sábado, 20 de fevereiro de 2016
Lição 8, A Grande Tribulação, 5 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV
Lição 8, A Grande Tribulação, 4 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Adolescentes Pré-Aula - Lição 08 - A Resistência Contra a Tentação
Pré-Adolescentes Pré-Aula - Lição 08 - Já Estou Justificado
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Pastor Elinaldo Renovato de Lima, Lição 8 A Grande Tribulação
“E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Ts 1.10).
Será o período mais terrível na História, em que Deus trará seus juízos sobre a humanidade por causa da incredulidade, desprezo à sua Palavra e prática da impiedade. Deus criou o homem para sua glória e louvor. Mas, usando mal o livre-arbítrio, o ser humano preferiu não ouvir a voz de Deus, e deu lugar ao pecado. Ao longo dos séculos, Deus tem dado oportunidade ao homem para restaurar a comunhão perdida com seu Criador. Porém, a exemplo de Adão, a humanidade prefere andar em sentido contrário à vontade de Deus. Mais que isso: tem afrontado a Deus, de forma deliberada.
Em seu sermão profético, Jesus adiantou para seus discípulos: “porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá” (Mc 13.19
- grifo nosso). Serão eventos escatológicos jamais vistos ou imaginados pelos homens, em toda a História. Os futurologistas tentam traçar cenários para os fins dos tempos, mas jamais conseguirão descrever em suas pranchetas de trabalho o que acontecerá em termos de catástrofes ecológicas, ambientais, espaciais e cósmicas. Na visão de Patmos, João recebeu revelação sobre aqueles dias tenebrosos que se abaterão sobre toda a terra: “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7.13,14).
Os que conseguirem manter sua fé em Cristo, tendo ficado para trás, no arrebatamento, terão plena convicção de que não puderam subir, por causa de sua desobediência, descuido e negligência quanto às coisas de Deus. E não quererão aceitar as ordens do governo mundial, formado pelo Diabo, pelo Falso Profeta e pelo Anticristo. Não aceitarão o sinal da Besta, ou a aposição de seu número em seu corpo. Ainda poderão ser salvos, mas pagando com a própria vida. Serão torturados, degolados, terão seus olhos arrancados ou serão queimados vivos, por não negarem a Cristo no confronto com os agentes do Diabo e do Anticristo. As atrocidades praticadas pelo famigerado e terrorista Estado Islâmico (EI), que degolam crianças por não negarem a Jesus, escravizam mulheres cristãs para explorá-las sexualmente e matam todos os homens que não aceitam sua fé sanguinária, são uma amostra do que acontecerá com os que ficarem para trás na vinda de Jesus.
I - A Grande Tribulação
1. Significado e Período
Como visto em capítulos anteriores, após o arrebatamento da Igreja, dois eventos ocorrerão no céu: o Tribunal de Cristo, para efeito de concessão de galardões aos salvos (2 Co 5.10) e as Bodas do Cordeiro, que é união entre Cristo e a Igreja para sempre (Ap 19.7-9; 21.9). Essa passagem da Igreja pelo céu deve durar sete anos. Enquanto isso, aqui, na terra, haverá a Grande Tribulação, que também durará sete anos, conforme dão a entender os livros da Bíblia que falam do fim dos tempos. A Grande Tribulação será um período de sete anos, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em glória (2a fase, para reinar).
a) Juízo sobre as nações. Naquele período catastrófico, os judeus serão os mais afetados (Mt 24.15-20; Mc 13.14-23), mas todos os que estiverem vivos, na terra, sofrerão suas conseqüências trágicas. Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome [Jerusalém], começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos. [...] Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra” (Jr 25.29-32 - grifo nosso). “E visitarei sobre o mundo a maldade e, sobre os ímpios, a sua iniquidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos tiranos” (Is 13.11). Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra
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b) O tempo da Grande Tribulação. No total, a Tribulação durará sete anos literais. Esse período é visto em duas partes, primeira e segunda metades, cada uma com três anos e meio. Essa constatação decorre da interpretação das 70 semanas de Daniel, cujo texto prevê que haverá um “príncipe que há de vir” [o Anticristo], que “[...] firmará um concerto com muitos por uma semana” (Dn 9.27a - grifo nosso).1 Esse concerto do Anticristo será com Israel, para obter o seu apoio político. Aquele tempo é chamado, na Bíblia, de “Tribulação”, “ira futura” (1 Ts 5.9), “um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo...” (Dn 12.1); é o “dia da vingança” (Is 63.1- 4). Abaixo, veremos o que ocorrerá na Grande Tribulação.
c) Divergências de interpretações. Há intérpretes da Bíblia que afirmam que a Grande Tribulação será “um período definido” de grandes acontecimentos trágicos que se abaterão sobre a humanidade, após o arrebatamento da Igreja e a volta de Cristo para reinar (segunda fase de sua vinda). Outros afirmam que a Grande Tribulação refere-se aos sofrimentos da Igreja, ao longo de sua história. O Comentário Bíblico Pentecostal, comentando o Apocalipse, diz: “E um grande erro entender a frase ‘grande tribulação’ (7.14) como se ela se referisse a um período específico de tempo, por exemplo sete anos ou mesmo três anos e meio), ao invés da grande e intensa perseguição que os crentes sofreram ao longo da história”.2 Esse comentário interpreta o texto como referindo- se a acontecimentos históricos, passados, e não ao futuro.
d) A interpretação literal da Grande Tribulação. Mas há autores, escritores e intérpretes da Bíblia, que entendem que a “Grande Tribulação” será um período futuro, em que a humanidade experimentará terríveis catástrofes globais, como juízo de Deus sobre os que rejeitaram a vontade divina para suas vidas, seus povos e suas histórias. O Pr. Antonio Gilberto discorda dos que negam o aspecto futuro da “grande tribulação”. Para ele, “Estritamente falando, essa tribulação, como ele- mento escatológico, consiste em dois períodos, tendo cada um três anos e meio de duração. O primeiro chamado simplesmente de Tribulação. O segundo, que é o pior, é denominado Grande Tribulação”.3
No sermão profético, referindo-se ao que ocorrerá após o arrebatamento da Igreja, Jesus disse: “porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21 - grifo nosso). João viu aquele terrível período, no Apocalipse, na revelação sobre “os mártires na glória”: “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse- me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7. 13,14 - grifo nosso).
2. Falsa Aliança com Israel
Após o arrebatamento da Igreja, o Anticristo se manifestará e fará uma falsa aliança com Israel, durante sete anos (Dn 9.27). Certamente, nesse período, o Templo será reconstruído. Sem dúvida, esse será o maior equívoco da nação israelita: rejeitou o Messias, crucificando-o, e vai aceitar o Anticristo, o governante mundial; e pagará um preço elevadíssimo! Na metade desse tempo, ou seja, depois de três anos e meio, o Anticristo romperá o acordo com Israel, e começará a perseguir os judeus, “e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27 - grifo nosso).
O Anticristo, ou a Besta, governando o mundo, impedirá o culto a Deus, tanto pelos israelitas quanto por todos os crentes que confessarem a Cristo, naquele tempo de angústia: “Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia. [...] E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo” (Dn 7.21,25 - grifo nosso).4 Jerusalém será atacada, o templo ocupado e profanado (2 Ts 2.3,4); Dn 8.13; Mt 24.15,24), e os judeus não mais poderão realizar o culto a Jeová; haverá tremenda perseguição religiosa (Dn 8.13); os judeus são aconselhados por Jesus a fugir para as montanhas (Mt 24.16); em Apocalipse 12, vê-se o “Dragão” perseguindo a “mulher”, que sem dúvida será a nação israelita, que fugirá para um lugar preparado por Deus (Ap 12.6).
3. A Igreja não Passará pela Grande Tribulação
Os tribulacíonistas creem que a Igreja passará pela Grande Tribulação, em sua totalidade. Os miditribulacionistas ou mesotribulacionistas, afirmam que a Igreja experimentará o primeiro período da Grande Tribulação (três anos e meio), como vimos no capítulo primeiro. No entanto, a Palavra de Deus nos mostra que tal entendimento carece de fundamentação consistente. O apóstolo Paulo recebeu revelação sobre esse fato, quando escreveu: “e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura (1 Ts 1.10 - grifo nosso). João, em Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, tipo da Igreja que será arrebatada, formada por crentes salvos, do período de provação pelo qual passará toda a humanidade: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10 - grifo nosso; Is 57.1).
O livramento da “hora da tentação”, ou da “provação”, que virá sobre todo o mundo não se refere apenas à igreja em Filadélfia, mas é uma advertência a todas as igrejas cristãs: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.13; 22). A Igreja não estará mais na Terra quando começar a Grande Tribulação. Ela passará, sim, pelo “princípio das dores” (Mt 24.8). Certamente, já começou a experimentar os acontecimentos que antecedem à volta de Cristo para arrebatar os salvos.
4 Nota do autor: “um tempo, tempos e metade de um tempo” quer dizer “um ano, dois anos e metade de um ano”, ou seja, três anos e meio, com base em Levítico 25.8, que se refere a semana de anos.
II - O que Vai Acontecer na Grande Tribulação
1. O Anticristo se Manifestará
a) Quem é ele? Será o governante mundial, um ditador ardiloso, que usará toda a sua influência para obter o apoio dos povos. O Anticristo é a besta que João viu que subiu “do mar”; “mar”, na tipologia bíblica, significa povos (Lc 21.25): E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia” (Ap 13.1). “Sete cabeças” - um homem superinteligente; “dez chifres” - poder global; dez diademas - será muito “glorioso” perante a humanidade; “um nome de blasfêmia” - ele é anti-Deus, anticristo e anti-Espírito Santo, e blasfemará e levará os povos a blasfemarem contra Deus. O espírito dele já está no mundo (1 Jo 2.18; 4.3) há mais de dois mil anos. Esse personagem sinistro já pode estar no mundo, no presente século.
b) Suas características. Será um super-homem”, nascido de mulher (Ap 13.1, “a besta que subiu do mar”, de povos); será o líder político-espiritual. Fará grandes coisas (Dn 7.8, 20,25); enganará a terra, que clama por soluções (1 Ts 2.9,10). A maioria não quer saber de Jesus, mas aceitará o Anticristo. Ele é chamado de “a Besta” (Ap 13.1), “o homem do pecado”, “o filho da perdição” (2 Ts 2.3), o “Anticristo (1 Jo 4.3), o assolador” (Dn 9.27); é “a ponta que tinha olhos” (Dn 7.8,20,25). Será uma pessoa superinteligente, com alto poder de oratória e demagogia (Ap 13.2, 5), que impressionará o mundo, como o fez Hitler na Alemanha nazista. Com capacidade diabólica, o ditador alemão convenceu um povo culto a se tornar sanguinário e destruir milhões de pessoas, como os judeus, por causa de sua raça, e eliminar doentes, deficientes, homossexuais, ciganos, todo esse crime em nome de uma raça pura . O Diabo cega os entendimentos dos ímpios (2 Co 4.4).
c) O mundo clama por um governo único. Em 1968, foi fundado o Clube de Roma, que concluiu ser necessário que haja um governo único na terra. Isso é significativo em termos proféticos. Além disso, a situação caótica do mundo fará com que o povo busque “um salvador potente, e o Anticristo se apresentará como tal. Terá “a eficácia de Satanás (1 Ts 2.9,10). Será por excelência um líder político. Haverá uma “confederação de nações”, sob a liderança do Anticristo. Em 1957, em Roma, foram criados “Os Estados Unidos da Europa”, hoje no âmbito da Comunidade Européia, que conta, atualmente, com 28 estados-membros (2015).
