quinta-feira, 2 de junho de 2016

EBD - LIÇÃO 10 DEVERES CIVIS, MORAIS E ESPIRITUAIS

Aula ministrada pelo teólogo e professor Marcio Mainardes


Esboço da Lição 10 - Deveres civis, morais e espirituais - 2º Trimestre de 2016


Texto: (Rm 13.1-8)

INTRODUÇÃO
Neste capítulo 13 de Romanos, o apóstolo Paulo trata de três tópicos importantes sobre as responsabilidades do crente para com as autoridades civis (Rm 13.1-7); para com o próximo (Rm 13.8-10) e para com sua vida pessoal (Rm 13.11-14). Paulo escreveu esta seção visando o ambiente sociopolítico das igrejas que se reuniam em casas romanas. Ele tinha plena consciência das realidades sociais e políticas que confrontavam os cristãos em Roma. O apóstolo não pretendia apresentar uma teoria geral de relacionamento Igreja-Estado. Sua intenção era mostrar que, assim como Deus ordenou toda a criação, devemos manter em ordem a comunidade social e política.

I - DEFINIÇÃO DA PALAVRA AUTORIDADE     
Paulo menciona “autoridades superiores” em Romanos 13.1 referindo-se ao Estado, com seus representantes oficiais. O termo do grego “exousia” significa “autoridade” e aparece 102 vezes no NT e destas 4 vezes só no capítulo 13 de Romanos com o sentido, neste contexto, de “governantes civis”. O princípio da autoridade constituída, ou delegada, vem de Deus, e por isso o crente tem o dever de se submeter a ela (Jo 19.10,11; Rm 13.1,2; Tt 3.1; 1Pd 2.13,14,17,18). Este mesmo sentido é mostrado no AT, onde é mostrado que nenhum governante exerce autoridade fora do domínio de Deus (Pv 8.15,16; Dn 2.21; 4.17,25,32; 5.21; Is 45.1-7) (GONÇALVES, 2015, p. 71 – acréscimo nosso). “A autoridade é, em primeiro plano, o poder efetivo de fazer algo; em segundo lugar, o direito de exercer tal poder; e, em última análise, é o poder político, síntese do direito e do poder” (LOPES, 2010, p. 424).

II - A SUBMISSÃO AS AUTORIDADES E OS LIMITES
Em Romanos 13 o apóstolo Paulo vai falar sobre a “origem” da autoridade (Rm 13.1), em segundo lugar, a “natureza” da autoridade (Rm 13.4,5), e em terceiro lugar, a “finalidade” da autoridade (Rm 13.3,4). Paulo ensina que o crente deve respeitar e se submeter às autoridades legitimamente constituídas. Porém, isso não significa que ele deva concordar com o pecado daqueles que estão em uma posição de liderança (Dn 6.1-10). A desobediência civil só se justifica no caso de conflito entre a lei humana e a lei divina, onde o cristão, em razão da sua consciência para com Deus se submete a “sofrer” as consequências por este ato (At 4.19; 5.29; 1Pd 2.19-21). Há um limite básico para a obediência do cristão ao governo: ele tem que obedecer a Deus antes que ao homem. “Se o Estado exige aquilo que Deus proíbe, ou então proíbe o que Deus ordena, então, como cristãos, nosso dever é claro: resistir, não sujeitar-nos, desobedecer o Estado a fim de obedecer a Deus (1Rs 21.3; Dn 3.18; 6.12; Mc 12.17; At 4.19; 5.29; Hb 11.23)” (STTOT apud LOPES, 2010, p. 424). Quando pessoas corruptas alcançam o poder, pervertem a instituição de Deus, contribuindo para a injustiça, a violência, a exploração, a desordem e a corrupção (Pv 29.2; 28.12,28) (CABRAL, 2005, p.139).

