quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Marcio Mainardes - Lição 9 A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA



TEXTO ÁUREO: Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens...  Mt 24.30

´  VERDADE PRÁTICA: A vinda de Jesus para implantar o Milênio porá fim a todas as forças do mal e dará início a um futuro glorioso na Terra.
´  Texto Bíblico: Mt 24.29,30; Ap 19.19,20; 20.1-3

Sua vinda será com os seus:

“Quando Cristo, [que é] a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.” Cl 3.4
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.” Ap 1.7
Ele vem com as nuvens e não nas nuvens...

Vem com a Shekiná ou nuvem de glória  com uma luz poderosa e ardente!
E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras... Zc 14.4
O Senhor intervirá pessoalmente e lutará contra as nações para evitar o extermínio do remanescente fiel!

A Convocação para a Batalha:

E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; [os quais] vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. Ap 16.14,15
Estas  nações irão para o vale do Megido para a grande Batalha!!!

Mas o Senhor prova que está no controle!
´  E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.Ap 19.17,18
´  A maioria dos homens da terra morrerão, poucas mulheres e crianças sobreviverão para adentrar ao Milênio!

O Resultado Final do Armagedom

A Besta e o Falso Profeta, presos e lançados no Inferno!
Serão os primeiros de incontáveis milhões de pessoas não regeneradas e anjos caídos a chegarem a esse terrível lugar!
Ambos aparecem lá, mil anos depois, veja Ap 20.10; isto desmonta a doutrina da aniquilação!
O Dragão que é o Diabo será preso no Abismo (1000 anos).

O Julgamento das Nações

Mt 25.31-46
Não é o Juízo Final ou Trono Branco!
São povos que vivem na terra no tempo da volta de Cristo!
A evidência aceitável de sua fé é a sua atitude em relação a Israel!
As ovelhas tem o direito de adentrarem no Reino, enquanto os bodes irão para o fogo eterno!

Como será o Milênio

´  Na Terra voltará a ter paz, justiça, saúde, amor e tudo mais conforme o Senhor planejou!
´  As Nações da Terra serão guiadas por Cristo!
´  Israel será a nação sacerdotal, como Deus sempre desejou (Ex 19.5,6)
´  A Igreja Glorificada reinará juntamente com Cristo!
´  Mas este ainda não é o Estado Eterno!

Como será o Milênio

´  No Final dos 1000 anos, Satanás será solto; Ap 20.8
´  Por mais incrível que pareça, conseguirá enganar e seduzir a muitas nações!
´  Acontecerá uma última e suicida tentativa do Dragão de guerrear novamente contra Cristo!
´  A Batalha final: Gogue e Magogue
´  Satanás será lançado no Lago de fogo!
´  Tem fim o tempo Cronos!

Conclusão

´  Inicia-se o Estado Eterno. Obs. Vídeo
´  Haverá um novo céu e nova terra!
´  Não HAVERÁ lágrimas, morte, luto, pranto ou dor
´  Os vencedores herdarão todas estas coisas, Ap 21.7

FONTES:
Revista chamada da meia noite
Bíblia de Estudo MacArthur, SBB
Bíblia de Estudo Profética, Hagnos

Bible Chronos, Di Nelson

Lição 9, A Vinda de Jesus em Glória

AUXÍLIO AO ALUNO EBD


A volta de Cristo será um evento grandioso e visto internacionalmente por aqueles que estiverem vivos no final da grande tribulação.

Se em sua primeira vinda Ele manifestou-se como um homem comum, sofrendo todas as implicações físicas dessa condição desde o seu nascimento, no segundo advento Ele aparecerá na sua real condição divina, com grande poder e glória, no comando formado por miríades e miríades de anjos.

No momento de maior tensão política e espiritual da grande tribulação, quando os exércitos reunidos pelo anticristo e seus aliados estiverem prestes a atacar Israel, o Senhor Jesus aparecerá nos céus com os seus anjos, arrebatará a Igreja (Mateus 24-29-31) e, a continuação, derrotará os exércitos do anticristo e instaurará o reino mundial de paz, denominado na Bíblia como Milênio (Apocalipse 20:1-6).

O anticristo será derrotado definitivamente na batalha do Armagedom ou Megido pelos exércitos celestiais de Cristo em sua segunda vinda (Zacarias 14:1-21). O destino final do anticristo e do falso profeta será o lago de fogo (Apocalipse 19:11-21).

Na parábola da figueira, contida em Mateus 24:32-33 e proferida no final do sermão profético, Jesus nos revela em que momento ocorreria a sua vinda gloriosa e qual deveria ser a expectativa dos discípulos em relação a ela.

Após narrar todos os acontecimentos principais dos últimos tempos, Jesus declara: "...Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo às portas". 

A que se referia Jesus quando mencionou "todas estas coisas"? Estava referindo-se à série de acontecimentos preditos por Ele próprio, momentos antes, no sermão profético.