Na visão de Nabucodonosor, de uma grande estátua, que representava todos os reinos do mundo, até o final dos tempos, os dez dedos da estátua representam dez reinos (Dn 2.40-43), resultantes do antigo Império Romano (o quarto animal - Dn 7.24), que estarão em evidência nos fins dos tempos; correspondem aos 10 chifres do 4o animal de Daniel 7.24 e aos 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3. Refere-se a um poder que “existiu, e que no momento não existe, mas que voltará a existir” (Ap 17.8). Trata-se de uma confederação de nações que se unirão no território do antigo Império Romano. Hoje, é identificado como a União Européia, que já tem um parlamento e uma moeda única, o Euro. O número dez, na profecia, é simbólico, e significa globalização, um todo unido em torno de ideias, objetivos e causas gerais.
2. O Número 666
A Besta tem “sinal”, “nome” e “número” (Ap 13.17). Mas a Bíblia só revela o seu número simbólico. Será uma identificação dos moradores da terra, na Grande Tribulação. O governo ditatorial do Anticristo vai numerar as pessoas para ter sobre elas o controle total. Quem não aceitar ter esse número marcado ou tatuado em seu corpo não poderá sobreviver. Primeiro, porque quem não adorar a Besta será morto: “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Ap 13.15). Em segundo lugar, porque quem não tiver a identificação da Besta não poderá comprar nem vender qualquer coisa: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (Ap 13.16,17).
Na tipologia bíblica, o número 6 é o número do homem. Em seis dias, Deus fez o homem (ser humano). A repetição do número 6 eqüivale a uma dízima periódica, que pode repetir-se indefinidamente, sem nunca chegar a 7, que é o número da perfeição, o número de Deus. Isso quer dizer que o Anticristo será um homem, exaltado ao extremo, com pretensões de ser igual a Deus, como o fez Lúcifer. Esse número, ou código, certamente, será o meio pelo qual o governo do Anticristo controlará todas as pessoas, desde o seu nascimento até a morte.
Ao que tudo indica, a tecnologia do código controlador de pessoas já está em andamento. Um novo sistema de cartão de crédito já está sendo utilizado. Esse sistema foi criado em 1993, na Inglaterra. Funciona com a implantação de um “chip” (“VeriChip”, ou bio-chip ) no corpo humano. Pesquisas constataram que os lugares mais apropriados para o implante são a testa ou sob a pele da mão direita. Já foi desenvolvida uma seringa que implanta o chip sob a pele de seres humanos. Executivos de multinacionais já estão usando o chip inteligente , do tamanho de um grão de arroz, pois permite que sejam localizados imediatamente, em caso de sequestros. Em alguns países, pais já estão implantando o dispositivo eletrônico em seus filhos, para que sejam localizados em caso de sequestros ou por outras razões. Vejamos o que diz a Bíblia:
Não vale a pena o crente viver descuidado, sem ter compromisso sério com Deus, com sua Palavra e com sua Igreja. O fato de ser membro da Assembleia de Deus ou de qualquer outra denominação evangélica não garante a salvação. Quem não for santo não subirá ao encontro de Jesus (1 Ts 4.17; 5.23). Ficará na Terra e experimentará os horrores da Grande Tribulação.
3. O Falso Profeta Estará em Ação
Será um homem (a Besta que veio da terra - de entre os homens Ap 13.11,18). Será o líder religioso, a terceira pessoa da trindade satânica. Fará grandes milagres. Imporá que todos tenham o sinal da Besta, o número 666 (Ap 13.16,17). Procurará imitar o Espírito Santo, e será o líder religioso que cooperará com o Anticristo.
Juntamente com o Diabo, eles constituirão a trindade satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Como os homens, ao longo da História, em sua maioria, preferiram servir ao Diabo, Deus dará liberdade para que este tenha total poder sobre suas vidas. Ele atuará com seus demônios (Ef 6.12; Ap 12.9; 9.1,3; 12.12); os homens passarão por sofrimentos inimagináveis, e saberão o quanto perderam por terem rejeitado a Cristo. A base do governo da trindade satânica serão as nações historicamente oriundas do antigo Império Romano. No sonho de Nabucodonosor, essas nações eram representadas pelos dez dedos da estátua, ou na visão da Besta com dez chifres, que representam dez reis que se levantarão contra Deus, e serão vencidos (Dn 7.7,8,19,27). (Veja Ap 13.1,2; 17.11,13). Haverá um caos e anarquia total, pois o mal terá pleno curso no coração das pessoas. O desespero será tão grande que as pessoas aceitarão as propostas e ameaças do Anticristo para tentarem sobreviver
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III - Os Juízos de Deus sobre o Mundo
A Grande Tribulação trará os juízos de Deus sobre os homens que, além de ignorar seus avisos de amor, o afrontam, usando sua permissibilidade e longanimidade. No Apocalipse, esses juízos se manifestarão através de eventos catastróficos de natureza global. Por eles, Deus vai purificar o planeta de seus horrendos pecados e corrupções, preparando-o para receber o glorioso período do Reino Milenial. A profecia fala de sete selos, sete trombetas e sete taças da ira de Deus. De acordo com o Pr. Antonio Gilberto, a Grande Tribulação pode ser dividida em duas partes. A primeira, do capítulo seis ao nono do Apocalipse. A segunda, a mais cruel, engloba os relatos dos capítulos dez ao dezoito do Livro da Revelação.
1. Os Sete Selos
João viu um livro selado com sete selos. Na visão do Apocalipse, João viu a Deus, assentado em seu trono e, em sua mão direita, “um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (Ap 5.1); e viu “um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele (Ap 5.2,3). Com tais características, aquele livro guardava segredos jamais conhecidos, até a abertura dos seus selos. Sem dúvida, é o livro dos juízos de Deus, reservados para serem derramados sobre o mundo no fim dos tempos. João chorava muito, por perceber que ninguém tinha condições de abrir o livro e até de olhar para ele (Ap 5.4). O apóstolo viu que Jesus é o único digno de abrir o livro. “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. [...] E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.5,7).
a) O primeiro selo. Quando Jesus abre o primeiro selo, tem lugar um evento de grande significado. Surge um cavalo branco, e, nele está montado um personagem que “tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer” (Ap 6.1,2). Trata-se de uma falsa paz, tipificada pelo cavalo branco. O personagem é o Anticristo, que enganará as nações, sedentas de paz. Ele se assentará no templo em Jerusalém, dizendo-se Deus (2 Ts 2.4); receberá adoração (Ap 13.12); fará aliança com Israel por sete anos (Dn 9.27); implantará uma falsa paz, que será rompida na metade da Grande Tribulação: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1 Ts 5.3).
b) O segundo selo. Depois de três anos e meio, o Anticristo romperá a aliança e fará guerra a Deus e a seus santos (Ap 3.6; Dn 7.25; 9.27). E terá lugar uma terrível guerra mundial: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada” (Ap 6.4). O Anticristo atacará Jerusalém e profanará o templo (2 Ts 3.3,4; Dn 8.13); os judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).
c) O terceiro selo. Como resultado da guerra mundial, a maior delas, haverá uma terrível fome global, figurada pelo cavalo preto (Ap
6.5); quem não tiver o sinal da Besta, não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca vista.
d) O quarto selo. Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte em grande escala, em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8); morrem 25% dos habitantes do planeta.
e) O quinto selo - uma passagem parentética. João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); eles são salvos em meio à Grande Tribulação.
Não são a Igreja militante. Eles clamam por vingança contra os “que habitam sobre a terra” (Ap 6.11);
f) O sexto selo. Vê-se um grande tremor de terra (global); eclipse total do sol; a lua fica vermelha; estrelas caem (meteoros); o espaço sideral se muda; os montes e ilhas são arrasados; os governantes da terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da “ira do cordeiro” (Ap 6.12-17); não se sabe quantos morrem nesse evento.
g) Outra passagem parentética. Salvos na Grande Tribulação. Entre o sexto e o sétimo selo, Jesus abre um parêntese na revelação e mostra a salvação numerosa de israelitas, em meio à Grande Tribulação. Isso dá em todo o capítulo 7 do Apocalipse. João tem a visão de dois planos. Na Terra, vê os 144.000 israelitas, 12.000 de cada tribo, que são assinalados (Ap 7.3); eles formam o Israel que será salvo, o “remanescente” de que fala Paulo (Rm 9.26,27); no céu, João vê um quadro deslumbrante dos mártires na glória: “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.9,10).
Além dos 144.000 israelitas, haverá uma multidão incalculável de pessoas que reconhecerão Jesus Cristo como Salvador, não aceitarão o sinal da Besta, não lhe renderão adoração, serão mortas, mas serão salvos. “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra” (Ap 7.13-15 - grifo nosso). Quem ensina que não haverá salvação na Grande Tribulação foge à regra número um da hermenêutica, que diz que “a Bíblia explica a ela mesma”.
h) O sétimo selo. A essa altura, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação. Quando o sétimo selo é aberto, sete anjos tocam sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis, de caráter ecológico e espiritual, cairão sobre a terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8 a 11) e mais eventos catastróficos.
Em resumo:
Nos Capítulos 8 a 11 - As Sete Trombetas
1- ) A primeira trombeta (8.7). A terça parte da Terra e da vegetação é queimada; a oferta de alimentos diminuirá.
2e ) A segunda trombeta (8. 8,9). A terça parte das criaturas do mar é queimada, quando um grande meteoro é lançado sobre
0 mar; tsunamis ocorrerão pelo impacto do bólido sobre as águas.
3e) A terceira trombeta (8.10,11). Um grande meteoro cai sobre a Terra, destruindo as fontes de água dos rios e dos lagos; muita gente morre; não se sabe quantas pessoas morrerão.
4S) A quarta trombeta (8.12,13). A terça parte dos astros é atingida, e o sol escurece a Terra; uma catástrofe cósmica abalará o espaço sideral.
5-) A quinta trombeta (9.1-11). Demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os que não têm o sinal de Deus, liderados pelo anjo do abismo” (9.12). Os adoradores da Besta são torturados. Buscam a morte e ela não vem (9.6); a situação é tão caótica, que o anjo diz que passou “um ai”, expressão de grande dor e sofrimento; e diz que ainda faltam dois “ais” (na sexta e na sétima trombetas).
6-) A sexta trombeta (9.13-21). São soltos quatro anjos que estavam presos junto ao Eufrates (v. 15). Eles são tão perigosos, piores que Satanás, que estão presos “em prisões eternas” (Jd
6). Matam a terça parte dos homens; os ocultistas, esoteristas, invocadores de mortos e adoradores de demônios são mortos,além dos que vivem da prostituição (w. 20,21); ocorre o segundo « ai ».
7e) A sétima trombeta (Ap 11.15-19). Ao toque da sétima trombeta, há um evento celestial. Seres celestiais proclamam o domínio universal do Senhor Deus e do seu Cristo. “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15).
E um cântico celestial, de proclamação gloriosa, do domínio universal de Cristo sobre o universo (ver restante do trecho).
Nos CAPÍTULOS 10 e 11 - Outra passagem parentética, entre a sexta e a sétima trombeta (Ap 10, 11.1-14).
1) João come um livrinho. Antes de haver o toque da sétima trombeta, João viu um anjo forte, com aparência terrível, com o arco celeste sobre sua cabeça, o rosto como o sol e os pés como colunas de fogo. Esse anjo diz que, ao toque da sétima trombeta, “se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos” (Ap 10.7). João é instado a tomar da mão do anjo o livrinho enigmático, o qual, em sua boca, era doce como o mel, mas, no seu interior, era amargo. Certamente, a mensagem do livro é muito amarga para os que a ouvirem.