III - O CRENTE E SEUS DEVERES CIVIS
O salvo deve ser sempre um bom cidadão. A finalidade espiritual da obediência às autoridades, do cumprimento dos deveres civis, é “taparmos a boca dos ignorantes que falam mal do Evangelho” (1Pe 2.15). O cristão não pode ser revolucionário, isso não quer dizer que se acomode à maldade e à injustiça. Em Romanos capítulo 13 Paulo escreveu esta seção visando o ambiente sociopolítico das igrejas. Ele tinha plena consciência das realidades sociais e políticas que confrontavam os crentes em Roma. O apóstolo queria evitar a anarquia e, consequentemente, uma perseguição desnecessária, pois, o princípio de governo e da autoridade provém de Deus, então fica estabelecido que os cristãos, ao invés de insubordinarem-se devem ser, ao contrário, os melhores cidadãos. E quais são seus deveres? Vejamos:

3.1 Devemos honrar e obedecer as autoridades. Deus autoriza a existência do governo civil e manda os cristãos obedecerem, pois fazendo isso mostramos que amamos ao Senhor (Ec 8.2; 1Pd 2.13). Temos uma responsabilidade de sujeição (Rm 13.1-7), e o cristão deve obediência às autoridades de sua pátria (Rm 13.1; Jr 29.7). Essa obediência não se deve originar do temor a elas, mas sim da própria consciência (Rm 13.5), que reconhece ser a obediência a elas da vontade de Deus (1Pd 3.15-17; Tt 3.1; 1Pd 2.13,14). A honra que se deve às autoridades é o respeito, a dignificação, o enobrecimento das autoridades por todos os cristãos é para vivermos uma vida tranquila (1Tm 2.1,2). É pecado o trato desdenhoso, zombeteiro, de deboche e de desprestígio para com as autoridades.

3.2 O crente e suas obrigações com o governo. É pecado o tratamento desonroso que muitos usam ao se referirem às autoridades. Anedotas, zombarias, xingamentos, são naturais para o mundo, mas não para o cristão, que deve obedecer e honrar as autoridades. Paulo mostra que o cristão é um cidadão de “dois mundos” e de “duas ordens” e que a sujeição por parte dos cristãos às autoridades governamentais deve-se primeiramente por razões de obediência. Então, podemos dizer que: a) o cristão deve orar pelos funcionários do governo (Jr 29.7; 1Tm 2.1-2); b) deve pagar os impostos (Mt 22.21; Rm 13.6-7; Lc 20.19-26); c) deve obedecer o governo e suas leis desde que estas leis não firam os preceitos bíblicos (At 4.19), e   d) deve honrar o governo (Rm 13.7; 1Pe 2.17).
IV - O CRENTE E SEUS DEVERES MORAIS
Paulo apresenta uma lista de ações que compõe um estilo de vida aprovada por Deus. Notemos:

4.1 Cumprir com os compromissos. O apóstolo aconselhou a não ficarem em débito com ninguém: "A ninguém devais coisa alguma [...]" (Rm 13.8). Em palavras atuais, significa que o crente deve ter o "nome limpo na praça" . Não podemos dever nada a ninguém, exceto o amor (Rm 13.8). Amar o próximo é uma obrigação moral que temos para com a raça humana.

4.2 Pagar tributos e impostos. Um crente fiel paga seus impostos e nunca “burla” a lei usando de falcatruas. “Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus [...] (Rm 13.6,7; Mt 22.21).

4.3 Manter relações interpessoais sadias (Rm 13.9). O crente precisa obedecer princípios morais estabelecidos por Deus, e isso fez o apóstolo ter interesse em falar das relações interpessoais quando ele cita esses mandamentos.

4.4 Deixar as obras das trevas (13.12b). A vida cristã é um campo de batalha e não basta estarmos acordados, precisamos despojar-nos das obras das trevas. Não é suficiente apenas tirarmos as vestes noturnas, precisamos vestir-nos das armas da luz. Um soldado não vive de pijamas, ele se atavia com roupas próprias para o combate. 

4.5 Andarmos como filhos da luz (Rm 13.13,14). Paulo lista aqui seis pecados, em três pares, tratando da falta de controle nas áreas da bebida, do sexo e dos relacionamentos. Paulo passa da vestimenta adequada ao comportamento apropriado. A falta de controle próprio contradiz totalmente um comportamento cristão decente (Gl 5.22; 1Tm 3.3; Tt 1.8).