Entre esses acontecimentos, o Senhor descreveu a grande tribulação, que antecederia a sua volta triunfal. Consequentemente, ao determinar que os seus discípulos veriam todas aquelas coisas, inclusive a grande tribulação, e que a sua volta gloriosa estaria próxima ao clímax daqueles eventos, o próprio Mestre relacionou a esperança de seus discípulos pela sua volta à segunda vinda Dele em glória e não a um momento anterior e oculto.

Ao ler as profecias bíblicas e ao estudar a história da Igreja primitiva, fica a clara noção de que nossos irmãos primitivos esperavam uma futura vinda de Jesus sem subdivisões ou etapas.

Sustentar que a segunda vinda do Salvador está subdividida em duas etapas separadas por alguns anos, como defende os modelos pré-tribulacionista (7 anos) e midi-tribulacionista (3 anos e 6 meses) é, entre outras suposições, deduzir que os irmãos em Corinto, Tessalônica, Roma, Filipos, Jerusalém, etc, sabiam perfeitamente que havia essa "subdivisão" implícita nos escritos de Paulo e dos outros apóstolos, já que os termos usados para o que os modelos pré e midi-tribulacionista denominam de "vinda para a Igreja" e "vinda para Israel", são os mesmos!!!

Ou seja, para que o argumento pré e midi-tribulacionista faça sentido no que concerne à "sub-divisão" da vinda de Jesus, os irmãos primitivos deviam estar cientes de algo que não é ensinado textualmente no Novo Testamento e que não consta em nenhum escrito de líderes cristãos até o século XIX... 


UMA VINDA VISÍVEL


Nenhum texto bíblico nos permite afirmar que Jesus virá ocultamente antes da sua vinda em glória logo após a grande tribulação.

Como abordamos no item VIGILÂNCIA EM MEIO À CRISE, a menção à vinda de Jesus como um ladrão, procura descrever um fato que será inesperado pela maior parte da população mundial e repentino.

Os vocábulos gregos utilizados para descrever a vinda de Cristo, até mesmo aqueles inseridos nos versículos citados corriqueiramente pelos que sustentam o pré-tribulacionismo, são palavras que denotam sempre visibilidade e poder.

Isso ocorre tanto com apocalipsys (revelação), epiphaneia (aparecimento) e parousia (vinda). Essas são as palavras usadas no Novo Testamento para descrever a segunda vinda de Jesus e nenhuma delas sugere uma vinda oculta. Pelo contrário, todas descrevem um acontecimento visível para todos.

Os textos que relatam mais detalhadamente a vinda de Cristo no seu momento inicial, ou seja, no momento em que aparecer no céu o sinal visível a nível mundial, sempre o descrevem acompanhado de anjos e exércitos celestiais e não mencionam a Igreja ou Noiva.

Isso deixa claro que Jesus não aparecerá nos céus com uma Igreja arrebatada anos antes e sim aparecerá nos céus com anjos, grande glória e poder para arrebatar a sua Igreja e derrotar o sistema maligno. Isso fica bastante claro em passagens como Mateus 25: 31-32:

"E quando o Filho do homem vier na sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele; e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas". 

Outro texto que narra o mesmo instante está em Apocalipse 19:14: "E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro". Em II Tessalonicenses 1:7-8 o apóstolo Paulo não deixa dúvidas a respeito da ordem dos acontecimentos finais. Vejamos:

"E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo".

Essa revelação dada a Paulo nos mostra claramente a ordem dos eventos e o momento em que acontecerão. Em primeiro lugar, Paulo não esperava um arrebatamento pré-tribulacional, pois o mesmo já estava sendo atribulado e aguardava, junto com a Igreja primitiva, o alívio definitivo para suas tribulações.

Quando aconteceria esse alívio? O próprio apóstolo nos responde: "...quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo..."

Até mesmo para um leitor menos atento, fica claro que Paulo está referindo-se à vinda de Jesus como Rei e Senhor para derrotar o anticristo e seu sistema. Se é neste momento que Paulo esperava alívio, obviamente esse alívio da tribulação para a Igreja no final dos tempos virá por ocasião da volta de Jesus em glória e não numa volta oculta anterior à tribulação!

Essa é a maravilhosa promessa que a Igreja deve esperar: a volta do Mestre, para arrebatar aqueles que são novas criaturas e mudar completamente o rumo do mundo.

Até o presente momento, o mundo inteiro jaz no maligno (I João 5:19). Nós aguardamos a volta de Cristo para mudar essa situação de uma vez por todas.


O MILÊNIO


Em relação à duração do Milênio, alguns afirmam não tratar-se de um período literal de mil anos, levando em consideração o caráter simbólico de muitas afirmações apocalípticas e também a relação divina com o tempo e o espaço, muito diferente da nossa.

O que podemos determinar, baseados numa interpretação literal da profecia referente ao Milênio, é que certamente haverá um período de paz e harmonia, logo após a volta de Jesus.

Neste momento os servos fiéis ao Altíssimo em todos os tempos receberão seus galardões (Apocalipse 20:4) e serão chamados para reinar juntamente com Cristo. 

Acreditamos que, após a derrota das forças malignas do anticristo, as condições naturais do planeta serão mudadas milagrosamente. Em primeiro lugar, o peso espiritual maligno que assola a Terra, ou seja, as potestades do ar, serão expulsas.