2) As duas testemunhas. No capítulo 11, do versículo 1 ao 14, João tem a revelação de que deveria medir “o templo, o altar e os que nele adoram” (Ap 11.1). Essa medição significa castigo da parte de Deus sobre Jerusalém, que será pisada por quarenta e dois meses ou três anos e meio, na segunda metade da Grande Tribulação (Ap 11.2). E foi-lhe dito que haverá duas testemunhas” irão profetizar, durante 1260 dias, ou nos três anos e meio (Ap 11.3); elas são “as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra” (v. 4); não se sabe quem serão elas. Não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). Elas terão poder sobrenatural, durante o período de sua missão, mas, depois, serão mortas pela “Besta que sobe do abismo” (v. 7); seus corpos ficarão expostos durante três dias, vistos pelo mundo todo, através da mídia, certamente (TV, Internet), e, depois, ressuscitarão e subirão aos céus, aos olhos de seus inimigos (v. 12); haverá um terremoto, e perecerão sete mil pessoas (localizado);
3. A Mulher e o Dragão
1) A mulher vestida do sol. O capítulo 12 de Apocalipse revela que haverá “uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz” (Ap 12.1,2). Segundo as melhores interpretações do Apocalipse, essa mulher representa os fiéis da nação israelita, através da qual veio Jesus; o sol e a lua representam a glória de Israel, no plano de Deus, como o povo eleito. As doze estrelas representam as doze tribos de Israel.
2) O grande dragão vermelho. E foi mostrado outro grande sinal (Ap 12.3-6). E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas” (v. 3). O “grande dragão” é Satanás (v. 9). As sete cabeças representam sua grande inteligência para o mal; dez chifres representam seu grande poder maligno; e os sete diademas significam sua grande glória infernal. “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho” (v. 4).
Essa referência pode fazer alusão à queda de Satanás do céu, com os anjos que o seguiram (cf 2 Pe 2.4; Jd 6). No texto, indica o plano do Diabo para destruir o Messias, desde sua tenra infância (Mt 2.16). “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (v. 5). O Diabo fez tudo para destruir Jesus na terra, mas Ele subiu aos céus, após a ressurreição (cf. Lc 24.51; At 1.9-11). Na visão (v. 6), “a mulher”, ou os fiéis de Israel, são guardados por Deus durante 1260 dias, por terem aceito a Cristo como o Messias (Dn 4.30,31; Zc 13.8,9).
3) A grande batalha nos céus. No capítulo 12, João viu uma grande batalha no céu, quando o Arcanjo Miguel e seus anjos vencem o Diabo com seus anjos e esses são precipitados no espaço sideral, em direção à Terra (v. 7-9); o texto diz que os santos venceram o Diabo “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de seu testemunho e não amaram as suas vidas até à morte “ (w. 10,11). Haverá grande alegria nos céus, mas a terra sofrerá conseqüências pela presença do Diabo em seu meio, pois o Diabo “tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (v. 12.). Com grande ira, Satanás investirá contra os fiéis da nação israelita, mas Deus dará escape aos que aceitaram a Cristo como Salvador (w. 13-17).
Na seqüência, o capítulo 13 fala sobre o Anticristo, cujo comentário foi feito no item II deste capitulo.
4. As Sete Taças da Ira de Deus
A Grande Tribulação é dominada pela tipologia do número sete, que significa plenitude, completude. Será um período de sofrimento tão doloroso como nunca houve na história da terra. Os sete selos, com seus acontecimentos tenebrosos, abrem espaço para as sete trombetas, que, por sua vez, darão lugar a outros eventos escatológicos, representados pelas “sete taças da ira de Deus”, anunciados nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse. As sete taças da ira de Deus representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia. Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16, são descritos os eventos das sete taças.
Certamente, aqui, consuma-se todo o juízo de Deus sobre a humanidade incrédula e impiedosa, que se levantou contra o Deus Todo-Poderoso. “[...] e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto” (v. 18). Será o maior terremoto da história do planeta Terra. Jerusalém se fenderá em três partes (v. 19); “as cidades das nações” desaparecerão, uma referência às grandes metrópoles, principalmente as litorâneas, que serão destruídas totalmente pelos efeitos dos abalos sísmicos, e também dos grandes tsunamis, que poderão alcançar mais de 100 ou 200 metros de altura, provocados pelos deslocamentos dos mares, em sua fúria sobre os continentes. As ilhas sumirão, os montes desaparecerão, uma chuva de saraiva cairá sobre os adoradores da Besta (w. 19-21).
Pastor Elinaldo Renovato
Bibliografia
1 Nota do autor. Na linguagem profética, “uma semana” de anos equivale a sete anos literais. Levítico 25.8 mostra que sete semanas de anos são quarenta e nove anos. Ou seja: uma semana de anos são sete anos.
2 ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger. Comentário bíblico pentecostal, p. 1871.
3 GILBERTO, Antônio. Calendário da profecia, p. 55.
Será o período mais terrível na História, em que Deus trará seus juízos sobre a humanidade por causa da incredulidade, desprezo à sua Palavra e prática da impiedade. Deus criou o homem para sua glória e louvor. Mas, usando mal o livre-arbítrio, o ser humano preferiu não ouvir a voz de Deus, e deu lugar ao pecado. Ao longo dos séculos, Deus tem dado oportunidade ao homem para restaurar a comunhão perdida com seu Criador. Porém, a exemplo de Adão, a humanidade prefere andar em sentido contrário à vontade de Deus. Mais que isso: tem afrontado a Deus, de forma deliberada.
Em seu sermão profético, Jesus adiantou para seus discípulos: “porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá” (Mc 13.19
- grifo nosso). Serão eventos escatológicos jamais vistos ou imaginados pelos homens, em toda a História. Os futurologistas tentam traçar cenários para os fins dos tempos, mas jamais conseguirão descrever em suas pranchetas de trabalho o que acontecerá em termos de catástrofes ecológicas, ambientais, espaciais e cósmicas. Na visão de Patmos, João recebeu revelação sobre aqueles dias tenebrosos que se abaterão sobre toda a terra: “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7.13,14).
Os que conseguirem manter sua fé em Cristo, tendo ficado para trás, no arrebatamento, terão plena convicção de que não puderam subir, por causa de sua desobediência, descuido e negligência quanto às coisas de Deus. E não quererão aceitar as ordens do governo mundial, formado pelo Diabo, pelo Falso Profeta e pelo Anticristo. Não aceitarão o sinal da Besta, ou a aposição de seu número em seu corpo. Ainda poderão ser salvos, mas pagando com a própria vida. Serão torturados, degolados, terão seus olhos arrancados ou serão queimados vivos, por não negarem a Cristo no confronto com os agentes do Diabo e do Anticristo. As atrocidades praticadas pelo famigerado e terrorista Estado Islâmico (EI), que degolam crianças por não negarem a Jesus, escravizam mulheres cristãs para explorá-las sexualmente e matam todos os homens que não aceitam sua fé sanguinária, são uma amostra do que acontecerá com os que ficarem para trás na vinda de Jesus.
I - A Grande Tribulação
1. Significado e Período
Como visto em capítulos anteriores, após o arrebatamento da Igreja, dois eventos ocorrerão no céu: o Tribunal de Cristo, para efeito de concessão de galardões aos salvos (2 Co 5.10) e as Bodas do Cordeiro, que é união entre Cristo e a Igreja para sempre (Ap 19.7-9; 21.9). Essa passagem da Igreja pelo céu deve durar sete anos. Enquanto isso, aqui, na terra, haverá a Grande Tribulação, que também durará sete anos, conforme dão a entender os livros da Bíblia que falam do fim dos tempos. A Grande Tribulação será um período de sete anos, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em glória (2a fase, para reinar).
a) Juízo sobre as nações. Naquele período catastrófico, os judeus serão os mais afetados (Mt 24.15-20; Mc 13.14-23), mas todos os que estiverem vivos, na terra, sofrerão suas conseqüências trágicas. Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome [Jerusalém], começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos. [...] Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra” (Jr 25.29-32 - grifo nosso). “E visitarei sobre o mundo a maldade e, sobre os ímpios, a sua iniquidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos tiranos” (Is 13.11). Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra
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b) O tempo da Grande Tribulação. No total, a Tribulação durará sete anos literais. Esse período é visto em duas partes, primeira e segunda metades, cada uma com três anos e meio. Essa constatação decorre da interpretação das 70 semanas de Daniel, cujo texto prevê que haverá um “príncipe que há de vir” [o Anticristo], que “[...] firmará um concerto com muitos por uma semana” (Dn 9.27a - grifo nosso).1 Esse concerto do Anticristo será com Israel, para obter o seu apoio político. Aquele tempo é chamado, na Bíblia, de “Tribulação”, “ira futura” (1 Ts 5.9), “um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo...” (Dn 12.1); é o “dia da vingança” (Is 63.1- 4). Abaixo, veremos o que ocorrerá na Grande Tribulação.
c) Divergências de interpretações. Há intérpretes da Bíblia que afirmam que a Grande Tribulação será “um período definido” de grandes acontecimentos trágicos que se abaterão sobre a humanidade, após o arrebatamento da Igreja e a volta de Cristo para reinar (segunda fase de sua vinda). Outros afirmam que a Grande Tribulação refere-se aos sofrimentos da Igreja, ao longo de sua história. O Comentário Bíblico Pentecostal, comentando o Apocalipse, diz: “E um grande erro entender a frase ‘grande tribulação’ (7.14) como se ela se referisse a um período específico de tempo, por exemplo sete anos ou mesmo três anos e meio), ao invés da grande e intensa perseguição que os crentes sofreram ao longo da história”.2 Esse comentário interpreta o texto como referindo- se a acontecimentos históricos, passados, e não ao futuro.
d) A interpretação literal da Grande Tribulação. Mas há autores, escritores e intérpretes da Bíblia, que entendem que a “Grande Tribulação” será um período futuro, em que a humanidade experimentará terríveis catástrofes globais, como juízo de Deus sobre os que rejeitaram a vontade divina para suas vidas, seus povos e suas histórias. O Pr. Antonio Gilberto discorda dos que negam o aspecto futuro da “grande tribulação”. Para ele, “Estritamente falando, essa tribulação, como ele- mento escatológico, consiste em dois períodos, tendo cada um três anos e meio de duração. O primeiro chamado simplesmente de Tribulação. O segundo, que é o pior, é denominado Grande Tribulação”.3
No sermão profético, referindo-se ao que ocorrerá após o arrebatamento da Igreja, Jesus disse: “porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21 - grifo nosso). João viu aquele terrível período, no Apocalipse, na revelação sobre “os mártires na glória”: “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse- me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7. 13,14 - grifo nosso).
2. Falsa Aliança com Israel
Após o arrebatamento da Igreja, o Anticristo se manifestará e fará uma falsa aliança com Israel, durante sete anos (Dn 9.27). Certamente, nesse período, o Templo será reconstruído. Sem dúvida, esse será o maior equívoco da nação israelita: rejeitou o Messias, crucificando-o, e vai aceitar o Anticristo, o governante mundial; e pagará um preço elevadíssimo! Na metade desse tempo, ou seja, depois de três anos e meio, o Anticristo romperá o acordo com Israel, e começará a perseguir os judeus, “e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27 - grifo nosso).
O Anticristo, ou a Besta, governando o mundo, impedirá o culto a Deus, tanto pelos israelitas quanto por todos os crentes que confessarem a Cristo, naquele tempo de angústia: “Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia. [...] E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo” (Dn 7.21,25 - grifo nosso).4 Jerusalém será atacada, o templo ocupado e profanado (2 Ts 2.3,4); Dn 8.13; Mt 24.15,24), e os judeus não mais poderão realizar o culto a Jeová; haverá tremenda perseguição religiosa (Dn 8.13); os judeus são aconselhados por Jesus a fugir para as montanhas (Mt 24.16); em Apocalipse 12, vê-se o “Dragão” perseguindo a “mulher”, que sem dúvida será a nação israelita, que fugirá para um lugar preparado por Deus (Ap 12.6).
