sexta-feira, 2 de março de 2018

Adultos Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Subsídios: Adultos

TEXTO ÁUREO
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22)

VERDADE PRÁTICA
A eficácia da adoração neste período da Nova Aliança está no fato de ela estar fundamentada no sangue de Cristo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Hb 9.2
Os utensílios do culto na Antiga Aliança

Terça — Hb 9.4
O culto, os oficiantes e a liturgia na Antiga Aliança

Quarta — Hb 9.14
Uma redenção eterna pelo sangue do Cordeiro

Quinta — Hb 9.14,15
Uma consciência limpa pelo sangue de Cristo

Sexta — Hb 9.15,22
Uma herança eterna pelo sangue de Jesus

Sábado — Hb 9.28
Uma promessa gloriosa pelo sacrifício do Filho de Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 9.1-5,14,15,22-28.
1 — Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre.
2 — Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário.
3 — Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
4 — que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;
5 — e sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.
14 — quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
15 — E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
22 — E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
23 — De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes.
24 — Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus;
25 — nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio.
26 — Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
27 — E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
28 — assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.

HINOS SUGERIDOS
41, 124 e 412 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Explicar que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Apontar como era o culto e seus elementos na Antiga Aliança;
II. Mostrar a eficácia do culto na Nova Aliança;
III. Explicar a singularidade do culto da Nova Aliança.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A adoração e o louvor a Deus não é algo visto somente na Nova Aliança, já no Antigo Testamento o desejo de Deus era que os israelitas o adorassem e tivessem um relacionamento mais profundo com Ele. Por isso, o Criador ordenou que Moisés construísse uma tenda móvel de adoração, o Tabernáculo, que acompanharia o povo durante a longa travessia pelo deserto. Este seria o único lugar onde o povo poderia encontrar-se com Ele e adorá-lo. Cada detalhe, cada peça, o desenho, ou seja, tudo no Tabernáculo tinha um significado, simbolizando uma realidade espiritual.
Na carta aos Hebreus o autor detalha alguns principais utensílios do Tabernáculo a fim de mostrar o sentido da adoração e do serviço sagrado na Antiga Aliança, comparando com a obra de Cristo no Tabernáculo eterno da Nova Aliança.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Ao falar do tabernáculo como o local de culto na Antiga Aliança, o autor sagrado detalha alguns dos seus principais utensílios. Ele mostra que tem em mente o culto quando usa a palavra grega latreia. Essa palavra é usada em outros trechos (Hb 9.1,6,9,14) com o sentido de adoração ou serviço sagrado. É perceptível que a doutrina do sacerdócio de Cristo domina boa parte da epístola e muita coisa que foi dita sobre o assunto é enfatizado novamente aqui. A intenção é contrastar a antiga adoração prestada pelo sistema sacerdotal da Antiga Aliança e o serviço prestado por Cristo no tabernáculo eterno da Nova Aliança.
PONTO CENTRAL
A adoração na Nova Aliança está fundamentada na obra de Cristo no Calvário.

I. O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
1. O culto e seus utensílios. O autor demonstra profundo conhecimento sobre o culto na Antiga Aliança quando fala do tabernáculo e dos seus utensílios. Ele tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o santo dos santos. Na descrição que ele faz do primeiro compartimento, o santo lugar, estavam o candelabro e a mesa dos pães da proposição. No segundo compartimento, o santo dos santos, que era separado do primeiro por uma cortina, o autor cita a arca da aliança e o incensário de ouro.

2. O culto: seus oficiantes e liturgia. Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a tipologia bíblica. O candelabro representaria o testemunho do povo de Deus; a mesa dos pães da proposição, a comunhão com Deus; o altar do incenso, a oração e a Arca do Concerto a presença de Deus. Todavia, o autor não se detém nos detalhes dessa tipologia. A sua intenção é mostrar o culto como um todo, conforme ele era prestado no antigo tabernáculo e, dessa forma, contrastar com o tabernáculo celeste no qual Cristo oficiava como sumo sacerdote. No santo lugar, os sacerdotes entravam diariamente para prestar culto, enquanto somente uma vez no ano o sumo sacerdote adentrava no santo dos santos para oficiar. O serviço sagrado prestado por eles era apenas uma sombra e não resolvia o problema da culpa. Por intermédio do sacrifício de si mesmo, Cristo entrou no santo dos santos celestial para resolver de uma vez por todas o problema do pecado.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O culto na Antiga Aliança tinha os seus utensílios, seus oficiantes e sua liturgia ordenados por Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“De alguma maneira o texto em Hebreus 9.1-10.18 é o âmago do argumento do autor. Por meio de um número considerável de detalhes, ele contrasta o serviço sacerdotal terreno, a Antiga Aliança, com o novo ministério sacerdotal de Cristo (o celestial) da Nova Aliança, a fim de completar seu argumento de que a antiga foi simplesmente um presságio e uma preparação para a nova, e que a nova cumpre, ultrapassa e substitui a antiga. Consequentemente, seus leitores não podem retornar à Antiga Aliança sem que sofram resultados desastrosos (cf. 10.19-31).