Toda contaminação atmosférica causada pelos eventos catastróficos da tribulação, todo desequilíbrio climático, enfim, tudo o que devastou a Terra e a natureza durante a história do homem decaído será restaurado. 

Os textos bíblicos que mencionam esse período milenar, deixam transparecer que ele terá condições semelhantes às condições existentes no Éden (Isaias 11:1-16).

A própria condição física do homem será privilegiada por essas mudanças, talvez levando os homens a viverem num período de tempo muito maior que o atual, aproximando-se à condição etária dos homens anti-diluvianos, o que talvez explique o termo "Milênio", já que os seres humanos conseguiriam viver aproximadamente esse tempo ou mais. Nesse caso, o Milênio abrangeria somente uma ou duas gerações humanas.

Esse contexto de perfeição existirá devido a dois fatores principais: a) presença física e espiritual do próprio Cristo na Terra, governando o planeta com amor e justiça e b) a saída de cena da trindade maligna, formada pelo anticristo, o falso profeta e Satanás. 

O anticristo e o falso profeta, após a derrota no Armagedom, serão lançados no lago de fogo. Satanás será preso durante esse período e solto no final do Milênio.

Muitos podem se perguntar a razão disso. Por que não lançar definitivamente Satanás no lago de fogo eterno, como acontece com o anticristo e o falso profeta e livrar o ser humano de uma vez por todas desse mal? Por que ainda soltá-lo?

Acreditamos que essa permissão divina esteja inserida em seu plano eterno no sentido de provar definitivamente a fidelidade da humanidade, dentro de um contexto de perfeição.

Ou seja, colocar o ser humano num meio de perfeição, sob um governo que terá a direção do próprio Cristo, numa sociedade perfeita e condições de vida excepcionais.

Não haverá desculpas nem pretextos para quem, no final do Milênio, cair na sedição satânica, que ajuntará muitas pessoas que preferiram as promessas enganosas do diabo ao reino de paz do Eterno (Apocalipse 20:7-9), mesmo vivendo nele e desfrutando de suas bênçãos.

Será a prova de fidelidade derradeira para muitos. Os rebeldes, liderados pelo próprio Satanás, subirão contra Jerusalém, centro do governo de Jesus, e serão definitivamente derrotados (Apocalipse 20:10).

Após esse fato definitivo virá uma ressurreição em massa e o juízo final (Apocalipse 20:11), para os que foram infiéis ao Pai durante toda a história humana e escolheram conscientemente seguir a rebelião começada por Satanás nos primórdios dos tempos.

Os condenados serão jogados junto com ele e seus anjos no lago fogo para todo sempre. Os salvos não participarão dessa última ressurreição em massa, pois mil anos antes já tinham participado da primeira ressurreição, ocorrida durante a volta de Jesus em glória para instaurar o Milênio (Apocalipse 20:4-6).

Após o juízo final, a promessa de novos céus e nova Terra será realizada. Um universo já totalmente livre de toda a raiz do mal e habitado por aqueles que amam verdadeiramente ao Pai. Aqueles que foram provados de todas as maneiras e aprovados.

Nesse momento, a nova Jerusalém descerá dos céus com destino à Terra, já completamente transformada e adquirindo o seu estado definitivo, e servirá como cidade central para o governo divino na nova Terra para toda a eternidade.

A nova Jerusalém, de acordo com os dados apocalípticos, é uma cidade de forma quadrangular, construída com elementos celestes e além de nossa imaginação, com dimensões continentais e possuindo muros de 69,12 metros (Apocalipse 21:16-17). Nela, o próprio Criador fará morada entre os homens.

Esse é o nosso chamado. Para isso fomos escolhidos. Para ter comunhão com o Pai eternamente, seja na Terra, nos céus, no universo e até além dos lugares onde a nossa imaginação limitada não consegue ultrapassar

Lição 9, A Vinda de Jesus em Glória, 2 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV

Lição 9, A Vinda de Jesus em Glória, 1 parte, 1Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV

Marcio Mainardes - LIÇÃO 9 - A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

LIÇÃO 9 [JOVENS] -Mortos para o pecado-Escola Dominical EBD

Classe Juvenis (CPAD) - Lição 09 - I Trim/16

Classe Pré-Adolescentes (CPAD) - Lição 09 - I Trim/16

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Lição 09: A Vinda de Jesus em Glória

      Pastor Elinaldo Renovato

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as
as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24-30).