3. A Igreja não Passará pela Grande Tribulação
Os tribulacíonistas creem que a Igreja passará pela Grande Tribulação, em sua totalidade. Os miditribulacionistas ou mesotribulacionistas, afirmam que a Igreja experimentará o primeiro período da Grande Tribulação (três anos e meio), como vimos no capítulo primeiro. No entanto, a Palavra de Deus nos mostra que tal entendimento carece de fundamentação consistente. O apóstolo Paulo recebeu revelação sobre esse fato, quando escreveu: “e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura (1 Ts 1.10 - grifo nosso). João, em Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, tipo da Igreja que será arrebatada, formada por crentes salvos, do período de provação pelo qual passará toda a humanidade: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10 - grifo nosso; Is 57.1).
O livramento da “hora da tentação”, ou da “provação”, que virá sobre todo o mundo não se refere apenas à igreja em Filadélfia, mas é uma advertência a todas as igrejas cristãs: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.13; 22). A Igreja não estará mais na Terra quando começar a Grande Tribulação. Ela passará, sim, pelo “princípio das dores” (Mt 24.8). Certamente, já começou a experimentar os acontecimentos que antecedem à volta de Cristo para arrebatar os salvos.
4 Nota do autor: “um tempo, tempos e metade de um tempo” quer dizer “um ano, dois anos e metade de um ano”, ou seja, três anos e meio, com base em Levítico 25.8, que se refere a semana de anos.
II - O que Vai Acontecer na Grande Tribulação
1. O Anticristo se Manifestará
a) Quem é ele? Será o governante mundial, um ditador ardiloso, que usará toda a sua influência para obter o apoio dos povos. O Anticristo é a besta que João viu que subiu “do mar”; “mar”, na tipologia bíblica, significa povos (Lc 21.25): E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia” (Ap 13.1). “Sete cabeças” - um homem superinteligente; “dez chifres” - poder global; dez diademas - será muito “glorioso” perante a humanidade; “um nome de blasfêmia” - ele é anti-Deus, anticristo e anti-Espírito Santo, e blasfemará e levará os povos a blasfemarem contra Deus. O espírito dele já está no mundo (1 Jo 2.18; 4.3) há mais de dois mil anos. Esse personagem sinistro já pode estar no mundo, no presente século.
b) Suas características. Será um super-homem”, nascido de mulher (Ap 13.1, “a besta que subiu do mar”, de povos); será o líder político-espiritual. Fará grandes coisas (Dn 7.8, 20,25); enganará a terra, que clama por soluções (1 Ts 2.9,10). A maioria não quer saber de Jesus, mas aceitará o Anticristo. Ele é chamado de “a Besta” (Ap 13.1), “o homem do pecado”, “o filho da perdição” (2 Ts 2.3), o “Anticristo (1 Jo 4.3), o assolador” (Dn 9.27); é “a ponta que tinha olhos” (Dn 7.8,20,25). Será uma pessoa superinteligente, com alto poder de oratória e demagogia (Ap 13.2, 5), que impressionará o mundo, como o fez Hitler na Alemanha nazista. Com capacidade diabólica, o ditador alemão convenceu um povo culto a se tornar sanguinário e destruir milhões de pessoas, como os judeus, por causa de sua raça, e eliminar doentes, deficientes, homossexuais, ciganos, todo esse crime em nome de uma raça pura . O Diabo cega os entendimentos dos ímpios (2 Co 4.4).
c) O mundo clama por um governo único. Em 1968, foi fundado o Clube de Roma, que concluiu ser necessário que haja um governo único na terra. Isso é significativo em termos proféticos. Além disso, a situação caótica do mundo fará com que o povo busque “um salvador potente, e o Anticristo se apresentará como tal. Terá “a eficácia de Satanás (1 Ts 2.9,10). Será por excelência um líder político. Haverá uma “confederação de nações”, sob a liderança do Anticristo. Em 1957, em Roma, foram criados “Os Estados Unidos da Europa”, hoje no âmbito da Comunidade Européia, que conta, atualmente, com 28 estados-membros (2015).
Na visão de Nabucodonosor, de uma grande estátua, que representava todos os reinos do mundo, até o final dos tempos, os dez dedos da estátua representam dez reinos (Dn 2.40-43), resultantes do antigo Império Romano (o quarto animal - Dn 7.24), que estarão em evidência nos fins dos tempos; correspondem aos 10 chifres do 4o animal de Daniel 7.24 e aos 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3. Refere-se a um poder que “existiu, e que no momento não existe, mas que voltará a existir” (Ap 17.8). Trata-se de uma confederação de nações que se unirão no território do antigo Império Romano. Hoje, é identificado como a União Européia, que já tem um parlamento e uma moeda única, o Euro. O número dez, na profecia, é simbólico, e significa globalização, um todo unido em torno de ideias, objetivos e causas gerais.
2. O Número 666
A Besta tem “sinal”, “nome” e “número” (Ap 13.17). Mas a Bíblia só revela o seu número simbólico. Será uma identificação dos moradores da terra, na Grande Tribulação. O governo ditatorial do Anticristo vai numerar as pessoas para ter sobre elas o controle total. Quem não aceitar ter esse número marcado ou tatuado em seu corpo não poderá sobreviver. Primeiro, porque quem não adorar a Besta será morto: “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Ap 13.15). Em segundo lugar, porque quem não tiver a identificação da Besta não poderá comprar nem vender qualquer coisa: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (Ap 13.16,17).
Na tipologia bíblica, o número 6 é o número do homem. Em seis dias, Deus fez o homem (ser humano). A repetição do número 6 eqüivale a uma dízima periódica, que pode repetir-se indefinidamente, sem nunca chegar a 7, que é o número da perfeição, o número de Deus. Isso quer dizer que o Anticristo será um homem, exaltado ao extremo, com pretensões de ser igual a Deus, como o fez Lúcifer. Esse número, ou código, certamente, será o meio pelo qual o governo do Anticristo controlará todas as pessoas, desde o seu nascimento até a morte.
Ao que tudo indica, a tecnologia do código controlador de pessoas já está em andamento. Um novo sistema de cartão de crédito já está sendo utilizado. Esse sistema foi criado em 1993, na Inglaterra. Funciona com a implantação de um “chip” (“VeriChip”, ou bio-chip ) no corpo humano. Pesquisas constataram que os lugares mais apropriados para o implante são a testa ou sob a pele da mão direita. Já foi desenvolvida uma seringa que implanta o chip sob a pele de seres humanos. Executivos de multinacionais já estão usando o chip inteligente , do tamanho de um grão de arroz, pois permite que sejam localizados imediatamente, em caso de sequestros. Em alguns países, pais já estão implantando o dispositivo eletrônico em seus filhos, para que sejam localizados em caso de sequestros ou por outras razões. Vejamos o que diz a Bíblia:
Não vale a pena o crente viver descuidado, sem ter compromisso sério com Deus, com sua Palavra e com sua Igreja. O fato de ser membro da Assembleia de Deus ou de qualquer outra denominação evangélica não garante a salvação. Quem não for santo não subirá ao encontro de Jesus (1 Ts 4.17; 5.23). Ficará na Terra e experimentará os horrores da Grande Tribulação.
3. O Falso Profeta Estará em Ação
Será um homem (a Besta que veio da terra - de entre os homens Ap 13.11,18). Será o líder religioso, a terceira pessoa da trindade satânica. Fará grandes milagres. Imporá que todos tenham o sinal da Besta, o número 666 (Ap 13.16,17). Procurará imitar o Espírito Santo, e será o líder religioso que cooperará com o Anticristo.
Juntamente com o Diabo, eles constituirão a trindade satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Como os homens, ao longo da História, em sua maioria, preferiram servir ao Diabo, Deus dará liberdade para que este tenha total poder sobre suas vidas. Ele atuará com seus demônios (Ef 6.12; Ap 12.9; 9.1,3; 12.12); os homens passarão por sofrimentos inimagináveis, e saberão o quanto perderam por terem rejeitado a Cristo. A base do governo da trindade satânica serão as nações historicamente oriundas do antigo Império Romano. No sonho de Nabucodonosor, essas nações eram representadas pelos dez dedos da estátua, ou na visão da Besta com dez chifres, que representam dez reis que se levantarão contra Deus, e serão vencidos (Dn 7.7,8,19,27). (Veja Ap 13.1,2; 17.11,13). Haverá um caos e anarquia total, pois o mal terá pleno curso no coração das pessoas. O desespero será tão grande que as pessoas aceitarão as propostas e ameaças do Anticristo para tentarem sobreviver
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III - Os Juízos de Deus sobre o Mundo
A Grande Tribulação trará os juízos de Deus sobre os homens que, além de ignorar seus avisos de amor, o afrontam, usando sua permissibilidade e longanimidade. No Apocalipse, esses juízos se manifestarão através de eventos catastróficos de natureza global. Por eles, Deus vai purificar o planeta de seus horrendos pecados e corrupções, preparando-o para receber o glorioso período do Reino Milenial. A profecia fala de sete selos, sete trombetas e sete taças da ira de Deus. De acordo com o Pr. Antonio Gilberto, a Grande Tribulação pode ser dividida em duas partes. A primeira, do capítulo seis ao nono do Apocalipse. A segunda, a mais cruel, engloba os relatos dos capítulos dez ao dezoito do Livro da Revelação.
1. Os Sete Selos
João viu um livro selado com sete selos. Na visão do Apocalipse, João viu a Deus, assentado em seu trono e, em sua mão direita, “um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (Ap 5.1); e viu “um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele (Ap 5.2,3). Com tais características, aquele livro guardava segredos jamais conhecidos, até a abertura dos seus selos. Sem dúvida, é o livro dos juízos de Deus, reservados para serem derramados sobre o mundo no fim dos tempos. João chorava muito, por perceber que ninguém tinha condições de abrir o livro e até de olhar para ele (Ap 5.4). O apóstolo viu que Jesus é o único digno de abrir o livro. “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. [...] E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.5,7).
a) O primeiro selo. Quando Jesus abre o primeiro selo, tem lugar um evento de grande significado. Surge um cavalo branco, e, nele está montado um personagem que “tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer” (Ap 6.1,2). Trata-se de uma falsa paz, tipificada pelo cavalo branco. O personagem é o Anticristo, que enganará as nações, sedentas de paz. Ele se assentará no templo em Jerusalém, dizendo-se Deus (2 Ts 2.4); receberá adoração (Ap 13.12); fará aliança com Israel por sete anos (Dn 9.27); implantará uma falsa paz, que será rompida na metade da Grande Tribulação: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1 Ts 5.3).
b) O segundo selo. Depois de três anos e meio, o Anticristo romperá a aliança e fará guerra a Deus e a seus santos (Ap 3.6; Dn 7.25; 9.27). E terá lugar uma terrível guerra mundial: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada” (Ap 6.4). O Anticristo atacará Jerusalém e profanará o templo (2 Ts 3.3,4; Dn 8.13); os judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).
c) O terceiro selo. Como resultado da guerra mundial, a maior delas, haverá uma terrível fome global, figurada pelo cavalo preto (Ap
6.5); quem não tiver o sinal da Besta, não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca vista.
d) O quarto selo. Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte em grande escala, em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8); morrem 25% dos habitantes do planeta.
e) O quinto selo - uma passagem parentética. João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); eles são salvos em meio à Grande Tribulação.
