sábado, 1 de julho de 2017

Subsídios da Lição 01 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia


Pergunta: "Quem foram os autores dos livros da Bíblia?"

Resposta: 
Além dos autores humanos, a Bíblia foi essencialmente escrita por Deus. 2 Timóteo 3:16 nos diz que a Bíblia foi "inspirada" por Deus. Deus supervisionou os autores humanos da Bíblia de tal forma que, enquanto cada um usou o seu próprio estilo de escrever e personalidade, eles ainda registraram exatamente o que Deus queria que dissessem. A Bíblia não foi ditada por Deus, mas foi perfeitamente guiada e completamente inspirada por Ele. 

Humanamente falando, a Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens de diversos estilos de vida diferentes, durante um período de 1500 anos. Isaías era um profeta, Esdras era um sacerdote, Mateus um coletor de impostos, João era um pescador, Paulo era um fabricante de tendas, Moisés era um pastor. Apesar de ter sido escrita por autores diferentes durante 15 séculos, a Bíblia não se contradiz e não contém erros. Todos os autores apresentam perspectivas diferentes, mas todos proclamam o mesmo Deus único e verdadeiro, e o mesmo único caminho para salvação – Jesus Cristo (João 14:6; Atos 4:12). Poucos dos livros da Bíblia nomeiam especificamente o seu autor. Veja a seguir uma lista dos livros da Bíblia com o nome de quem os estudiosos acreditam ter sido o autor humano, assim como a data aproximada de quando cada um foi escrito. 

Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio = Moisés – 1400 A.C.
Josué = Josué – 1350 A.C.
Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel = Samuel / Natã / Gade – 1000 – 900 A.C.
1 Reis, 2 Reis = Jeremias – 600 A.C.
1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias = Esdras – 450 A.C.
Ester = Mardoqueu – 400 A.C.
Jó = Moisés – 1400 A.C.
Salmos = vários autores diferentes, grande parte foi escrita por Davi – 1000 – 400 A.C.
Provérbios, Eclesiastes, Cânticos = Salomão – 900 A.C.
Isaías = Isaías – 700 A.C.
Jeremias, Lamentações = Jeremias – 600 A.C.
Ezequiel = Ezequiel – 550 A.C.
Daniel = Daniel - 550 A.C.
Oséias = Oséias – 750 A.C.
Joel = Joel – 850 A.C.
Amós = Amós – 750 A.C.
Obadias = Obadias – 600 A.C.
Jonas = Jonas – 700 A.C.
Miquéias = Miquéias – 700 A.C.
Naum = Naum – 650 A.C.
Habacuque = Habacuque – 600 A.C.
Sofonias = Sofonias – 650 A.C.
Ageu = Ageu – 520 A.C.
Zacarias = Zacarias – 500 A.C.
Malaquias = Malaquias – 430 A.C.
Mateus = Mateus – 55 D.C.
Marcos = João Marcos – 50 D.C.
Lucas = Lucas – 60 D.C.
João = João 90 D.C.
Atos = Lucas – 65 D.C.
Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemom = Paulo, 50-70 D.C.
Hebreus = Desconhecido, talvez Paulo, Lucas, Barnabás ou Apolo – 65 D.C.
Tiago = Tiago – 45 D.C.
1 Pedro, 2 Pedro = Pedro – 60 D.C.
1 João, 2 João, 3 João = João - 90 D.C.
Judas = Judas – 60 D.C.
Apocalipse = João – 90 D.C.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Berçário Lição 1 Jesus nasceu

Revista: Berçário 0 a 2 anos

Berçário Lição:01 Jesus nasceu

3° Trimestre de 2017  berçário

OBJETIVO DA LIÇÃO: 

Levar a criança a alegrar-se pelo nascimento do Salvador Jesus e louvar a Deus por Ele.

É HORA DO VERSÍCULO:

“O nascimento dele vai trazer alegria e felicidade” (Lc 1.14).

Este é o início de mais um trimestre. Durante as próximas lições os bebês aprenderão mais sobre o Filho de Deus e reconhecerão que Ele também já foi um bebê quando esteve aqui na Terra. O bebê Jesus foi uma criança muito especial e isso fez de nós também especiais. Nesta lição, as crianças serão levadas a compreender que devemos nos alegrar pelo nascimento do Salvador Jesus e louvar a Deus por Ele.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo, recorte os personagens e monte com as crianças a cena do nascimento de Jesus.