Após o período tenebroso da Grande Tribulação, durante sete anos, Jesus voltará para implantar o Reino Milenial sobre a terra. Na primeira fase de seu retorno, como prometeu, para vir buscar a sua Igreja, só será visto pelos salvos, que ressuscitarão ou forem transformados, e arrebatados para encontrá-lo nos ares (1 Ts 4.17). A humanidade ímpia, voltada para seus interesses terrenos, carnais e materiais, não perceberá o rapto da Igreja. Só depois constatarão o desaparecimento do povo de Deus, quando as notícias se espalharem para o mundo através da mídia e terem experimentado os terríveis eventos catastróficos da Grande Tribulação.
Na segunda fase de sua vinda, será diferente. Jesus não virá “como o ladrão” (Mt 24.42,43), sendo visto apenas pela Igreja arrebatada. Ele virá de forma aberta, deslumbrante, impactante, à vista de todos os habitantes da terra. Diz o Apocalipse: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). Antes de ser assunto aos céus, Jesus disse, em seu sermão profético: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24.29-31).
tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre Ele se referia aos últimos dias da Grande tribulação, quando haverá catástrofes nunca vistas, que abalarão o sol, a lua, as estrelas e todo o espaço sideral. Quando a Terra estiver na mais cruel situação, desespero, angústia e sofrimento, quando Israel estiver cercado pelos inimigos e sem solução, abandonado pelos seus parceiros políticos, inclusive os Estados Unidos, então Jesus aparecerá, llvindo sobre as nuvens do céus, com poder e grande glória”, porá fim á Grande Tribulação, livrará a nação israe- lita de um novo holocausto, e, por intermédio de seus anjos, ajuntará os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”, como diz o texto acima. Na sua vinda gloriosa, Jesus se manifestará ao mundo. Na sua vinda para morrer pelo homem, Ele veio só. Na pri- meira fase de sua vinda para buscar sua Igreja, Ele virá para os seus, mas não se manifestará ao mundo. Na segunda fase, na vinda em glória, Ele virá com os seus, com sua Igreja, cercado de anjos, e será visto por todos os que habitam na Terra. "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória” (Cl 3.4).
I - Jesus Voltará como Prometeu.
Na primeira fase da sua vinda, Jesus terá vindo para os seus. Após o período da Grande Tribulação, na Terra, e as Bodas do Cordeiro, no Céu, Jesus voltará com os santos, para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu Reino Milenial. A vinda de Jesus em glória é o que alguns estudiosos chamam de “revelação , ou parousia . Com sua vinda em glória, Ele preparará o mundo para o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados pelo Senhor Jesus Cristo.
1. Jesus Voltará com Poder e Grande Glória
Quando Jesus nasceu em Belém, veio ao mundo de maneira muito singela e modesta. Apareceu como um bebê, em meio a uma grande pobreza. Seu berço era um cocho de animais, uma manjedoura; sua mãe o envolveu em panos; Ele, sendo Deus, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19.16), se fez pobre, se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14a); “porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis” (2 Co 8.9). Mas na sua vinda em glória será diferente; Ele virá “com poder e grande glória”. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30). Ele virá cercado de anjos (2 Ts 1.7) e virá com seus santos para reinar sobre a Terra (Jd 14).
2. Ele Será Visto por Todo o Mundo
No arrebatamento da Igreja, como foi visto, o mundo não perce- berá (1 Ts 3.13; Mt 24.4244). Na sua vinda em glória, Jesus será visto por todos os homens da terra: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7 - grifo nosso).
Certamente, “todo olho o verá”, ao vivo, fisicamente, ou através dos moderníssimos meios de comunicação e imagem. Há quem entenda que toda a visão de Cristo na sua vinda em glória será apenas através dos olhos naturais, por causa da grande destruição, provocada pelos cataclismos que desabarão sobre o mundo. Dizem que toda a infraestrutura de transportes e de comunicações, incluindo estações de rádio e TV, as agências jornalísticas, tudo será destruído, nos grandes tremores de terra globais. Mas é possível que restarão algumas instalações, capazes de transmitir “ao vivo”, nos programas de televisão e pelos sites da internet, o grande e maravilhoso evento da volta de Cristo em glória.
Quando Jesus acabou de subir aos céus, ante os olhares dos seus discípulos, mensageiros celestiais se apresentaram, dizendo: “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.10,11 - grifo nosso). Ou seja: de modo visível, na segunda fase de sua vinda em glória.
Há um chamado projeto “Blue Beam” (ing. “raio azul”), divulgado nas redes sociais, segundo o qual a NASA estaria fazendo experiências para projetar “imagens holográficas” da imagem de Jesus, em tamanho descomunal, no espaço sideral, a serem vistas em muitos países, com a finalidade de atrair a atenção do mundo para uma Nova Ordem Mundial, na qual se insere “única religião”, ou a religião resultante da união ecumênica das grandes religiões do mundo, em torno do Anticristo. Mas, segundo analisamos, tal projeto parece muito fantasioso, pois as tais imagens holográficas podem ser produzidas por qualquer computador avançado e projetado por grandes holofotes; os supostos “sons estranhos”, divulgados em tal projeto, podem ser produzidos em qualquer estúdio modesto de gravação de áudio.