4.6 Amar o próximo (Rm 13.10). Paulo reforça o seu argumento sobre a lei do amor citando Levítico 19.18. Ele conclui dizendo que "  o cumprimento da lei é o amor". O mandamento do amor sintetiza todos os outros preceitos que promovem as relações (Rm 13.9). O mandamento do amor suplanta todos os 613 mandamentos da Torá. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30). “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós...” (Jo 15.34). “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós. E nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (1 Jo 3.16; ver ainda 1Jo 4.20,21).

V - O CRENTE E SEUS DEVERES ESPIRITUAIS
Podemos enumerar alguns deveres que temos com o testemunho cristão. Vejamos: 

5.1 Glorificar a Deus (1Pd 4.11). Todo cristão deve ter como principal objetivo, glorificar a Deus (Rm 11.36; Ap 1.6).

5.2 Edificar a Igreja (Ef 4.16). Todo cristão deve ter o objetivo de promover a edificação do corpo de Cristo. Diversos textos das Escrituras nos ensinam este princípio (Rm 14.19; 15.2; 1Co 14.12,26).

5.3 Servir ao próximo (Mt 20.28). O cristão sempre exercerá sua obrigação servindo ao próximo, atendendo suas necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais (At. 2.42-47;Tg 2.14-17; Rm 12.13).

5.4 Adorar a Deus (Jo 4.24; Rm 12.1). A palavra “adoração” significa “chegar-se a Deus, de modo reverente, submisso e agradecido, a fim de glorificá-lo. Adorar é um ato de total rendição, gratidão e exaltação a Deus”. Adorar a Deus é um sublime ato de serviço a Deus (Sl 95.3-6; Hb 12.28,29). 

5.5 Evangelizar aos perdidos (Mc 16.15; At 1.8). A tarefa da Evangelização foi entregue pelo Senhor Jesus à sua igreja. Todo cristão deve estar ocupado com esta tarefa, com o objetivo de conduzir os pecadores a Cristo.

5.6 Discipular aos noviços (Mt 28.18-20). O discipulado é uma ação conjunta com a evangelização, pois não há como discipular sem evangelizar (2Tm 2.2). 

CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos as responsabilidades que o cristão deve assumir, tanto no convívio social como espiritual. Como ser social, temos deveres para com o Estado. Devemos respeitar a ordem estabelecida. Todavia, como ser moral e espiritual temos deveres para com o outro. Não somos apenas cidadão do céu (Fp 3.20), somos também cidadãos da Terra. Devemos investir nos relacionamentos horizontais, mantendo sempre em mente que o salvo em Cristo não é uma ilha. Precisamos uns dos outros.

REFERÊNCIAS
GILBERTO, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. CPAD.
CABRAL, Elienai. Romanos: O evangelho da justiça de Deus. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.

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Pré-aula_Lição 10: Deveres, civis, morais e espirituais

PASTOR CARAMURU

Lição 10: Deveres Civis, Morais e Espirituais


Romanos 13.1-7
Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.