Em Hebreus 9.1, o autor apresenta dois importantes assuntos relacionados ao ministério sacerdotal sob o ‘primeiro’ concerto: (1) as ‘ordenanças de culto divino’, e (2) o ‘santuário terrestre’ (ou ‘tabernáculo’, Hb 9.2a), que ele discute em ordem inversa em 9.2-5 e 9.6-10. O tabernáculo é chamado de ‘terrestre’ (kosmikon) porque foi feito por mãos humanas (cf. 8.2; 9.11,24) e denota a esfera de sua atividade, em contraste com a esfera celestial não feita por mãos humanas, onde Jesus Cristo agora ministra (cf. 8.5,6; 9.11,12).

O autor destaca que o tabernáculo do Antigo Testamento (quando construído por Moisés no deserto) era dividido em dois compartimentos (ou salas); ‘Santuário’ (9.2) e ‘Santo dos Santos’ (9.3). Estas duas salas do tabernáculo são distinguidas pelos termos ‘primeiro’ e ‘segundo’. Cada uma delas continha uma mobília que tinha um significado simbólico, conforme as instruções dadas por Deus, e o véu que separava as duas salas tinham um profundo significado” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.1587,1588).

II. A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
1. Uma redenção eterna. A diferença entre o culto da Antiga e o da Nova Aliança pode ser vista no contraste entre ambas alianças quanto à eficácia do sacrifício efetuado no contexto de cada uma. Sobre a eficácia da redenção operada por Cristo, o autor diz ir muito além da do antigo culto (Hb 9.12). No texto de Hebreus nove, a palavra “redenção” traduz o termo grego lytrôsis, que significa “resgate” com o sentido de “libertação mediante o pagamento de um preço”. Enquanto o culto levítico, com seus muitos rituais, produzia apenas pureza cerimonial, o sacrifício de Cristo operou a redenção eterna.

2. Uma consciência limpa. Já vimos que os sacrifícios na Antiga Aliança possuíam um aspecto meramente externo, isto é, cerimonial. Eles não conseguiam tratar com a parte interna do homem. Na verdade, esses muitos sacrifícios apenas “cobriam” os pecados em vez de removê-los. Por outro lado, o sacrifício de Cristo trata com o problema do pecado em sua raiz. Ele não apenas “cobre” a transgressão, mas a remove (Hb 9.14). Nenhum sacrifício no antigo culto era capaz de tratar com o problema da consciência. Todavia, o sangue de Cristo purifica e limpa a consciência tornando-a apta para a adoração a Deus.

3. Uma herança eterna. O efeito imediato da purificação interior efetuada pelo sangue de Cristo é visto nas palavras do autor em Hebreus 9.15, quando ele afirma que “os chamados recebam a promessa da herança eterna”. A palavra “herança” traduz o termo grego kleronomia, com o sentido de algo que alguém por direito possui. Em o Novo Testamento, é usado em relação às coisas terrenas (Lc 12.13) e celestiais, no sentido de que Cristo nos chamou “para uma herança incorruptível” (1Pe 1.4). Por isso, a nossa herança é celestial, espiritual e eterna.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A eficácia do culto na Nova Aliança se dá mediante a redenção operada por Cristo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“As ordenanças do Antigo Testamento quanto à adoração levítica envolviam coisas como ‘manjares, e bebidas, e várias oblações’ (Hb 9.10). Estas providências externas e temporárias foram válidas somente ‘até ao tempo da correção’. Cristo cumpre o que é antecipado e prenunciado na Antiga Aliança. Sua vinda foi, deste modo, uma emenda ou reforma completa da estrutura religiosa de Israel. A Antiga Aliança deveria agora dar lugar à nova; a sombra deveria dar lugar à essência; a cópia exterior e terrena deveria dar lugar à realidade interior e celestial” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1591).
CONHEÇA MAIS
Nova Aliança

“Esta é uma providência de Deus pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova Aliança [...].

A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de ‘nova’ (Jr 31.31), porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou a mais antiga de Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus 8.6-13”. Leia mais em Dicionário Wycliffe, CPAD, pp.66,68.

III. A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA

1. O santuário celeste. O tabernáculo terrestre era um tipo do santuário celeste, onde Cristo oficia como sumo sacerdote (Hb 9.24). O culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra da qual o santuário celeste é a realidade. O verdadeiro modelo de adoração não pode ser visto, olhando para a terra, mas para o céu. Se a adoração no antigo santuário, apesar de suas inúmeras limitações, teve seu valor, que dizer então da adoração que toma como ponto de partida o santuário celeste?

2. Um sacrifício superior. O serviço prestado pelos sacerdotes no antigo culto é contrastado com aquele realizado por Cristo na Nova Aliança. Cristo, ao contrário dos sacerdotes, não necessitou repetir o seu sacrifício nem tampouco fazê-lo por meio de sangue alheio (Hb 9.25). O culto no Antigo Concerto era imperfeito porque seus sacerdotes eram imperfeitos da mesma forma que o eram os seus sacrifícios. O verdadeiro culto, em tudo superior, só foi possível porque o Cordeiro de Deus se deu em nosso lugar.

