quinta-feira, 3 de maio de 2018

Subsídios Adultos Lição 6: Ética Cristã e suicídio

Subsídios: Adultos

TEXTO ÁUREO
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e o destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10).

VERDADE PRÁTICA
O início e o término de nossa vida são prerrogativas exclusivas de Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jz 16.28-30
Sansão não se suicidou, mas morreu em combate

Terça — Mt 27.4,5; At 1.8
Judas Iscariotes, tomado de remorsos, dá fim a própria vida

Quarta — Sl 100.3
Foi Deus quem deu a vida e, portanto, a vida pertence a Ele

Quinta — Ec 3.2
Deus é quem determina o nosso nascer e morrer

Sexta — Jo 15.13
O maior amor é o que entrega a vida em favor do outro

Sábado — Jo 10.15
Cristo entregou a sua vida pela suas “ovelhas”

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 31.1-6.
1 — Os filisteus, pois, pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus e caíram atravessados na montanha de Gilboa.
2 — E os filisteus apertaram com Saul e seus filhos e os filisteus mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.
3 — E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
4 — Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.
5 — Vendo, pois, o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada e morreu com ele.
6 — Assim, faleceu Saul, e seus três filhos, e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente naquele dia.

HINOS SUGERIDOS
73, 75 e 495 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Apresentar que o suicídio está na contramão da vontade de Deus para o crente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Descrever o suicídio nas Escrituras e no mundo;
II. Elencar os tipos de suicídios;
III. Apontar os posicionamentos teológico e ético a respeito do suicídio.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Há dados alarmantes a respeito do suicídio. Está mais do que na hora de considerarmos este assunto de acordo com a seriedade que ele requer.

Não é de hoje que o suicídio tem sido um fato que perpassa a realidade de muitas igrejas locais. São membros, que infelizmente, dão cabo da própria vida. Outros, são pastores experimentados no ministério, que não suportando o sofrimento, põem fim a própria existência.

Esse problema é um drama que tem ligação direta com os transtornos de humor, manifestados na depressão, no transtorno de ansiedade, nas esquizofrenias, dentre outros, como revelou uma pesquisa médica recente.

O mais dramático é que esses transtornos têm tratamento adequado por intermédio de medicamentos e de terapias profissionais. Ore ao Senhor e peça sabedoria do alto para que, se for o caso, oriente as pessoas que porventura vivem o “calabouço” da depressão a procurarem ajuda profissional, paralelo à terapia espiritual. Tal orientação pode salvar vidas. Boa aula!

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A expressão “suicídio” vem do Latim sui (a si mesmo) e caedere (matar, cortar) que significa “matar a si mesmo”, também conhecida como “morte autoinfligida”. Essa prática tem sido um mal silencioso e o índice de pessoas que se suicidam vem crescendo assustadoramente. Nesta lição, estudaremos o suicídio nas Escrituras e no mundo, seus tipos e o posicionamento cristão quanto ao tema.


PONTO CENTRAL
Deus é quem deve ter a última palavra a respeito da vida.


I. O SUICÍDIO NAS ESCRITURAS E NO MUNDO
As Escrituras registram seis casos de suicídio: cinco no Antigo Testamento e um no Novo. Em situação de conflito, homens se desesperam e tiram a própria vida no mundo todo.

1. No Antigo Testamento. A história de Sansão mostra que a tarefa dele era a de derrotar os filisteus (Jz 13.5). Mas ele revelou o segredo de sua força e foi preso. Decidido a cumprir sua missão, na festa a Dagon, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30). Entretanto, esta ação é vista como sacrifício de guerra e não suicídio. Por isso, Sansão aparece na lista dos heróis da fé (Hb 11.32-34). Outro registro é o caso de Saul e de seu escudeiro. O primeiro rei em Israel rejeitou o Senhor e buscou o ocultismo (1Sm 28.7). Acuado na peleja contra os filisteus, Saul lançou-se sobre a própria espada e seu auxiliar fez o mesmo (1Sm 31.4,5). O quarto caso foi o de Aitofel, conselheiro de Absalão, que não suportou ter o seu conselho rejeitado e se enforcou (2Sm 17.23). O quinto registro é o do rei Zinri, que derrotado e apavorado, tirou a própria vida (1Rs 16.18,19). Exceto Sansão, tais homens, motivados pelo orgulho, escolheram a morte em lugar de confiarem em Deus. Aliás, podemos dizer que Sansão morreu em combate.

2. No Novo Testamento. O mais emblemático caso é o suicídio de Judas Iscariotes. Ele fizera parte do colegiado apostólico (Lc 6.16). Sua função de tesoureiro requeria integridade (Jo 13.29). No entanto, ele furtava as ofertas que eram lançadas na bolsa (Jo 12.6). Sua ambição por dinheiro foi uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11). Culpado por trair um inocente, enforcou-se (Mt 27.4,5) e como resultado: “precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram” (At 1.18). Cristo já o tinha alertado, “ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído!” (Mc 14.21), porém, Judas não resistiu ao Diabo nem teve a humildade para buscar o perdão do Senhor. Ele preferiu o suicídio a corrigir o erro. Em nossos dias, a banalização da vida e da fé tem contribuído para comportamentos similares e consequente queda espiritual de pessoas.

3. O suicídio no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as mortes por suicídio aumentaram 60% nas últimas cinco décadas. Quase um milhão de pessoas tiram a própria vida todos os anos e cerca de outros vinte milhões tentam ou pensam em suicídio. Para cada suicídio, cerca de seis a dez outras pessoas são diretamente afetadas. Na maioria dos países desenvolvidos, o suicídio é a primeira causa de morte não natural. Desde 2015, as autoridades iniciaram o movimento “setembro amarelo”, que é estimulado pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP). O movimento consiste em sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O suicídio aparece nas Escrituras Sagradas e reflete-se no mundo de hoje.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Pesquise notícias em revistas ou jornais sobre pessoas famosas que suicidaram-se. Leve esses recortes para a sala de aula. Após introduzir o primeiro tópico, apresente as reportagens. Mas antes, elabore algumas perguntas — tais como: O que faz uma pessoa famosa tirar a própria vida? Por que pessoas que aparentemente não têm falta de nada tiram a própria vida? — para serem feitas após a apresentação da reportagem. Dirija essas perguntas à classe e aguarde as respostas. Conclua a atividade mostrando que as circunstâncias do cotidiano da vida muitas vezes mascara o que realmente as pessoas estão vivendo. Encerre lendo o trecho bíblico que diz: “Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?” (Mc 8.36,37).

