupos.
O grupo 01 representará aquelas pessoas que já ingressaram no Reino de Deus, isto é, ouviram e aceitaram Sua palavra. Para este grupo, entreguem uma lanterna, vela ou isqueiros.
O grupo 02 representará aquelas pessoas que estão no reino das trevas. Para cada aluno entreguem uma faixa de TNT de cor preta.
- Façam as explicações expostas no item acima para os alunos.
- Apontando para o grupo 01, leiam Cl 1.12 a 14. Então, peçam aos alunos deste grupo para que acendam as lanternas, velas ou isqueiros.
- Agora, apontando para o grupo 02, leiam II Co 4.4. Solicitem para que os seus componentes coloquem a venda(TNT preto) sobre os olhos.
- Em seguida, perguntem para o grupo 01: O que podemos fazer para resgatar aqueles que estão no reino das trevas?
Certamente as respostas serão dirigidas para o evangelismo, a propagação da mensagem de salvação.
- Então, solicitem para que os membros grupo 01, com suas lanternas acesas, cheguem até o grupo 02 e falem da mensagem do Evangelho.
Observação muito importante: Combinem previamente com o grupo 02, para que alguns aceitem e outros não aceitem a mensagem de salvação. O grupo 01 não deverá saber desse combinado.
- Aqueles que aceitarem deverão retirar a venda dos olhos e entrar no Reino de Deus, isto é, no grupo 01.
- Concluam, falando que devemos ser evangelizadores e que não estamos sozinhos, pois temos a ajuda do Espírito Santo. Reflitam ainda sobre os resultados da evangelização. Leiam Rm 10.14.
Por Sulamita Macedo.
Fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
Pré-aula da Revista Juvenis - Lição 13 - Haverá uma segunda vinda de Jesus?
Revista Juvenis Lição 13: Haverá uma Segunda vinda de Jesus?
Revista: Juvenis 15 e 17 anos
INTRODUÇÃO
O estudo sistemático acerca das últimas coisas nos coloca na esperança de contemplarmos a
consolidação de nossa salvação em Cristo de forma prática. Nesta lição estudaremos sobre a segunda
vinda do Senhor Jesus ao planeta terra segundo as revelações especialmente escritas pelo evangelista
Mateus no que se refere ao arrebatamento da igreja e o julgamento das nações e outros assuntos
correlatos aos últimos acontecimentos aqui na terra.
1. UM SERMÃO PROFÉTICO PARA O PRINCÍPIO DAS DORES
O evangelista Mateus registra no capítulo 24 acerca das últimas coisas, onde Jesus ao sair do templo
com os seus discípulos, estes mostraram ao Senhor a magnífica e bela estrutura do santuário, porém,
Jesus profetiza a destruição do templo, onde desta edificação não ficaria pedra sobre pedra, fato ocorrido no ano 70 d. C. quando o templo foi totalmente destruído por Tito, só restando o que conhecemos hoje como o muro das lamentações.
Jesus e seus discípulos perguntam quando seriam estas coisas e que sinais ocorreriam na vinda de
Cristo e do fim do mundo ?Então, Jesus em resposta começa a discorrer sobres o princípio das dores
como sinas de sua vinda. Antes de conhecermos pormenorizadamente estes sinais vamos comentar
sobre esta segunda vinda de Cristo, a saber:
2. DEFINIÇÃO DE "PAROUSIA"
"Parousia" é uma palavra grega que denota aparecimento, chegada, presença ou vinda que em nosso
contexto significa o advento da segunda vinda de Cristo ao planeta terra profetizado por Ele mesmo,
pelos apóstolos e pelos profetas.
3. A IMPORTÂNCIA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A volta de Cristo a esta terra iniciará efetivamente a consumação dos acontecimentos preditos na Bíblia Sagrada quanto a doutrina da escatologia que só terão sentido e só poderão ser desencadeados com a volta de Jesus.
