terça-feira, 12 de abril de 2016

LIÇÃO 3, JUSTIFICAÇÃO, SOMENTE PELA FÉ EM JESUS CRISTO

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Lição 3: Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo



 INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a doutrina bíblica da justificação pela fé, conforme a Carta aos Romanos nos capítulos 3.1- 4.25. Esses textos contêm uma das mais contundentes defesas de Paulo em favor da justificação pela fé, independente das obras. Para uma melhor compreensão deste tema tão relevante, a argumentação do apóstolo será dividida em três partes: a justificação manifestada, a justificação contestada e a justificação exemplificada. A chamada de Abraão, o grande patriarca de Israel, será a base da argumentação de Paulo para provar a doutrina da justificação somente pela fé. O argumento de Paulo é que todas as bênçãos de Deus e todas as suas promessas são frutos da sua graça para conosco.

 PONTO CENTRAL
 A justificação diante de Deus é somente pela fé.


I. A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26)
 1. Um culpado que é inocentado. Em Romanos 3.21, lemos: “Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas”. Paulo nos mostra como Deus se revelou para alcançar os gentios e judeus. Os gentios estavam debaixo da ira de Deus, porque falharam em conhecê-lo. Os judeus também estavam debaixo da ira divina, por não conseguirem guardar a Palavra do Senhor. O vocábulo manifestou, no grego, vem de uma raiz cujo significado é tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido. Deus, na pessoa de Jesus Cristo, tornou conhecido o seu grande amor para com os pecadores. Encontramos Paulo recorrendo a uma figura extraída do mundo jurídico para esclarecer o seu pensamento. O termo justiça traduz a palavra grega dikaiosyne, muito comum no contexto de um tribunal. A imagem é de alguém que é inocentado por um juiz, mesmo sendo culpado pelos seus atos. Concluímos então que, mesmo culpados, Deus quis nos justificar e perdoar.

2. Um prisioneiro que é libertado. Em Romanos 3.24, Paulo usa o verbo grego apolytroseo para se referir à redenção efetuada por Jesus Cristo. Essa palavra, conforme definem os léxicos da língua grega, tem o sentido de redenção, resgate ou libertação. No contexto neotestamentário tem o sentido de libertar mediante o preço de um resgate. No mundo antigo um escravo podia ser resgatado mediante o pagamento de um preço. É exatamente isso que Deus fez. Enviou Jesus Cristo para resgatar o homem que estava preso em seus delitos e pecados (Ef 2.1,2). Tanto judeus como gentios deveriam se conscientizar dessa realidade. Ninguém pode se autolibertar.

3. Um inocente que é culpado. Se o sistema judicial foi útil para elucidar o pensamento do apóstolo, da mesma forma a figura extraída do sistema de sacrifícios levítico também o auxiliou. Isso pode ser visto no texto: “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm 3.25). A palavra propiciação (gr. hülasterion), que está relacionada ao termo propiciatório é uma terminologia muito utilizada no Antigo Testamento para se referir aos sacrifícios pelo pecado. No sistema levítico, quando alguém pecava tornava-se culpado de algo, e um animal inocente era sacrificado para que a culpa fosse expiada. Paulo mostra que tanto os gentios como os judeus não podem chegar a Deus pelos seus esforços ou obras, mas única e exclusivamente pelo sangue de Jesus: o inocente Cordeiro de Deus que foi sacrificado por nós.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
 Paulo nos mostra como Deus manifestou a sua justificação para alcançar os gentios e judeus.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “A Doutrina da Justificação
A estudarmos a Doutrina do Pecado descobrimos que ninguém pode ser justificado pela justiça humana. Entretanto, é na doutrina da justificação, no texto de 3.1 a 5.21, que o pecador encontra o caminho da justificação, através da obra expiatória de Cristo. No primeiro estado, o pecador está perdido e sem possibilidade alguma de se justificar diante de Deus. No segundo estado, o pecador encontra Cristo que o justifica.
É a partir do capítulo 3.21 que o pecador, judeu ou gentio, encontra um novo caminho através dos méritos de Cristo Jesus. É aqui que ele pode ser perdoado e declarado livre da pena do seu pecado, perante Deus.
Justificação significa absolvição da culpa, cuja pena foi satisfeita. Significa ser declarado livre de toda culpa tendo cumprido todos os requisitos da lei.
Justificação é um termo forense que denota um ato judicial da administração da lei. Esse ato judicial legaliza a situação do transgressor perante a lei e o torna justo, isto é, livre de toda a condenação. Cristo assumiu a pena do pecador e foi sentenciado no lugar do pecador. Ele sofreu a pena contra o pecador. Cumprida a pena, o veredicto final da justiça divina é a justificação do pecador. Entende-se então que ser justificado não significa que a justiça tenha sido adiada, ou que ela não tenha sido cumprida” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.52).