3. Uma promessa gloriosa. O autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma promessa: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28). O autor de Hebreus resume bem a mensagem do texto sobre a obra de Cristo, quando diz que o nosso Senhor “se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9.26). Agora, comparece por nós no céu (Hb 9.24), mas um dia aparecerá para levar-nos ao seu lar (Hb 9.28). Esses “três tempos da salvação” tem como base a sua obra consumada na Cruz do Calvário.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O culto na Nova Aliança é singular, pois apresenta um sacrifício superior.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor(a), reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar a conexão entre o Antigo Concerto e o Novo Concerto Messiânico e a singularidade do culto da Nova Aliança.

CONCLUSÃO
O autor conseguiu seu objetivo ao contrastar a adoração na Antiga e na Nova Aliança. A adoração antiga era terrena, imperfeita, transitória, incompleta. Por outro lado, a adoração no Novo Pacto se firma em princípios celestiais, eternos e perfeitos. Não há, pois, como adorar a Deus de uma forma agradável tomando por base os rudimentos desta dimensão terrena. Nossa adoração é superior porque o nosso Senhor encontra-se entronizado acima dos anjos.

PARA REFLETIR
A respeito de Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança, responda:

Quais as duas divisões do antigo santuário que o autor de Hebreus tem em mente?

Ele tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o santo dos santos.

Enquanto o culto levítico produzia apenas uma pureza cerimonial, o que opera o sacrifício de Cristo?

O sacrifício de Cristo operou uma redenção eterna.

Segundo o autor de Hebreus, qual é a nossa herança?

Nossa herança é celestial, espiritual e eterna.

O culto na Antiga Aliança era a sombra do quê?

O culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra do qual o santuário celeste é a realidade.

O autor de Hebreus encerra a sua exposição com qual promessa?

O autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma promessa: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Contrastes na adoração da Antiga e Nova Aliança

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. Introdução

Texto Bíblico: Hebreus 9.1-5,14,15,22-28

2. I. O Culto e seus elementos na Antiga Aliança

• 1. O culto e seus utensílios.

• 2. O culto: seus oficiantes e liturgia.

3. II. A eficácia do culto na Nova Aliança

• 1. Uma redenção eterna.

• 2. Uma consciência limpa.

• 3. Uma herança eterna.

4. III. A singularidade do culto da Nova Aliança

• 1. O santuário celeste.

• 2. Um sacrifício superior.

• 3. Uma promessa gloriosa.

5. Conclusão

O tema da presente lição, de fato, é de grande conteúdo. Entretanto, o problema para alguns, talvez para a maioria que se sente desconfortável, não está na quantidade de elementos ou na descrição do culto judaico do Antigo Testamento, mas na aparente dificuldade de compreender o texto de Levítico, o livro que descreve toda função sacerdotal e os elementos do culto levítico.

“O texto do Pentateuco parece ser de difícil compreensão, impenetrável, muito fechado”, reclamam alguns. Diante disso, gostaria de relacionar algumas dicas para facilitar a sua leitura do livro de Levítico.

1. Para a lição desta semana, a leitura do livro de Levítico é fundamental. É o livro que trata da institucionalização do sacerdócio no Antigo Testamento. Portanto, se você ainda não leu o livro, não deixe de fazê-lo.

2. Leia Levítico numa Bíblia mais contemporânea, isto é, numa linguagem mais corrente. Refiro-me às seguintes versões: Almeida Século XXI, NVI (Nova Versão Internacional).

3. Por que recomendo o item dois? Porque, na maioria das vezes, a dificuldade que as pessoas reclamam com o livro do Levítico, na verdade, é oriunda da versão que se usa para ler o livro do que com o texto propriamente escrito. Explico-me no item quatro.

4. Por exemplo, sabemos que a ARC (Almeida Revista Corrigida) ou a ARA (Almeida Revista Atualizada), versões belíssimas da Bíblia, são versadas na Língua Portuguesa mais antiga, isto é, muitos termos caíram em desuso.


5. Mas atenção: recomendamos o uso da versão contemporânea apenas para o estudo pessoal. Entretanto, no culto público ou na exposição da aula na Escola Dominical, use a ARC (Almeida Revista Corrigida), a versão oficialmente usada por nossa denominação.

Jovens Lição 9: Acerca das Últimas Coisas

Subsídios: Jovens

TEXTO DO DIA
“E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3).

SÍNTESE
O mais importante não é saber o dia e a hora da segunda vinda de Jesus e do fim dos tempos, mas sim vigiar e estar preparado para esses eventos.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Mt 24.2
Jesus prediz a destruição do Templo de Jerusalém

TERÇA — Mt 24.3
Os discípulos pedem um sinal da vinda de Jesus

QUARTA — Mt 24.37
A vinda do Filho do Homem será como nos dias de Noé

QUINTA — Mt 25.1-13
A Parábola das Dez Virgens

SEXTA — Mt 25.14-30
A Parábola dos Talentos

SÁBADO — Mt 27.31-46
A vida eterna e o castigo eterno

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
MOSTRAR o anúncio da destruição do Templo e os sinais do fim dos tempos;
EXPLICAR a responsabilidade do homem e o julgamento divino.