A segunda vinda de Cristo é tratado na Bíblia como um fato essencial e importante para o destino da humanidade, pois, é mencionado 321 vezes em 23 dos 27 livros que compõe o Novo Testamento. Considere-se que a segunda vinda de Cristo é a mensagem mais anunciada pelo Espírito Santo a todos nós, se configurando como um evento fundamental para o Cristianismo, confirmando o Evangelho de Cristo como sendo superior e a verdade absoluta. (2 Pd 1:16-21; Jo 14:6)
4. A ANUNCIAÇÃO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
I. Enoque, o servo do Senhor, o sétimo depois de Adão, foi o primeiro pastor a profetizar sobre a
segunda vinda do Senhor Jesus com o objetivo de exercer o seu juízo sobre todos os homens.
(Jd 14-15).
II. Jesus, o Filho de Deus, nunca fez qualquer menção ao episódio de seu nascimento, nem
tampouco falou do seu período de infância e adolescência, nem da sua vida particular em si,
mas, mencionava sempre sobre sua missão de salvação e inúmeras vezes sobre a sua segunda
vinda a este mundo chamado planeta terra.(Jo 14:1-3)
III. Dois anjos do Senhor por ocasião da ascensão de Jesus ao céu em seu corpo ressurreto
mencionaram que Jesus voltaria da mesma forma que eles o viram subir. (At 1:6-11)
IV. O apóstolo Paulo por diversas vezes anuncia a segunda vinda de Cristo (1Co 4:5; Fp 3:20-21;
1Ts 1:8-10; 2 Ts 2:7-8)
A GLÓRIA É DE DEUS
V. O apóstolo Pedro de forma escatológica menciona sobre a segunda vinda de Jesus.(2 Pd 3:7-
13)
VI. O apóstolo João também fala sobre a segunda vinda de Jesus. (1 Jo 2:18-29)
VII. O escritor da epístola aos Hebreus afirma sobre a primeira vinda de Jesus e sua missão e na
sequência sobre a segunda vinda de Jesus. (Hb 9:28).
VIII. No Evangelho de Cristo, segundo Lucas em seu capítulo 21, segundo Mateus em seu capítulo
24 e segundo Marcos capítulo 13,registram a vinda de Jesus pela segunda vez.
5. OS DOIS ATOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
5.1 O PRIMEIRO ATO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
No primeiro ato ou 1ª fase da volta de Cristo, a qual, conhecemos como o arrebatamento, que se dará antes da grande tribulação e pode acontecer a qualquer momento, consiste na retirada brusca da igreja do Senhor Jesus da terra para o céu, onde Cristo ficará nos ares (céu celeste) aguardando o encontro com todos os salvos de todas as épocas, onde os mortos em Cristo, ressuscitarão num corpo glorificado e os vivos serão transformados também para um corpo glorificado e num piscar de olhos, juntos, subirão ao encontro de Jesus e ascenderão ao céu (morada do Senhor) para a eternidade com Cristo.(1 Ts 4:12-18; 1 Co 15:50-53)
5.2. O SEGUNDO ATO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
No segundo ato ou 2ª fase da volta de Cristo, a qual, conhecemos como a manifestação gloriosa de
Jesus, que se dará no término da grande tribulação, consiste na volta de Cristo com a sua igreja a terra
para julgar as nações, destruir o império Satânico destronando Satanás, o Anticristo e o falso profeta da governança do mundo para estabelecer o reino de Cristo por mil anos na terra. (Ap 19:11-21)
Passemos a conhecer neste ponto do estudo da lição os sinais da segunda vinda de Cristo.