CONHEÇA MAIS
Lançando a ansiedade sobre Cristo
“A Bíblia manda lançar todas as ansiedades sobre o Senhor e não na morte (1Jo 1.7; 1Pe 5.7). A Palavra de Deus nos incentiva a exercitar a fé, colocando sobre Deus os nossos cuidados, ansiedades e sofrimentos. Diz a Palavra: ‘Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...’ (Is 53.4a — ênfase minha). Cristo levou nossas dores sobre si. Isso nos dá o conforto e a segurança de que, pela fé, nossas dores foram Lançadas sobre Ele”. Para conhecer mais leia Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo, CPAD, p.145.

II. TIPOS DE SUICÍDIOS
Os tipos de suicídio podem ser classificados em convencional, pessoal e sacrificial. Neste tópico veremos suas principais implicações.

1. Suicídio convencional. Dá-se o nome de “convencional” ao suicídio provocado pela tradição cultural ou coerção do grupo social. Entre os esquimós, por exemplo, é tolerado e esperado o suicídio de incapacitados e idosos. No Japão a prática do hara-kiri expressava o orgulho do suicida em escapar de alguma situação intolerável e era visto como um ato de nobreza. Em maio de 2007, ao ser investigado por corrupção, o Ministro da Agricultura do Japão sentiu-se extremamente envergonhado e cometeu o suicídio por enforcamento. Em 2014, a taxa média de suicídios no Japão era de 70 pessoas por dia. Especialistas costumam citar a antiga tradição de “suicídio em nome da honra” para explicar que razões culturais tornaram os japoneses mais propensos à morte autoinfligida.

2. Suicídio pessoal. Praticado por iniciativa individual, sem a influência de tradição cultural. As motivações para este tipo de suicídio são variadas e muitas vezes não é possível apontar causas aparentes. Contudo, o suicídio é considerado uma fuga radical e permanente dos problemas da vida, tais como dificuldades financeiras, desilusões amorosas, sentimentos de culpa, depressão, neuroses, desequilíbrios mentais e espirituais, e outros. Tais pessoas, desprovidas de fé e de esperança, em um ato de desespero atentam contra a própria vida. Dados oficiais indicam que 32 brasileiros cometem suicídio a cada dia. Esse índice é superior as mortes causadas pela AIDS e pela maior parte dos tipos de câncer.

3. “Suicídio” sacrificial. Também conhecido como “morte em prol dos outros”. Trata-se da tentativa altruísta de alguém salvar a vida alheia em detrimento da sua própria. Neste caso enquadra-se o bombeiro, que ao entrar no fogo, acaba morrendo como resultado de sua ação ou o salva-vidas que se afoga ao entrar na água para salvar o outro. Também o profissional ou voluntário que perde a vida combatendo o crime ou socorrendo as vítimas de acidentes e de emergências. Nessas circunstâncias, a morte de quem arrisca a vida em favor do próximo não é suicídio, mas um ato de amor. Cristo disse que ninguém tem maior amor do que este: “de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13). O próprio Senhor entregou a vida dEle por nós por meio de um sacrifício amoroso (Jo 10.15).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Os tipos de suicídios podem ser denominados “convencional”, “pessoal” e “sacrificial”.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O suicídio de Abimeleque. A história de Abimeleque, que viveu nos inícios do século XIII a.C, ilustra muito bem a natureza ilusória, egoísta e perversa do suicídio. Filho bastardo de Gideão, insurge-se logo após a morte do pai. Já em Ofra, com a ajuda de uns homens levianos e maus, mata traiçoeiramente seus irmãos (Jz 9.5). O único a escapar foi Jotão que, para denunciar o cruel assassino, profere um lindíssimo apólogo. Em seguida, Abimeleque sai a arrebanhar os israelitas, a fim de fazer-se rei daquelas terras. Não demorou muito e, agora, erguia-se como um dos maiores vilões das crónicas hebreias.

Apesar de alguns sucessos iniciais, seus empreendimentos começam a malograr. Pouco a pouco, vai perdendo o apoio do povo que, alertado pela fábula de Jotão, revolta-se e expõe-lhe a tirania. Assim, vê-se obrigado a travar algumas batalhas desgastantes e renhidas que, dia a dia, vão desprotegendo-o. Ao sitiar a cidade de Tebes, que ficava na região de Manassés, ‘certa mulher lançou uma pedra superior de moinho sobre a cabeça de Abimeleque e lhe quebrou o crânio’ (Jz 9.53). Gravemente ferido, mas ainda orgulhoso e soberbo, ordena ao escudeiro: ‘Desembainha a tua espada e mata-me, para que não se diga de mim: Mulher o matou’. O seu companheiro de guerra não lhe questiona a ordem nem levanta questão ética alguma. Antes, ‘o moço o atravessou, e ele morreu’ (Jz 9.54). Com sua morte, a nação de Israel é novamente pacificada.

Na conclusão da história, somos obrigados a perguntar: Por que Abimeleque requereu a eutanásia [ou suicídio]? O motivo ele mesmo o declara: ‘Para que não se diga: Mulher o matou’. Ele não procurou fugir à dor, mas escapar à vergonha. Não matara ele tantos homens? Por que morrer, agora, às mãos de uma mulher? Portanto, a morte ser-lhe-ia boa e até suave não por que o livraria da dor, mas por que o libertaria da ignomínia. Parte dos que defendem a eutanásia não temem propriamente os desconfortos e as aflições de uma morte lenta e excruciante; o que mais os assusta é depender dos que, até então, deles dependiam” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, pp.114,15).

III. O POSICIONAMENTO CRISTÃO PARA O SUICÍDIO
A posição teológica e a ética do cristão são desfavoráveis à prática do suicídio por afrontar a soberania divina.

1. O posicionamento teológico. O cristão se posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Êx 20.13). O princípio que proíbe o homem de assassinar o outro, também o proíbe de “assassinar” a si mesmo. A vida humana é uma dádiva divina e, portanto, pertence a Deus (Sl 100.3). O Criador é quem determina o início e o término da vida, não a criatura (Ec 3.2). É Deus quem estabelece quando e como a vida deve cessar, seja por doença, velhice ou acidente. Por conseguinte, o fim da vida está sob a presciência e soberania divina.

