sexta-feira, 5 de maio de 2017
LIÇÃO 06 ADOLESCENTES FUI ESCOLHIDO
Lição 06 - 2° Trimestre de 2017 | PROGRAMA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Lição 6, Jônatas, um Exemplo de Lealdade
Luiz Henrique de Almeida Silva
Jovens Lição 6 - O Pai nosso
Juniores Pré-Aula - Lição 06 - A Última Batalha
Juvenis Pré-Aula - Lição 06 - A Crucificação de Jesus
Primários Pré-Aula - Lição 06 - Interpretando Sonhos na Prisão
Lição 6 - Lições Bíblicas Adultos - 2º Trim./2017 - CPAD
Pr. Elinaldo Renovato
Lição 6: Jônatas, um exemplo de lealdade
2º Trimestre de 2017
Título: O Caráter do Cristão — Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 6: Jônatas, um exemplo de lealdade
Data: 7 de Maio de 2017
TEXTO ÁUREO
“E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (1Sm 18.3).
VERDADE PRÁTICA
O cristão deve ser exemplo de lealdade a Deus, a seus familiares e a todos os que estão ao seu redor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Dt 3.22
Deus peleja pelo seu povo
Terça — Pv 17.17
Na angústia nasce o irmão
Quarta — Pv 18.24
Amigo mais chegado que um irmão
Quinta — Pv 27.10
Um amigo não abandona o outro
Sexta — Jo 11.11
Um amigo de Jesus
Sábado — 1Sm 26.23
O Senhor paga a lealdade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 18.3,4; 19.1,2; 20.8,16,17,31,32.
1 Samuel 18
3 — E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 — E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.
1 Samuel 19
1 — E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.
2 — E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te; pelo que, agora, guarda-te, pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te.
1 Samuel 20
8 — Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque fizeste a teu servo entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?
16 — Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.
17 — E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.
31 — Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu serás firme, nem o teu reino; pelo que envia e traze-mo nesta hora, porque é digno de morte.
32 — Então, respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de ele morrer? Que tem feito?
HINOS SUGERIDOS
8, 198 e 536 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o cristão deve ser exemplo de lealdade a Deus, aos familiares e amigos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar as circunstâncias que uniram Jônatas a Davi;
II. Mostrar que a amizade de Jônatas e Davi foi aprovada por Deus;
III. Refletir a respeito das lições do caráter de Jônatas.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, estudaremos a respeito da amizade e lealdade de Jônatas e Davi. Esse é um assunto bem relevante, pois vivemos tempos difíceis onde os interesses pessoais foram colocados acima das amizades. Então, para refletir com profundidade e tornar a aula mais participativa, inicie a lição pedindo que os alunos citem algumas qualidades do caráter de Jônatas e Davi. À medida que eles forem citando, vá relacionando as qualidades no quadro. Depois de ouvir com atenção os alunos, explique que as características do caráter de Jônatas e Davi revelam que eles eram homens cujo caráter foi forjado por Deus. Eles tinham consciência de suas limitações, eram prudentes e amavam a Deus acima de todas as coisas. Ressalte o fato de que os amigos são presentes do Pai, por isso, merecem a nossa lealdade. Sem lealdade não pode haver amizade, é o que nos ensina a história de Jônatas e Davi.
COMENTÁRIO
Jônatas entrou para a história à sombra do pai, mas pouca coisa herdou de seu genitor. Demonstrou ser um guerreiro cheio de coragem e determinação. E, aliada à sua coragem, está a sua humildade, sua fé e obediência ao Senhor, virtudes indispensáveis a um homem de Deus. Sua amizade por Davi nasceu de forma inesperada, quando assistiu, de perto, a vitória do jovem pastor de ovelhas sobre o imbatível gigante Golias, o campeão dos filisteus, que desafiava os exércitos israelitas, e afrontava o nome do Senhor.
PONTO CENTRAL
Precisamos ser leal a Deus e aos amigos.
I. CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI
1. Quem era Jônatas. Era o filho mais velho do rei Saul. Seu nome significa “dado por Deus” ou “presente de Deus”. Ele tinha todas as condições para ser o substituto do pai. Era valente e hábil no combate. Sua bravura já fora provada, quando, em Micmás, derrotou toda uma guarnição dos filisteus, contando apenas com a ajuda de seu fiel escudeiro, colocando sua fé em ação (1Sm 14.1-14). Entretanto, por direção de Deus, os rumos da história de Saul e de Jônatas foram mudados completamente. E isso ocorreu de forma surpreendente.