Haverá, sim, uma religião mundial, não promovida pela NASA, mas pelo próprio Anticristo, que integrará “a nova ordem mundial”, instaurada pelo governo satânico. “E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!” (Ap 4.8): “Babilônia, aqui, representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos tempos do fim” (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota sobre o capítulo 14.8 do Apocalipse - grifo nosso). O lado religioso desse sistema mundial é representado pela visão da “Grande Prostituta”, vista por João (Ap 17.21). De acordo com nota da Bíblia de Estudo Pentecostal (Ap 17.1), “Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata.
3. Virá com Majestade e Vitorioso
Na visão de João, ele viu Jesus montado num majestoso cavalo branco (Ap 19.11). Quando veio à terra, após pregar seu evangelho, Jesus entrou em Jerusalém montado num simples e despojado “ju- mentinho” (Mt 21.5). Na sua vinda, como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Ele virá montado num cavalo branco, que representa a verdadeira paz que Cristo trará às nações em contraste com a falsa paz do Anticristo, a que se seguirão a guerra, a fome, a morte, em escala mundial (Ap 6.2-8). João registrou, no capítulo 6, uma antevisão do cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o Reino total da terra e do universo: “E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.1246).
A espada “aguda de dois gumes” significa que Ele julgará as nações com o poder da sua palavra. “A única arma usada na batalha é a palavra de Cristo [...] A figura da espada como palavra de Deus não é desconhecida (Hb 4.12)”.1 Pelo poder da sua palavra, Ele castigará os ímpios com seus juízos severos; “e ele regerá as nações com vara de ferro”, ou seja, com autoridade divina, plena e absoluta sobre todos os poderes do mundo. Seu nome majestoso, escrito “na veste e na coxa”, é “Rei dos reis e Senhor dos Senhores”. Glória a Deus!
II - Objetivos da Vinda de Jesus em Glória.
Na sua Vinda ao mundo, Jesus veio para trazer o evangelho, que são as “Boas Novas de Salvação” para todos os que nEle creem. Na primeira fase da sua segunda vinda, Jesus virá para buscar a sua Igreja para estar com Ele para sempre. Na segunda fase da segunda vinda, juntamente com a Igreja, há outros objetivos, antes de implantar o seu Reino Milenial, como veremos a seguir:
1. Virá para Castigar os ímpios
Nunca, na História do homem, a depravação foi tão acentuada como no século XXI. Em tempos passados, a violência entre os homens era mais intensa, por falta de leis, de civilidade, de autoridade sobre os atos humanos. Não havia Direitos Humanos que freassem os ímpetos agressivos próprios do homem no pecado. Hoje, ainda existe violência, mas predomina a iniquidade excessiva, nas práticas libertinas aceitas pela sociedade sem Deus. A depravação é extrema. A homossexualidade não é só praticada como em Sodoma e Gomorra, mas é praticada com respaldo legal, institucional, quando governos e legisladores ignoram totalmente os princípios de Deus para o relacionamento humano. O casamento é desprezado, e substituído por “configurações familiares” abomináveis aos olhos de Deus.
Jesus voltará, como diz Judas, “para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse” (Jd 15,16). Nas universidades, o ensino é materialista e anti-Deus; nos legislativos, as leis são elaboradas sob inspiração materialista e muitas são aprovadas afrontando os princípios de Deus; os governos do mundo preferem ouvir Satanás do que ouvir a Deus. Os Estados Unidos aprovaram a abominação do casamento gay; no Brasil a prostituição é aprovada nos planos de governo; nem as crianças são respeitadas, pois, nas escolas, ensina-se que o homem veio do macaco, que o ser humano não nasce homem nem mulher, numa terrível afronta aos primeiros atos de Deus, ao criar o homem “macho e fêmea” (Gn 1.27). Mas toda essa malignidade acabará quando Cristo pisar na terra para reinar.
2. Jesus Voltará para Livrar Israel do Extermínio
O Estado de Israel foi restabelecido em 1948, por decisão da ONU, em cumprimento às profecias sobre sua restauração nacional e espiritual. Os “ossos secos” que se juntaram e voltaram a viver representam o povo de Israel (Ez 37) que foi restaurado em sua terra, reorganizado como nação e aceito como Estado soberano e democrático, no Oriente Médio. Mas sua restauração espiritual, iniciada na Grande Tribulação, com a conversão dos 144.000 israelitas de todas suas tribos (Ap 7.4; 14.1,3), se completará quando Jesus voltar e eles o reconhecerem como o Messias.
a) A batalha do Armagedom. Quando Jesus voltar, os judeus estarão no auge de sua maior tribulação, em meio a uma guerra de proporções terríveis. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom. “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). Armagedom vem de duas palavras hebraicas: “arm” (monte) e Megido, ou “Monte de Megido”, um amplo vale, perto do Mediterrâneo; também é chamado vale de Megido (Zc 12.11), ou, ainda, “vale de Josafá”, “vale da decisão” (J13.2,9-14).2 De acordo com o Pr. Antonio Gilberto, “esse vale é até hoje desconhecido; nunca existiu. Talvez seja formado pelo fenômeno natural de Zacarias 14.4, no momento em que Jesus descer à Terra”.3 Será a batalha mais terrível jamais vista pelos israelitas, liderada pelo Anticristo. Este lançará um ataque feroz, partindo de Armagedom, e se deslocará contra a cidade de Jerusalém, visando à eliminação de Israel. Por quê? Porque o Diabo sabe que Deus tem planos maravilhosos com Israel, nos fins dos tempos. A vitória de Cristo sobre a Besta será fulminante. A batalha durará só um dia