2. O posicionamento ético. A posição da Ética Cristã é contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos: a) o suicídio implica banalizar a vida e afrontar a soberania divina; b) o suicida viola o mandamento de amar “o próximo como a si mesmo”; c) o suicídio é um ato egoísta de quem pensa em aliviar seu sofrimento sem se importar com os outros; d) suicidar-se denota inversão dos valores da vida e falta de confiança em Deus; e) o suicídio é um gesto de ingratidão que interrompe o ciclo e a missão da vida outorgada por Deus. Mercê dessa posição a igreja precisa ajudar as pessoas a não sucumbirem diante desse mal.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O posicionamento do cristão diante do suicídio tem um aspecto teológico e outro ético.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), exponha o aspecto teológico e ético das implicações do suicídio deixando claro que não é a vontade do Pai que tal mal suceda à pessoa e sua família. Como igreja de Deus, somos convocados a militar pela vida. Levar esperança às pessoas angustiadas é a missão do seguidor de Jesus. Deixe claro que vivemos num mundo onde as pessoas estão cada vez mais vazias: só Cristo pode preencher esse vazio. Proclamemos a salvação de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO
O aumento do suicídio é resultado da ideologia que enaltece a criatura em lugar do Criador. Quando o homem evoca autonomia sobre o próprio corpo e a vida, desprezando e afrontando a soberania divina, graves e funestas consequências ocorrem. Ávida só tem sentido quando está sob o controle irrestrito de seu Criador (Is 41.13).
PARA REFLETIR

A respeito do tema “Ética Cristã e Suicídio”, responda:

Cite ao menos, dois casos de suicídio no Antigo Testamento e explique o porquêdo caso de Sansão não ser considerado suicídio.
O caso de Saul e o caso de Aitofel. Decidido a cumprir sua missão, na festa a Dagon, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30). Entretanto, esta ação é vista como sacrifício de guerra e não suicídio. Por isso, Sansão aparece na lista dos heróis da fé (Hb 11.32-34).

Quais foram as motivações de Judas em entregar Jesus?
Sua ambição por dinheiro foi uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11).

Mencione os três tipos de suicídios classificados oficialmente.
Suicídio convencional, pessoal e sacrificial.

Qual deve ser o posicionamento teológico do cristão em relação ao suicídio?
O cristão se posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Êx 20.13).

Qual deve ser o posicionamento ético do cristão em relação ao suicídio?
A posição da Ética Cristã é contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos: a) banalização da vida; b) violação do mandamento do amor; c) um ato egoísta; d) falta de confiança em Deus; e) um gesto de ingratidão.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Ética Cristã e suicídio
O suicídio é um drama no mundo. Muitos casos são potencializados por causa das crises de depressão profunda. Há um relato de suicídio muito triste de uma famosa escritora inglesa, Virginia Woolf (1882-1941). Seu estilo literário é considerado influente sobre a também conhecida escritora brasileira Clarice Lispector. Obras marcantes de Virgínia são “Orlando”, “As Ondas”, “Mrs. Dalloway” e uma que este articulista aprecia muito, “Cenas Londrinas”, dentre outras. Virgínia sofreu muito com períodos de crises depressivas. Na época, não se tinha fármacos tão eficientes em relação à doença. No momento de crise, a escritora sentia dores de cabeça alucinantes indo à exaustão física. Até que um dia, não mais suportando o sofrimento, Virginia Woolf tirou a própria vida colocando pedras em seu casaco, caminhando e afogando-se no Rio Ouse, perto de sua residência.

O exemplo mencionado acima pode ser classificado como “suicídio pessoal”, quando a pessoa individualmente desiste de viver. São muitos os casos de indivíduos que se encontram nessa situação. De acordo com o jornalista André Trigueiro, na obra “Viver é a melhor opção — A prevenção do suicídio no Brasil e no mundo”, foi realizado um mapeamento de milhares de pessoas de várias partes do mundo, que tinham em comum em seus óbitos o suicídio. Em 90% dos casos foi constatado que as pessoas que praticaram o suicídio tinham histórico de alguma patologia mental, especialmente o transtorno de humor, conhecido como depressão, esquizofrenia, bipolaridade e outras, que poderiam ser perfeitamente tratadas. É uma amostragem chocante. Significa que 90% dos casos do suicídio poderiam ser revertidos. Além do livro, há vários vídeos do jornalista André Trigueiro sobre o assunto no Youtube. Outra obra que pode ajudar muito a conhecer a implicação das doenças psíquicas na vida é a clássica “O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão”, do jornalista Andrew Solomon. É uma descrição realista a cerca do domínio da depressão sobre a psiquê humana.


Diante desse quadro grave, o suicídio deve ser tratado com muita seriedade. Por isso, estude bem o assunto. Mencione a questão médica da depressão e a sua relação com o suicídio. Então, mostre a posição teológica e ética da Igreja de Cristo. E aproveite a oportunidade para propor ações de prevenção a favor da vida, junto à classe. Boa aula!

terça-feira, 1 de maio de 2018

Pré-aula Adultos Lição 06: Ética Cristã e Suicídio

Adultos Lição 06: Ética Cristã e Suicídio

Revista: Adultos 

2º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Deus é quem deve ter a última palavra a respeito da vida.

ESBOÇO GERAL
Introdução
I - O Suicídio nas Escrituras e no Mundo
II - Os Tipos de Suicídios
III - O Posicionamento Cristão para o Suicídio
Conclusão

OBJETIVO GERAL
Apresentar que o suicídio está na contramão da vontade de Deus para o crente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I - Descrever o suicídio nas Escrituras e no mundo;
II - Elencar os tipos de suicídios;
III - Apontar os posicionamentos teológico e ético a respeito do suicídio.
ÉTICA CRISTÃ E SUICÍDIO
Pr. Douglas Baptista
A expressão suicídio vem do latim sui (“a si mesmo”) e caedere (“matar”, “cortar”), que significa “matar a si mesmo”, também conhecido como “morte autoinfligida”. A palavra “suicídio” foi criada em 1651, pelo médico e filósofo inglês Walter Charleton. Ele alegava que “vindicar-se de uma calamidade extrema e, de outro modo, inevitável por meio do suicídio não é um crime” (KAISER Jr, 2016, p. 181). O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) acatou a seguinte definição:
Chama-se suicídio todo caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um ato, positivo ou negativo, realizado pela própria vítima e que ela sabia que reproduziria este resultado. A tentativa é o ato assim definido, mas interrompido antes que ele resulte a morte. (DURKHEIM, 2000, p. 14)