Deveres Civis — Cidadão do Céu e da Terra Também!
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores” (13.1). Alguns comentaristas veem o texto de Romanos 13.1-7 como um grande hiato entre os capítulos 12 e 14. Alguns até mesmo chegam a afirmar que o assunto aqui destoa de tudo aquilo que Paulo havia escrito até esse ponto. Mas uma análise cuidadosa do texto nos revelará que Paulo tem um objetivo definido quando aborda o tema do cristão como um cidadão pertencente à sociedade civil. Convém lembrar que a igreja de Roma era formada tanto por gentios como por judeus. Esses últimos, devido à interpretação literalista de determinados textos bíblicos, em muitos casos se recusavam a se subordinar à autoridade civil. Foi isso que forçou a expulsão dos judeus de Roma (At 18.2). Na teologia paulina, os cristãos, tanto gentios como judeus convertidos, deveriam ser ordeiros, submetendo-se à lei estatal.
O expositor bíblico William Hendriksen alista outras razões que justificam a exposição de Paulo em Romanos 13.
1. Os cristãos deveriam se relacionar bem com Deus (Rm 12.1,2); os cristãos deveriam se relacionar bem entre si (Rm 12.3,4); os cristãos deveriam se relacionar bem com os de fora (Rm 12.14-21); os cristãos deveriam se relacionar bem com as autoridades civis (Rm 13.1-7).
2. Paulo queria evitar que o império visse o cristianismo como inerentemente antagónico ao governo.
3. Paulo queria lembrar aos cristãos romanos que o próprio Cristo ensinou esses princípios.
Romanos 13 fornece diretrizes apostólicas sobre a necessidade de o cristão saber se comportar em uma sociedade civil organizada. Quando Paulo escreveu a carta à igreja de Roma, o Império Romano dominava boa parte do mundo de então. Era uma sociedade organizada com um governo civil centralizado na pessoa do imperador. Havia leis, regras e normas a serem observadas por todos os cidadãos. Havia, portanto, o que hoje comumente se denomina Estado de Direito. Os cristãos, mesmo como cidadão dos céus, não estavam fora do alcance desse poder civil.
Entre os séculos XVI e XVII, o debate em torno da origem e natureza do estado dominou o continente europeu. É nesse contexto que surge a teoria de um contrato social. Os filósofos que se debruçaram a explicar os princípios que regiam esse contrato social foram denominados decontratualistas. Eles advogavam a necessidade de um “contrato social” que regulasse as relações entre os homens. Para esses pensadores, o que gerou a necessidade desse “contrato social” — portanto, a criação do Estado de Direito — foi a necessidade de sair do “estado de natureza” para se organizarem em sociedade. No estado de natureza, observam os contratualistas, prevalecia o interesse privado de cada um, o que ocasionava a disputa, a violência e o medo. Nesse estado de coisas faz-se necessário a criação de um contrato que regule as relações interpessoais. Os principais filósofos representantes desse contrato social foram John Locke, Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau. Mesmo divergindo quanto à forma e natureza desse Estado, esses pensadores possuíam ideias semelhantes quanto à sua necessidade.
Na verdade, os filósofos contratualistas procuraram fornecer diretrizes mais especificas sobre a atuação dessas duas instituições, a igreja e o estado. Ao assim proceder, eles queriam delimitar a esfera de atuação de cada uma delas. Qual era a competência da igreja e qual era o papel do Estado? Grosso modo, a visão que prevalecia era que o Estado devia cuidar do lado secular da sociedade e a igreja do seu lado espiritual. Deve ser levado em conta nesse contexto que a Europa vivia um conflito enorme entre o poder do Papa e o poder dos reis. Em muitos países, principalmente antes da Reforma Protestante do século XVI, prevalecia a autoridade papal sobre a autoridade estatal. Os papas mandavam nos reis. No ano de 494 d.C., o bispo Gelásio I criou a doutrina das duas espadas. Esse documento afirmava: “Há dois poderes principais mediante os quais este mundo é governado: a autoridade sagrada dos papas e o poder real. Destes dois, o poder sacerdotal é muito mais importante, porque tem de prestar contas no tribunal divino, até mesmo pelos reis dos homens. [...] Sabeis que deveis, nas questões concernentes ao recebimento e à administração referente dos sacramentos, ser obedientes à autoridade eclesiástica, ao invés de controlá-la”.
Durante toda a Idade Média (500-1500 d.C.), prevaleceu o conceito das duas esferas — o Estado como uma instituição temporal e, por outro lado, a igreja como uma instituição espiritual. Com o advento da Reforma luterana em 1517, essa cosmovisão sofrerá uma ruptura, e as esferas temporal e espiritual ficaram cada vez mais definidas. Todavia, o reformador alemão não foi tão radical na sua proposta, pois acreditava que havia algumas competências eclesiásticas, que poderiam perfeitamente ser administradas pelo Estado. Esse modo de interpretar as esferas de atuação dessas duas instituições será duramente combatida pelos anabatistas, um grupo da ala radical da Reforma. Para eles a Igreja e o Estado deveriam ser completamente separados.
Nos Estados Unidos da América, a partir dos séculos XVII e XVIII, graças à influência protestante, as esferas de atuação da Igreja e do Estado foram bem definidas. E isso ficou bem delineado na conhecida primeira emenda constitucional: “O Congresso não promulgará nenhuma leia a respeito da oficialização de alguma religião, nem da proibição de seu livre exercício”. Essa sem dúvida foi uma grande conquista para os idealistas cristãos e para as minorias religiosas. Todavia, com o aumento do pluralismo cultural e religioso, a letra dessa lei tem sido desafiada.
Os legisladores americanos têm invocado a redação da primeira emenda para legalizar, por exemplo, a união entre pessoas do mesmo sexo. Alguns estados americanos com população majoritariamente cristã e que possuíam leis especificas contra a união homossexual, tiveram suas leis revogadas por decisão da Suprema Corte. Os juízes entenderam que essa restrição dos direitos civis era uma interferência da religião sobre o Estado. O efeito colateral dessa decisão da Suprema Corte foi a volta de um debate acalorado novamente sobre as esferas de atuação dessas duas instituições. Até que ponto o Estado democrático pode interferir sobre os interesses, crenças e desejos de uma população majoritariamente cristã?
Esse conflito não ficou restringido à outra América; recentemente chegou também ao Brasil. Todos têm conhecimento, pois foi divulgada com enorme destaque pela mídia, a decisão do Supremo Tribunal Federal no sentido de obrigar os cartórios a casarem homossexuais. O Supremo legislou, que não é competência sua, por conta do vazio na legislação brasileira sobre esse assunto. Em um país majoritariamente “cristão” como o Brasil, essa decisão da Suprema Corte brasileira teve enorme eco social. Aqui, como nos Estados Unidos, o questionamento da interferência do Estado sobre questões morais e religiosas se tornou o foco principal dos debates. A bancada evangélica no Congresso, juntamente com a bancada católica, tem procurado mecanismos que façam prevalecer os ideais cristãos esposados na Bíblia. Nesses últimos anos a luta tem se acirrado.