INTERAÇÃO
Professor(a), o conteúdo da lição deve ser adaptado à realidade dos seus alunos, considerando o meio em que estão inseridos, bem como suas limitações (sociais, financeira, espirituais). Somente você que está próximo deles e os conhece poderá conhecer tais limitações. Por isso, você tem a responsabilidade de “traduzir” o conteúdo da lição à realidade deles. Assim como utilizar uma metodologia que os permita compreender melhor o conteúdo da lição.

Fique atento(a) para a lógica e coerência na exposição das ideias durante a aula. A lição de hoje é uma das mais complexas devido às questões escatológicas. Por isso, se faz necessário um estudo mais aprofundado.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), sugerimos que inicie a aula fazendo algumas perguntas a respeito da Segunda Vinda de Jesus: “Você se considera preparado caso a vinda de Jesus se dê daqui a alguns minutos?”; “Você crê na vinda de Jesus em glória?”; “Saberia citar alguns sinais da sua vinda?”.

A lição desta semana aborda a curiosidade dos discípulos com relação ao fim dos tempos, surgida após o anúncio da destruição do Templo feito por Jesus. Por isso, as perguntas iniciais servirão para despertar a atenção dos alunos para o tema da lição. No decorrer da aula, enfatize que mais importante do que saber quando Jesus voltará é estar preparado para a sua vinda.

TEXTO BÍBLICO
Mateus 24.1-4,37,45,46; 25.1,2,14,15,31-33.
Mateus 24
1 — E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
2 — Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
3 — E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 — E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
37 — E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem.
45 — Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
46 — Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim
Mateus 25
1 — Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 — E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
14 — Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15 — e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
31 — E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
32 — e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33 — E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Jesus advertiu aos seus discípulos a respeito do apego demasiado às estruturas humanas e a necessidade de se estar atento à nossa conduta para com Deus e com o próximo, a fim de que não venhamos perder a visão correta do Reino de Deus, pois o fim de todas as coisas certamente virá.

O Mestre, ao anunciar a destruição de um dos maiores símbolos religioso dos judeus, o Templo de Jerusalém, estava dando a oportunidade para os discípulos fazerem duas indagações importantes: “Quando serão estas coisas?”; “Que sinal haveria de sua vinda e do fim do mundo?”. Estes são os temas que estudaremos nesta lição.

I. O ANÚNCIO DA DESTRUIÇÃO DO TEMPLO E OS SINAIS DO FIM DOS TEMPOS

1. Cristo anuncia a destruição do Templo (Mt 24.1,2). Os primeiros versículos de Mateus 24 mostram que Jesus estava saindo do Templo quando os seus discípulos se aproximaram e começaram a lhe mostrar a estrutura do Templo que Herodes havia construído. Eles, apesar de já conhecerem bem o edifício, estavam admirados com o esplendor, a beleza e a grandiosidade da construção. Então, Jesus anuncia que tudo o que eles estavam vendo seria totalmente destruído. Não ficaria pedra sobre pedra. Os discípulos provavelmente ficaram espantados com o que ouviram do Mestre e, com certeza, muitas dúvidas e questionamentos devem ter surgido na mente deles, principalmente a respeito de quando se dariam estas coisas.
Jesus estava se referindo à destruição do Templo que ocorreu em 70 d.C. A cidade de Jerusalém foi sitiada pelo exército dos romanos, sob o comando de Tito. Tal cerco e destruição ocorreram devido a uma rebelião dos zelotes (70 d.C.). Nesta época o Templo era controlado pelos principais dos sacerdotes e seus auxiliares e pelo Império Romano. Por isso, a preocupação constante dos principais dos sacerdotes com relação à conduta e ao discurso de Jesus, pois a posição religiosa deles, o “poder” e seus privilégios estavam em jogo. Depois dos anos 70 d.C. a estrutura de poder que confrontou Jesus e provocou sua morte foi destruída.