Buscando descobrir quais condutas sociais causavam o suicídio (nexo casual), Durkheim classificou os suicídios em egoísta, altruísta, fatalista e anômico.O egoísta é aquele em que o bem-estar do indivíduo ultrapassa o bem-estar da coletividade. As relações com a sociedade se deterioram, o suicida se isola em uma atitude de autocomiseração a ponto de considerar não ter mais sentido em viver. O altruísta é aquele que se dá por meio do exagero da interação social. O cidadão sente-se no dever de oferecer a sua vida em favor de uma causa própria.
fatalista não acredita que as coisas possam melhorar. Ele decreta o fracasso como única possibilidade e decide tirar a própria vida por sentir-se inferior em relação às outras pessoas. O anômico acontece em situação de anomia social, ou seja, a ausência de regras e expectativas, decorrente de alguma crise social, tais como na área política e na economia, que desregulam as normas sociais. A prática do suicídio tem sido um mal silencioso e o índice de pessoas que se matam vem crescendo assustadoramente. Porém, as causas do suicídio não são apenas de origem sociais; elas possuem fortes elementos de natureza espiritual.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos
 - Para iniciar o estudo do tema, apliquem a dinâmica “Sopro de Vida”.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: Sopro de Vida
Objetivo: Introduzir o estudo sobre o 6º. Mandamento – Não Matarás.
Material:
Situação 01 - Se sua classe for dentro da igreja:
02 bexigas de aniversário
01 palito de dentes para cada aluno
06 folhas de papel ofício
01 pincel atômico
01 lixeira ou 01 saco para lixo
Situação 02 – Se sua classe for fora da igreja:
02 bexigas de aniversário
01 bexiga para cada aluno
01 palito de dentes para cada aluno.
Procedimento:
- Peçam para que 01 aluno leia o versículo abaixo:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”(Gn 2:7).
Enquanto ele ler, vocês sopram uma bexiga de aniversário e dão um nó para o ar não escapar.
- Falem: Esta bexiga cheia de ar está representando a vida do ser humano, pois sem a vida ficaria assim: mostrem uma bexiga vazia ou estourem a bexiga.
Evitem estourar a bexiga se a sua classe for dentro da igreja.
- Falem: Nesta lição, vamos estudar sobre o 6º. Mandamento: Não Matarás.
- Entreguem 01 palito de dente para cada aluno.
- Falem: O palito de dente representa a “arma” para acabar a vida do outro.
- Perguntem: Quais são as formas de tirar a vida de alguém?
Espera-se que os alunos falem sobre aborto, assassinato, pena de morte, Eutanásia, nas guerras, quando alguém decide tirar sua própria vida através do suicídio e até de forma figurada “acabar a vida de outrem” por palavras e atitudes.
Se sua classe for dentro da igreja: Escrevam estas respostas em folhas de papel ofício separadas. Quando vocês lerem cada uma, amassem e joguem numa lixeira, simbolizando a retirada de vida, através de variadas formas.
Se sua classe for fora da igreja: Escrevam cada resposta em 01 bexiga cheia de ar e depois peçam para que um ou mais alunos estourem as bolas usando os palitos de dentes.
- Falem: O palito, a “arma”, não deve ser utilizado para tirar sua vida ou de alguém, pois a Bíblia recomenda “Não Matarás”. A vida é um dom de Deus, somente Ele pode tirá-la.
- Leiam:
“O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela”(1 Sm 2:6).
“E Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”(Mt 22:37-39).
Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Pré-aula Jovens Lição 06 - Vivendo amorosa e honestamente