II. A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27-31)
 1. A justificação se opõe à salvação meritória. Paulo desejava que o seu ensino não fosse mal interpretado, então recorrendo ao método da diatribe, se adiantando em responder as contestações que seus interlocutores poderiam fazer-lhe. “Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé” (Rm 3.27). A lei dizia faça e o judeu devoto estava convicto de que Deus o justificaria pelo que fazia. No entanto, a graça que Paulo ensinava dizia não faça, mas aceite o que Jesus já fez. O que seria feito então do orgulho judaico que se vangloriava em ser o povo eleito de Deus e das boas obras que praticavam? Não levaria Deus isso em conta nessa nova doutrina de Paulo? Nas palavras do apóstolo, não! É bem fácil imaginar que para um judeu devoto, guardador da lei e praticante de boas obras, que o ensino da justificação “pela fé somente” era bem difícil de digerir. Não é fácil abrirmos mão do nosso orgulho e deixarmos de nos vangloriarmos pelos nossos feitos. Todavia, a doutrina da justificação pela fé diz que não há mérito humano quando a graça de Deus se manifesta. A conclusão de Paulo é que “o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei” (Rm 3.28).

2. A justificação se opõe ao orgulho nacionalista. A segunda indagação que Paulo procura responder é a seguinte: “É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente” (Rm 3.29). Esse é outro ponto que contrastava com a crença do judaísmo do primeiro século — o exclusivismo. A doutrina da justificação pela fé revela que Deus não é somente dos judeus, que se achavam privilegiados pelo legalismo em relação à Torá, mas dos gentios também. Deus não é uma divindade nacionalista, mas Ele é o Deus de toda a Terra. Não há dúvidas de que Paulo tinha em mente o shema judaico quando argumentou sobre esse assunto: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4). Se Deus é o único Deus, como de fato afirma o monoteísmo judaico, então Ele é o Deus dos gentios também. Não podemos cair no erro de achar que Deus é nossa propriedade exclusiva.

3. A justificação se opõe ao antinomismo. “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes estabelecemos a lei” (Rm 3.31). Essa é última pergunta a ser respondida por Paulo dentro dessa seção. Os judeus legalistas defendiam a observância dos preceitos da lei e acusavam Paulo de ser antinomista, isto é, ensinar que a lei não tem mais nenhum sentido. Paulo estaria ensinando que a justificação pela fé tornara a lei desprezível? A resposta de Paulo é não! O problema não era com a Lei, que tinha a função de servir de condutora até Cristo, mas com os homens que se mostraram incapazes de cumpri-la. Nem judeu nem tampouco gentio algum foi capaz de cumprir a Lei. Somente Jesus Cristo a cumpriu em nosso lugar. Qualquer tentativa de cumprir a Lei hoje é nula, além de ser uma afronta àquEle que se mostrou o único habilitado a fazê-lo — Jesus Cristo, nosso Senhor.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
 A justificação anunciada por Paulo se opunha a ideia que os judeus tinham da salvação por méritos religiosos.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 Professor, o subtópico três mostra que o antinomismo se opõe a justificação. Antes de discorrer a respeito do assunto faça a seguinte indagação: “O que é antinomismo?”. Ouça os alunos com atenção e explique que “literalmente significa contra a lei. Doutrina que assevera não haver mais necessidade de se pregar nem de se observar as leis morais do Antigo Testamento. Calibrando esta assertiva, alegam os antimonistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés.
Ignoram porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. Como podemos desprezar os Dez Mandamentos? Todo crente piedoso os observa, pois o Cristo não veio revogá-los; veio cumpri-los e sublimá-los. Além do mais, as legislações modernas estão alicerçadas justamente no Decálogo” (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 8ª Edição. RJ: CPAD, 1999, p.44).

III. A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25)
 1. Abraão, circuncisão e justificação (Rm 4.1-8). Na seção de Romanos 4.1-8, o apóstolo Paulo toma o exemplo do patriarca Abraão para fazer um contraste entre a justificação pela fé e pelas obras. A antiga tradição judaica afirmava que Abraão já guardava a Torá, mesmo tendo vivido séculos antes dela. Ele a teria guardado por “antecipação”, pois segundo o judaísmo, apoiando-se em Gênesis 17.23, Abraão é circuncidado como sinal da aliança entre ele e Deus. Da mesma forma o sacrifício de Isaque confirmaria tal crença (Gn 22). Em outras palavras, as obras justificaram Abraão. Contra essa argumentação, Paulo mostra que Abraão não poderia ter sido aceito por Deus em virtude da circuncisão, pois ele creu em Deus, tendo sido isso imputado como justiça, antes dele ser circuncidado e pelo menos quatro séculos antes do advento da Lei. O que justificou Abraão não foi o que ele fez, mas o que Deus fez por ele. Esse é o princípio do Evangelho — somos aceitos não pelo que fizemos, mas pelo que Cristo fez por nós.