2. O princípio das dores e os sinais do fim dos tempos. Depois da conversa que Jesus teve com os seus discípulos na saída do Templo, eles vão para o Monte das Oliveiras. As palavras de Jesus a respeito da destruição do Templo ainda estavam incomodando os discípulos. Então, eles se aproximam de Jesus e perguntam: “[...] Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3).
Jesus explica aos discípulos que a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém seriam acontecimentos futuros. Não somente os discípulos, mas os crentes até os dias atuais ainda fazem confusão com relação à Segunda Vinda de Cristo e têm dificuldades para compreender o texto bíblico de Mateus 24.
Na sequência, Mateus discorre a respeito dos alertas do discurso de Jesus a respeito dos fatos que aconteceriam nos anos que antecederam a destruição de Jerusalém e do Templo (70 d.C.). Jesus aponta alguns sinais que antecederiam a sua vinda e o fim do mundo. Vejamos: falsos cristos se levantariam (v.5); guerras e rumores de guerras (vv.6,7); fomes, pestes e terremotos em vários lugares (v.7).
3. A necessidade de vigilância (Mt 24.37-51). Jesus compara a sua vinda com os dias de Noé (vv.37-39). Ele equipara com a surpresa que as pessoas tiveram com o dilúvio, enquanto viviam suas vidas de perversidades e imoralidades.
Mateus apresenta neste capítulo dois grupos de pessoas: os que aguardavam o fim imediato dos tempos e o estabelecimento do Reino Messiânico, e o grupo dos distraídos, que não estavam preocupados com a vinda de Jesus e o fim dos tempos. O primeiro grupo, nos versículos anteriores, já havia recebido as orientações. Então, o segundo grupo, agora recebe a advertência de Jesus, pois estavam despercebidos e se continuassem assim seriam pegos de surpresa na segunda vinda. Em seguida, Jesus continua a exortação utilizando a Parábola dos Dois Servos (vv.45-51). O Mestre fala a respeito de um senhor e de dois servos. Um dos servos é fiel e sensato, pois obedeceu e fez tudo o que seu senhor havia ordenado. Tal servo é recompensado e posto como encarregado dos bens de seu senhor. O outro servo é mau, pois se aproveitou da ausência e aparente demora de seu senhor para se divertir e explorar os demais servos. Mas o senhor retornou em um dia em que o servo mau não estava esperando. Como recompensa, o mau servo foi destinado a um lugar onde haveria “pranto e ranger de dentes” (v.51). Jesus estava mostrando que os seus servos deveriam estar sempre preparados para a sua vinda e agir como o servo fiel e prudente.
Pense!
Jesus exortou os discípulos a fim de prepará-los para a sua vinda. Jovem, você está preparado para a Segunda Vinda de Cristo?
Ponto Importante
Os discípulos deveriam estar sempre preparados, pois o Senhor poderia retornar a qualquer hora.

II. A RESPONSABILIDADE DO HOMEM E O JULGAMENTO DIVINO
1. A parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13). Jesus dá continuidade ao seu sermão profético, utilizando a Parábola das Dez Virgens. O ambiente da parábola é uma festa de casamento, que acontece dentro dos costumes judeus do primeiro século. O ponto alto das bodas era o momento em que o noivo e sua comitiva seguiam até a casa da noiva, que também tinha o seu cortejo. Após a chegada do noivo, que era costume se atrasar devido o recolhimento dos presentes, todos se dirigiam para a casa da noiva para a festa que durava dias. O evento geralmente acontecia à noite, por isso a necessidade de se manter as lamparinas acesas.
Na parábola, a noiva estava na sua casa aguardando a chegada do noivo, acompanhada de dez virgens, damas de honra. Cinco virgens eram prudentes, pois levaram uma reserva de óleo para suas lâmpadas caso o noivo demorasse a chegar. Mas cinco virgens foram chamadas de insensatas, loucas, pois não providenciaram a reserva de azeite para suas lamparinas. Com a demora do noivo, como de costume, as dez virgens adormeceram. Então, quando é anunciada a chegada do noivo, as cinco insensatas percebem a falta de óleo e pedem azeite emprestado às outras cinco prudentes. Mas elas sabiamente negam, pois corriam o risco de todas ficarem sem e perderem o ponto mais importante da festa. As cinco insensatas saem para comprar o azeite, mas enquanto isso o noivo e a sua comitiva chegam. Quando as insensatas retornam a porta já havia sido fechada. Jesus estava mostrando que a preparação (prática da justiça) para a “vinda do noivo” é individual.

2. A parábola dos talentos (Mt 25.14-30). O sermão profético continua e Jesus conta mais uma parábola. O Mestre fala de um senhor que sai em uma jornada, mas antes distribui talentos a três de seus servos. Os talentos foram doados de acordo com a capacidade individual de cada um (v.15). Um talento era um valor bem significativo. Os servos que ganharam cinco e dois talentos trabalham e conseguiram dobrar o valor do que haviam recebido. Mas já o que havia recebido um talento não fez nada para aumentar o seu valor, simplesmente foi e o enterrou por segurança. Quando o senhor retornou e pediu conta aos servos dos talentos, os dois primeiros apresentam os valores duplicados e com isso são elogiados e recebem a promessa de receber ainda maiores responsabilidades. Enquanto que o que havia recebido um talento, o devolve da mesma maneira que recebeu. Este é repreendido pelo seu senhor e chamado de “mau e negligente servo” (v.26). Além disso, o talento que lhe havia sido dado é retirado e entregue ao que estava com dez talentos. O ponto central dessa parábola é o uso dos talentos e capacidades recebidas por Deus em favor do seu Reino. Não importa quantos talentos são dados, mas Jesus ressalta que todos devem ser utilizados em favor do Reino dos Céus.