Jovens Lição 06: Vivendo amorosa e honestamente

Revista: Jovens
2º Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - QUANTO AO AMOR FRATERNAL
II - VIVENDO POR FÉ, TRABALHANDO COM HONRA
III - SOBRE O CRISTÃO E SEUS NEGÓCIOS
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Refletir a respeito da necessidade do amor em nossas vidas;
Apresentar o trabalho como uma necessidade para cada cristão;
Demonstrar o padrão bíblico com relação ao nosso comportamento social.
Palavras-chave: Amor e honestidade.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
“Na lição de número 6, discutiremos a respeito da vivência do amor de Deus na comunidade em Tessalônica e, também, sobre a exortação paulina com relação à necessidade de desenvolvimento de uma vida honesta e simples. Essas duas temáticas são muito caras a Paulo na escrita desta epístola e extremamente atuais se levarmos em consideração os princípios que orientam a sociedade contemporânea. Busquemos, nas instruções de Paulo a Tessalônica, fundamentos que nos possam ajudar a experimentar o verdadeiro amor de Deus em meio a uma geração ímpia e corrupta.
O Amor como Alicerce da Comunidade Tessalonicense
Não existe outra maneira de experienciar o amor senão por meio de uma relação íntima e profunda com Deus. Ele é a fonte primária do amor; por isso, toda vivência comunitária de amor também passa por uma ação direta do Criador.
No texto em 1 Tessalonicense 4.9, ao tratar sobre a excelência da fraternidade dos tessalonicenses entre si e, também, destes para com todas as comunidades no entorno daquela cidade, Paulo esclarece que não há qualquer necessidade de orientação externa, uma vez que o testemunho de Timóteo e das igrejas circunvizinhas apontava para a maturidade do amor daqueles novos irmãos.
Há um detalhe bastante importante nesse mesmo versículo: no início da frase, Paulo elogia o “amor fraternal” dos tessalonicenses — termo este compreendido morfologicamente como um substantivo. Já no final da sentença, ao falar sobre a prática dessa amabilidade que se destacava naquela igreja, o apóstolo não utiliza um verbo derivado de φιλαδελφία para definir a relação de amor entre aqueles irmãos, mas, antes, o verbo ἀγαπάω. A vida em fraternidade testemunhada em Tessalônica era fruto direto do amor pleno que emana exclusivamente de Deus para os homens e da humanidade redimida para aqueles que ainda estão em obscuridade.
O amor, como demonstra o apóstolo nesse texto, é a mais intuitiva das virtudes cristãs; em outras palavras, se a compreensão daquilo que seja domínio próprioperdão ou mesmo paciência é algo que demanda um conjunto de conhecimentos prévios, a experiência do amor, no entanto, é algo absolutamente natural para aquele que vivenciou a graça da salvação em Cristo.
Não é possível aprender a amar em um curso de cinco passos, muito menos por meio de um best-seller de autoajuda. O entendimento do amor advém da obra da salvação presente em cada um daqueles alcançados pelo evangelho de Cristo. Ao invés de um investimento pessoal ou coletivo numa compreensão exclusivamente teorética do amor, precisamos vivenciar uma existência cotidiana do amor sob a orientação do Pai.
Uma humanidade afastada de Deus e atravessada pela tragédia do pecado estruturalmente assimilado é incapaz de crer no amor. Por isso, o que muito se observa na sociedade atual são ações de autopromoção, práticas de desencargo de consciência e, até mesmo, constrangimento moral. Contudo, nada disso é a verdadeira manifestação do amor, a qual é mediada exclusivamente pela operação do Espírito Santo no coração daqueles que reconhecem Jesus Cristo como o Senhor.
Ora, percebamos a aparente contradição: Os tessalonicenses eram perseguidos, novos conversos e uma comunidade sem um pastor; todavia, eles eram abundantes no amor uns para com os outros e também para com aqueles que não eram de seu círculo comunitário. De fato, não há qualquer absurdo aqui; na verdade, foi o amor que vinculou cada um daqueles irmãos à causa de Cristo. Sem a conectividade produzida pelo amor que vem de Deus, aquela jovem igreja certamente não se manteria una em meio a tantas oposições e perseguições.
Esse parece ser o melhor caminho para a prosperidade de qualquer comunidade local hoje. Em um tempo de crise institucional-religiosa como o nosso, líderes e igrejas estão, de maneira desesperada, em busca de fórmulas mágicas para a superação de seus dilemas particulares. Fundamentar todas as suas ações no alicerce do amor, assim como fizeram os cristãos tessalonicenses, é, sem dúvida, a melhor atitude a ser adotada por cada um de nós.
O Caráter Contagiante do Amor
O amor é, com muita naturalidade, a instância existencial mais desacreditada pela sociedade contemporânea; é claro, porém, que tal rejeição possui uma justificativa lógica. Vivemos num modelo social anticomunitário; somos um amontoado de pessoas, mas cada um está preso as suas ambições e desejos individualistas.
A cibercultura, componente inegável de nosso mundo atual, tem contribuído, direta e paradoxalmente, para o afastamento das pessoas. Deve-se entender como uma incongruência esse nexo causal entre cibercultura e atomização dos indivíduos, pois o discurso que se propagandeia associado aos mecanismos de comunicação em massa atrelados à Internet é o de que eles foram criados para facilitar a comunicação e interação interpessoal.
Entretanto, não é essa a constatação empírica que percebemos na realidade. A Internet — e, de maneira mais específica, as redes sociais — torna-se cada vez mais num ambiente de isolamento dos indivíduos e seus discursos. Ora, num esforço para dar a cada indivíduo a tão prometida visibilidade universal — objeto de desejo incessante da maioria das pessoas hoje — a Internet fez com que todos pudessem falar o que quisessem, o quanto desejassem e da maneira como melhor acreditassem.