6. OS SINAIS DO PRIMEIRO ATO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Os sinais que indicam a proximidade do primeiro ato da segunda vinda de Cristo, foi anunciado por Jesus no Monte das Oliveiras.(Mt 24:3-14)
6.1. SINAIS ESPIRITUAIS
Nº SINAIS DESCRIÇÃO
6.1.1 Falsos Cristos (Mt24:5,24;Mc13:6,22; Lc21:8) Muitos homens se manifestarão dizendo ser o próprio Cristo, porém, não passam de embusteiros querendo ludibriar as pessoas. (At 5:36-37)
6.1.2 Perseguição aos cristãos (Mt 24:9; Mc13:9,13; Lc 21:12) Os cristãos em todo o mundo sofrerão uma ferrenha perseguição até o ponto de serem assassinados. (2 Tm 3:12)
6.1.3 Falsos profetas (Mt24:11;Mc13:6,22; Lc 21:8) Muitos homens investidos da condição de líderes da igreja deturparão o ensino do Evangelho de Cristo com falsos ensinamentos ou assuntos que nada tem haver com o Evangelho de Cristo, colocando fogo estranho no altar do Senhor.(Mt 7:15-16; 2 Pd 2:1-3;1Jo 4:1) 6.1.4
Pregação do Evangelho de Cristo em todo o mundo (Mt24:14;Mc13:10) Pela ação evangelística da igreja de Cristo e aliada aos avanços tecnológicos de comunicação de massa (rádio, tv, internet,etc), o Evangelho de Cristo chegará aos ouvidos de todos os habitantes da terra e então Jesus voltará.(Mt 28:18-20; Dn 12:4)
6.1.5 Apostasia O mundo estabelecerá uma plataforma de governo mundial para a vinda do anticristo favorecendo uma grande apostasia, isto é, uma grande renegação e abandono da fé por parte dos homens para abraçar esta doutrina diabólica do anticristo. (2 Ts 2:1-6)
A GLÓRIA É DE DEUS
6.2. SINAIS MORAIS
6.3. SINAIS NA NATUREZA CRIADA
6.4. SINAIS NA POLÍTICA E NA CIÊNCIA HUMANA
Estão cada vez mais notórios e intensificados a manifestação destes sinais que mencionamos nos
registros bíblicos, o que nos indica que a segunda vinda do Senhor Jesus está muito próxima de nossos dias.
6.1.6 Doutrina de demônios As doutrinas demoníacas serão cada vez mais propagadas no seio da humanidade (1 Tm 4:1)
Nº SINAIS DESCRIÇÃO
6.2.1 Degradação total das relações sociais (Mt24:10;Mc13:12) A sociedade humana estará numa condição total de depravação das relações sociais sem respeito mútuo, traições, ódios e escândalos horripilantes. (2 Tm 3:1-5)
6.2.2 Multiplicação das iniquidades (Mt 24:12) Nos últimos dias a sociedade humana estará numa condição total de depravação moral de fazer inveja a sociedade de Sodoma e Gomorra. (Rm 1:18-32)
6.2.3 Falta de amor (Mt 24:12) Por conta da deterioração das relações sociais e morais
entre os homens, o amor perderá espaço, os homens não serão mais sensíveis as necessidades do próximo. (Ap 2:4)
Nº SINAIS DESCRIÇÃO
6.3.1 Fomes (Mt24:7;Lc 21:11) O homem tem degradado a terra, destruindo-a aos poucos, provocando um desequilíbrio ecológico que influenciará na força da terra para produzir alimentos e a partir deste contexto virá a intensificação da fome.
6.3.2 Pestes e epidemias (Mt24:7; Lc 21:11) A população mundial em sendo mal alimentada e sem as políticas de governo no trato da saúde do povo ensejará o aumento de epidemias e pestes.
6.3.3 Terremotos (Mt24:7;Mc13:8; Lc 21:11) Os terremotos, maremotos e erupções vulcânicas no planeta terra são cada vez mais frequentes e de maior magnitude.
6.3.4. Sinais do céu e coisas espantosas (Lc 21:11) Não podemos assegurar quais são estes sinais do céu ou as coisas espantosas, porém, a Bíblia Sagrada menciona que para a volta de Jesus se ouvirá a voz do arcanjo no céu e ressoada a trombeta angelical atravessando o céu anunciando a volta de Jesus. (1 Ts 4:13-18)
Nº SINAIS DESCRIÇÃO
6.4.1 Guerras e revoluções (Mt24:6;Mc13:7; Lc 21:9) Os líderes de governo tem resolvido seus conflitos cada vez se utilizando da força militar, através de sangrentas guerras, que ceifam as vidas de inocentes sem se importar com qualquer consequência destrutiva da humanidade.
6.4.2 Conflitos entre nações (Mt24:7;Mc13:8; Lc 21:10) A Organização das Nações Unidas - ONU, que congregam mais de 150 países não conseguem por meios diplomáticos
eliminar os conflitos de ordem política,econômica, religiosas das nações. É cada vez mais notória as diferenças políticas, econômicas, sociais, religiosas entre as nações geradoras de conflitos.