Baixe o visual das imagem aqui: http://licoesbiblicas.com.br/download/NascimentoMeninoJesus.bercarioL1.pdf

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo

Fonte:http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/2015-01-08-12-06-34/761-licao-26.html

Pré-Aula - lição 01..Chegou o Salvador - Pré-Adolescentes


Jovens Lição 1 - Tempo para todas as coisas - 3º TRIM 2017

Juninho Espirito Santo Dependentes de Cristo

Pré Aula Lição 01 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia

Pré Aula Lição 01 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia

Adolescentes Lição 1 - O que é sociedade?

Jardim de Infância Lição:1 - O meu amigo envia ajuda.

Maternal Lição 01 - Papai do Céu Fez Luz

Primários Lição 01 - Ninguém quer ser Escravo

Juvenis Lição 01 - O que é Avivamento

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Juniores Lição 01: O Nascimento de João Batista

Revista: Juniores 9 e 10 anos





Título da Lição: 



Memorizando:

Lembrancinhas:

Sugestão de Atividades:
 
Ótima aula!!!

Pimários Lição 01: Ninguém Quer Ser Escravo

Revista: Primários 7 e 8 anos







Glória a Deus!
Mais um trimestre inicia. E com ele a oportunidade de fazer a obra de Deus da melhor forma possível.Vamos lá!!! 

Título da Lição:

Memória em ação:

Lembrancinhas:

Sugestão de Atividades:


[Pecado+-+rostinho.JPG] 
Ótima aula!!!!

Jardim de infância Lição 01: O Meu Amigo Envia Ajuda.

Revista: Jardim de Infância 5 e 6 anos






A paz do Senhor,

Revista nova, novo trimestre!!!!
Vamos lá!

Título da Lição:




É hora do versículo:

Lembrancinha: 

Sugestão de Atividade:
 
Boa aula!!!

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Subsídio Lição 1: Inspiração divina e autoridade da Bíblia


LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS
Trimestre de 2017
Título: A razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos
Comentarista: Esequias Soares
Lição 1: Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Data: 2 de Julho de 2017
TEXTO ÁUREO

“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21).

VERDADE PRÁTICA

Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Jr 36.1,2
Deus mandou que suas palavras fossem escritas em um rolo 
Terça — 2Pe 3.2
As Escrituras inspiradas por Deus dizem respeito ao Antigo e ao Novo Testamento 
Quarta — Mc 7.13
O Senhor Jesus disse que a Bíblia é a Palavra de Deus 
Quinta — Jo 10.35
As Escrituras Sagradas jamais falharão 
Sexta — Hb 4.12
A Palavra de Deus é viva, poderosa e capaz de transformar vidas 
Sábado — Js 1.8
A Bíblia é o manual de Deus para o nosso bem

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 3.14-17.

14 — Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
15 — E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 — Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17 — para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

HINOS SUGERIDOS
306, 322 e 499 da Harpa Cristã.


OBJETIVO GERAL

Conscientizar a respeito da inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Reconhecer a revelação e inspiração da Bíblia Sagrada;
II. Mostrar a inspiração divina na Bíblia Sagrada;
III. Explicar a inspiração plena e verbal da Bíblia Sagrada;
IV. Saber que a Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano estudaremos as principais doutrinas da fé cristã. O comentarista do trimestre é o pastor Esequias Soares, autor de diversos livros, graduado em Letras, Mestre em Ciência da Religião, presidente da Comissão de Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP.

COMENTÁRIO
 INTRODUÇÃO

A Bíblia é a revelação de Deus escrita para a humanidade. Disso decorre o fato de ela ser nossa exclusiva fonte de autoridade espiritual. Sua inspiração divina e sua soberania como única regra de fé e prática para a nossa vida constituem a doutrina basilar da fé cristã. Essa inspiração é um fato singular que ocorreu na história da redenção humana. O enfoque da presente lição é sobre a importância e o significado dessa inspiração divina.


PONTO CENTRAL
Cremos na inspiração divina e autoridade da Bíblia Sagrada.



I. REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO

1. Revelação. A palavra “revelação”, apocalipsis, em grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido. Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele “não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7). Deus conhece tudo aquilo que está fora do alcance dos seres humanos. A busca da verdade, sem Deus, é vã e está destinada ao fracasso (1Co 1.21).
2. Inspiração. É o registro dessa revelação sob a influência do Espírito Santo, que penetra até as profundezas de Deus (1Co 2.10-13). Divinamente inspirados são os 66 livros da Bíblia. Os escritores sagrados foram os receptáculos da revelação: “homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21 — ARA). Eles receberam os oráculos divinos de forma especial, exclusiva, única e milagrosa. Ninguém mais, além deles, foi usado por Deus dessa maneira específica.
3. A forma de comunicação. O processo de comunicação divina aos profetas do Antigo Testamento se desenvolveu por meio da palavra e da visão, do som e da imagem (Jr 1.11-13). A revelação aos apóstolos no Novo Testamento veio diretamente do Senhor Jesus Cristo (Gl 1.11,12; 2Pe 1.16-18; 1Jo 1.3) e do Espírito Santo (Ef 3.4,5). A frase “veio a palavra do SENHOR a”, “veio a mim a palavra do SENHOR” ou fraseologia similar, tão frequente no Antigo Testamento, diz respeito a uma revelação direta, externa e audível. Essa forma de comunicação não aparece no Novo Testamento na comunicação divina aos apóstolos, exceto uma única vez no ministério de João Batista: “veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Lc 3.2), pois ele é o último profeta da dispensação da lei (Lc 16.16).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A Bíblia é a revelada e inspirada Palavra de Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“[...] Um resumo a respeito do que a Bíblia alega sobre si mesma pode ser encontrado em duas passagens principais. Pedro disse que os autores foram impelidos pelo Espírito Santo, e Paulo declarou que seus escritos foram soprados pelo próprio Deus. Portanto, a Bíblia alega que autores movidos pelo Espírito Santo expressaram as palavras inspiradas por Deus (2Pe 1.20,21). Em suma, os escritos proféticos (do Antigo Testamento) não tiveram sua origem nos homens, mas em Deus, que agiu por meio de alguns homens chamados de profetas de Deus” (GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Introdução à Teologia Sistemática, a Bíblia, Deus, a Criação. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011, pp.213,214).

CONHEÇA MAIS
A Septuaginta (LXX)
“A versão padrão em grego [do Antigo Testamento], produzida em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (LXX), que é a palavra latina para ‘setenta’. Essa tradução foi, sem dúvida, realizada durante os séculos III e II a.C.,” e “não foi projetada para ter as mesmas finalidades funcionais do AT hebraico, pois seu propósito era para ser lida publicamente nas Sinagogas, ao contrário dos propósitos educativos daqueles que precisavam do texto hebraico”. Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, pp.1994-95.
II. A INSPIRAÇÃO DIVINA

1. A inspiração divina. “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (v.16, ARA). A palavra grega, aqui traduzida por “inspirada por Deus” ou “divinamente inspirada”, é theopneustos. Ela só aparece uma única vez na Bíblia, vinda de duas palavras gregas: theos, “Deus”, e pneo, “respirar, soprar”. Isso significa que o texto sagrado foi “soprado por Deus”. A palavra teopneustia significa “inspiração divina da Bíblia”. Segundo o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caudas Aulete, o termo quer dizer “inspiração divina que presidiu à redação das Sagradas Escrituras”. Josefo, o historiador judeu, e Fílon de Alexandria, disseram que as Escrituras são divinamente inspiradas, mas usaram outros termos.
2. Uma avaliação exegética. Estamos acostumados com duas traduções: “toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa” e “toda Escritura é divina inspirada e proveitosa”. Ambas as versões são permitidas à luz da gramática grega. Mas a primeira é mais precisa, pois a conjunção grega kai, “e”, aparece entre os dois adjetivos “inspirada” e “proveitosa”. Isso significa que o apóstolo está afirmando duas verdades sobre a Escritura, a saber: divinamente inspirada e proveitosa; e não somente uma dessas duas coisas. Dizer que “toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa” pode dar margem para alguém interpretar que nem toda Escritura é inspirada.
3. Autoridade. A autoridade da Bíblia deriva de sua origem divina. O selo dessa autoridade aparece em expressões como “assim diz o SENHOR” (Êx 5.1; Is 7.7); “veio a palavra do SENHOR” (Jr 1.2); “está escrito” (Mc 1.2). Isso encerra a suprema autoridade das Escrituras com plena e total garantia de infalibilidade, pois a Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13; 1Pe 1.23-25).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Toda a Bíblia é inspirada por Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Existem muitas palavras ou frases que a Bíblia utiliza para se auto-descrever e que sugerem uma reivindicação de autoridade divina. Jesus disse que a Bíblia é indestrutível e que ela jamais passará (Mt 5.17,18); ela é infalível, ou ‘não pode ser anulada’ (Jo 10.35); ela tem a autoridade final (Mt 4.4,7,10); e ela é suficiente para a nossa fé e prática (Lc 16.31)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.218).

III. INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL

1. Inspiração plenária. Tal expressão significa que todos os livros das Escrituras são inspirados por Deus. O apóstolo Paulo deixa isso muito claro quando afirma que “toda a Escritura é divinamente inspirada”. A inspiração da Bíblia é especial e única. Não existe na Bíblia um livro mais inspirado e outro menos. Todos têm o mesmo grau de inspiração e autoridade.
A Bíblia que Jesus e seus apóstolos usavam era formada pela Lei de Moisés, os Profetas e os Escritos; essa terceira parte é encabeçada pelos Salmos (Lc 24.44). O termo “Escritura” ou “Escrituras” que aparece no Novo Testamento refere-se a esse Cânon tripartido, que é o mesmo Antigo Testamento de nossa Bíblia. Cabe ressaltar que o apóstolo Paulo, ao afirmar que “toda a Escritura é divinamente inspirada”, se referia também aos escritos apostólicos.
Os escritos dos apóstolos se revestiam da mesma autoridade dos livros do Antigo Testamento já desde a Era Apostólica. Inclusive, “profetas e apóstolos”, às vezes, aparecem como termos intercambiáveis (2Pe 3.2). O apóstolo Pedro considera ainda as epístolas paulinas como Escrituras (2Pe 3.15,16). O apóstolo Paulo ensinava: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1Tm 5.18). O apóstolo aqui coloca lado a lado citações da lei de Moisés (Dt 25.4) e dos Evangelhos (Mt 10.10; Lc 10.7), chamando ambas de “Escritura”. Outras vezes, ele deixa claro que seus escritos são de origem divina (2Co 13.3; 1Ts 2.13). Isso nos permite afirmar que a frase “Toda Escritura é divinamente inspirada” se refere à Bíblia completa, aos 66 livros do Antigo e Novo Testamento.
2. Inspiração verbal. Essa característica bíblica significa que cada palavra foi inspirada pelo Espírito Santo (1Co 2.13); e também que as ideias vieram de Deus (2Pe 1.21). O tipo de linguagem, o vocabulário, o estilo e a personalidade são diversificados nos textos bíblicos porque Deus usou cada escritor em sua geração e em sua cultura, com seus diversos graus de instrução. Isso mostra que quem produziu esses livros sagrados eram seres humanos que viveram em várias regiões e pertenceram a diversas gerações desde Moisés até o apóstolo João, passaram-se cerca de mil anos. Eles não foram tratados como meras máquinas, mas como instrumentos usados pelo Espírito Santo. Deus “soprou” nos escritores sagrados. Uns produziram som de flauta e outros de trombetas, mas era Deus quem soprava. Assim, eles produziram esse maravilhoso som que são as Escrituras Sagradas.

 SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A inspiração da Bíblia Sagrada é plena e verbal.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Apesar do mistério que ronda o modo como Deus fez com que sua palavra fosse fiel sem destruir a liberdade e a personalidade dos autores humanos, existem algumas coisas que ficam muito claras. Os autores humanos não eram simplesmente secretários que anotavam algo que estava sendo ditado a eles; a sua liberdade não foi suspensa nem negada. Eles não foram autômatos. As suas palavras correspondiam ao seu desejo, no estilo em que estavam acostumados a escrever. Na sua providência, Deus promoveu uma concordância divina entre as palavras deles e as suas” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.222).