2. Abraão, promessa e justificação (Rm 4.9-17). Na Aliança Abraâmica, Deus prometeu fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação. Ele também prometeu ao patriarca que lhe daria como herança a terra e faria do seu servo uma bênção para todos os povos (Gn 12.1-3). Fazendo referência a essa promessa divina, Paulo argumenta que a justificação não poderia decorrer da obediência à lei pelo fato de que quando Deus fez a promessa a Abraão, este nem mesmo era circuncidado (Rm 4.10-15). A própria crença judaica dizia que a fé obediente de Abraão nas promessas de Deus lhe foi imputada como justiça (Gn 15.5,6). Para Paulo, se as bênçãos divinas prometidas a Abraão dependessem da obediência ao código mosaico, então as promessas de Deus teriam falhado, visto que ninguém fora capaz de cumprir ou guardar a lei.

3. Abraão, ressurreição e justificação (Rm 4.18-25). Na teologia de Paulo em Romanos 4.18-25 há um paralelismo entre a fé de Abraão e a fé do cristão — ambos creram em um Deus que torna possível as coisas impossíveis. Paulo mostra que Deus tornou possível a concretização das promessas a Abraão, mesmo sendo seu corpo já “amortecido” pelo fato de sua idade avançada, e dessa forma recompensou a sua fé. A sua fé, mesmo contra as evidências externas, garantiu-lhe a concretização das promessas (Rm 4.16-22). Da mesma forma, a fé do cristão na morte e ressureição de Jesus, o Filho de Deus, é a garantia de que as promessas de Deus em sua vida também serão cumpridas (Rm 4.23,25).

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
 Paulo se utiliza do exemplo do patriarca Abraão para mostrar que a justificação é somente pela fé.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “Paulo diz que, se Abraão, o pai dos judeus segundo a carne, tivesse sido julgado por obras ou justiça própria, teria que gloriar-se diante de Deus. Porém o que aprendemos é que Abraão foi como qualquer outro homem, pecador e sem justiça nenhuma. Ele foi declarado justo por meio da fé (Rm 4.3). Os judeus vangloriavam-se em Abraão e criam que isto lhes garantiria a justificação, apenas por serem ‘filhos de Abraão segundo a carne’. Os versículos 4 e 5, apresentam dois modos de justificação: por méritos e por graça.
A justificação por méritos se baseia nas obras do homem para obter a sua salvação. A justificação por graça baseia-se sobre o princípio da fé. Deus justifica o pecador pela fé. Ele imputa justiça ao que crê, isto é pela graça de Deus” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.59).

CONCLUSÃO
 Chegamos ao final de uma importante lição sobre a doutrina da justificação pela fé. Nesta lição aprendemos que Paulo recorreu a experiência do patriarca Abraão para argumentar contra a crença judaica que associava a aceitação das obras como garantia de justificação diante de Deus. Para Paulo isso não poderia ser verdade já que o velho patriarca não possuía mérito algum quando recebeu as promessas de Deus. As bênçãos recebidas por ele, assim como as da Nova Aliança, decorrem exclusivamente da graça de Deus em resposta a fé.

PARA REFLETIR
 A respeito da Carta aos Romanos, responda:

Segundo a lição, por que os gentios estavam debaixo da ira de Deus?
Os gentios estavam debaixo da ira de Deus, porque falharam em conhecê-lo.

Na pessoa de quem Deus tornou conhecido o seu grande amor para com os pecadores?
Na pessoa de Jesus Cristo.

Existem méritos humanos quando a graça de Deus se manifesta?
A doutrina da justificação pela fé diz que não há mérito humano quando a graça de Deus se manifesta.

A justificação pela fé torna a lei desprezível?
A resposta de Paulo é não! Porém, judeu nem tampouco gentio algum foi capaz de cumprir a Lei.

Qual era a função da lei?
A Lei tinha a função de servir de condutora até Cristo.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo

 Para explicar a doutrina da Justificação pela Fé, o apóstolo Paulo usa dois tipos de linguagem na carta: a do judiciário e a do sistema de sacrifício levítico. Como o apóstolo pretende convencer o seu público leitor, os judeus, bem como os gentios, de que mais do que observar o sistema de Lei como requisito para a salvação, Deus havia manifestado a sua graça justificadora lá no tempo da Antiga Aliança por intermédio do pai da fé, Abraão, o apóstolo afirma com todas as letras: “Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós. [...] Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça” (Rm 4.16,22). Dessa forma, o apóstolo argumentava ao judeu de que, mesmo o gentio não tendo a Lei, a condição do gentio em relação a Deus em nada é inferior ao do judeu. Em Jesus, pela fé mediante a Graça de Deus, o gentio é filho de Abraão por intermédio da fé, que é pai tanto do judeu quanto do gentio achado por Deus (Rm 4.9-13).