Em tempos de culto à imagem de si mesmo, cada um agora tem sua própria tela de projeção pessoal (Youtube), por meio da qual pode criar as histórias de si e para si o quanto quiser. Numa sociedade onde as grandes obras da literatura mundial estão sendo relegadas ao esquecimento, qualquer indivíduo pode escrever um livro contando sua história particular (Facebook), a qual, sob seu controle, sempre enaltece seu personagem principal. Em última análise, as pessoas nem se comunicam mais; elas apenas, de modo animalesco, emitem seus grunhidos (Twitter) umas às outras.
Como consequência dessa ilusória liberdade de dizer e de ser visto, temos um culto ao monólogo, onde as pessoas falam sozinhas sobre o que acham, desejando que outros indivíduos concordem com elas, compartilhem, curtam, façam views de suas opiniões, sendo que, na maioria dos casos, a fala do outro, o ponto de vista do outro e até mesmo os argumentos do outro são sufocados pela preocupação mesquinha de cada indivíduo consigo mesmo.
Todos querem ser vistos e ouvidos, mas quem deseja acolher e compreender o outro? Pouquíssimas pessoas. Instalou-se, assim, um culto ao individualismo. O suposto amor que se encerra em si é, na verdade, narcisismo ou, até mesmo, idolatria. Essa é a maior sofisticação da operação do erro na contemporaneidade: “Por que preciso da imagem de outro ser se posso cultuar a minha?”, “Por que devo ajoelhar-me diante do altar de outro personagem se posso prostrar-me diante de mim mesmo?”, “A quem oferecer glórias se a vanglória a mim direcionada satisfaz meu ego?”.
É por isso que o amor não tem espaço nessa sociedade, pois, enquanto categoria constitutiva do ser divino, o amor implica doação. Ora, não se doa nada a si mesmo; para algo ser oferecido, é necessária a existência de um alguém a quem se dedique aquilo que se está a oferecer.
O amor não cabe em si mesmo; não pode conter-se num único ser. Por isso, o universo foi criado em amor, como que pelo transbordamento de Deus no cosmos. A constatação de que se vive em amor é alcançada a partir do momento em que se compreende que não se deve viver apenas em si ou para si, pois se precisa, de modo concreto, do outro.
Os surpreendentes acontecimentos em Tessalônica só podem ser explicados mediante o amor contagiante que aqueles novos irmãos experimentaram. A pequena semente que foi espalhada por Paulo converteu-se numa frondosa árvore cujos frutos não apenas o apóstolo colhia, mas também a própria comunidade de novos cristãos e, de maneira surpreendente, toda a região ao redor.
Qualquer tentativa de conter esse amor que constantemente aumenta acarretaria na crise da própria experiência cristã. Um cristão medíocre é identificado por sua carência de amor. Quem vive em comunhão íntima com o Pai pode enfrentar a escassez com relação às coisas supérfluas da vida, mas nunca será privado da dádiva do amor.
Por isso, a oração de Paulo, antes mesmo de concentrar-se em qualquer clamor por segurança física ou prosperidade material daqueles irmãos, era pelo crescimento em amor de cada tessalonicense. E o quanto é possível crescer em amor? Infinitamente. Por muito amar seu filho, uma mulher foi capaz de abrir mão de seu direito de maternidade para não testemunhar a morte de seu filho (1 Rs 3.26); por amor à vida de sua filha, um príncipe da sinagoga prostrou-se em público diante de Jesus, rogando pela vida de sua filha (Mc 5.22,23); exclusivamente por amor, Jesus fez tudo o que era necessário para garantir-nos o acesso à salvação.
E o que significa crescer em amor? Significa transcender padrões humanos de relacionamento e aproximar-se continuamente do exemplo vivo do caráter de Deus, que é Cristo. Significa estender abraços de misericórdia e perdão àqueles que, por necessitarem, estão amargurados de espírito. Assim como os tessalonicenses, cresçamos em amor; que haja entre nós mais líderes que orem continuamente por uma experiência comunitária de amor.”
*Este subsídio foi adaptado de BRAZIL, Thiago. A Igreja do Arrebatamento: O Padrão dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
- Para concluir, apliquem a dinâmica “A Marca do Discípulo”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: A Marca do Discípulo
Objetivo: Refletir sobre o amor – a marca do discípulo de Jesus.
Material:
01 coração pequeno para cada aluno
 Procedimento:
- Falem: “Conta-se que certo homem estava participando de um concurso do Coração Mais Bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem qualquer estrago. Até que apareceu um homem idoso e apresentou seu coração, afirmando que era o mais bonito, pois nele havia marcas. Vários tipos de comentários surgiram e perguntaram: “Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?” O homem idoso então explicou que era por isso mesmo que seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, sua experiência, suas atitudes em amar as pessoas. Finalmente, todos concordaram que o coração mais lindo era aquele com marcas de amor em ação”(autoria desconhecida).
- Falem: Fomos alcançados pelo amor de Deus.
Leiam João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
- Agora distribuam um coração pequeno para cada aluno, representando o amor pelo qual fomos alcançados.
- Também afirmem que é pelo amor que somos reconhecidos como discípulos de Jesus.
Leiam João 13.34 e 35:
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
- Agora, reflitam com os alunos, olhando para o coração que temos nas mãos:
Que marcas deste amor podemos compartilhar com os outros?
 Nós, como integrantes da Igreja, o que estamos fazendo para que as pessoas sejam alcançadas pelo amor de Deus?
Estamos praticando na verdade o amor, cotidianamente, nas ações com o próximo?
- Peçam para que os alunos troquem os corações entre si, promovendo um momento de congratulação, de “troca de amor”, representando as verdadeiras ações amorosas que devem existir entre as pessoas.
Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Juvenis Lição 06: Eutanásia