2. Uma batalha que mudou a história. Israel estava no campo de batalha contra os filisteus, num monte, “no vale do carvalho”, e os filisteus estavam do lado oposto do vale, também sobre um monte (1Sm 17.1-3). Um gigante filisteu, de nome Golias, campeão de seu povo, desafiava os exércitos de Israel, mas ninguém tinha coragem de enfrentar o inimigo. O clima de medo prenunciava a provável derrota de Israel (1Sm 17.10,11).
3. A presença de Davi. Jessé enviou Davi ao local da batalha para entregar víveres para seus irmãos e para o chefe do exército (1Sm 17.12-21). Contrariando seus irmãos e o próprio rei, Davi se dispôs a enfrentar o filisteu. Com permissão do rei, e confiando em Deus, Davi foi ao encontro de Golias, com apenas uma funda e cinco pedras do ribeiro (1Sm 17.40-47). E com uma única pedra derrubou o gigante, e o matou com a espada deste (1Sm 17.48-58). Uma vitória de desfecho surpreendente. Um gigante vencido por um jovem pastor de ovelhas. Um exército inteiro posto em fuga após um combate inusitado e desigual. Assistindo ao duelo estava Jônatas, o filho de Saul, que ficou profundamente tocado pela vitória de Davi sobre Golias.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A batalha com Golias contribuiu para criar laços de amizade entre Jônatas e Davi.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“A profunda amizade entre Jônatas e Davi é surpreendente por uma série de razões. Primeiro, Deus escolheu Davi e não Jônatas (filho de Saul e príncipe de Israel) para ser o segundo rei de Israel. Segundo, o pai de Jônatas, Saul, sentia intenso ciúme de Davi e tentou repetidamente matá-lo. Terceiro, Davi era um indivíduo multitalentoso, muito popular com as massas do que Saul ou Jônatas.
Jônatas e Davi deviam ter sido pelo menos cautelosos um para com o outro, senão inimigos declarados. Contudo, eles foram capazes de superar esses obstáculos em potencial e construir uma amizade exemplar. Talvez a qualidade excepcional de sua amizade fosse a lealdade. Aquela lealdade estava fundamentada numa profunda devoção a Deus. Esse maior compromisso foi o que capacitou a amizade deles e não apenas sobreviver, mas crescer em tempos de confusão e conflito.
Você é um amigo para todas as horas? Você foge de relacionamentos quando as dificuldades surgem? Se seus relacionamentos humanos são fracos, examine a profundidade de sua lealdade a Deus. Você pode se surpreender com o que vai descobrir” (365 Mensagens Inspiradas em Personagens da Bíblia. 12ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.103).
CONHEÇA MAIS
A amizade de Davi e Jônatas
“Esta amizade é uma das mais profundas e legítimas na Bíblia. (1) Eles basearam este pacto no compromisso para com Deus, não apenas para com o outro. (2) Não permitiram que qualquer coisa se colocasse entre eles, nem mesmo o interesse próprio ou os problemas familiares. (3) Aproximaram-se ainda mais quando a amizade foi testada. (4) Permaneceram amigos até o fim.
Jônatas o primogênito do rei, mais tarde predisse que Davi, e não ele, seria o próximo monarca. Mas isso não enfraqueceu sua estima pelo amigo. Jônatas preferia a amizade de Davi ao trono de Israel”. Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p.394
II. UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS
1. Jônatas torna-se amigo de Davi. O povo de Israel jubilou diante da tremenda vitória. Saul ficou estupefato, e mandou o chefe do exército, Abner, chamar Davi, que levou como troféu da batalha inusitada a cabeça do filisteu (1Sm 17.54). Porém Jônatas, filho de Saul, foi quem mais foi tocado em suas emoções e sentimentos em relação ao jovem pastor, que derrotou o gigante com o uso de uma simples funda e um tiro de pedra. De imediato, aquela admiração despertou em Jônatas um sentimento de amizade e de amor fraternal por Davi. Deus tem seus caminhos, e, quando Ele quer, cria circunstâncias ou muda circunstâncias segundo seus propósitos amorosos e soberanos.