A linguagem judiciária da Justificação
Ser justificado por Deus é ser inocentado por Ele mesmo da condição de culpado pelos atos. Ou seja, o indivíduo não tem quaisquer condições de se auto- declarar inocente ou de aliviar a sua consciência, pois sabe que nada poderá apagar a sua culpa. Por isso, Deus, em Cristo, na cruz do Calvário, nos reconciliou para sempre (2Co 5.19). De modo que o apóstolo Paulo ratifica esse milagre: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8).

A linguagem sacrifical da Justificação
Trocar o culpado pelo inocente. O sangue de Jesus Cristo foi derramado no lugar do sangue da humanidade. Foi a substituição vicária de Cristo Jesus por nós. Éramos culpados, mas Cristo se tornou culpado por nós; éramos malditos, Cristo se tornou maldito por nós; éramos dignos de morte, Cristo morreu em nosso lugar e por nós (Rm 3.25).
A linguagem judiciária e sacrifical da justificação nos mostra um Deus amoroso e misericordioso, que não faz acepção de pessoas e que deixa clara a real condição do ser humano, seja ele judeu ou gentio: somos todos carentes da graça e da misericórdia do Pai.
Caro professor, esse trecho bíblico [3.1 — 4.25] é importante para o desenvolvimento do argumento do apóstolo em sua epístola. Estude-o com rigor.





SUBSIDIO COMPLEMENTAR
JUSTIFICAÇÃO.
A palavra “justificar” (gr. dikaioo) significa ser “justo (ou reto) diante de Deus” (2.13), tornado justo (5.18,19), “estabelecer como certo” ou “endireitar”.
Denota estar num relacionamento certo com Deus, mais do que receber uma mera declaração judicial ou legal. Deus perdoa o pecador arrependido, a quem Ele tinha declarado culpado segundo a sua lei e condenado à morte eterna, restaura-o ao favor divino e o coloca em relacionamento correto (comunhão) com Ele mesmo e com a sua vontade. Ao apóstolo Paulo foram reveladas várias verdades a respeito da justificação e como ela é efetuada:

(1) A justificação diante de Deus é uma dádiva (3.24; Ef 2.8). Ninguém pode justificar-se diante de Deus guardando toda a lei ou fazendo boas obras (4.2-6; Ef 2.8,9), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3.23).
(2) A justificação diante de Deus se alcança mediante a “redenção que há em Cristo Jesus” (3.24). Ninguém é justificado sem que antes seja redimido por Cristo, do pecado e do seu poder.
(3) A justificação diante de Deus provém da “sua graça”, sendo obtida mediante a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (3.22,24; cf. 4.3,5).
(4) A justificação diante de Deus está relacionada ao perdão dos nossos pecados (Rm 4.7). Os pecadores são declarados culpados diante de Deus (3.9-18,23), mas por causa da morte expiatória de Cristo e da sua ressurreição são perdoados (ver 3.25; 4.25; 5.6-10).
(5) Uma vez justificados diante de Deus, mediante a fé em Cristo, estamos crucificados com Ele, o qual passa a habitar em nós (Gl 2.16-21). Através dessa experiência, nos tornamos de fato justos e começamos a viver para Deus (2.19-21). Essa obra transformadora de Cristo em nós, mediante o Espírito (cf. 2Ts 2.13; 1Pe 1.2), não se pode separar da sua obra redentora a nosso favor. A obra de Cristo e a do Espírito são de mútua dependência.

ROMANOS  5.1 SENDO POIS JUSTIFICADOS. A justificação pela fé produz vários resultados no crente: a paz com Deus, a graça, a esperança, a firmeza, as tribulações, o amor de Deus, o Espírito Santo, o livramento da ira, a reconciliação com Deus, a salvação pela vida e presença de Jesus e o regozijo em Deus (vv. 1-11).

ROMANOS  5.18 SOBRE TODOS OS HOMENS... JUSTIFICAÇÃO DE VIDA. A condenação declarada sobre todas as pessoas torna-se uma realidade em cada indivíduo à medida que ele rejeita a Deus e sua revelação escrita no coração do homem, ou na sua Palavra escrita (cf. 2.12-16). A "justificação de vida" para todas as pessoas é em potencial; ela torna-se real, no homem, à medida que este crê em Cristo e recebe a graça, a vida e o dom da justiça por Jesus Cristo (v. 17).

ROMANOS  1.17 DE FÉ EM FÉ. "De fé em fé" significa literalmente "fé do começo ao fim". O justo deve viver sempre pela fé, e, assim fazendo, continua a viver uma vida, espiritualmente cada vez mais rica (ver 8.12,13; 14.13-23; Hb 10.38).