3. A vinda do Filho do Homem em glória. Mateus anuncia a chegada do Filho do Homem em glória, uma figura apocalíptica que vem para julgar todas as nações (Mt 25.31,32). Quando Mateus fala a respeito de julgamento, ele está se referindo ao momento em que as obras, atitudes de todos, são expostas. Segundo Mateus, o Senhor Jesus irá separar as pessoas em dois grupos: as ovelhas (os que foram justificados mediante a fé em Cristo) e os bodes (os que não se arrependeram dos seus pecados e não creram em Cristo). O Senhor Jesus mostra que aqueles que são verdadeiramente suas ovelhas entrarão no Reino de Deus. Somente as ovelhas usaram de misericórdia para com essas pessoas. Os bodes simplesmente ignoraram as necessidades dos desvalidos.

Pense!
Jovem, como você tem lidado com os dons e talentos que Deus tem dado a você?

Ponto Importante
Muitos estão tão preocupados em adquirir bens materiais, que se esquecem que um dia Jesus voltará e teremos que prestar contas a Ele das nossas ações e bens.

CONCLUSÃO
Nesta lição, aprendemos que os eventos da destruição do Templo tipificam os sinais da Segunda Vinda de Jesus e do julgamento final. Aprendemos também, que precisamos estar atentos para que não sejamos surpreendidos pelo Dia do Senhor.



ESTANTE DO PROFESSOR
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996.

HORA DA REVISÃO
1. O que Jesus estava dizendo ao afirmar aos discípulos que não ficaria “pedra sobre pedra” do Templo?
Jesus estava se referindo à destruição do Templo que ocorreu em 70 d.C.

2. Na parábola dos dois servos, qual foi a recompensa do servo mau?

Como recompensa, o mau servo foi destinado a um lugar onde haveria “pranto e ranger de dentes”.

3. Segundo a lição, qual é a mensagem central da Parábola das Dez Virgens?

Devemos estar preparados, com as lamparinas acesas, para a volta do Noivo.

4. Qual é a mensagem central da Parábola dos Talentos?

A mensagem central dessa parábola é o uso dos talentos e capacidades recebidas por Deus em favor do seu Reino. Não importa quantos talentos são dados, mas Jesus ressalta que todos devem ser utilizados em favor do Reino dos Céus.

5. Você está preparado(a) para a vinda de Jesus em glória?

Resposta pessoal.
SUBSÍDIO I

“O Discurso no Monte das Oliveiras (Mt 24.1-25.46)
Esta seção é uma das mais complexas dos ensinos de Jesus. Sistemas escatológicos completos têm sido inventados para explicar a passagem, com muitos pontos desnorteantes e contrapontos e opiniões entre teorias competidoras. [...] Cada tipo de literatura usado na revelação do Novo Testamento deve ser respeitado por suas características próprias. Aqui os gêneros dominantes são profecia e apocalipse. Caracteristicamente a profecia avisa o relapso do iminente julgamento e promessas que abençoam os crentes. Também prediz eventos futuros. Frequentemente a profecia trata do julgamento ou libertação de Deus, os quais ocorrem por instituições terrenas existentes ou pessoas na história. Embora a profecia possa ter características apocalípticas, nos dias de Jesus o termo apocalipse (apocalypis, ‘revelação’) tinha se tornado um tipo distinto de literatura. Este tipo via o julgamento e as promessas de Deus vindo através da invasão de um cosmo divino ao mundo terreno, engolfando-o e transformando-o. Simbolismo e expressões figurativas são usados para exprimir a nova era divina e espiritual em termos compreensíveis para a era presente. [...] Para tornar o assunto mais complicado, na experiência apocalíptica não se pode estar completamente seguro quando determinado item deve ser entendido literal ou figuradamente, ou de ambas as formas” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.129-130)
SUBSÍDIO II
““Filho do Homem
De todos os seus títulos, ‘Filho do Homem’ é o que Jesus preferia usar a respeito de si mesmo. E os escritores dos Evangelhos sinóticos usam a expressão 69 vezes. O termo ‘filho do homem’ tem dois possíveis significados principais. O primeiro indica simplesmente um membro da humanidade. E, neste sentido, cada um é um filho do homem. Tal significado era conhecido nos dias de Jesus e remonta (pelo menos) aos tempos do livro de Ezequiel, onde é empregada a fraseologia hebraica bem'adam, com significado quase idêntico. Essa expressão, na realidade, pode até mesmo funcionar como o pronome da primeira pessoa do singular, ‘eu’ (cf. Mt 16.13).

Por outro lado, a expressão é usada também a respeito da personagem profetizada em Daniel e na literatura apocalíptica judaica posterior. Essa personagem surge no fim dos tempos com uma intervenção dramática, a fim de trazer a este mundo a justiça de Deus, o seu Reino e o seu julgamento. Daniel 7.13,14 é o texto fundamental para esse conceito apocalíptico” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.310).

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Ev. Marcio Mainardes 

Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Pré-aula Lição 9: Contrastes na adoração da antiga e nova aliança

Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Adultos Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Prof.Rosileudo lima

Discipulado 1ºCiclo Lição 09: A Morte de Jesus

Revista: Discipulado 1ºCiclo 2018

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: A Morte de Jesus.
- Depois, utilizem a dinâmica “Fui Liberto”, para introduzir o estudo sobre a finalidade da morte de Jesus Cristo – salvar a humanidade, livrando-a do pecado.
- Depois, trabalhem o conteúdo da lição, sempre de forma participativa.
Tenham uma excelente e produtiva!