Pois bem, que princípios podem ser adotados em relação ao dualismo igreja-estado, a fim de que se estabeleça uma cosmovisão cristã? Acredito que as ideias do teólogo Wayne Grudem ajudem nesse assunto. Primeiramente, Grudem fala do que denomina Cinco Visões Equivocadas a Respeito de Cristianismo e Governo. Vou apenas sintetizar as ideias de Grudem.
1. O governo deve impor a religião.
a. Jesus fez distinção entre o Reino de Deus e o de César (Mt 22.20,21).
b. Jesus não tentou obrigar as pessoas a crer nEle (Lc 9.52-54).
c. Não há como impor a fé autêntica (Mt 11.28-30; At 28.23; Rm 10.9,10; Ap 22.17).
2. O governo deve excluir a religião.
a. O equívoco está em fazer distinção entre uma lei e o conteúdo da lei.
b. O equívoco está em não levar em conta a vontade do povo.
c. O equívoco está em transformar liberdade religiosa em ausência de religião.
d. O equívoco se dá em restringir indevidamente a liberdade religiosa e a liberdade de expressão.
e. O equívoco está no afastamento do governo dos ensinamentos de Deus sobre o bem e o mal.
3. Todos os governos são perversos e demoníacos.
a. É fundamentada numa visão equivocada de Lucas 4.6.
b. Esse entendimento acaba por criar uma equivalência moral entre bons e maus governos.
c. Rejeita o poder imposto como algo mundano.
4. A igreja deve se dedicar ao evangelho, e não a política.
a. Fundamenta-se numa visão muito limitada do que seja “evangelho” e Reino de Deus.
b. Não leva em conta que o “evangelho todo” inclui uma transformação da sociedade.
c. Não leva em conta que tanto a igreja como o governo foram instituídos por Deus para refrear o mal (Rm 13.1-7).
d. Não leva em conta a influência positiva sobre governos exercida por cristãos ao longo da história.
5. A igreja deve se dedicar à política, e não ao evangelismo
a. Busca apenas a mudança cultural negligenciando a espiritual.
b. Cria apenas um evangelho social, preocupado com a fome, pobreza, discriminação e outros males sociais.
c. Não leva em conta que mudanças autênticas e duradouras só ocorrerão:
• Se o coração das pessoas mudar, para que procurem fazer o bem e não o mal. Isso se dá por meio do evangelismo pessoal e do poder do evangelho de Jesus Cristo.
• Se a mente das pessoas mudar, para que suas convicções morais se alinhem de modo mais próximo aos padrões morais de Deus descritos na Bíblia. Isso se dá por meio da conversa e ensino pessoal e do diálogo e debate públicos.
• Se as leias mudarem, para que incentivem de modo mais pleno a boa conduta e castiguem a conduta errada. Isso se dá por meio do envolvimento político dos cristãos.
Voltemos ao texto.
“... porque não há autoridade que não venha de Deus" (13.1). Nos dias de Paulo, o estado de direito já existia — era o gigantesco Império Romano. O teísmo de Paulo o leva a crer que o estado quanto à sua natureza é de origem divina. Isso quer dizer que o apóstolo cria que o princípio de poder exercido pelos governantes tem sua origem em Deus. “Toda autoridade é constituída por Deus” (Rm 13.1). Evidentemente que Paulo aqui não se refere às formas de governos que se revezam ao longo dos séculos, mas ao princípio de autoridade por trás desses governos. Não há base no texto para alegar que Paulo está legitimando os governos autoritários e despóticos. Todavia, está mostrando que Deus, na sua soberania, exerce o seu poder por intermédio dos governantes terrenos.
A declaração do apóstolo que “não há autoridade que não venha de Deus” (13.1) tem validação universal. Todos os governos do mundo estão debaixo da sua autoridade e domínio. A própria história bíblica mostra que Deus usou governantes pagãos para executar os seus propósitos, como por exemplo, os monarcas dos impérios medo-persa e babilónico. Ao rei da Pérsia, Ciro, o Senhor o chamou de “meu ungido”: “Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão” (Is 45.1). A Nabucodonosor, imperador babilónico, Deus o chamou de meu servo: “Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder e com o meu braço estendido, e os dou a quem me agrada. E, agora, eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilónia, meu servo, e até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam” (Jr 27.5,6).
Essas Escrituras mostram a soberania divina e como Ele está no controle de todas as coisas, contrariamente ao que ensina o novo modismo teológico denominado de “Teísmo Aberto”.
"... e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (13.1). Em seu recente livro Política segundo a Bíblia — Princípios que todo Cristão Deve Conhecer, o escritor Wayne Grudem mostra vários princípios sobre o governo civil revelados por Paulo em Romanos 13.1-7. Grudem destaca que:
1. As autoridades que exercem poder governamental foram ordenadas por Deus (w. 1,2). Essa ideia é confirmada pela declaração de Jesus a Pilatos: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada” (Jo 19.11, ARA).
2. Os governos civis são “motivo de temor [...] para os que fazem o mal” (v. 3), o que significa que refreiam o mal por meio de ameaças de castigo nos casos de má conduta. Esse conceito se harmoniza com o que é ensinado em Génesis 9.5,6.
3. As autoridades dão sua aprovação ou “louvor” àqueles que fazem o bem (v. 3). Além disso, a autoridade civil “é serva de Deus para o teu bem”. Esse versículo indica que o governo tem o papel de promover o bem geral da sociedade. Deve não apenas castigar a má conduta, que contribui para o bem da sociedade.
4. Os funcionários do governo servem a Deus. Paulo diz que os governantes são servos de Deus “para o teu bem” (v. 4; cf. v. 6).
5. Os funcionários do governo fazem o “bem” quando realizam seu trabalho. Paulo diz que a autoridade governamental “é serva de Deus para o teu bem” (v. 4). Portanto, em geral, devemos considerar as atividades do governo ao recompensar o bem e castigar o mal como algo “bom”, conforme a Palavra de Deus. Temos aqui mais um motivo para ser gratos a Deus pelo governo civil.
6. Isso não significa, porém, que devemos considerar bom tudo o que um governante faz! João Batista repreendeu Herodes “por todos os males que fizera” (Lc 3.19). Daniel disse a Nabucodonosor: “abandona os teus pecados, praticando a justiça” (Dn 4.27). O Antigo Testamento traz diversos relatos de reis que fizeram “o que era mal perante o Senhor” (1 Rs 11.6, etc.). Portanto, é apropriado dizer que os governantes fazem o “bem” quando cumprem suas responsabilidades com justiça e imparcialidade, segundo os princípios de Deus para o governo.
7. As autoridades governamentais executam a ira de Deus sobre os malfeitores e, desse modo, aplicam a punição, como fica evidente na declaração de Paulo de que “não é sem razão que [a autoridade] traz a espada”.