HEBREUS  10.38 O JUSTO VIVERÁ DA FÉ. Este princípio fundamental, afirmado quatro vezes nas Escrituras (Hc 2.4; Rm 1.7; Gl 3.11; Hb 10.38), governa o nosso relacionamento com Deus e nossa participação na salvação provida por Jesus Cristo.
 (1) Esta verdade fundamental afirma que os justos obterão a vida eterna por se aproximarem fielmente de Deus com um coração sincero e crente (ver 10.22).
(2) Quanto àquele que abandona a Cristo e deliberadamente continua pecando, Deus "não tem prazer nele" e incorrerá na condenação eterna (vv. 38,39).

HEBREUS  10.22 CHEGUEMO-NOS. São inseparáveis a fé e nossa aproximação a Deus mediante Jesus Cristo.
(1) A fé é definida como achegar-se sinceramente a Deus, crendo na sua bondade (11.6). Ao chegar-nos a Deus mediante Cristo, achamos misericórdia, graça, ajuda (4.16; 7.19; 10.1), salvação (7.25), santificação (10.14) e purificação (10.22).
(2) Isso subentende claramente que, quando a pessoa não se aproxima de Deus em oração e em comunhão com Cristo, não tem fé salvífica (10.38). O próprio Jesus nivela a fé à oração contrita a Deus (Lc 18.7,8).

HABACUQUE  2.4 O JUSTO, PELA SUA FÉ, VIVERÁ. É o "justo" que, no fim, emergirá vitorioso. (1) Os retos são contrastados com os orgulhosos e ímpios. Os corações dos justos voltam-se a Deus, pois o têm como Pai. Possuem estreita comunhão com Ele, e lhe obedecem a vontade.
(2) Os justos devem viver neste mundo mediante a sua fé em Deus. "Fé", aqui, significa firme confiança em Deus e na retidão dos seus caminhos. É uma lealdade pessoal a Ele como Salvador e Senhor. É também a perseverança moral para seguir os seus caminhos. Paulo desenvolve este tema em Rm 1.17 e Gl 3.11 (cf. Hb 10.38).

Justificação significa ser declarado justo. É a nossa posição diante de Deus. A justificação é o que Cristo fez por nós. Ela se realiza imediatamente, e é completa na conversão. Isso significa que o crente que acabou de aceitar a Cristo ou o santo que já conhece Jesus por muitos anos estão justificados da mesma forma. Justificação significa ser totalmente justificado diante de Deus.

JUSTIÇA (JUSTO)
A justiça no AT não é apenas distributiva, que consiste em “dar a cada um o seu”(cf. Ex23,6-8; Dt 25,15) ou cumprir os deveres cívicos, mas inclui também a perfeição moral religiosa.
Ser justo é não cometer maldade (Sl 15,2),
agir de acordo com a vontade de Deus(Gn 6,9; Ez 14,20; 18,5),
respeitar o direito dos fracos e dos pobres (Is 28,6; Am 1,3–2,8;5,7).
Praticar a justiça é amar ao próximo (Mt 25,37.46; 1Jo 3,10).
Sem a prática da justiça oculto perde seu significado (Sl 50; Is 1,10-20; Eclo 34–35).
Só conhece a Deus quem praticaa justiça (Jr 22,16).
Deus é justo enquanto age de acordo com a sua própria natureza. Ele pune os inimigos dopovo eleito (Dt 33,21) e os pecadores de Israel (Am 5,20; Is 5,16), mas também é fiel àssuas promessas de salvação (Rm 1,17), tornando o homem agradável a Deus pela graça(3,5.20-30).
No NT são chamados “justos”os que no AT esperavam o Reino, observando a Lei (Mt 1,19;21,32; Mc 6,20; Lc 23,50; At 10,22.35). A justiça cristã é ainda de conformidade com a Lei (Ef 6,1; Rm 2,12-14.25s; Mt 5,20–6,1; 23,4-7; Fl 4,8; 1Ts 2,10).
Devido ao pecado, a Lei torna se insuficiente para conseguir a justiça (Rm 3,20s; 7,7-13; Gl 3,15-22).
Cristo é o único modelo desta justiça (Hb 1,8; 1Jo 3,7; 1Pd 2,21): realizando-a com a sua morte e ressurreição (1Pd 3,18-22; At 3,15; Rm 5,18; 1Cor 1,30; 2Cor 5,21).
A justiça cristã torna-se assim um dom de Deus através de Cristo (Rm 3,21-31; 5,1-10; Fl3,9),
 é um estado novo e permanente (Ef 4,20-24; 2,15),
é uma participação na filiaçãodivina (1Jo 2,29; 3,7-10; Rm 8,28-30).
O Espírito Santo substitui a Lei como princípio interiorde retidão: é a Lei da liberdade (Rm 8,2-11; Tg 1,25; 2,12). E um estado de santidade (Rm6,19; 1Cor 1,30; Rm 1,17; Fl 3,9s). Esta justiça tem como fruto as “obras da luz”(Ef 5,9-11;6,14-18; Fl 1,9-11; 2Tm 2,22).