Sempre reconhecidos por sua capacidade bélica e estratégica, jamais vencidos em qualquer combate, com sua admirável força aérea e suas forças de defesa (IAF e IDF), ver-se-ão em situação do maior risco de destruição, como desejam seus inimigos de riscarem-no do mapa. Lamentavelmente, será uma batalha em que Israel não terá condições de sair vitorioso pelas armas humanas ou recursos materiais. Tudo indica que estará entregue à própria sorte, abandonado pelos Estados Unidos e outras nações. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8); mulheres serão violentadas (Zc 14.2); a situação de Israel será muito crítica. Diz a Bíblia que o derramamento de sangue será inimaginável (Ler Ap 14.20). O governo de Israel à época reconhecerá sua desvantagem ante inimigos que os cercarão por todos os lados. Só restará um socorro sobrenatural.
b) Jesus descerá em socorro de Israel - na Batalha do Armagedom. Jesus descerá sobre o Monte das Oliveiras, e este se fenderá em duas partes. “E o Senhor sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azei) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zc 14.3-5). Não dá para imaginar o tremendo impacto desse fato sobrenatural quando o monte histórico se dividir em duas partes quando os pés de Jesus tocarem nele.
Naquele momento, em meio à maior aflição no Armagedom (Zc 14.1,2), Jesus socorrerá Israel (Zc 14.3-5), mesmo sabendo que não creram nEle; os exércitos inimigos, liderados pelo Anticristo, serão derrotados pelo poder de Jesus; nenhuma das Guerras Mundiais terão tido tamanho resultado em termos de destruição dos exércitos inimigos. Os mortos serão tão numerosos, que serão sepultados durante sete meses (Ez 39.12-16); “E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9). Os israelitas reconhecerão que Jesus é o Messias esperado, e que fora rejeitado por eles; haverá o renascimento espiritual de Israel, cumprindo-se Ezequiel 37.
c) Pressentindo a derrota, o Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta, e os lançará no lago de fogo (2 Ts 2.8; Ap 19.20); os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12); Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16); destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial”; a pedra “cortada do monte”, vista por Daniel, que é Jesus, esmiuçará tudo o que restou dos reinos mundiais (Dn 2.44,45; Mt 21.44b); “e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8).
d) Jesus prenderá o Anticristo e o Falso Profeta, os julgará, e os lançará imediatamente no lago de fogo, preparado para o Diabo e seus anjos: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso, com a chave do abismo (Ap 1.18; 9.1) e uma cadeia em sua mão (Ap 20.1,2), prenderá o Diabo. O Diabo será lançado no abismo, e ali ficará durante mil anos (Ap 20.3). Pr. Cohen diz que “Satanás não somente será banido do Céu e da Terra; ele, com todos os seus demônios, será encerrado e amarrado mesmo, literalmente agrilhoado pelo Senhor, no poço do abismo (Ap 9.1) - não confundir com Lago de Fogo. O poço do abismo é a prisão dos espíritos maus e demônios (comp. Jd 6 e 2 Pe 2.4 com Lc 8.31). [...] O Diabo e todos os seus demônios serão presos em cadeias literais, não de ferro ou de aço, mas com grilhões do Senhor, e o abismo será fechado sobre eles, deixando-os de fora da esfera da humanidade”.4
e) O fim da batalha do Armagedom - o futuro glorioso de Israel.
Após a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a liderança satânica estará destruída. Os pecadores, apavorados com os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Serão tantos os mortos da grande batalha, que os judeus levarão sete meses para sepultar tanta gente (Ez 39.12- 16); as armas serão destruídas (Is 2.4; Mq 4.3). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos mais numerosos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Cristo sobre o Anticristo, o Diabo e o Falso Profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio.
O texto de Ezequiel 36.26-38 é bem expressivo em informações sobre a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos que planejarão exterminar Israel e sobre sua restauração para entrar no Milênio: E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus. [...] E a terra assolada se lavrará, em vez de estar assolada aos olhos de todos os que passam. [...] Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado; eu, o Senhor, o disse e o farei. Assim diz o Senhor Jeová: Ainda por isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de famílias; e saberão que eu sou o Senhor” (Ez 36.28,34,36-38).
Após a derrota de seus inimigos, o país estará em segurança total: “Israel, pois, habitará só e seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de cereal e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas” (Dt 33.28,29).
3. Jesus Julgará as Nações
1) A reconciliação de Israel com Jesus e a convocação das nações.