IV. ÚNICA REGRA INFALÍVEL DE FÉ E PRÁTICA

1. "Proveitosa para ensinar". O propósito das Escrituras é o ensino para a salvação em Jesus, pois elas “podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). São ensinos espirituais que não se encontram em nenhum lugar do mundo. A Bíblia revela os mistérios do passado como a criação, os do futuro como a vinda de Jesus, os decretos eternos de Deus, os segredos do coração humano e as coisas profundas de Deus (Gn 2.1-4; Is 46.10; Lc 21.25-28).
2. A conduta humana. A Bíblia corrige o erro e é útil para orientar a vida sendo “proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (v.16b). Uma das grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família, na igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e somente Ele nos conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na Bíblia, o “manual do fabricante”.
3. As traduções da Bíblia. A autoridade e as instruções das Escrituras valem para todas as línguas em que elas forem traduzidas. É vontade de Deus que todos os povos, tribos, línguas e nações conheçam sua Palavra (Mt 28.19; At 1.8). Em que idioma essa mensagem deve ser pregada? Hebraico? Grego? Aramaico? Não! Na língua do povo. Os apóstolos citam diversas traduções gregas da Septuaginta no Novo Testamento. Isso mostra que a mesma inspiração do Antigo Testamento hebraico se manteve na Septuaginta. A citação de Salmos 8.4-6 em Hebreus 2.6-8 é um bom exemplo. A inspiração divina se conserva em outras línguas. Desde os tempos do Antigo Testamento, até hoje, Deus se manifestou e se manifesta a cada um de seus servos e suas servas no seu próprio idioma.
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Através do mundo inteiro, qualquer crente, ao ler a Bíblia, recebe sua mensagem como se esta fora escrita diretamente para ele. Nenhum crente tem a Bíblia como livro alheio, estrangeiro, como acontece aos demais livros traduzidos. Todas as raças consideram a Bíblia como possessão sua. Por exemplo, ao lermos ‘O Peregrino’ sabemos que ele é inglês; ao lermos ‘Em seus passos que faria Jesus?’ sabemos que é norte-americano, porque seus autores são oriundos desses países. É assim com a Bíblia? Não! Nós a recebemos como ‘nossa’. Isso acontece em qualquer país onde ela chega. Ninguém tem a Bíblia como livro ‘dos outros’. Isto prova que ela procede de Deus — o Pai de todos” (GILBERTO, Antonio. A Bíblia através dos Séculos: A história e formação do Livro dos livros. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.46).

CONCLUSÃO

Cremos que a Bíblia é a única revelação escrita de Deus para toda a humanidade e que seu texto foi preservado e sua inspiração divina é mantida nas 2.935 línguas em que ela é traduzida (segundo dados da Sociedade Bíblica do Brasil). Que cada um possa receber a Bíblia sem restrição alguma, pois ela é a Palavra de Deus em qualquer língua em que vier a ser traduzida.

PARA REFLETIR

A respeito da inspiração divina e a autoridade da Bíblia, responda:

Qual o significado da palavra teopneustia?
A palavra teopneustia significa “inspiração divina da Bíblia”.

De onde deriva a autoridade das Escrituras?
A autoridade da Bíblia deriva de sua origem divina.

O que significa a expressão “inspiração plenária”?
Tal expressão significa que todos os livros das Escrituras são inspirados por Deus.

O que significam as palavras “inspiração verbal”?
Significa que cada palavra foi inspirada pelo Espírito Santo (1Co 2.13).

Segundo a lição, qual é o propósito das Escrituras?
O propósito das Escrituras é o ensino para a salvação em Jesus.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Inspiração divina e autoridade da Bíblia

Propósito do Trimestre
Com o advento da Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, um documento inédito para a denominação brasileira, tem-se a oportunidade de estudar as doutrinas bíblicas fundamentais para a edificação da igreja. Também no campo “Verdade Prática”, ao longo revista, você perceberá os artigos de um belo documento que resume a nossa fé: o Cremos, também reformulado. Seguindo o esquema das principais teologias sistemáticas, inauguraremos o estudo deste trimestre tendo como tema a Bíblia: sua formação, autoridade e inspiração divina.