2. Uma amizade fiel e duradoura. A Bíblia registra com expressão tocante os sentimentos de Jônatas por Davi. Diz o texto bíblico: “E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma” e fizeram uma aliança diante de Deus (1Sm 18.1,3,4). O texto registra expressões que significam que Jônatas não só admirou grandemente a coragem e a audácia de Davi, como sentiu no seu íntimo que deveria nutrir por ele profunda amizade fraternal.
3. Uma aliança do Senhor. Grupos homossexuais procuram distorcer o sentido desse texto quando a Bíblia diz que Jônatas fez aliança com Davi, porque “o amava como à sua própria alma” e entregou a Davi suas vestes e equipamentos de combate (1Sm 18.3,4). Eles o fazem de forma desonesta e tendenciosa, afirmando que Jônatas sentiu atração sexual por Davi, e que ambos deram início a uma relação homoafetiva. Nada mais incoerente com a verdade bíblica. Jônatas era casado e pai de um filho, cujo nome era Mefibosete (2Sm 4.4). Em nenhum texto da Bíblia se diz que Jônatas desobedeceu a Deus e a sua Lei. Ele sabia que, se fosse homossexual, estaria cometendo “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13). Na verdade, aquela amizade calorosa foi inspirada por Deus, pois Jônatas haveria de ser, tempos depois, o amigo que iria livrar Davi da sanha ciumenta e sanguinária de Saul. Eles fizeram aliança espiritual, e não uma parceria abominável aos olhos do Senhor (1Sm 18.3). Somente a má fé de quem usa a Palavra de Deus para justificar seus pecados pode afirmar tamanha incoerência e disparate.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Deus aprovou a amizade entre Davi e Jônatas.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Jônatas
O filho de Saul é uma das personalidades mais admiráveis do Antigo Testamento. Ao descobrir que Davi estava destinado a suceder seu pai no trono, Jônatas, corajosamente, defende Davi como um leal servidor do rei. Quando forçado a tomar posição, Jônatas novamente escolhe apoiá-lo, e enfrenta a fúria de seu pai para salvar a vida do amigo. Quando nos lembramos que Jônatas sucederia naturalmente a Saul como rei de Israel, sua amizade por Davi torna-se particularmente comovente. O Antigo Testamento não tem exemplo mais belo de amizade. A história de como Davi correspondeu à amizade de Jônatas é encontrada em 2 Samuel 9” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9ª Edição. RJ: CPAD, p.192).
III. O CARÁTER DE JÔNATAS E SUAS LIÇÕES
Há um provérbio popular que diz: “Tal pai, tal filho”, sugerindo que os filhos tendem a demonstrar o mesmo comportamento de seus pais. Mas tal entendimento não pode ser generalizado. O exemplo de Jônatas é prova disso. Seu caráter praticamente era oposto ao do seu pai. Vejamos alguns aspectos do caráter de Jônatas.
1. Um homem de coragem. Saul era um homem inseguro e ciumento. Jônatas não herdou nem desenvolveu esse traço da personalidade do pai. Era corajoso. Em Micmás, ele lutou contra a guarnição dos filisteus, com seu pajem de armas, e os derrotou, confiando em Deus. Revelou-se um comandante de tropas, um herói e um homem de fé (1Sm 14.6). Mas sua coragem não era apenas física e emocional. Ele tinha a grandeza espiritual que lhe dava confiança, diante das adversidades (1Sm 14.1-4). Ele revelou firmeza diante dos inimigos, e lealdade diante dos amigos.
2. Um homem humilde. Sua coragem moral fê-lo não ter medo de perder a posição, como herdeiro do trono para Davi. Soube reconhecer que seu amigo tinha a direção de Deus, e as condições humanas para substituir Saul no cargo de monarca de Israel (1Sm 16.1,12,13). Um exemplo para os dias presentes. Há muitos, em igrejas evangélicas, que brigam por cargos e posições, agindo, muitas vezes, com métodos carnais, seguindo o exemplo dos ímpios. São obreiros carnais, dominados por “torpe ganância” (1Tm 3.3). A humildade é qualidade que só possuem os que têm grandeza de alma. E Deus se agrada dos humildes (1Pe 5.6).