O Pr. Armando Chaves Cohen diz que haverá uma “preciosa reconciliação de Jesus com os seus irmãos judeus (Rm 11.1,15,25,26). [...] Essa reconciliação será semelhante à de José , filho de Jacó, com seus irmãos (Gn 45.1-15)”.5 Já reconciliado com Israel, após a Grande Tribulação e a terrível Batalha do Armagedom, Jesus reunirá às nações para entrar com elas em juízo. Diz o profeta Joel: “congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. [...] movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. [...] Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão” (J13.2,12,14). Nesse texto, vemos a convocação compulsória de Cristo às nações que existirem naquela época, “nações vivas”, na pessoa de seus representantes oficiais, a comparecerem ao “vale de Josafá” para serem julgadas por Ele.
2) Quem será julgado. Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, lideradas pelo Anticristo (Zc 12.3b). “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada...” (Zc 14.2). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido; Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (J1 3.12,14); serão julgadas todas as nações (Mt 24.32). As pessoas individualmente só serão julgadas no Juízo Final (1 Co 4.5); as nações serão julgadas coletivamente. Diz o Pr. Eurico Bergstén que “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação [...] no julgamento das nações não se tratará de pecados individuais, mas do modo de tratar os menores irmãos de Jesus (Mt 25.40,45 - grifo nosso). Isso se refere, certamente, aos judeus, que são os irmãos de Jesus segundo a carne (Rm 9.5; Jo l.ll)”.6 Não há detalhes na Bíblia sobre a sentença que será dada sobre as nações. Segundo Bergstén, “Parece que decretará bênção ou maldição sobre as nações” 1. Pr. Antonio Gilberto diz que “certamente as nações comparecerão mediante seus representantes. O propósito desse juízo será determinar quais as nações que terão parte no Milênio. Algumas nações serão poupadas e ingressarão no reino com o Filho de Deus. Outras serão desarraigadas e desaparecerão como nações. O mapa do mundo sofrerá, pois, muitas alterações. Após o julgamento, “os que restarem das naçoes” (Zc 14.16) ingressarão no reino milenar na Terra”.8
3) Como será o Julgamento das Nações - Separação dos bodes das ovelhas. Jesus será o Juiz que congregará as nações 01 3.2). Ele profetizou: “E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.31-33 - grifo nosso). Quem são “os bodes” e quem são “as ovelhas”? Jesus esclarece. As ovelhas ficarão à sua direita: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36). As ovelhas são “os justos”, que fizeram todo esse bem a Jesus, não diretamente a Ele, mas a seus servos na terra, especialmente ao remanescente fiel de Israel.
As “ovelhas” ou os justos ficarão sem entender: “Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei [Jesus], lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.37-40 - grifo nosso). Os intérpretes em geral entendem que esses “pequeninos irmãos” de Jesus são os judeus. As ovelhas, ou “os justos” são as nações amigas de Israel que, ao longo da História, têm estado ao seu lado até o final dos tempos. Essas nações são abençoadas por Deus (Gn 12.3a). O Brasil não parece estar se inclinando para ser “ovelha”, pois seus governos recentes e sua diplomacia tendenciosa preferem apoiar países hostis a Israel, como o Irã, e até extremistas islâmicos que desejam “varrer Israel do mapa”. Na Grande Tribulação, certamente a situação do nosso país não será nada desejável.
Quem são “os bodes”, que ficarão “à sua esquerda”? Da mesma forma, Jesus esclarece: “Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhes- tes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes” (Mt 25.41-43). Analogamente, como no caso anterior, das “ovelhas”, o texto dá a entender que essa condenação aos “bodes”, que estarão “à esquerda”, se refere às nações inimigas de Israel ou que, como o nosso país, que, não sendo propriamente inimiga, não simpatiza com o Estado de Israel, mas simpatiza com seus adversários, os palestinos e os terroristas que lançam mísseis contra o país judeu, e têm seus propósitos declarados de eliminar Israel, “empurrando-o para o mar”.
III - Preparação para o Milênio
1. Satanás Será Preso por Mil Anos
Segundo o Pr. Ciro Zibordi, “os derrotados da Batalha do Armage- dom irão para três lugares diferentes. O Anticristo e o Falso profeta serão lançados no Inferno, o Lago de Fogo. Os seus seguidores irão para o Ha- des, onde aguardarão o Juízo Final. E Satanás será preso no abismo por mil anos (Ap 20.1-3)”.9 Com a derrota fragorosa da trindade satânica, Jesus terá preparado as condições e o ambiente espiritual e moral para o estabelecimento do Milênio. Satanás será preso por um anjo poderoso do qual não poderá escapar com todo o seu poder infernal: “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.1-3).
2. Quem Entrará no Milênio com Cristo
Os povos chamados de “ovelhas” entrarão no Milênio para reinar com Cristo (Mt 25.34). Os povos considerados “bodes” serão lançados no inferno (Mt 25.41,46). Eles reinarão com Cristo por mil anos, literalmente. Entrarão no Milênio os mortos pelos exércitos do Anti-cristo, que não usaram o número 666, que não adoraram a Besta: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4). Os ímpios só ressuscitarão para serem julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap 20.5).
“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).