Revista: Juvenis 15 e 17 anos

2º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O QUE É EUTANÁSIA?
2.  POR QUE DEFENDEM A EUTANÁSIA?
3. O CRIADOR DA VIDA

OBJETIVOS
Entender o que é a eutanásia;
Compreender que a eutanásia é contra os princípios divinos;
Conscientizar-se de que somente Deus tem o direito de dar ou tirar a vida.

     Querido (a) professor (a), nossa próxima lição fala sobre mais uma questão delicada em voga no nosso tempo: a eutanásia. No Brasil a prática de provocar a morte assistida de um paciente incurável ainda é crime, porém, existem os que defendem sua liberação jurídica. Por isso, é importante que os grupos pró-vida estejam sempre atentos quanto ao assunto. Através da informação e ética cristã você estará preparando essa nova geração para estar apta a assumir o legado de se colocar em defesa da vida.
      Muitos grupos que apóiam o suicídio assistido pelos médicos para pacientes em estado terminal atribuem a “preconceito religioso” o fato de a prática ser considerada e mantida ilegal em nosso país. Contudo, ironicamente, a origem de tal proibição veio de uma cultura pagã, não cristã.
     Nos tempos antigos o suicídio era uma prática recorrente, especialmente em casos de doenças letais. As pessoas recorriam a curandeiros ou ao que tinham como equivalente a um “médico” na sua época e contexto cultural, buscando um chá ou receita que lhes fosse mortal. Até que na Grécia Antiga, aproximadamente 400 a.C., grandes pensadores e filósofos gregos propuseram o juramento de Hipócrates (considerado hoje o “pai da medicina ocidental”), que se comprometia a jamais usar seus conhecimentos medicinais para tirar a vida de alguém, ainda que este o solicite. Evidentemente, anos mais tarde os seguidores de Jesus aderiram ao juramento, adaptando-o à ética cristã.
       Com o propósito de lhe dar ainda mais respaldo sobre eutanásia, do que já contém em sua revista, sugerimos a leitura e debate em classe acerca do que um dos legitimados autores da CPAD, Charles Colson, escreveu sobre o assunto. 
Por dois mil anos, a profissão médica tem sido uma estrutura complexa de habilidades técnicas ligadas a compromissos morais. Mas hoje essa estrutura está se desfazendo. A medicina está perdendo a sua dimensão moral e está sendo reduzida a apenas um conjunto de habilidade técnicas aplacadas a serviço da engenharia social.
Pense por exemplo nos países baixos (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) que entraram no “admirável” mundo novo da eutanásia (suicídio assistido) há vários anos. Em pouco tempo, os médicos holandeses agiram além dos pedidos dos pacientes e começaram a tomar suas próprias decisões sobre que, deveria viver ou morrer. Hoje, quase a metade dos médicos holandeses diz ter dado injeções letais sem o conhecimento ou consentimento dos pacientes.
Fica claro que o antigo juramento hipocrático, com seu tabu contra matar, não era um mero “preconceito religioso”. Ele foi baseado em um profundo entendimento da tentação que os médicos enfrentam com seu poder sobre a vida e a morte 
[...] Talvez a maior tragédia seja que os pacientes que pedem o suicídio sejam tipicamente motivados não pela doença, mas pela solidão e depressão. O que realmente necessitam não é de uma droga mortal, porém cuidado e companhia 
A aceitação do suicídio assistido pelo médico indica não apenas o fim da medicina como uma profissão baseada na moral, mas também um profundo fracasso do nosso próprio caráter – um fracasso em nos comprometermos a amar e cuidar dos doentes, dos deficientes e daqueles que estão morrendo. (COLSON, Charles. Resposta às Dúvidas de seus Adolescentes. Rio de Janeiro, CPAD, 2013, pp. 177, 178).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
- Em seguida, apliquem a dinâmica “Eutanásia”.
- Depois, trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Eutanásia
Objetivo: Introduzir o estudo sobre Eutanásia.
Material:
01 pequeno texto para cada aluno(vejam no procedimento)
01 celular ou outro objeto com pilha
Procedimento:
- Entreguem para cada aluno a seguinte situação por escrito:
A bateria do seu celular está descarregada. Então, quando você coloca o celular para carregar, falta energia. E agora? O que eu vou fazer sem celular, sem internet? Ligar a TV não pode, pega o notebook da irmã, que a bateria não funciona mais, mas havia a possibilidade de ligar direto na tomada. Mas, sem energia? Você está sem conexão virtual com o mundo, com as pessoas. Você decide sair de casa e pede para alguém da casa levá-lo para o shopping, mas o controle do portão não funciona.  E agora, como você se sente diante desta situação?
- Orientem para que eles leiam e reflitam sobre esta situação.
- Observem atentamente qual a reação deles e o que eles vão falar sobre isto.
Certamente vão falar que se sentem muito incomodados diante de todos estes problemas devido a falta de energia, principalmente pelo fato de não terem acesso a internet, a conexão com o mundo, com as pessoas.
- Depois, falem: Algo que não era de seu domínio, a falta de energia, pode causar vários transtornos para você, impossibilitando o contato com as pessoas e até dificuldade para sair de casa.
E quando alguém decide por cortar a “energia” de alguém, isto é, o fio da vida, consentindo com a Eutanásia, desconectando-o do mundo e do convívio com seus familiares?
- Em seguida, façam a seguinte demonstração:
Apresentem um celular ligado ou outro objeto que tenha pilha, depois vocês retiram a bateria do celular ou as pilhas do outro objeto.
Falem: É como este objeto que sem a força da energia contida na bateria não funciona, assim é vida de pessoas que estão doentes e que podem ter a vida interrompida intencionalmente.
Aqui foi demonstrado de forma simples o que pode causar a falta de bateria de um objeto e quando isto se relaciona com a vida de uma pessoa?
O doente tem sua “energia cortada, interrompida” pela decisão de alguém, que consente na morte provocada, desligando os aparelhos e por consequência do mundo e das pessoas.
- Perguntem: Isto é justo?
Aguardem o posicionamento dos alunos.
- Em seguida, iniciem o estudo sobre o tema, que certamente devem ser abordados os diferentes posicionamentos sobre a Eutanásia, enfatizando os princípios bíblicos que envolvem o assunto.
Por Sulamita Macedo.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Pré-aula Adolescentes Lição 06 - Meus pais tem religiões diferentes, e agora?