JUSTIFICACÃO
Justificar é declarar alguém inocente (Dt 25,1; Is 5,23). O plano de Deus é justificar a muitos homens por meio do sofrimento de seu Servo (Is 53,11).
Jesus veio para justificar ospecadores (Mt 9,13).
A justificação se obtém não pelas boas obras mas pela fé em JesusCristo (Rm 3,21–4,25; Gl 2,15s; Ef 2,1-12).
É um dom gratuito de Deus em Cristo (Rm 3,23-25; 4,5-8; 5,9-11.18-21; Tt 3,7).
É efeito da obediência, da morte e ressurreição de Cristo(Rm 5,19; 3,24s; Gl 2,21).
Supõe um ato de fé (Rm 3,26-30; 5,1; 10,6; Gl 2,16-21; 3,6-12) erecebe-se no batismo (Tt 3,5-7; Rm 6,1-14; Ef 4,22-24).
Justificado, o homem recebe operdão dos pecados e participa da vida divina pela graça.

A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ. ATO EXCLUSIVO DE DEUS
A justificação pela fé foi um dos pilares da Reforma do século dezesseis. O conceito de que a salvação é uma somatória do esforço humano e da disposição divina, uma parceria entre a fé e as obras está em total desacordo com o ensino das Escrituras. A salvação é pela graça mediante a fé e não o resultado das obras nem mesmo da adição de fé mais obras. A salvação não é uma conquista do homem, é um presente de Deus. Não é uma medalha de honra ao mérito, mas uma manifestação do favor imerecido de Deus.
O sinergismo, a ideia de que a salvação é uma conjugação de fé mais obras, não tem amparo nas Escrituras. A verdade meridianamente clara é que a salvação é recebida mediante a fé independentemente das obras. As obras não são a causa da salvação, mas seu resultado. Não somos salvos pelas obras, mas para as obras. A fé é a raiz, as obras são os frutos. A fé produz obras; as obras revelam a fé. Não estamos com isso desprezando as obras nem diminuindo seu valor. As obras são absolutamente importantes. Elas são a evidência da salvação. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque fomos salvos pela fé.
A fé, porém, não é a causa meritória da justificação. Não somos justificados com base naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Não há mérito na fé. A fé é dom de Deus. Não fomos escolhidos por Deus porque cremos; cremos porque fomos escolhidos por Deus. A fé é resultado da escolha divina e não sua causa. Se a fé fosse a causa da escolha divina, ela seria meritória. Então, a causa da eleição para a salvação estaria em nós e não em Deus. A verdade inconteste, entretanto, é que Deus nos escolheu para a salvação em Cristo não por causa de qualquer mérito em nós, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas no próprio Deus. Ele nos amou quando éramos ímpios, fracos, pecadores e inimigos.
A justificação é um ato legal, forense e judicial de Deus. É feita no tribunal de Deus e não em nosso coração. Realiza-se fora de nós e não em nós, no céu e não na terra. Por causa da morte substitutiva de Cristo, somos declarados inculpáveis diante de Deus. Estamos quites com sua santa lei. Todas as demandas da justiça divina foram satisfeitas mediante o sacrifício substitutivo de Cristo. Deus, assim, justifica não o justo, mas o injusto, que crê naquele que é Justo. Consequentemente, nossa justificação não está fundamentada em nossa justiça pessoal, mas na justiça de Cristo imputada a nós. Cristo morreu como nosso representante e fiador. Ele carregou em seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Nossas transgressões foram lançadas sobre ele. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele quitou nossa dívida. Não pesa mais sobre nós, que estamos em Cristo, nenhuma condenação, e isso, porque nossa dívida não foi colocada em nossa conta. Nossa dívida foi colocada na conta de Cristo e ele, na cruz, rasgou esse escrito de dívida que era contra nós e pagou toda essa dívida com o seu sangue, dando um brado de vitória: “Está consumado”. Mais, a justiça de Cristo foi depositada em nossa conta. Agora, estamos vestidos com vestes de justiça. Fomos justificados!
Concluímos, enfatizando que, quando afirmamos que somos justificados pela fé, não estamos dizendo que a fé é a base da justificação. A fé é apenas a causa instrumental. A causa meritória é o sacrifício de Cristo na cruz. Tomamos posse dos benefícios da morte de Cristo pela fé. A fé não é a causa, é o meio. A fé é a mão estendida de um mendigo que recebe o presente de um rei. Essa fé salvadora não é meritória nem mesmo procede do homem. O mesmo Deus que dá o fim, a salvação, também dá o meio, a fé salvadora. De tal forma que, a salvação é obra exclusiva de Deus de ponta a ponta, sem qualquer mérito do homem. Na verdade, tudo provém de Deus, tudo é feito por Deus e tudo é consumado por Deus para que ele mesmo receba toda a glória, agora e eternamente!