Não são a Igreja militante. Eles clamam por vingança contra os “que habitam sobre a terra” (Ap 6.11);
f) O sexto selo. Vê-se um grande tremor de terra (global); eclipse total do sol; a lua fica vermelha; estrelas caem (meteoros); o espaço sideral se muda; os montes e ilhas são arrasados; os governantes da terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da “ira do cordeiro” (Ap 6.12-17); não se sabe quantos morrem nesse evento.
g) Outra passagem parentética. Salvos na Grande Tribulação. Entre o sexto e o sétimo selo, Jesus abre um parêntese na revelação e mostra a salvação numerosa de israelitas, em meio à Grande Tribulação. Isso dá em todo o capítulo 7 do Apocalipse. João tem a visão de dois planos. Na Terra, vê os 144.000 israelitas, 12.000 de cada tribo, que são assinalados (Ap 7.3); eles formam o Israel que será salvo, o “remanescente” de que fala Paulo (Rm 9.26,27); no céu, João vê um quadro deslumbrante dos mártires na glória: “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.9,10).
Além dos 144.000 israelitas, haverá uma multidão incalculável de pessoas que reconhecerão Jesus Cristo como Salvador, não aceitarão o sinal da Besta, não lhe renderão adoração, serão mortas, mas serão salvos. “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra” (Ap 7.13-15 - grifo nosso). Quem ensina que não haverá salvação na Grande Tribulação foge à regra número um da hermenêutica, que diz que “a Bíblia explica a ela mesma”.
h) O sétimo selo. A essa altura, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação. Quando o sétimo selo é aberto, sete anjos tocam sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis, de caráter ecológico e espiritual, cairão sobre a terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8 a 11) e mais eventos catastróficos.
Em resumo:
Nos Capítulos 8 a 11 - As Sete Trombetas
1- ) A primeira trombeta (8.7). A terça parte da Terra e da vegetação é queimada; a oferta de alimentos diminuirá.
2e ) A segunda trombeta (8. 8,9). A terça parte das criaturas do mar é queimada, quando um grande meteoro é lançado sobre
0 mar; tsunamis ocorrerão pelo impacto do bólido sobre as águas.
3e) A terceira trombeta (8.10,11). Um grande meteoro cai sobre a Terra, destruindo as fontes de água dos rios e dos lagos; muita gente morre; não se sabe quantas pessoas morrerão.
4S) A quarta trombeta (8.12,13). A terça parte dos astros é atingida, e o sol escurece a Terra; uma catástrofe cósmica abalará o espaço sideral.
5-) A quinta trombeta (9.1-11). Demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os que não têm o sinal de Deus, liderados pelo anjo do abismo” (9.12). Os adoradores da Besta são torturados. Buscam a morte e ela não vem (9.6); a situação é tão caótica, que o anjo diz que passou “um ai”, expressão de grande dor e sofrimento; e diz que ainda faltam dois “ais” (na sexta e na sétima trombetas).
6-) A sexta trombeta (9.13-21). São soltos quatro anjos que estavam presos junto ao Eufrates (v. 15). Eles são tão perigosos, piores que Satanás, que estão presos “em prisões eternas” (Jd
6). Matam a terça parte dos homens; os ocultistas, esoteristas, invocadores de mortos e adoradores de demônios são mortos,além dos que vivem da prostituição (w. 20,21); ocorre o segundo « ai ».
7e) A sétima trombeta (Ap 11.15-19). Ao toque da sétima trombeta, há um evento celestial. Seres celestiais proclamam o domínio universal do Senhor Deus e do seu Cristo. “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15).
E um cântico celestial, de proclamação gloriosa, do domínio universal de Cristo sobre o universo (ver restante do trecho).
Nos CAPÍTULOS 10 e 11 - Outra passagem parentética, entre a sexta e a sétima trombeta (Ap 10, 11.1-14).
1) João come um livrinho. Antes de haver o toque da sétima trombeta, João viu um anjo forte, com aparência terrível, com o arco celeste sobre sua cabeça, o rosto como o sol e os pés como colunas de fogo. Esse anjo diz que, ao toque da sétima trombeta, “se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos” (Ap 10.7). João é instado a tomar da mão do anjo o livrinho enigmático, o qual, em sua boca, era doce como o mel, mas, no seu interior, era amargo. Certamente, a mensagem do livro é muito amarga para os que a ouvirem.
2) As duas testemunhas. No capítulo 11, do versículo 1 ao 14, João tem a revelação de que deveria medir “o templo, o altar e os que nele adoram” (Ap 11.1). Essa medição significa castigo da parte de Deus sobre Jerusalém, que será pisada por quarenta e dois meses ou três anos e meio, na segunda metade da Grande Tribulação (Ap 11.2). E foi-lhe dito que haverá duas testemunhas” irão profetizar, durante 1260 dias, ou nos três anos e meio (Ap 11.3); elas são “as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra” (v. 4); não se sabe quem serão elas. Não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). Elas terão poder sobrenatural, durante o período de sua missão, mas, depois, serão mortas pela “Besta que sobe do abismo” (v. 7); seus corpos ficarão expostos durante três dias, vistos pelo mundo todo, através da mídia, certamente (TV, Internet), e, depois, ressuscitarão e subirão aos céus, aos olhos de seus inimigos (v. 12); haverá um terremoto, e perecerão sete mil pessoas (localizado);
3. A Mulher e o Dragão
1) A mulher vestida do sol. O capítulo 12 de Apocalipse revela que haverá “uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz” (Ap 12.1,2). Segundo as melhores interpretações do Apocalipse, essa mulher representa os fiéis da nação israelita, através da qual veio Jesus; o sol e a lua representam a glória de Israel, no plano de Deus, como o povo eleito. As doze estrelas representam as doze tribos de Israel.
2) O grande dragão vermelho. E foi mostrado outro grande sinal (Ap 12.3-6). E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas” (v. 3). O “grande dragão” é Satanás (v. 9). As sete cabeças representam sua grande inteligência para o mal; dez chifres representam seu grande poder maligno; e os sete diademas significam sua grande glória infernal. “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho” (v. 4).
Essa referência pode fazer alusão à queda de Satanás do céu, com os anjos que o seguiram (cf 2 Pe 2.4; Jd 6). No texto, indica o plano do Diabo para destruir o Messias, desde sua tenra infância (Mt 2.16). “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (v. 5). O Diabo fez tudo para destruir Jesus na terra, mas Ele subiu aos céus, após a ressurreição (cf. Lc 24.51; At 1.9-11). Na visão (v. 6), “a mulher”, ou os fiéis de Israel, são guardados por Deus durante 1260 dias, por terem aceito a Cristo como o Messias (Dn 4.30,31; Zc 13.8,9).
3) A grande batalha nos céus. No capítulo 12, João viu uma grande batalha no céu, quando o Arcanjo Miguel e seus anjos vencem o Diabo com seus anjos e esses são precipitados no espaço sideral, em direção à Terra (v. 7-9); o texto diz que os santos venceram o Diabo “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de seu testemunho e não amaram as suas vidas até à morte “ (w. 10,11). Haverá grande alegria nos céus, mas a terra sofrerá conseqüências pela presença do Diabo em seu meio, pois o Diabo “tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (v. 12.). Com grande ira, Satanás investirá contra os fiéis da nação israelita, mas Deus dará escape aos que aceitaram a Cristo como Salvador (w. 13-17).
Na seqüência, o capítulo 13 fala sobre o Anticristo, cujo comentário foi feito no item II deste capitulo.
4. As Sete Taças da Ira de Deus
A Grande Tribulação é dominada pela tipologia do número sete, que significa plenitude, completude. Será um período de sofrimento tão doloroso como nunca houve na história da terra. Os sete selos, com seus acontecimentos tenebrosos, abrem espaço para as sete trombetas, que, por sua vez, darão lugar a outros eventos escatológicos, representados pelas “sete taças da ira de Deus”, anunciados nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse. As sete taças da ira de Deus representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia. Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16, são descritos os eventos das sete taças.
Certamente, aqui, consuma-se todo o juízo de Deus sobre a humanidade incrédula e impiedosa, que se levantou contra o Deus Todo-Poderoso. “[...] e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto” (v. 18). Será o maior terremoto da história do planeta Terra. Jerusalém se fenderá em três partes (v. 19); “as cidades das nações” desaparecerão, uma referência às grandes metrópoles, principalmente as litorâneas, que serão destruídas totalmente pelos efeitos dos abalos sísmicos, e também dos grandes tsunamis, que poderão alcançar mais de 100 ou 200 metros de altura, provocados pelos deslocamentos dos mares, em sua fúria sobre os continentes. As ilhas sumirão, os montes desaparecerão, uma chuva de saraiva cairá sobre os adoradores da Besta (w. 19-21).
Pastor Elinaldo Renovato
Bibliografia
1 Nota do autor. Na linguagem profética, “uma semana” de anos equivale a sete anos literais. Levítico 25.8 mostra que sete semanas de anos são quarenta e nove anos. Ou seja: uma semana de anos são sete anos.
2 ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger. Comentário bíblico pentecostal, p. 1871.
3 GILBERTO, Antônio. Calendário da profecia, p. 55.
Lição 8, A Grande Tribulação, 3 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV
Lição 8, A Grande Tribulação, 2 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV
As 7 Taças do apocalipse 7º Taça (SOBRE O AR ) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
7º Taça ( SOBRE O AR )
A sétima taça (vs.17.21)
E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto
Apocalipse 16:17,18
Com a sexta taça derramada, a terra foi destruída, agora, com a sétima taça derramada, a terra é extinta. Essa taça afeta o ar que provavelmente é restringido por completo da terra que culmina na morte de todos os seres vivos. Depois disso, houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. NVI Estes sinais, contudo, enfatizam a presença de Deus acompanhada do seu juízo. Podemos ver Deus também manifestar o seu juízo com um terremoto na abertura do sexto selo (6.12).
No entanto, este terremoto aqui sobrepuja em intensidade e poder todos os outros terremotos já ocorridos na história, pois destruiu completamente a grande cidade da Babilônia partindo-a em três partes (17.18; 18.10, 18-19, 21). O império maligno de Satanás é totalmente destruído. Em seguida, é descrito mais uma expressão de juízo. É mencionado aqui, assim como no (6.14) na abertura do sexto selo que todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram.
Esta passagem denota a terra sendo restaurada e transformada por Deus quando Ele se assenta no grande trono branco para o dia do julgamento (20.11). E por fim, caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada. Assim como a chuva de granizo, a sétima praga no Egito atingiu e destruiu os homens, os animais e as plantações, “a chuva de granizo que matou os amonitas durante a conquista de Israel pela terra (Js 10.11), e a chuva de granizo, mencionada pelos profetas, é descrito como uma força destrutiva (Is 32.19; Ez 13.11, 13; 38.22)”.
A chuva de granizo aqui derramada pela sétima taça é ímpar no que tange o seu efeito. Esta chuva assim como o terremoto sobrepuja em intensidade e poder de destruição em relação às outras chuvas de granizo que ocorreram na história. Porém, mesmo assim, os homens ainda blasfemaram contra Deus por causa deste terrível flagelo.
CONCLUSÃO
Os Israelitas não foram poupados e passaram pelas dez pragas que devastaram o Egito. Porém, Deus livrou o seu povo do juízo. Deus livrou os Israelitas da chuva de granizo, que foi a sétima praga. (Ex 9.26) Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo.
Deus livrou os Israelitas do enxame das moscas, que foi a quarta praga. (Ex 8.22-23) “Mas naquele dia tratarei de maneira diferente a terra de Gósen, onde habita o meu povo; nenhum enxame de moscas se achará ali, para que você saiba que eu, o Senhor, estou nesta terra. Farei distinção entre o meu povo e o seu. Este sinal miraculoso acontecerá amanhã”.
Deus livrou os animais dos Israelitas da morte, que foi a quinta praga. (Ex 9.4) Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum animal dos israelitas morrerá”.
Deus livrou os Israelitas das trevas, a nona praga. (Ex 10.22-23) Moisés estendeu a mão para o céu, e por três dias houve densas trevas em todo o Egito. Ninguém pôde ver ninguém, nem sair do seu lugar durante três dias. Todavia, todos os israelitas tinham luz nos locais em que habitavam.