Dinâmica: Fui Liberto!
Objetivo: Introduzir o estudo sobre a finalidade da morte de Jesus Cristo – salvar a humanidade, livrando-a do pecado.
Material:
02 correntes feitas com papel
Procedimento:
- Escolham um aluno e uma aluna e falem que eles vão representar a humanidade.
- Falem:
O homem, antes de pecar, gozava da comunhão com Deus.
Mas, quando o homem pecou, o pecado o separou de Deus.
Tornando-se preso ao pecado e as garras do Diabo.
- Coloquem as correntes nas mãos do aluno e da aluna, demonstrando a humanidade presa ao pecado.
- Leiam “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”(Rm 8.34).
- Depois, falem: Deus, com seu grande amor pela humanidade, providenciou uma forma de resgatar os homens e as mulheres, enviando Seu filho, Jesus Cristo, para que morresse e salvasse a humanidade, libertando-a do pecado e das garras de Satanás.
- Leiam “Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira, que deu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16).
- Depois, leiam “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”(Jo 8.36).
- Nesse momento, o aluno e a aluna devem retirar com força as correntes e demonstrar alegria.
- Leiam, também: “Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão”(Gl 5.1).

Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br

Adultos Lição 09: Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Revista:Adultos

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança.
- Apresentem para os alunos um mapa do Tabernáculo:

- Utilizem um mapa do Tabernáculo, semelhante a este abaixo, para mostrar as 03 partes: O Pátio, O Lugar Santo, O Santo dos Santos.

- Utilizem a figura abaixo para apresentar os utensílios do Tabernáculo:

- Se possível, apresentem um vídeo sobre o Tabernáculo. Vocês encontram no YouTube.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir aula, utilizem a dinâmica “Entrando no Tabernáculo!”
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção!
Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: Entrando no Tabernáculo!
Objetivo: Concluir estudo sobre o Tabernáculo.
Material:
A Bíblia
01 figura do Tabernáculo
Palavras digitadas:
O Pátio – Corpo
O Lugar Santo – Alma
O Santo dos Santos – Espírito
01 cartolina
01 tubo de cola
0bservação: organizem um cartaz utilizando a cartolina e as palavras digitadas.
Procedimento:
1 - Após a explanação da lição sobre o tabernáculo, falem: Nós somos comparados a um Tabernáculo(mostrem a figura do tabernáculo).
- Leiam, 2 Coríntios 5:1:
“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus”.
- Falem: Então, o que pode representar as partes do Tabernáculo em relação ao corpo humano?
Para melhor compreensão, apresentem o cartaz:
O Pátio – parte externa: representa nosso corpo
O Lugar Santo – parte interna: representa a alma
O Santo dos Santos – parte mais interna: representa o Espírito
- Falem: Somos Tabernáculo de Deus, pois temos o Espírito Santo que habita e está em nós e gozamos da comunhão e presença do Senhor. Para termos este privilégio, nós entramos pela porta que é Jesus.
- Leiam: João 10:9:
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”.
2 - Peçam para que os alunos formem 01 círculo.
3 - Falem: Vamos dar um passo a frente, simbolizando nossa entrada pela porta no Tabernáculo – lugar de adoração ao Senhor.
4 - Falem: Este círculo representa nosso estado ou situação dentro do Tabernáculo. Podemos estar no Pátio, no Lugar Santo ou no Santo dos Santos.
5 – Para entrar no Pátio: este é o segundo passo(todos devem dar um passo para frente)
- Falem:
É lugar de adoração a Deus com santidade, separado do mundo.
Havia o Altar do Holocausto: Jesus ofereceu o sacrifício único, perfeito e completo, morrendo por nós, perdoando nossos pecados.
Havia também a Pia de Bronze: representa a limpeza de ação e pensamentos.
- Agora, realizem uma leitura do salmo 15:
“SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.
Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;
A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.
Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado”.
6 - Para chegar no Lugar Santo: é necessário o terceiro passo((todos devem dar um passo para frente)
- Falem:
Nele lugar, encontramos o Castiçal de Ouro: representa Jesus, a luz do mundo.
Leiam João 8:12:
“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
- Já andamos na luz que é Jesus. Temos o Espírito Santo que habita em nós, aqui simbolizado pelo azeite que alimentava a chama do castiçal.
Leiam Ef 5.18b:“...Enchei-vos do Espírito”.
- Falem: Havia também uma mesa com os Pães da Proposição, que nos remete a Cristo, o pão da vida. Precisamos nos alimentar diariamente de sua Palavra.
Leiam João 6:48:  “Eu sou o pão da vida”.
- Falem: Havia o Altar do Incenso – lugar de oração e adoração ao Senhor. Devemos fazer o que está escrito no salmo 141.2: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde”.
7 - Finalmente para chegar no Santos dos Santos – é o quarto passo((todos devem dar um passo para frente)
Nele havia a Arca da Aliança, que simbolizava a presença de Deus. Este lugar era específico para o sumo sacerdote, que entrava 01 vez ao ano.
Mas, hoje entramos no santuário através da obra redentora de Jesus. O Véu que separava a entrada foi rasgado.
- Leiam Hebreus 10:19-23:
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.”
- Para concluir, falem: Devemos desejar a presença de Deus no Santo dos Santos. Começando primeiro pelo pátio, depois pelo Lugar Santo e por fim no Santo dos Santos - lugar de comunhão na presença do Senhor.
Por Sulamita Macedo.