3. Um homem leal. Em todas as ocasiões, depois que se tornou amigo de Davi, Jônatas demonstrou sua lealdade. Poderia ter ficado ao lado do seu pai, mas não cedeu aos caprichos de Saul, quando este, injustamente, quis eliminar a vida de Davi. Quando soube do plano de Saul para matar Davi, Jônatas procurou o amigo e lhe advertiu do perigo de morte (1Sm 19.1-3; 20.11-17,32,33). Jônatas teve um último encontro com Davi, onde mais uma vez selaram o pacto de lealdade diante de Deus (1Sm 20.41-43). Até o dia da sua morte, Saul continuou perseguindo Davi. Jônatas também veio a morrer em Gilboa ao lado de seu pai (1Sm 31.8).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Ao examinar o caráter de Jônatas e Davi podemos extrair importantes lições para nossas vidas.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para enfatizar as características de Jônatas.
CONCLUSÃO
Deus não está sujeito às leis nem aos costumes dos povos. Ele estabelece sua vontade diretiva de forma implacável, contrariando todas as expectativas e previsões históricas ou políticas. Assim, em meio a um grave desafio contra o povo de Israel, levantou o jovem Davi para derrotar o gigante filisteu. Assistindo a extraordinária vitória, Jônatas sentiu profunda admiração pelo jovem pastor de Belém, e compreendeu que ele seria o escolhido por Deus. Em lugar de inveja ou ciúme, Jônatas tornou-se o maior e mais leal amigo de Davi.
PARA REFLETIR
A respeito de Jônatas, um exemplo de lealdade, responda:
Que significa o nome Jônatas?
“Dado por Deus” ou “presente de Deus”.
Quando começou a amizade entre Jônatas e Davi?
Logo após a batalha em que Davi venceu Golias.
Qual a natureza da aliança entre Jônatas e Davi?
De natureza espiritual, “aliança do Senhor”.
Além da coragem física e emocional, que grandeza tinha Jônatas?
Ele tinha grandeza espiritual que lhe dava confiança, diante das adversidades.
Que pacto fizeram Jônatas e Davi?
Um pacto de lealdade diante de Deus.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Jônatas, um exemplo de lealdade
Como nasce uma amizade? Segundo as Escrituras, do amor. “Amarás a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo” é o resumo de Marcos 12.30,31. A verdadeira amizade só é possível quando forjada no amor, do contrário se estabelecerá uma relação com base nos interesses egoístas. Por isso, segundo a ética das Escrituras Sagradas, não há relação que seja possível, mais estreita entre pessoas, senão, pelos meandros do verdadeiro amor: “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” (1Jo 4.11).
A história de Davi e Jônatas é um maravilhoso exemplo de amizade desprovida de qualquer interesse mesquinho. Para demonstrar isso, refletiremos acerca do perfil de Jônatas: (1) Filho mais velho de Saul; (2) um herdeiro legítimo para suceder seu pai; (3) hábil e valente guerreiro; (4) apresentava o porte de um verdadeiro príncipe. A partir de todo esse perfil, por que Jônatas estabeleceria uma amizade sincera com Davi, que mais tarde, seria a pessoa a substituir Saul, seu pai, no trono de Israel?
O contexto para a amizade entre os dois guerreiros ser entretecida foi o evento auspicioso do combate entre Davi e o gigante Golias. Não há dúvidas de que a vitória de Davi, assim como aconteceu com o rei Saul, despertou emoções em Jônatas. A emoção da vibração, a emoção da conquista de uma batalha, a emoção de vencer um inimigo que há muito havia humilhado a nação inteira. Mas passada a euforia da vitória, o auspício da conquista, o texto bíblico testemunha algo encantador e sincero: “a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. [...] E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (1Sm 18.1,3).
Note que duas vezes o texto menciona “Jônatas o amou como à sua própria alma”. Uma amizade como a de Davi e Jônatas só poderia ter brotado a partir da perspectiva do amor. Por isso, em Jesus Cristo, essa perspectiva é mais abertamente ampliada e confirmada, por exemplo, pelo apóstolo João em suas cartas, pois só amamos porque Deus nos amou primeiro (1Jo 4.19). E se amamos a Deus, devemos amar o próximo. Só então temos a plataforma formada para a vivência de uma verdadeira amizade cristã. Portanto, é tempo de nos entregarmos em amor ao próximo e, então, preparar o caminho a fim de construirmos verdadeiras amizades. Amizade que edifique, abençoe e frutifique. Nunca é tarde para isso!