Romanos 13.8-10
A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor. E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.

Deveres Sociais, Morais e Espirituais — Mandamentos Verticalizados e Horizontalizados
“A. ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (13.8). Tendo tratado dos deveres de natureza civil, o apóstolo passa agora a tratar dos deveres de ordem social. Em um primeiro plano, Paulo mostra que o cristão deve ser um exemplo em honrar qualquer compromisso assumido. Lembro-me de que há mais de trinta anos eu viajava em um ônibus intermunicipal. Na metade do percurso, observei que bem perto de mim o cobrador daquele ônibus discutia com um passageiro. Aquele passageiro se recusava pagar a passagem porque dizia ser um servo de Deus. O cobrador, um velho conhecido meu, dirigiu-se a mim e perguntou-me se era correto um “crente’ viajar sem pagar a sua passagem. Imediatamente veio-me à mente este versículo de Romanos 13.8: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor”. Aquele irmão ficou extremamente chateado com o que eu acabara de falar. Posteriormente, encontrei aquele cobrador outra vez e ele me disse que já era uma prática daquele cidadão andar nos ônibus e não querer pagar alegando ser um servo de Deus.
Pois bem, a lei máxima que deve regular os relacionamentos horizontalizados, isto é, entre pessoas, é a lei do amor. Não se trata de um poder coercitivo externo, mas a lei que brota do coração regenerado por Deus. É evidente que Paulo não tinha em mente limitar o crédito do cristão perante credores, mas mostrar-lhes que a dívida que todos deveriam ter sempre era a de amar uns aos outros. Alguns intérpretes destacam o fato de que Paulo cita aqui a segunda tábua da lei, que continha os preceitos reguladores dos relacionamentos humanos. Todos esses preceitos serão observados na íntegra se a lei do amor for posta em prática.