Texto Pedagógico

Método Audiovisual

Entende-se que são imagens visuais acompanhadas ou não de som que facilitam a aprendizagem, que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não, como por exemplo: gravuras, cartazes, objetos, mapas, slides, filmes ou documentários, quadro branco, quadro de giz(lousa), música, textos bíblicos ou de reflexão etc.
1 - Gravuras, Cartazes e Objetos
Ilustrar a aula com figuras, cartazes e objetos referentes ao tema atrai a atenção dos alunos. Veja um exemplo de como utilizar estas ferramentas a favor do ensino, numa aula sobre as viagens do apóstolo Paulo.
Você pode colocar uma figura de um barco ou navio no quadro ou utilizar um barco pequeno de madeira, falar que nesta aula vocês vão fazer uma viagem com Paulo.
Você pode ainda organizar um cartaz com tópicos da lição, nomes lugares da viagem, escrever perguntas, utilizando pincel atômico ou frases digitadas, colar uma cópia do mapa da viagem de Paulo.
2 -  Mapas
Como utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
 - Apresentar um mapa e apontar para o local.
- Colocar um mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
- Montar um mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem.
 - Colocar no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
- Apresentar mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os equipamentos necessários e saber como utilizá-los.
3 - Slides
A organização de slides para uma aula requer que o professor ou alguém saiba como utilizar o Power Point. É necessário utilizar tamanho da fonte adequado para o público, apresentar tópicos do tema a ser estudado, colocar figuras nos slides, etc.
Além disso, deve haver disponibilidade de equipamento e local apropriado.
4 - Filmes ou documentários
Para sua utilização de forma satisfatória é importante observar alguns pontos relevantes:
- Local apropriado
- Equipamento disponível
- Pessoa habilitada para montar os equipamentos
- Tempo de instalação dos equipamentos
- Plano B
- Escolher filmes adequados
- Fazer uma explicação prévia do filme antes da exibição e do que deseja que os alunos realizem
- Filmes longos são inadequados
- Assistir ao filme antes de exibi-lo para os alunos
5 - Quadro Branco ou Quadro de Giz
O quadro de giz praticamente não se usa mais, com o aparecimento do quadro branco. Para sua utilização é necessário um marcador de quadro branco de cores variadas(não use pincel atômico).
Você pode escrever uma frase, uma pergunta, as respostas dos alunos, referências bíblicas para os alunos consultarem durante a aula etc, escrevendo com tamanho de letra adequado para que todos da turma possam ler. Pode ainda fixar no quadro cartazes, mapas. Ao terminar a aula, apague o quadro.
6 - Música
A utilização da música auxilia de forma significativa no ato de ensinar e aprender, pois é um elemento facilitador da aprendizagem.
Nas classes do departamento infantil é muito comum a utilização de corinhos ilustrados com cartazes e figuras. Nas demais classes, a música pode e deve ser usada para exemplificar e refletir sobre o tema.
7 - Textos bíblicos, de reflexão ou com subsídios para a aula
Não é recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele escolheu para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula torna-se um monólogo e os alunos passivamente escutam... É necessário estimular a atenção deles, oportunizando atividades de colaboração na aula, sendo uma delas a leitura de textos e versículos.
Há formas diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante as aulas. Então, vejam a seguir algumas sugestões:
- Leitura compartilhada, leitura pontuada, leitura dialogada.
É muito comum, nas aulas da EBD, constatar que os professores na sua maioria utilizam a aula expositiva, que consiste na explanação do tema pelo professor de forma unilateral, não havendo participação dos alunos e sem utilização de recursos pedagógicos, tornando a aula cansativa e com a aprendizagem comprometida.  Então, é recomendável que o professor associe, a este método, outros recursos para tornar a aula mais eficaz.
Acima vários recursos foram indicados para serem utilizados na aula, tornando-a mais atrativa e com maior retenção da aprendizagem.
Lembrem-se de que o aluno aprende:
20% do que ouve
30% do que vê
50% do que vê e ouve
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz
Quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz ela será!
Observem os pontos positivos da associação de recursos ao método da Preleção(aula expositiva):
- Atrai a atenção
- Desperta o interesse
- Aumenta a retenção
- Vários sentidos estão sendo utilizados, como a audição e visão
- Promove a participação
- Alunos motivados
- Assiduidade
- Aula mais eficaz
- Mais interação
Que tal começar na próxima aula?
Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br