A Bíblia, Palavra de Deus
No tempo dos apóstolos ainda não havia a formação final do Novo Testamento. Quando se reunia para cultuar a Deus, a igreja neotestamentária lia o Antigo Testamento. E quando recebia as cartas apostólicas, as lia nas reuniões semanais. Posteriormente, essas cartas, e os evangelhos, foram paulatinamente aceitos pela igreja como escritos inspirados por Deus. Ora, havia alguns critérios para isso: como a autoria apostólica ou de pessoas que tivessem andando com os apóstolos que viram Jesus. Por direção divina, temos hoje os 27 livros reunidos em o Novo Testamento, mais os 39 do Antigo. Totalizando 66 livros na Bíblia.
O teólogo pentecostal, John R. Higgins, remonta os primórdios da formação da Bíblia Sagrada, mostrando que a composição dos livros da Bíblia está fechada e o que temos em mãos foi milagrosamente nos dado por Deus:

“O cânon bíblico está fechado. A revelação infalível que Deus fez de si mesmo já foi registrada. Hoje, Ele continua falando através dessa Palavra. Assim como Deus revelou a si mesmo, e inspirou os escritores a registrar essa revelação, Ele mesmo preservou esses escritos inspirados, e orientou o seu povo na escolha destes, a fim de garantir que a sua verdade viesse a ser conhecida. Não se deve acrescentar outros escritos às Escrituras canônicas, nem se deve tirar delas nenhum escrito.

O cânon contém as raízes históricas da Igreja Cristã, e ‘o cânon não pode ser refeito assim como a história não pode ser mudada’” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.115).

Hoje, se temos uma Bíblia em mãos é milagre de Deus! Devemos agradecê-lo por nos entregar a Sua Palavra. E a melhor maneira de fazer isso é meditar nas Escrituras dia e noite (Js 1.8), de modo que ela esteja “encarnada” em nossa mente e coração.

Discipulando 3º Ciclo Lição 01: A Bíblia como regra de fé e prática

Revista: Discipulado Novos Convertidos

Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: A Bíblia como regra de fé e prática.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.

- Para concluir o estudo do tema, apliquem a dinâmica “Quebra-cabeças”, que proporcionará o conhecimento sobre a importância da Bíblia.



Dinâmica: Quebra-cabeças

Objetivo:
Mostrar o valor da Bíblia Sagrada para nossas vidas nos dias atuais
Material:
Um cartaz com seis frases sobre a Bíblia, e as mesmas frases digitadas em folhas de papel A4.
Procedimento:
Confeccione um cartaz com seis frases sobre a Bíblia (conforme o modelo sugerido logo abaixo). Digite seis frases (seguido o mesmo modelo sugerido logo abaixo) em folha de papel A4 usando a fonte 20. Em seguida recorte essas frases em vários pedaços e coloque em seis envelopes (uma frase para cada envelope). É importante que você deixe dois pedaços de cada frase de fora para misturá-lo em outro envelope, ou seja, cada envelope terá duas palavras que deveria fazer parte do outro envelope. Portanto, ao recortar as frases em pedaços, duas destas devem ser misturados e colocados em um outro envelope afim de que o aluno descubra qual é a sua frase e onde está o complemento dela. Você irá transformar as frases em uma espécie de quebra-cabeça. Chegue cedo e coloque o cartaz em um local visível. Dependendo do número de alunos você pode entregar os envelopes lacrados individualmente a cada um ou a duplas ou ainda em grupos de três pessoas. Diga-lhes que guarde o envelope prestando bastante atenção a aula, pois o sucesso da tarefa dependerá disso (esta será uma forma de ganhar-lhes a atenção). Ministre a aula por vinte minutos (não ultrapasse a isso para não prejudicar a dinâmica). Em seguida mande que os alunos abram os envelopes e monte o quebra-cabeça. Mande que eles montem as frases de acordo com o que está escrito no cartaz. Explique que partes das frases podem está no envelope do amigo da sala. Após as frases montadas, cada frase será apresentada e discutida entre os participantes. A discussão precisa estar voltada ao que diz cada frase. Encerre a Dinâmica mostrando o valor da Bíblia em relação a toda e qualquer ciência.

Frases Sugeridas para a dinâmica:

Apesar de antigo, a Bíblia é um livro atual
A Bíblia é um livro inspirado por Deus
Devemos ler a Bíblia todos os dias
Quem ler a Bíblia cresce em sabedoria e graça
A Bíblia nos orienta a uma vida familiar melhor
A Bíblia me ensina a viver melhor com meu próximo


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!


Por Roberto José

fonte:http://www.ensinadorcristao.com.br