Adolescentes Lição 06: Meus Pais têm Religiões Diferentes, e Agora?

Revista: Adolescentes 13 e 14 anos

2º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
A Religião
As religiões dos meus são diferentes, e agora?
Pregação sem palavras

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar o que é a religião;
Conscientizar que Deus deve ser amado sobre todas as coisas;
Propor uma maneira de pregar o Evangelho à família.

EVANGÉLICA, MAS NÃO EVANGELIZADORA
Pr. Claudionor de Andrade
Hoje, durante o almoço, um convidado ilustre e bem falante voltou-se para mim e, dispensando os exórdios de praxe, perguntou-me: “Qual o maior desafio da igreja evangélica brasileira atualmente?” A pergunta não chegou a surpreender-me, porque eu já vinha pensando no assunto. Por isso, não tive dificuldades em responder ao meu vizinho de garfo e de sobremesa: “Nosso maior desafio, hoje, é voltar a ser Igreja”. Como não tinha tempo para costurar outras considerações sobre a nossa cristandade, generalizei umas coisas aqui, especifiquei outras ali. E resolvi calar-me. Não sei se o meu interlocutor deu-se por satisfeito. Mas, naquele momento, era tudo o que eu podia dizer.

Gostaria de haver explicado àquele homem atencioso e culto que, à medida que nos robustecemos como organização, debilitamo-nos como organismo. E o que ganhamos em quantidade, já começamos a perder em qualidade. O futuro? Só Deus sabe. Logo, o que tanto temíamos acabou acontecendo: o nominalismo já é uma epidemia entre nós. Por conseguinte, o diagnóstico que o Senhor Jesus fez de Sardes também serve para a igreja evangélica brasileira: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1).
Tornamo-nos ricos, poderosos, influentes. Bastamo-nos a nós mesmos. Hoje, não precisamos mais evangelizar para crescer. O aumento vegetativo é suficiente para nos manter a pujança dos números. Então, por que gerar filhos espirituais, se nossos bebês, apesar de raros, ainda são capazes de inchar os róis de nossas igrejas? E, assim, vamos crescendo para dentro e diminuindo para fora. Afinal, nossas demandas internas são tão urgentes, que já não há tempo para tratarmos de coisas importantes como evangelismo e missões.
Florescemos como império. Murchamos como Reino. Os passos encurtaram e diminuíram, mas os paços alongaram-se e fizeram-se mais suntuosos. E os nossos pés? Dantes tão calejados, porém formosos, agora são mais delicados que os da esposa de Cantares. E, nem por isso, fizeram-se mais limpos.
Antes, éramos arrolados entre os mártires, agora, entre os ricos e famosos. Outrora pobres, enriquecíamos a muitos. No presente, temos ouro e prata, mas já não temos autoridade para declarar: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!” (At 3.6) Sim, de nada temos falta. Mas a nossa pobreza espiritual já não pode ser disfarçada. Como se não bastasse, ainda nos orgulhamos de uma visão administrativa que vê tudo, menos o Reino de Deus na manjedoura.
Ontem, éramos odiados por sermos biblicamente corretos. Hoje, o mundo nos bajula por estarmos entre os política e socialmente corretos. Ganhamos influência junto aos palácios e câmaras. Todavia, já não temos ousadia junto ao trono daquele, cuja soberania não deve ser ignorada.
No início, a igreja era evangelizadora. Agora, meramente evangélica. Se no passado fazíamos história, no presente, nem históricos somos. Já não temos qualquer perspectiva quanto ao futuro. Perdemo-nos no tempo, e já não conseguimos achar o Pai da Eternidade.
Sim, há exceções e não são poucas. Infelizmente, passamos a ser conhecidos não pelas exceções, mas pela regra geral. Se as exceções fazem o cristianismo invisível e militante, a regra geral dá corpo e forma à cristandade visível e já bem conformada com o mundo. Infelizmente, ainda não podemos arrancar o cristianismo da cristandade, mas podemos impedir que ela venha sufocar-nos. E, assim, vai o nome de Cristo sendo vituperado.
Ontem o joio entre o trigo. Hoje, o trigo entre o joio. E, pouco a pouco, vai a erva daninha sufocando a boa semente.
O que aconteceu conosco? John Stott foi buscar três simples palavras para descrever a igreja evangélica de nossos dias: “Crescimento sem profundidade”. O seu diagnóstico foi preciso, porém doloroso. Referia-se não somente à igreja de seu país, mas também à do Brasil. Pois não deixamos de ser um reflexo do que acontece no universo evangélico europeu e, principalmente, norte-americano. Houve um tempo, em que nos supúnhamos imunes à indiferença que levou as igrejas da Europa e dos Estados Unidos a beirar a extinção. Infelizmente, já estamos indiferentes à nossa própria indiferença.
Antes, a espiritualidade da igreja era aferida pela Bíblia. Hoje, pelo IBGE. Regozijamo-nos com estatísticas e gráficos. Aliás, o texto áureo de muitos obreiros hoje é: “Sede numerosos e ricos, porque Eu sou rico e numeroso”. Será que a lição de Davi não serve para nada? O filho de Jessé, mais preocupado com o seu império do que com o Reino de Deus, ordenou que Joabe levantasse o censo de Israel. Mas isso lhe custou muito caro. E, por fim, teve de aprender que o Senhor não precisa de grandes números para estar entre o seu povo. Bastam-lhe três santos, e no meio destes estará para sempre.
Certa vez, João Paulo II reclamou do número de seus fiéis. A quantidade era muita, mas a qualidade pouca. A mesma reclamação faria Billy Graham. Tanto o papa quanto o evangelista estavam certos. Mas nós, por falta de senso, continuamos preocupados com o censo. Entre outras razões, porque os recenseamentos medem não propriamente o nosso cristianismo, mas a nossa cristandade. Eles não mostram o nosso empenho evangelístico, mas o nosso engenho político. É por isso que nos alegramos quando elegemos um deputado, mas não demonstramos a mesma alegria ao enviarmos um missionário ao campo.
Diante de um deserto tão vasto, a pergunta faz-se império neste reino de indiferença: “Como voltar a ser uma igreja verdadeiramente evangélica?” Em primeiro lugar, devemos nos preocupar mais com o cristianismo e menos com a cristandade. Esta sempre estará bem visível e vistosa. Mas aquele, posto que invisível, precisa começar a aparecer com a mesma intensidade, pois esta é a recomendação de nosso Senhor: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” Mt 5.16). Às vezes, damos muita ênfase à fé, e esquecemo-nos das ações de misericórdia e justiça que devem caracterizar o discípulo de Cristo.
Um dos melhores livros que li foi o Cristianismo Básico de John Stott. Embora direcionado ao novo crente, deveria ser lido por todo teólogo velho e calejado. Afinal, todos carecemos das verdades simples, porém indispensáveis, que fazem do pecador um autêntico cristão. Logo no início de sua obra, escreve o irmão Stott: “O que então devemos fazer? Devemos assumir um compromisso pessoal com o Senhor Jesus, de coração e de mente, alma e vontade, entregando nossas vidas a ele, sem reservas. Devemos nos humilhar diante dele. Devemos confiar nele como nosso Salvador e nos submetermos a ele como nosso Senhor; para então assumirmos nossos lugares como membros fiéis da igreja e cidadãos responsáveis dentro da comunidade”.
Diante do exposto, resgatemos urgentemente o termo “evangélico” que, desgastado midiaticamente, é hoje um sinônimo mero e ordinário de riqueza, sucesso e atrevimento. Não me atrevo a apontar culpados. Todos somos responsáveis pelo que vem acontecendo em nossos arraiais. Contudo, jamais haverei de isentar a famigerada Teologia da Prosperidade que, com a sua ação preferencial pelos ricos, transformou a igreja evangélica brasileira num arremedo teológico. Seus proponentes, sempre tão gabarolas e fanfarrões, substituíram a excelência da vida cristã pelo sucesso de uma existência cheia de coisas vazias e mentirosas.
Com a teologia da prosperidade veio uma enxurrada de modismos e asneiras. E, infelizmente, não são muitas as arcas para abrigar os cristãos que ainda teimam em seguir o cristianismo singelo e essencial que Jesus nos deixou.
Não quero a destruição da igreja evangélica, mas espero que ela seja também evangelizadora. E que volte a falar aos pecadores, pois esta é a sua razão de ser. Sim, não desejo a sua destruição. Todavia, anseio que ela seja mais cristianismo que cristandade. Almejo também que ela aumente como Reino e diminua como império. E que, crescendo, não venha a inchar. A igreja não precisa diminuir em quantidade, mas é urgente que venha a crescer em qualidade. Mas, para que isso aconteça, é preciso que eu e você busquemos um avivamento autenticamente bíblico.
Eu gostaria de ter dito tudo isso ao meu interlocutor durante o almoço de hoje. Mas tive pouco tempo. Já em minha sala, agradeci aquele homem gentil e culto pela pergunta. Num momento como este, as perguntas são mais necessárias que as respostas, pois elas levam-nos ao arrependimento e às respostas que somente Deus pode dar-nos.

Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
- Para introduzir o estudo, apliquem a dinâmica “Religiões Diferentes”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.  Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Religiões diferentes
Objetivo: Refletir sobre a convivência familiar quando há religiões diferentes.
Material:
Não é necessário
Procedimento:
- Falem que nesta lição o assunto a ser tratado será sobre família na qual existem pessoas com religiões diferentes.
- Façam um levantamento da situação dos alunos quanto a isto, escrevendo a quantidade de alunos nos seguintes casos:
Pais e filhos evangélicos
Filhos evangélicos e pais com outras religiões
- Perguntem para os alunos do segundo caso, como tem sido a relação entre eles e seus pais.
Aguardem as respostas.
- Em seguida, organizem uma encenação sobre:
Filhos evangélicos que querem impor aos pais sua crença.
Pais não crentes que não aceitam que o filho seja evangélico, reprimindo outra forma de crença na família.
- Depois, solicitem qual o posicionamento dos alunos sobre os dois casos.
- Em seguida, apresentem orientações de como de se portar diante destas situações, de acordo com a Palavra de Deus, observando também as indicações apontadas na lição.
- Para concluir aproveitem a atividade e contextualizem com a situação vivenciada pelos alunos, diante de conflitos enfrentados na família quando seus membros professam religiões diferentes.
Por Sulamita Macedo.

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