Boa aula!!
Berçário Lição:06 O Papai do Céu cuida de mim!
Revista: Berçário 0 e 2 anos
OBJETIVO DA LIÇÃO:
Levar a criança a reconhecer, através das atividades e exposições, que o Papai do Céu está cuidando dela.
PARA GUARDAR NO CORAÇÃO:
“O Senhor guardará você [...]” (Sl 121.5).
Nesta lição, as crianças reconhecerão que o Papai do Céu está sempre cuidando delas. Um exemplo disso é que Ele cuidou de Paulo durante uma viagem de navio.
Ao ensinar esta verdade aos bebês, tenha em mente que algumas ações não são compreendidas pelos bebês se não houver exemplos. Ao ouvir a frase “Deus cuida de nós”, a ideia de cuidar é extremamente abstrata, pois inclui uma grande variedade de significados. A criança é capaz de raciocinar concretamente que Deus nos dá alimento, nos ajuda a não ter medo no escuro e assim por diante. Utilizando esses exemplos concretos, ensinamos às crianças a nomear aquilo que Deus faz por nós. Quando ensinamos que Deus cuida de nós, os bebês assimilam esta ideia como mais uma das coisas que Deus faz. O significado desta frase dependerá da experiência de vida de cada bebê. Uma criança pode associar o cuidar ao que a babá faz em sua casa, se esta for a sua experiência com a palavra cuidar. Ao ensinarmos crianças precisamos continuamente utilizar exemplos concretos para demonstrar o que Deus fez, o que pode fazer ou como Ele cuida de nós.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
PARA COLORIR
LEMBRANCINHAS
Boa aula!!
terça-feira, 2 de maio de 2017
Adultos Lição 06: Jônatas, um exemplo de lealdade
Revista: Adulto
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Jônatas, um exemplo de lealdade.
- Perguntem:
Quem era Jônatas?
O que conhecemos da amizade de Jônatas e Davi?
Deixem que os alunos relatem, mas com uma condição: a informação que um aluno falar não poderá ser repetida por outro colega. Isto promoverá mais atenção e o relato da história não tomará muito tempo.
- Trabalhem o conteúdo da lição, oportunizando a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “A amizade é como Matemática”ou “Árvore dos Amigos”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!
Dinâmica: A amizade é como Matemática
Objetivo:
Refletir sobre a importância das amizades, as influências positivas e o cuidado com as negativas.
Material:
Sinais matemáticos de adição, diminuição, multiplicação e divisão, de preferência, feitos de cartolina, cada sinal de uma cor diferente.
01 cartolina para escrever alguns versos(postado abaixo no procedimento)
02 cartolinas(01 para cada grupo)
01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
- Coloquem no quadro ou numa cartolina os sinais matemáticos de adição, diminuição, multiplicação e divisão, de preferência, feitos de cartolina, cada sinal de uma cor diferente.
- Depois, apresentem para os alunos os seguintes versos, escritos numa cartolina:
A amizade é como Matemática:
A alegria é somada.
A tristeza é diminuída.
A confiança é multiplicada.
E felicidade é dividida. (autoria desconhecida).
- Agora, dividam a turma em 02 grupos.
- Entreguem para os alunos a seguinte pergunta, numa cartolina:
Utilizando os símbolos matemáticos, o que vocês desejam que haja na amizade com os colegas?
Se houver dificuldade, peçam para que eles sigam o exemplo dos versos lidos anteriormente, e ainda assim falem:
O que vocês desejam que seja somado na amizade?
O que vocês desejam que seja diminuído na amizade?
O que vocês desejam que seja multiplicado na amizade?
O que vocês desejam que seja dividido(compartilhado) na amizade?
- Deem um tempo de 05 minutos para esta atividade. Depois, cada grupo vai apresentar de forma objetiva o que escreveram na cartolina.