Deus livrou os Israelitas da dor da morte do filho primogênito, que foi a décima praga. (Ex 11.7) Entre os israelitas, porém, nem sequer um cão latirá contra homem ou animal’. Então vocês saberão que o Senhor faz distinção entre o Egito e Israel!
Semelhante aos Israelitas, a igreja passará pela grande tribulação assim como passará pelas sete taças da ira de Deus. Isto é uma verdade incontestável! Porém, em contrapartida com os ímpios que serão terrivelmente flagelados por Deus, os crentes, todavia, são protegidos do efeito assolador das sete taças. A igreja passará pelas sete taças, mas não sofrerá o juízo das sete taças..
As 7 Taças do apocalipse 6º Taça (AS ÁGUAS DO RIO EUFRATES SECA-SE PARA DAR INÍCIO A GUERRA DO ARMAGEDOM ) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
6º Taça ( AS ÁGUAS DO RIO EUFRATES SECA-SE PARA DAR INÍCIO A GUERRA DO ARMAGEDOM )
A sexta taça (vs.12-16)
E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente
Apocalipse 16:12
À medida que as taças vão sendo derramadas e os flagelos vão sendo executados, percebemos que o fim está perto e se aproxima celeremente. Essa taça é o último flagelo a ser executado antes do fim. No texto alume, podemos observar que o sexto anjo derrama a sua taça sobre o rio Eufrates que faz com que as águas deste rio sequem a fim de abrir caminho para os reis que vêm do Oriente.
Em seguida, é visto por João três espíritos imundos semelhantes a rãs saírem da boca do dragão, da besta e do falso profeta. Estes espíritos, diz o apóstolo, são os espíritos malignos que operam milagres e que vão incitar os governantes do mundo inteiro a se reunirem para o Armagedom, a grande batalha no dia final contra Cristo e a igreja. Por conseguinte, no (vs.15) temos um interlúdio que antecede o Armagedom e o retorno de Cristo a terra que será repentino e inesperado. Portanto, diante disso, Cristo exorta os crentes a permanecerem vigilantes na fé (Mt 24.42; 25.13; Mc 13.33), e se conservarem vestidos com a palavra de Deus a fim de resistirem e vencerem as tentações, o pecado, os ataques de Satanás e triunfarem sobre a mediocridade espiritual caracterizada pela nudez.
Via de regra, os três espíritos imundos que saem da boca de Satanás, do anticristo e do falso profeta que operam milagres não devem ser entendidos literalmente. Estes três espíritos na verdade “representam idéias, planos, projetos e métodos satânicos introduzidos dentro da esfera do pensamento e ação”.
Estes espíritos por meio do anticristo e do falso profeta operam sinais extraordinários, cujo intuito é enganar as pessoas do mundo inteiro, em adição os governantes a fim de reuni-los para o Armagedom. “Essa batalha das nações contra Cristo e sua igreja é de inspiração satânica”.13 (13.13) E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos homens. NVI (Mt 24.24) Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Quanto ao significado do termo Armagedom, existem várias interpretações sugeridas pelos estudiosos. Contudo, a melhor interpretação para o Armagedom seria não entendê-lo literalmente como um lugar específico onde haverá a batalha final, porém, como um símbolo que representa o livramento de Deus para o seu povo em meio às veementes batalhas contra os seus inimigos. Simon Kistemaker considera o termo Armagedom como um símbolo por meio do qual Deus livra seu povo do mal e demonstra que ele tem poder e a força para subverter seus inimigos.
Hernandes Dias Lopes acentua que o Armagedom é um lugar de muitas batalhas decisivas em Israel. Armagedom é um símbolo, mais do que um lugar. Fala da batalha final, da vitória final, quando Cristo virá em glória e triunfará sobre todos os seus inimigos.
William Hendriksen sintetiza complementando: O Armagedom é o símbolo de toda batalha na qual, quando a necessidade é grande e os crentes são oprimidos, o Senhor, de repente, manifesta o seu poder a favor de seu povo angustiado e vence o inimigo. Mas a verdadeira, grande e final batalha do Armagedom coincide com aquele período quando Satanás será solto, quando o mundo, sob a sua direção, do governo anticristão e da religião anticristã, o dragão, a besta e o falso profeta se congregam contra igreja para a batalha final, e a necessidade é maior; quando os filhos de Deus oprimidos de todos os lados clamam por socorro, então Cristo aparecerá de repente e dramaticamente para livrar o seu povo. Aquela tribulação final, aquela aparição de Cristo em nuvens de glória para livrar o seu povo é o Armagedom!16
Sendo assim, a sexta taça e os seus flagelos descrevem o Armagedom e a segunda vinda de Cristo. Fatos que acontecem simultaneamente “quando Satanás percebe que a sua derrota é inevitável, ele incita as nações contra Deus. Nessa batalha final Jesus esmaga todos os inimigos debaixo dos seus pés. É o fim”.
As 7 Taças do apocalipse 5º Taça (IMENSAS TREVAS SOBRE O TRONO DA BESTA, SEU REINO SE FAZ TENEBROSO) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
5º Taça ( IMENSAS TREVAS SOBRE O TRONO DA BESTA, SEU REINO SE FAZ TENEBROSO)
A quinta taça (vs.10-11)
E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor.
E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras
Apocalipse 16:10,11
Conforme vimos, os três primeiros flagelos atingiram a terra, o mar, os rios e o sol, cujo propósito era ferir e atormentar os adoradores da besta. Não obstante, este quinto flagelo agora é direcionado a besta e ao seu reino. Ou seja, ao império de Satanás.
Assim como o Egito ficou em densas trevas como resultado da nona praga (Ex 10.21-23a), também o trono de Satanás juntamente com os seus adeptos que compõe o seu reino será tomado de densas trevas. A nona praga que fez com que os egípcios ficassem na escuridão por três dias, “consistiu numa mudança física da natureza, mas o derramamento desta quinta taça provoca escuridão espiritual para todos os seguidores de Satanás. Essa escuridão espiritual começou no passado, continua no presente e é mundialmente abrangente”.
9 William Hendriksen corrobora que o trono da besta é o centro do governo anticristão (veja Na 3.1; Hc 3.12-14). Quando a Assíria cai, ou a Babilônia, ou Roma, a totalidade do universo dos impenitentes parece entrar em colapso (17.9).
Os iníquos perdem toda a coragem. Desesperam-se. Mordem a língua de tanta dor, não só por causa dos flagelos, mas, também, por causa das feridas que foram acometidos quando a primeira taça foi derramada.
Michael Wilcock com muita propriedade escreve: O trono da besta é, de alguma forma, o maior golpe de Satanás. Ele invadiu toda a estrutura da sociedade humana, levando-a para longe do propósito inicial de Deus, pervertendo-a para satisfazer seus próprios fins. O resultado é o “mundo”, a organização da sociedade humana, alienada de Deus. Este “mundo” é cópia da sociedade de Deus, a igreja. É o reino da besta em oposição ao reino de Cristo. E é sobre isto — sobre esta imponente estrutura, fruto do triunfo laborioso do dragão, sobre este reino coroado com o trono, e com o trono ocupado pela besta — que a quinta taça é derramada; e daí é a confusão.
Portanto, mesmo diante do sofrimento que se agrava no derramar de cada taça, contudo, nesta quinta taça os homens novamente não se arrependeram dos seus pecados expressos no final da sexta trombeta que são: culto aos ídolos, assassinato, feitiçaria, imoralidade sexual e roubo (9.20-21). Eles continuaram neste estilo de vida pecaminoso! E mesmo sofrendo dolorosamente com as feridas purulentas como efeito da primeira taça derramada, os homens continuaram a blasfemar contra Deus por causa de todo o mal que os estava assolando. O tempo do arrependimento se foi para eles!
As 7 Taças do apocalipse 4º Taça (O SOL FICA ABRASANTE A PONTO DE QUEIMAR OS HOMENS) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
4º Taça ( O SOL FICA ABRASANTE A PONTO DE QUEIMAR OS HOMENS )
A quarta taça (vs.8-9)
E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória
Apocalipse 16:8,9
Nessa quarta taça, vemos que o quarto anjo executa o juízo de Deus afetando o sol intensificando o seu calor sobre os homens de maneira superlativa. Os pecadores que não se arrependeram quando o sol escureceu na quarta trombeta são agora punidos mediante a intensificação do calor do sol. O escurecimento eles podiam perceber e ignorar; quanto ao calor eles nada podem fazer a não ser senti-lo.6 A luz do sol normalmente fornece calor e conforto a todos os seres vivos, especialmente à raça humana; agora o sol veio a ser um poder destrutivo. Em vez de ser uma benção, o sol veio a ser uma maldição.
O calor será escaldante sobre a terra! Além de sofrerem pela escassez de alimento e de água como resultado do juízo da segunda e da terceira taça, os seguidores da besta agora, nesta quarta taça derramada, sofrerão de um calor insuportável a ponto de serem queimados pela forte luz do sol sentindo grande ardência por todo o corpo. No entanto, mesmo diante de todo este sofrimento, os homens não se arrependeram de seus pecados. Pelo contrário, antes eles blasfemaram contra Deus. Simon Kistemaker ressalta que o fracasso (dos adoradores da besta – minha ênfase) em dar glória a Deus resulta do fato de Deus os abandonar.
Deus faz com que os pecadores se endureçam em seus próprios pecados como um ato de juízo divino. Em suma, tais pessoas estão perdidas para sempre.8 (Rm 1.24-28) Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos dos seus corações, para a degradação dos seus corpos entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam.
As 7 Taças do apocalipse 3º Taça (TODOS OS RIOS É FONTES DE ÁGUA POTÁVEL TORNA-SE EM SANGUE) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
3º Taça ( TODOS OS RIOS É FONTES DE ÁGUA POTÁVEL TORNA-SE EM SANGUE )
A terceira taça (vs.4-7)
E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
Apocalipse 16:4
Após o mar se tornar em sangue na segunda taça, não obstante, a terceira taça quando derramada torna também os rios e as fontes de água em sangue. Via de regra, percebemos dois paralelos aqui nesta terceira taça: Primeiro, temos o paralelo desta taça com a terceira trombeta, no qual o juízo de Deus foi parcial onde apenas um terço das águas se tornaram amargas culminando na morte de muitas pessoas (8.10-11). Por outro lado, temos o segundo paralelo, porém, com a primeira praga no Egito onde as águas tornaram-se em sangue (Ex 7.19; 17-18).
Semelhante aos egípcios na época de Moisés que sofreram esta praga não podendo beber das águas dos rios devido à sua contaminação (Sl 78.44), todavia, esta terceira taça ao mesmo tempo difere e complementa a taça anterior nos seus efeitos. Na segunda taça, as pessoas não têm mais o alimento provindo do mar devido a sua contaminação e poluição pelos corpos das criaturas mortas. Na terceira taça, tanto as pessoas como os animais ficarão sem água potável para beber também devido à poluição e contaminação dos rios. Portanto, a água ficará imprópria para o consumo e, conseqüentemente, muitas pessoas morrerão pela sua falta. Haverá nesta fase da grande tribulação tanto escassez de alimento como de água!
Por conseguinte, enquanto o anjo derrama a terceira taça, ele declara a justiça de Deus no seu julgamento contra os que mataram os santos de todas as eras que recebem a punição merecida e, ao mesmo tempo, engrandece a Deus como o justo juiz, eterno, santo, onipotente e vingador (vs.5-7). O julgamento de Deus atingiu um mundo rebelde, para justiça dos que foram martirizados (6.9), e em resposta às orações dos santos perseguidos (9.13)
As 7 Taças do apocalipse 2º Taça (TODA ÁGUA DO MAR TORNA-SE EM SANGUE) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
2º Taça ( TODA ÁGUA DO MAR TORNA-SE EM SANGUE )
A segunda taça (vs.3) E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.