FONTE DE PESQUISA:
Comentário Bíblico Popular - Novo Testamento
Comentário Bíblico Esperança Novo Testamento
Comentário Bíblico Willian Barclay Novo Testamento
Biblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Wiersb - Velho Testamento.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dinâmica da Lição 03: Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo (Adultos)


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.


- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilizem a dinâmica Justificação pela fé”.


Dinâmica: Justificados pela fé

Objetivo:
Compreender que somos justificados não por obras meritórias, mas pela fé em Jesus.
Material didático:
Alguns bombons.
Quadro de giz.
Atividade didática:
Escreva no quadro de giz as seguintes perguntas: "Qual o tema central desta lição?" , " O que significa a palavra Justificação?", " Existem méritos humanos quando Deus justifica o homem?", " A justificação pela fé torna a lei desprezível?" e “Por que a lei não justificava o homem?” Escolha cinco alunos para que respondam. Mesmo que os alunos errem as resposta, diga: "Muito bem! Recebam um prêmio". Dê um bombom para os alunos que participaram. Na sequência, enfatize que, na verdade, eles não mereciam o bombom, pois não acertaram as respostas, porém você decidiu presenteá-los. Explique que assim é a justificação de Deus. Diga que ninguém é justificado e recebe as bênçãos de Deus porque é bom. A justificação e as bênçãos são presentes gratuitos de Deus dados por fé. Não somos justificados porque tivemos um bom desempenho. Nós não merecemos, mas por causa da fé, do amor, da compaixão e da bondade e da graça de Deus. Em seguida, leia e discuta com os alunos os seguintes textos:
Rm 5.1 - A justificação é pela fé
Tg 2.24 - A justificação é pelas obras
Agora pergunte: Quem está certo, Tiago ou Paulo? A justificação é por obras ou pela fé? Uns vão responder que Paulo está certo,  outros vão dizer que é Tiago, mas uma parte vão dizer que são os dois. Então pergunte como pode me expliquem?

Explicação:
Diga que Paulo estava falando da pessoa que não conhece a Deus e precisa conhecê-lo.  Essa pessoa não é justificada pelo Senhor trazendo em seu currículo as boas obras que praticou, ele só precisa da fé. Enquanto que Tiago está se referindo a pessoa que já conhece a Deus e já foi justificada por Deus pela fé, no entanto não pratica as obras de um verdadeiro cristão, nesse caso, a fé apenas não pode justifica-lo é preciso que sua fé seja evidenciada por obras que demonstre o seu verdadeiro cristianismo.

Respostas das perguntas:
-Qual o tema central desta lição?  R. Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo
-O que significa a palavra Justificação? R. Declarar justo.
-Existem méritos humanos quando Deus justifica o homem? R. Não, tudo é pela fé.
- A justificação pela fé torna a lei desprezível? R. Não, porém homem algum foi capaz de cumprir a lei.
-Por que a lei não justificava o homem? Por que ela só apresentava o problema e não a solução.




Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.


Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Roberto José

Dinâmica da Lição 03: As diferentes mudanças sociais da família (Jovens)


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.


- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: As diferentes mudanças sociais da família.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Fazendo a minha parte”.