6.4.3 Desenvolvimento da ciência A ciência ao longos do anos e cada vez em períodos de
tempo menores vem se desenvolvendo de forma avassaladora com modernas tecnologias inimagináveis de serem concebidas e utilizadas.(Dn 12:4)
A GLÓRIA É DE DEUS
7. OS SINAIS DO SEGUNDO ATO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O sermão de Jesus em Mt 24:16-28 se estende a explicar o evento da grande tribulação, após o
arrebatamento da igreja no 1º ato da segunda vinda de Jesus.Trataremos neste instante dos sinais que
ocorrerão no segundo ato da segunda vinda de Cristo após a grande tribulação, ou seja, a manifestação gloriosa de Jesus com a sua igreja, e como já mencionamos, se dará depois da grande tribulação. Jesus continua o seu sermão exortando todos a vigilância na espera deste dia e hora da sua vinda, ao qual, ninguém sabe e por analogia para explicar a brevidade de sua vinda fala sobre o desenvolvimento biológico de uma figueira para anunciar a iminente volta do Senhor Jesus, bem como, a negligência dos homens no tempo de Noé que apesar de avisados foram surpreendidos com o dilúvio e sobre uma parábola de dois servos, um fiel e prudente, outro, um mau servo, tipificando a separação dos bodes das ovelhas nos últimos dias.(Mt 24:36-51)
8. O JULGAMENTO DAS NAÇÕES
Jesus continua o seu sermão profético enfatizando o dever de vigilância por parte de todos quanto a
sua segunda vinda e profere a parábola das dez virgens (Mt 25:1-13) e a parábola dos talentos (Mt 25:14-30) sempre em um contexto de ensino de prontidão para a sua volta em breve. Jesus termina o seu sermão profético falando sobre o julgamento das nações, evento escatológico do 2º ato de sua vinda após a grande tribulação.
8.1. DEFINIÇÃO DO JULGAMENTO DAS NAÇÕES
Após a gloriosa vinda do Senhor Jesus e da campanha bélica do Armagedom, o Senhor Jesus julgará
todos os gentios (nações da terra) ao assentar-se no trono de sua glória e é neste contexto que mais uma vez veremos a diferença entre aqueles que são e que não são servos de Deus.
8.2 TEMPO E LOCAL DO JULGAMENTO DAS NAÇÕES
Este julgamento se dará imediatamente após a campanha bélica do Armagedom e presume-se que será realizado no vale de Josafá.
8.3 PROPÓSITOS DO JULGAMENTO DAS NAÇÕES
Realizar o julgamento das nações, (os gentios) separando os "bodes das ovelhas", punindo
severamente os ímpios, impedindo-os de entrar no reino milenial indo para o castigo eterno e abençoando os santos com a bênção da vida eterna e a livre entrada no reino milenial de Cristo.(Mt 25:31-46)
9. CONCLUSÃO
No presente século XXI temos observado indubitavelmente a intensificação dos sinais preditos para o
advento da segunda vinda de Cristo e por isso acreditamos que está muito próximo a volta de Jesus
Cristo para a concretização final do plano de Salvação. Vigiemos. Ora, vem Senhor Jesus !
Para lição 13:
Dinâmica: Os Sinais
Objetivo: Estudar sobre os sinais da Vinda de Jesus.
Material:
Para o grupo 01: Papel ofício, caneta, reportagens sobre os sinais da vinda de Jesus.
Para o grupo 02: 02 cartolinas, 02 pincéis atômicos, 02 tubos de cola, figuras e reportagens sobre os sinais da vinda de Jesus.
Procedimento:
- Organizem os alunos em 02 grupos.
- Falem que eles vão elaborar manchetes para jornal falado e escrito sobre os sinais que antecedem a vinda de Jesus.
Grupo 01: jornal falado
Grupo 02: Jornal escrito.
- Forneçam material, conforme descrição acima.
- Estipulem um tempo de no máximo 15 minutos.
- Durante a atividade, passem pelos grupos, orientando ou corrigindo, caso necessário.
- Orientem que cada grupo vai apresentar para os colegas. No caso do jornal falado, vocês podem organizar uma “bancada”, para os “repórteres” apresentarem as notícias.
- Para finalizar, leiam:
“Ora quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima”(Lc 21.28).
Por Sulamita Macedo.
fontes da Dinâmica:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
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