“E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (13.11). Os versículos 11 ao 14 fazem um apelo à santidade cristã. Paulo havia falado sobre os deveres do crente em relação ao estado. Esse cristão não devia esquecer que possuía direitos e deveres em relação à sociedade civil. Agora deveria lembrar-se também de que outro aspecto de sua cidadania era a celestial. O cristão, acima de tudo, é um cidadão dos céus e como tal deve andar de acordo com os padrões desse Reino.


Autor: José Gonçalves

(Adultos) Dinâmica da Lição 10: Deveres Civis, Morais e Espirituais


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Deveres Civis, Morais e Espirituais.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para introduzir a aula de hoje, utilize a dinâmica “Minha cidadania e seus aspectos”.


Dinâmica: Minha cidadania e seus aspectos

Objetivo:
Conscientizar os alunos sobre os deveres civis, morais e espirituais para com Deus e a sociedade na qual estamos inseridos.
Material didático:
Papel recortado e digitado com os nomes dos três aspectos de nossa cidadania, descritos logo abaixo.
Papel A4 e caneta
Uma pequena sacola
Lição de adulto
Atividade didática:
Antes da aula;
Escreva em uma folha de papel:
- Aspecto civil (O Estado ou governo)
- Aspecto moral (Próximo)
- Aspecto espiritual (Deus)
Recorte, dobre e coloque em uma pequena sacola.
Durante a aula:
Inicie dizendo que a lição de hoje estará mostrando que nós, como cristãos, temos dupla cidadania: celestial e terrena. E como tal, temos deveres civis, morais e espirituais para com Deus e para com a sociedade na qual estamos inseridos. Para introduzir a lição e ter uma compreensão geral dos assuntos em estudo, divida a turma em três grupos. Peça para que cada grupo pegue na sacola um papel recortado, informe que no papel está o nome de um dos três aspectos de nossa cidadania. Entregue a cada grupo uma folha de papel A4 em branco e caneta. Peça para que eles notem no papel as conclusões do grupo. Cada grupo terá aproximadamente sete minutos para escrever os tipos de problemas enfrentados por todo o cristão no aspecto do qual eles escolheram e como melhorar nesse aspecto. Após os sete minutos, organize a sala de forma que os alunos possam ficar em círculo, a fim de facilitar o diálogo. Logo em seguida cada grupo deverá ter a oportunidade de expor a sua conclusão sobre o assunto no qual escolheu falar, enquanto que os outros dois grupos poderão interagir opinando e questionando. Estabeleça um tempo para cada apresentação. Repita a ação com os outro dois grupos. Encerre fazendo as observações que julgar necessárias.



Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Roberto José
http://www.ensinadorcristao.com.br

(Jovens) Dinâmica da Lição 10: Quando a divisão se instala na família


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Quando a divisão se instala na família.
– Introduzam a aula refletindo com a classe sobre a importância de cuidarmos do nosso corpo que é templo do Espírito Santo. Pergunte se Deus tem interesse que cuidemos de nosso corpo? Diga que tudo em nossa vida é do interesse dEle.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilize a dinâmica “A família desejada”.



Dinâmica: A família desejada

Objetivo:
Discutir sobre o modelo ideal de família, e assim evitar que a divisão se instale em seu seio.
Material didático:
Papel ofício ou A4
Lápis ou caneta
Música família de Aline Barros
Atividade didática:
Partindo da música família de Aline Barros, conversar sobre a família que temos e a família que queremos, com objetivo de perceber as semelhanças e diferenças entre a família real e a desejada.
- Distribuir a cada participante uma folha de papel e lápis. Pedir que dobre a folha ao meio descrevendo, individualmente, de um lado “A família que tenho” e, do outro, “A família que gostaria de ter”.
- Formar subgrupos para discussão dos seguintes pontos: Que pontos em comum eu encontro entre a família que tenho e a que gostaria de ter? O que há de semelhante entre a família que tenho e as dos demais componentes do subgrupo? O que há de semelhante entre a família que eu e meus companheiros gostaríamos de ter? O que é possível fazer para aproximar a família real da família ideal? Que mensagem queremos deixar para nossos pais (ou filhos)?
- Retornar ao círculo para as conclusões. Cada grupo conclui com uma mensagem sobre o tema e todos cantam o refrão da música inicial.



Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Adaptado por Roberto José
http://www.ensinadorcristao.com.br

(Juvenis) Dinâmica da Lição 10: Os profetas em o Novo Testamento


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Os profetas em o Novo Testamento.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- inicie a aula utilizando a dinâmica: “Debatendo sobre o dom de profeta”.



Dinâmica: Debatendo sobre o dom de profeta

Objetivo:
Conhecer sobre a sabedoria divina e sua importância para o cristão
Material didático:
Papel A4
Lápis ou caneta
Quadro de giz ou branco
Atividade didática:
Divida a turma em dois grupos. Entregue a cada grupo papel e caneta. Comunique que será realizado um debate orientado sobre a sabedoria. A sequência na condução do debate será: O professor faz a pergunta um dos grupos dá a resposta e o outro grupo faz a argumentação seguida da análise do professor. É necessário que o professor procure manter o equilíbrio do debate e não permitir sair do tema, desorganização ou confusão. Utilize o quadro para as anotações necessárias.
Perguntas para o debate:
1 - Ainda existem profetas nos dias atuais?
2 - Por ser um dom ministerial, as únicas pessoas que podem ser usadas como profetas devem ser ministros?
3 - Pode uma mulher ser profetisa?
4 - Como Deus se comunica com o profeta?
5 - Aquilo que um profeta fala deve ser avaliado e julgado?

Encerre mostrando que o profeta porta-voz de Deus. Profeta é alguém escolhido por Deus para transmitir a Sua mensagem. O profeta tem uma vida em harmonia com a mensagem que revela. Ele é um instrumento nas mãos de Jesus para transmitir a mensagem divina.

Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!


Por Roberto José
http://www.ensinadorcristao.com.br