Dinâmica: Fazendo a minha parte

Objetivo:
Mostrar como deve ser o comportamento dos filhos em relação a convivência com seus pais.
Material didático:
Nove balões;
Papel
Caneta.
Atividade didática:
Antes da aula:
Coloque dentro de cada balão um papelzinho com uma característica daquilo que deve fazer parte da vida de todo jovem que quer ajudar seus pais a viver em harmonia: comunicação, respeito, cooperação, união, compreensão, fé, amizade, amor, perdão, etc. (caso sua sala tenha menos de nove alunos selecione as características que você julgue mais importante, e se tiver mais de nove alunos trabalhe com as nove ou acrescente mais algumas).
Durante a aula:
Explique que haverá uma atividade especial que falará muito a mente de todos. Fale que a mente e um dos principais órgãos do ser humano, pois ela comanda a vida de uma pessoa.
Distribua para cada adolescente um balão com palavras escritas, diga que este balão deve ser cheio, que todos devem soprar até encher, mas cuidado para não estourar e, depois de cheio, devem amarrar a boca do balão. Quando todos tiverem enchido e amarrado o balão comece a aplicação da dinâmica.
Diga-lhes que a família é a célula-tronco da sociedade, o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas do indivíduo, onde se desenvolve a sua personalidade, onde ele aprende a viver no mundo, onde ele cria uma identidade, os seus valores e aprende lidar com suas emoções. Família é composta pelos pais, filhos, avós e todo membro ligado por sangue, lei ou afinidade, tanto de um lado como do outro, é um pequeno País, com valores e regras peculiares, que darão aos membros o seu próprio sistema de valor, singularidade, lealdade e princípios, e que não deve se dissolver, apenas se reorganizar.
Portanto, os filhos podem fazer a sua parte, ajudando seus pais para que não ocorra uma separação e a família venha se dissolver.
Ordene que todos estourem os balões e vejam um a um o que tem escrito dentro. Em seguida expliqye a importância de cada característica, conforme dica logo abaixo:
Comunicação: A comunicação entre os filhos e os pais é de suma importância, sendo fundamental para se criar um ambiente de paz e felicidade. Precisamos ser cuidadosos com o que falamos e como falamos com nossos pais, de modo a evitarmos mágoa, dor e frustração, tanto para eles como para nós.
Respeito: Toda e qualquer pessoa precisa se sentir respeitada, mesmo com todos seus defeitos. Por isso é de suma importância que os filhos não falem mal de seus pais, nem se dirijam a eles de forma agressiva ou desprezível.
Cooperação: Ajude seus pais naquilo em que eles precisarem. Isto é muito importante para o bem de todos, principalmente em caso de Desentendimento.
União: Quando pai e filho se unem, a luz que jorra desta união triunfa sobre as trevas da desunião, e o triunfo da união ergue entre eles vigas e colunas de aço, união inabalável e abençoada.
Compreensão: Não cabe aos filhos julgar seus pais por causa de uma pequena discussão, mas procurar compreendê-los. Quanto maior for a sua compreensão maior será sua amizade.
Fé: Não permita que sua fé seja abalada por causa de uma discussão entre seus pais. Este é o momento de você estar mais próximo de Deus e não distante dele.
Amizade: Aproveite cada momento junto com seus pais, ouvindo, falando, compreendendo, apoiando, e olhando direto nos olhos. É preciso estabelecer uma relação de liberdade e confiança para que ocorra a amizade verdadeira.
Amor: Nos pequenos gestos e nas coisas mais simples do dia-a-dia é que o amor entre você e seus pais pode ser demonstrado.
Perdão: O perdão é a chave para se ter um relacionamento feliz.  Sem o perdão, ressentimentos e ira ficam submersos aguardando o momento de aparecer. Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece.

Finalize a dinâmica com uma oração por todos os jovens que estão com problemas em família.



Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Roberto José

Dinâmica da Lição 03: Moisés – o líder da Lei (Juvenis)


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.


- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Moisés – o líder da Lei.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Moisés, exemplo de líder”.



Dinâmica: Moisés, exemplo de líder

Objetivo:
Evidenciar algumas das principais características de um líder, tomando como exemplo a liderança de Moisés.
Material didático:
Caixa pequena
Papeis recortados
Caneta
Pincel atômico
cola
Atividade didática:
Consiga uma caixa de tamanho pequeno e escreva em um papel recortado a seguinte frase: Características de Moisés como líder. Cole a frase em cima da tampa. Recorte pequenos pedaços de papeis e escreva em cada um as seguintes frases:
Um líder precisa ter amor pelo seu povo. Êxodo 2:11
Um líder deve interceder por seus liderados. Êxodo 32:31 e 32
Um líder deve ser dependente de Deus. Êxodo 4.10,11
Um líder precisa ter fé e coragem para fazer as tarefas que Deus ordena. Êxodo 14.15,21,22
Um líder deve ser um exemplo. Êxodo 15.1
Um líder deve saber ouvir as pessoas Êxodo 18:17-24
Um líder não deve dar nenhum passo com seus liderados fora da presença de Deus. Êxodo 33:15
Um líder deve ter ousadia para buscar a Deus e achar graça aos olhos dEle pelo povo dEle. Êxodo 33:12 e 13
Um líder deve fazer discípulos. EX.: Josué. Deuteronômio 31.7, 14.
- Coloque todos os papeis na caixa, e, no momento da dinâmica, mande que cada aluno retire um papel e leia a frase e o versículo correspondente.
- Caso sua sala tenha menos de nove alunos selecione as características que você julgue mais importante, e se tiver mais de nove alunos trabalhe com as nove ou acrescente mais algumas, tais como: Integridade moral (Hb 11.25); humildade e mansidão (Nm 12.3); Obediência (Ex 7.6) etc. Reflita com eles sobre essas características extraia opiniões e até características que não foram observadas aqui. O importante é que o objetivo principal seja atingido.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Roberto José