- Para finalizar, reflitam sobre o que os alunos apontaram e enfatizem a importância quanto ao cuidado com as amizades e suas influências positivas e negativas.
Por Sulamita Macedo.
Dinâmica: Árvore dos Amigos
Objetivo: Refletir sobre os laços de amizades e as consequências positivas e negativas desses relacionamentos com os amigos.
Material:
01 desenho de um tronco de uma árvore
Desenho de uma folha de uma árvore para cada aluno
01 rolo de fita adesiva
01 tubo de cola
Desenho de fruto para cada aluno
01 cesta
Procedimento:
- Apresentem um desenho de um tronco de uma árvore.
- Falem que vocês precisam montar uma árvore dos amigos. O que está faltando?
Aguardem as respostas. Certamente, vão dizer que faltam as folhas, os frutos, os nomes dos amigos.
- Então, entreguem o desenho de uma folha de uma árvore para cada aluno e solicitem que escrevam o nome deles.
- Depois, cada um deve colar estas folhas formando a copa da árvore.
- Agora, falem: Agora, sim nossa árvore da amizade está quase pronta. Faltam os frutos!
- Então entreguem o desenho de fruta para cada aluno e peçam para que escrevam nele os resultados de suas amizades.
- Agora, recolham os frutos utilizando a cesta, leiam o que foi escrito e depois colem os frutos na árvore. Pode haver frutos bons e ruins. Aproveitem e trabalhem cada ponto levantando.
- Para concluir falem sobre a amizade e o cuidado de Paulo com Onésimo e depois leiam Pv 17.17 “Em todo tempo ama o amigo e na angústia nasce o irmão”.
Por Sulamita Macedo.
fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
Jovens Lição 06: Pai-nosso
Revista: Jovens
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Pai-nosso.
- Iniciem o estudo do tema, aplicando a dinâmica “Aprendendo a Orar”.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Aprendendo a orar
Objetivo: Refletir sobre a oração mecânica, sem conhecimento de Deus.
Material:
01 cópia do texto “Pai Nosso Dialogado” para cada aluno(postado abaixo).
Procedimento:
- Peçam para que os alunos repitam a oração do Pai Nosso.
- Falem: Vocês acabaram de repetir esta oração, mas vocês têm conhecimento do que cada frase expressa?
Aguardem as respostas.
- Depois, distribuam a cópia do Pai Nosso Dialogado para cada aluno.
Para ler o Pai Nosso Dialogado, escolham 02 alunos, um representará Deus e o outro o cristão.
Os dois alunos vão ler e os demais vão acompanhar silenciosamente a leitura.
- Após a leitura, reflitam sobre a importância de realizar oração de forma consciente e não de forma mecânica.
Por Sulamita Macedo.
Texto: Pai Nosso Dialogado
CRISTÃO: “Pai nosso que estais no céu...”
DEUS: Sim? Estou aqui.
CRISTÃO: Por favor, não me interrompa. Estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando. “Pai nosso que estais no céu...”
DEUS: Aí, você chamou de novo.
CRISTÃO: Fiz o quê?
DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias. Sinto-me bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos? Como podes dizer que estais no céu, se você não sabe o que é céu?
CRISTÃO: É, realmente. Ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas, prossiga sua oração.
CRISTÃO: “Santificado seja o Vosso nome...”
DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?
CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa! Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito. Santo. Sagrado.
CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO...
"Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Está falando sério?
CRISTÃO: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração. Além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
CRISTÃO: Bem, eu frequento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você destina as coisas, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a Mim?
CRISTÃO: Por favor. Pare de me criticar!
DEUS: Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que aceitam a minha vontade.
CRISTÃO: Está certo, tem razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol; se manda o sol reclamo do calor; se manda frio, continuo reclamando; se estou doente peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, você terá vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia, nos dai hoje..."
DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”
DEUS: E o seu irmão desprezado?
CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já me criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e Eu estou aqui. Quero que saias daqui transformado. Estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
CRISTÃO: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
CRISTÃO: Mais uma vez o Senhor está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem, eu perdoo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso. Estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?
CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
CRISTÃO: "E não nos deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
CRISTÃO: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
CRISTÃO: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre para me pedir socorro.
CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!
DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!
CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto a perdoar também. Mas não se esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
Autoria desconhecida.
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