Apocalipse 16:3
Se na primeira taça os homens são atormentados por doenças excruciantes, agora, nesta segunda taça, o mar é o devastado. Após o segundo anjo executar o juízo de Deus, a água do mar se tornou em sangue como de uma pessoa morta, que resultou na morte de todo o ser vivente no mar. Apesar dos efeitos das taças serem diferentes dos das trombetas, as duas cenas ocorrem paralelamente
2. Enquanto a segunda trombeta matou um terço das criaturas que vivem no mar (8.8-9), a segunda taça traz morte a todos os seres vivos no mar.
3 O mar ficará completamente poluído e sujo pelos corpos das criaturas mortas! O suprimento alimentício provindo do mar é subtraído da raça humana.
4 Este será um tempo de escassez! A fome será inevitável!
As 7 Taças do apocalipse 1º Taça (ULCERAS E CHAGAS MALIGNA SOBRE OS ADORADORES DA BESTA) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
1º Taça ( ULCERAS E CHAGAS MALIGNA SOBRE OS ADORADORES DA BESTA )
No texto em pauta, é dito que João ouve uma forte voz vinda do santuário dizendo aos sete anjos que derramem as sete taças da ira de Deus sobre a terra. Por conseguinte, o primeiro dentre os sete anjos derramou a primeira taça na terra que feriu dolorosamente com feridas malignas as pessoas que tinham a marca da besta. A voz que João ouviu vinda do santuário era a voz do próprio Deus. Conforme podemos notar, no (15.8) o apóstolo enfatiza a glória de Deus e o seu poder.
E também no (16.17) é descrito que após o derramar das sete taças, Deus diz do santuário que tudo está feito! NVI Portanto é o Deus soberano e bendito no qual enche o santuário com a sua glória e poder que envia os seus sete anjos a derramar as sete taças. Todavia, estas taças não devem ser entendidas como taças literais. As taças simplesmente denotam os juízos de Deus sendo executados.
Semelhante a sexta praga no Egito, onde os homens e os animais foram acometidos de feridas purulentas pelo corpo (Ex 9.10-11; Dt 28.35); após o primeiro anjo derramar a primeira taça sobre a terra, a saúde das pessoas é afetada. Os alimentos, especialmente os produtos da terra serão infectados, e ao serem consumidos pelas pessoas, elas ficarão doentes e terão seus corpos dolorosamente afligidos por inúmeras feridas purulentas.
Portanto, não são os crentes, mas os ímpios adoradores da besta o alvo indubitável da ira de Deus derramada nesta primeira taça. Este conteúdo foi extraído do Portal da Teologia:
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Lição 8, A Grande Tribulação, 1 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV
Esboço Pastor Caramuru, LIÇÃO 8 A GRANDE TRIBULAÇÃO
Esboço Assembléia de Deus Recife-Pe, LIÇÃO 8 A GRANDE TRIBULAÇÃO
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
As 7 Trombetas do apocalipse 7º Trombeta (CRISTO REINA SOBRE TUDO E TODOS) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
7º Trombeta (CRISTO REINA SOBRE TUDO E TODOS)
A Sétima Trombeta (Apocalipse 11:14-19)
Chegamos à sétima trombeta com grandes expectativas. As primeiras seis já anunciaram flagelos severos, chegando até a morte da terça parte dos homens na sexta. As últimas três trombetas são chamadas de “ais”, sugerindo notícias de castigos mais fortes do que as primeiras quatro. Para aumentar mais ainda a nossa expectativa, o anjo que domina a terra e o mar jurou que o mistério de Deus, anunciado aos servos, os profetas, seria cumprido na sétima trombeta (10:6-7). Temos motivos para ficar ansiosos ao chegarmos à última trombeta.
A Sétima Trombeta (11:14-19)
11:14 – Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai.
Passou o segundo ai: A águia anunciou os três ais, que correspondem às últimas três trombetas (8:13). Já passaram dois dos ais (a quinta e a sexta trombetas).
Eis que, sem demora, vem o terceiro ai: O intervalo acabou. Voltamos às trombetas, prontos para a última das sete trombetas a tocar. Vem sem demora, como prometeu o anjo forte (10:6-7).
11:15 – O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes: O último dos sete anjos (8:2) toca a sua trombeta. João ouve grandes vozes no céu, mas não identifica as pessoas que falam. Pela ligação entre estas vozes e os 24 anciãos no louvor que se segue (11:16), é possível que as vozes sejam dos quatro seres viventes. Em outras ocasiões, eles participaram da adoração junto com os 24 anciãos (4:8-11; 5:8,14; 7:11). Mas, não precisamos saber, pois já sabemos que todas as criaturas no céu adoram a Deus.
O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo: Vitória! Os inimigos perseguem, machucam e até matam os servos do Senhor, mas conseguem apenas vitórias transitórias e falsas (veja os comentários sobre as coroas dos gafanhotos em 9:7 e os sobre a vitória aparente sobre as duas testemunhas em 11:7-13). Pelo fato de este texto dizer que o reino “se tornou de nosso Senhor”, algumas pessoas ensinam que o reino estava (ou que ainda está) sob o domínio do diabo, e que Deus não mantinha controle dos reinos do mundo. Para evitar uma conclusão errada que diminua a posição do Todo-Poderoso, devemos observar alguns fatos importantes. O livro de Daniel ajudará, pois fala sobre o domínio de Deus no futuro e no presente. Nos dias de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Deus revelou o futuro, falou de quatro reinos humanos, e disse que, “nos dias destes reis [os do quarto reino], o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Daniel 2:44). Então, do ponto de vista de Daniel e Nabocodonosor, o reino de Deus seria estabelecido no período romano, e seria vitorioso sobre os reinos humanos. Um reino futuro, do ponto de vista deles. Quer dizer que Deus não dominava na época de Nabucodonosor, certo? Errado! Foi durante o reinado do mesmo rei que Deus humilhou o arrogante líder, para que este aprendesse “que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Daniel 4:17,25,32). Domínio atual, na época de Daniel e Nabucodonosor, mais de 600 anos antes de cumprir a profecia do reino eterno revelada em Daniel 2!
Quando chegamos ao Apocalipse, seria errado deduzir que Deus passou a dominar o reino do mundo somente quando a sétima trombeta tocou. A mensagem consistente do Novo Testamento, revelada já décadas antes do Apocalipse, é da posição atual de Jesus como Soberano Rei (Atos 2:30-36; cf. 1 Timóteo 1:17; 6:15-16; 1 Pedro 4:11). Judas incluiu o passado, o presente e o futuro quando falou da soberania de Deus (Judas 25). Desde a introdução desta profecia de João, Jesus já é “o Soberano dos reis da terra” (1:5). No intervalo antes da sétima trombeta, as duas testemunhas se achavam “em pé diante do Senhor da terra” (11:4). Esta trombeta, como vários outros trechos do Apocalipse, revela para nós de forma seqüencial fatos já estabelecidos. É uma apresentação dramática para o nosso benefício. Jamais devemos aceitar qualquer interpretação que tira o Senhor do seu trono. Deus (Pai e Filho) não precisou da sétima trombeta para se tornar Rei. Ele já é o Senhor de senhores e Rei dos reis, mas achou importante mostrar para nós, depois de todos os desafios à sua autoridade, a sua posição exaltada como Rei vitorioso.
E ele reinará pelos séculos dos séculos: Ele é o eterno rei (1:6; 5:13; Salmo 145:13; 1 Pedro 4:11; 5:11; Judas 25). Daniel profetizou que o reino de Deus subsistiria para sempre (Daniel 2:44).
11:16 – E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,
Os vinte e quatro anciãos: Como nas outras cenas de louvor no céu, os 24 anciãos, representando o povo de Deus, participam da adoração.
Prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus: Mais uma vez, os anciãos se humilham diante de Deus para lhe dar o merecido louvor.
11:17 – dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
Graças te damos: O louvor oferecido a Deus é baseado na gratidão dos anciãos (cf 4:9; 7:12). O motivo específico da gratidão, nesta ocasião, já será explicado.
Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras: Deus é onipotente e eterno.
Porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar: Ele sempre tinha poder absoluto sobre todos. Em relação à circunstância dos servos que sofriam tanto na terra, ele assumiu o poder no sentido da vitória sobre os inimigos. Sempre reinou, mas passou a reinar de uma maneira mais evidente, não deixando os ímpios imunes na sua opressão dos fiéis. Ele cumpriu as profecias de Daniel 2:44 e 7:13-14. Ele veio sem demora para aliviar o sofrimento dos perseguidos, como prometeu à igreja em Filadélfia (3:11). Ele veio para cumprir suas promessas aos seus servos (22:7,12,20). Ele fez “abalar não só a terra, mas também o céu” e as coisas que não foram abaladas permaneceram (Hebreus 12:26-27).
11:18 – Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.
Na verdade, as nações se enfureceram: Agora vem a explicação mais ampla do sentido em que Deus assumira o poder e o reino. De fato, as nações se levantaram contra o reino de Deus. Vários textos já profetizaram tais tentativas de vencer o reino de Deus. A linguagem empregada aqui vem de uma profecia feita por Davi 1.000 anos antes do nascimento de Jesus: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido...” (Salmo 2:1-2).
Chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos: A ira de Deus chegou. Este fato nos ajuda na interpretação do resto do livro. Como o anjo prometeu, a sétima trombeta cumpre o mistério de Deus (10:7). O que vem pela frente é uma explicação mais ampla desta trombeta, incluindo o derramamento das sete taças da ira de Deus (capítulo 16). Mas esta trombeta resume o mistério como já cumprido. A ira já chegou. O resto do livro – o aparecimento dos grandes inimigos, as taças de ira, Armagedom, a queda da Babilônia e dos outros inimigos de Deus, a vitória e a exaltação dos santos – está tudo resumido e comprimido nesta trombeta. A ira já chegou.
O ponto aqui não é sobre a força do adversário, e sim sobre a soberania do Messias e o julgamento das nações: “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião” (Salmo 2:6). O Pai fala para o Filho: “Pede-me, e eu te darei
as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro” (Salmo 2:8-9). É esta imagem do poder de Jesus que dá motivo de adoração no céu. Outras passagens do Antigo Testamento desenvolvem o mesmo tema. Deus restaura seu povo, Gogue lidera as nações na invasão de Israel, e Deus destrói os exércitos dos gentios (Ezequiel 37-38). Logo em seguida, encontramos a visão do templo glorificado e da cidade santa (Ezequiel 40-48). Joel profetizou sobre eventos ligados ao estabelecimento do reino messiânico (Joel 2:28-32; cf. Atos 2:16-21) e, logo em seguida, da oposição das nações e do julgamento delas por Deus no vale da Decisão levando à conclusão inevitável: “Sabereis, assim, que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que habito em Sião, meu santo monte” (Joel 3:17).
A figura do julgamento nos lembra, também, de Daniel 7. Depois de receber domínio e o reino do Ancião de Dias, o Filho e seus santos servos enfrentam os reis da terra. Os santos são entregues nas mãos do inimigo “por um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Daniel 7:25; compare Apocalipse 11:2,9). “Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim. O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão” (Daniel 7:26-27). Baseado nestes trechos e nos acontecimentos até este momento no Apocalipse, parece que os mortos aqui são aqueles que estão mortos no pecado, mortos espiritualmente (cf. Efésios 2:1,5; 5:14; Colossenses 2:13), aqueles que não têm o “espírito de vida, vindo da parte de Deus” (11:11). O julgamento dos mortos é o julgamento das nações ímpias, dos opressores que se opuseram aos santos.
Para se dar o galardão aos teus servos: O julgamento dos opressores traz um benefício óbvio para os fiéis. Os servos recebem a recompensa pela sua fidelidade. Observemos as descrições dos fiéis aqui:
● Teus servos: A função principal de qualquer criatura é de servir ao Criador. Nós lhe devemos o nosso serviço mais ainda quando pensamos no valor da redenção que recebemos por meio dele.
● Os profetas: Servos fiéis que revelaram os planos de Deus, tanto para salvar os pecadores como para castigar os rebeldes.
● Os santos: Os santificados, purificados e justificados pelo sangue do Cordeiro.
● Os que temem o teu nome: Todo servo fiel respeita profundamente o Senhor, e age no nome dele.
● Tanto aos pequenos como aos grandes: A promessa da recompensa é para todos os fiéis, dos maiores aos menores.
Para destruíres os que destroem a terra: A palavra traduzida “destruíres” e “destroem”, neste versículo, não significa a aniquilação. O significado principal da palavra grega é “corromper, mudar para pior”. Aqueles que corrompem a terra – os servos de Apoliom, o destruidor (9:11) – são corrompidos, arruinados, consumidos como por vermes ou traça (veja as definições no léxico de Strong).
Resumindo este versículo importante, chegou a hora determinada por Deus para:
Œ Julgar os mortos (ímpios).
Dar a recompensa aos fiéis.
Ž Arruinar aqueles que corrompem a terra.
Que vindicação e vitória! Que motivo de alegria e adoração no céu!
11:19 – Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.
Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu: Esta parte do livro começou no capítulo 4, quando o céu foi aberto e João subiu para descrever as coisas que ele viu. Termina com uma vista do santuário aberto no céu. Sabemos que o verdadeiro santuário é celestial, e que o tabernáculo e o templo eram meras cópias do real (Hebreus 9:1-2,11-12,23-24). A vitória de Jesus na morte rasgou o véu do templo (Marcos 15:38), mostrando que ele abriu o acesso ao Pai (Hebreus 10:20) e se tornou o único Mediador entre Deus e o homem (1 Timóteo 2:5; Hebreus 10:12). Ele intercede por nós como o nosso “Advogado junto ao Pai” (Romanos 8:34; 1 João 2:1).
Foi vista a arca da Aliança: Melhor, a arca da Aliança dele. Não é a arca da Aliança limitada dada aos judeus no Velho Testamento. Esta arca representa a presença de Deus na Aliança feita em Jesus, a aliança que traz remissão dos pecados pelo sangue dele (Mateus 26:28; veja Apocalipse 5:9; 7:14; 12:11).
E sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada: Mesmo neste momento da vista gloriosa do céu, não podemos esquecer da batalha travada contra os inimigos. Como esta trombeta resume tudo que vem pela frente, assim cumprindo o mistério de Deus anunciado aos profetas (10:7), há um elemento forte do poder de Deus para castigar e destruir. Mais uma vez, encontramos estes símbolos deste poder de Deus. A voz dele será ouvida e o poder dele demonstrado nas explicações mais detalhadas nos capítulos subseqüentes.
Conclusão
Depois de tanta expectativa, encontramos na sétima trombeta a visão da vitória. Enquanto claramente inclui elementos de castigo e destruição dos inimigos, a ênfase está, obviamente, na vitória do Senhor e dos seus santos. Deus fez o que prometeu. Os adversários fizeram o possível para destruir o reino dele, mas jamais conseguirão fazer isso. O vitorioso Senhor dos senhores julga e destrói os inimigos e salva e exalta os fiéis. Por isso, ele merece a adoração de todos os seus servos, começando com as vozes no céu.
É importante frisar o significado desta trombeta em relação ao resto do livro. Sete selos foram abertos, e o último revelou as sete trombetas. As sete trombetas nos levam até o fim, o cumprimento do mistério revelado por Deus aos profetas. Mas a sétima não termina aqui. Ela inclui o que vem depois, as explicações mais detalhadas no resto do livro. Deus dará a vitória aos santos e arruinará os inimigos. O resto do livro mostrará mais informações sobre as características destes inimigos, e a natureza da vitória de Deus e do povo santo.. “Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso”!
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Perguntas
1. A sétima trombeta é conhecida, também, como qual dos três ais?
2. O versículo 15 prova que Deus não dominava o mundo nos tempos antigos? Explique a sua resposta.
3. Quem se enfureceu contra o Senhor e o seu reino?
4. Qual foi a resposta de Deus à fúria dos homens?
5. Quais são os possíveis destinos dos homens julgados por Deus?
6. O que significa “destruir” (versículo 18)?
7. Quais coisas celestiais foram vistas no versículo 19?
As 7 Trombetas do apocalipse 6º Trombeta (UM EXERCITO DE 200 MILHÕES COMANDADOS POR 4 DEMÔNIOS DIVIDIDO EM 4 GRUPO DE 50 MILHÕES DESTRÓI 1/3 PARTE DOS HOMENS) Subsídio Lição - 8 a Grande Tribulação
6º Trombeta ( UM EXERCITO DE 200 MILHÕES COMANDADOS POR 4 DEMÔNIOS DIVIDIDO EM 4 GRUPO DE 50 MILHÕES DESTRÓI 1/3 PARTE DOS HOMENS)
A sexta trombeta; o segundo ai ( Apocalipse 9:13~21)
Há anjos presos junto ao rio Eufrates, guardados para este juízo. Todos os anjos, que a
Bíblia diz estarem presos, são anjos caídos; os anjos de Deus, não estão presos.
Portanto, os quatro anjos que serão soltos na sexta trombeta, são quatro anjos caídos e
eles causam a morte da terça parte da humanidade. V.15; E foram soltos os quatro
anjos que haviam sido preparados para àquela hora e dia e mês e ano, a fim de
matarem a terça parte dos homens.
A Bíblia não diz quem são especificamente esses homens, se salvos ou não salvos. Na
quinta trombeta, o juízo é bem específico de ser para aqueles que não têm na fronte o
selo de Deus. Aqui, não posso especular, eu creio que é a terça parte de toda
humanidade viva daquela época, são salvos e não salvos. O juízo do quarto selo, mata a
quarta parte da humanidade e agora vemos a terça parte dos homens sendo mortos, ou
seja, metade da população da Terra foi morta, somente com esses dois juízos.
“e foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para àquela hora e dia
e mês e ano...”.
Vemos aqui, a soberania de Deus. Os anjos estavam presos no rio Eufrates e preparados
para àquela hora, dia, mês e ano.
V. 16 O número dos exércitos dos cavaleiros era de duas miríades de miríades; pois
ouvi o número deles.
Imediatamente após os quatro anjos serem soltos, João vê um exército (veremos que é
um exército de homens vindo do Oriente) com 200 milhões de homens. Há muito tempo
atrás, a China anunciou que tinha um exército com 200 milhões de soldados. Para João
era uma revelação tremenda, pois a população da terra em sua época chegava próximo
de 20 milhões de pessoas.
As armas descritas nos V.16 à 19, podem significar armamentos humanos, pois aqui
vemos que se trata de um exército de homens, contrário à quinta trombeta, onde
claramente vimos tratar-se de anjos caídos. O “fogo, fumaça e enxofre”, podem referir-se
às armas que serão usadas.
Então, um terço da população da Terra é destruído por esse exército, o qual é movido por
esses quatro anjos caídos. Eu creio muito firmemente, que este é o início do que irá
acontecer conforme está escrito adiante no cap.16, referindo-se ao juízo da sexta taça.
Apocalipse 16:12~16; a sexta taça.
- O que estamos estudando é a sexta trombeta (não vamos perder a sequência), a
qual solta os quatro anjos presos no rio Eufrates. Já, no juízo da sexta taça,
quando a mesma é virada, o V.12 do cap.16 diz: “o sexto anjo derramou a sua taça
sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o
caminho dos reis que vem do Oriente”. Os reis que vem do Oriente refere-se
aquele exército de 200 milhões, descrito na sexta trombeta. Então, o que se inicia
na sexta trombeta, vemos sendo completada na sexta taça.
- V.13; “e da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta...”;
esta é a trindade satânica (Satanás é imitador). Três espíritos imundos,
semelhantes a rãs, os quais operam sinais; estudaremos adiante esta passagem.
- V.14~16; os reis que vieram do leste, do oriente, se ajuntam num lugar chamado
Armagedom. Onde fica esse lugar? Em Israel. Percebem o que está acontecendo
na sexta trombeta? É o início do que acontecerá na sexta taça.
433
Dissemos que os juízos seriam derramados sobre a Terra e os homens, como Faraó no
Egito, endureceriam seus corações. Vimos no começo dos juízos, os homens preferindo
morrer a se arrependerem. Eles crerão que vindo a morte, estarão livres dos juízos,
porém não percebem, não sabem, que simplesmente mudarão de lugar sem livramento
dos tormentos.
V.20 e 21; Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se
arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e
aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver,
nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus homicídios, nem
das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.
Aqui temos uma descrição da religião que estará imperando nesse período. Atrás de cada
ídolo há um demônio, e vemos a descrição dos ídolos que estarão sendo adorados. Paulo
diz que o ídolo não é nada ( I Coríntios 8:4), porém por trás de cada ídolo há um
demônio.
Precisamos chamar a atenção para a palavra “feitiçarias” aqui traduzida. No original grego
a palavra é: pharmakeus, a palavra também pode ser traduzida como “farmácia”. Ou seja,
aqui está tudo interligado com drogas; onde há drogas, não tenham dúvidas, atrás há
demônios, prostituição. A palavra feitiçaria e a palavra drogas estão bem interligadas;
Satanás usa as drogas. Quando uma pessoa ingere drogas, ela entra no mundo
espiritual, ela entra nas regiões espirituais da maldade. A maioria das pessoas, ligadas a
essa área das drogas, pensam que as alucinações e as viagens, são somente um estado
mental, não são não, são contatos diretos com demônios. Todas as visões são de
demônios; as drogas fazem com que as pessoas entrem em outra dimensão. A ioga tem o
mesmo efeito, mesmo sem as drogas, o princípio é o mesmo. Toda seção de ioga
começa com meditação, liberação da mente, a qual é bombardeada por espíritos
malignos. Devemos tomar cuidado com a ioga. Muitas pessoas chegam até nós e
perguntam, posso fazer isso, posso fazer aquilo? Posso, não posso, é com o Espírito
Santo. Se tudo que você fizer, você puder dar graças a Deus, você pode fazer, caso
contrário, não faça.
No cap.6, começa o período da tribulação, com a abertura de seis selos, lembram?
Estamos fazendo uma recordação para não perdermos o “fio da meada”. Quando
terminarmos o estudo do Apocalipse, poderemos com bastante convicção falar o que
significa Apocalipse: revelação. No estudo foi feita a revelação de Deus a mim e agora
entendo esse livro e realmente, é maravilhoso podermos afirmar isso.
Então, começam os juízos sobre a Terra no cap.6. No cap.7 vimos um “parêntese”, para
quê? Para vermos quantas pessoas serão salvas nesse período. Depois, no cap.8,
abre-se o sétimo selo, que são as sete trombetas. No cap.9 estamos vendo as três
últimas trombetas, que são chamadas de ais. Vimos a quinta trombeta, quando Satanás
abre o poço do abismo, os demônios presos saem e invadem a Terra, escurecendo o
ambiente.
Vimos hoje, a sexta trombeta, onde é preparado o rio Eufrates; quatro anjos presos são
soltos, e preparam a passagem de um exército de 200 milhões de homens. Uma terça
parte de humanidade morre, pelo poder desse exército. Vimos também, que apesar dos
juízos, os homens não se arrependem e como Faraó do Egito estão com os corações
endurecidos, blasfemam e não largam nada do que fazem e do que creem: feitiçaria,
assassínios e idolatria. O Apocalipse, a partir do cap.6, está descrevendo a tribulação,
juízos de Deus caindo sobre os homens que habitam a Terra
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