                                                 Pastor Elinaldo Renovato

Bibliografia
1 LADD, George. Apocalipse - introdução e comentário, p. 189.
2 ALMEIDA, Abraão de. Deus revela o futuro, p. 62, 63.
3 GILBERTO, Antonio. O calendário da profecia, p. 74.
4 COHEN, Armando Chaves. Estudos escatológicos - Apocalipse, p. 140, 141.
5 COHEN, Armando Chaves. Estudos escatológicos - Apocalipse, p. 142.
6 Ibid., p. 100.
7 Ib id ., p. 101.
8 GILBERTO, Antônio. O calendário da profecia, p. 73.
9 ZIBORDI, Ciro. “Escatologia, doutrina das últimas coisas”, in: Teologia Sistemática Pentecostal, p. 528


Jovens Lição 09: Mortos para o Pecado


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 – Para o desenvolvimento da lição apresentamos as seguintes sugestões:
- Fale que nesta aula, o tema a ser estudado será: Mortos para o Pecado.
- Apresente aos seus alunos a figura de uma igreja e pergunte o que eles entendem que seja uma igreja?
- Ouça cada explicação com bastante atenção e, em seguida, tire todas as dúvidas e exponha para eles todas as informações que você pesquisou sobre esse assunto, não se esquecendo de mostrar o significado e a importância de cada símbolo (Corpo, templo, Noiva e família), conforme o primeiro tópico.
- Pergunte: Quais os objetivos da igreja na terra? É correto vivermos como crentes sem frequentar aos cultos? Por que? Ouça as respostas atentamente e procure acrescentar e reforçar as ideias apresentadas, conforme o segundo tópico da lição.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Para a conclusão da lição sugerimos a dinâmica: “Purificados por Cristo, para uma nova vida em Cristo”.




Dinâmica: Purificados por Cristo, para uma nova vida em Cristo

Objetivo:
Mostrar a importância da purificação espiritual na vida cristã.
Material didático:
Um(a) boneco(a) sujo com carvão vestido com roupas sujas e rasuradas;
Roupas limpas (Para o(a) boneco(a));
Uma caixa que dê para colocar o(a) boneco(a)
Uma bacia media com água
Atividade Didática:
Apresente aos alunos o(a) boneco(a) sujo com carvão vestido com roupas sujas e rasuradas. Diga para eles que o(a) boneco(a) representa nós antes de conhecermos Jesus, sujos pelo pecado e vestidos com roupas sujas e velhas. Coloque agora o(a) boneco(a) dentro da caixa e em seguida diga: Esse também era o nosso estado, morto no pecado e pelo pecado. Leia com eles a parte inicial de Romanos 6.23 “Porque o salário do pecado é a morte”. Explique que ninguém podia ser justificado por Deus estando em estado de sujeira e morte. Prossiga a dinâmica retirando o(a) boneco(a) de dentro da caixa e lendo Efésios 2.1 "Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados". Agora fale: Cristo nos tirou de um estado de morte para nos colocar em um estado de vida. A criatura velha ficou enterrada para ressurgir uma nova criatura. Fale que é isto que acontece no novo nascimento, depois de se tornar uma nova criatura a pessoa passa a ser justificado diante de Deus. Nesse instante tire as roupas do(a) boneco(a) e lave-o por completo na bacia com água retirando toda sujeira. A medida em que for lavando diga que este foi o processo que Deus fez conosco para nos justificar e nos santificar diante Dele, ou seja, nos passamos por uma lavagem espiritual. Leia agora Efésios 5.26 "a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra", Deus além de nos ressuscitar Ele também nos lavou com Sua Palavra retirando de nós toda sujeira de pecado, e em seguida nos deu novas vetes, vestes limpas (Neste momento vista o boneco). Enfatize que agora, ao invés de estarmos mortos no pecado estamos mortos para o pecado.
Encerre a dinâmica dizendo: Agora que você está morto para o pecado, é necessário que isso seja demostrado através de evidências concretas para que o mundo perceba esta nova realidade em que você esta vivendo, por isso:
1 - Creia no Filho de Deus: "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus." I João 5:1.
2 - Ame a Jesus Cristo: "Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis." João 8:42.
3 - Ame as pessoas: "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." I João 4:7
4 - Conserva-se a si mesmo: "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca." I João 5:18
5 - Pratique a justiça: "Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele." I João 2:29.
6 - Não viva na prática de pecado: "Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus." I João 3.9.
7 – Aceita a correção com humildade: “porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho” Heb 12.6
8 – Vença o mundo, em vez de ser vencido por ele: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é vitória que vence o mundo, a nossa fé." I João 5:4.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Juvenis 09: Louvai ao Senhor! A lição dos Salmos


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Louvai ao Senhor! A lição dos Salmos.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “A importância dos salmos”.





Dinâmica: A importância dos salmos

Objetivo:
Refletir sobre a importância dos salmos.
Material didático:
Quadro branco ou de giz
Pincel para quadro branco ou giz
Papel 40 kg
Pincel atômico
Quadro sugerido logo abaixo
Atividade didática:
1 - O livro de Salmos é singular. Muitas pessoas, evangélicas ou não, têm alguma relação com esse livro. Alguns exemplos são bem conhecidos: uma Bíblia aberta no Salmo 91, na sala de estar da casa, um conjunto de CDs com alguma voz que lê os salmos. Há mais ou menos cinco opções diferentes de conjuntos de CDs. Além disso, você pode encontrar receitas mágicas ou simpatias com os salmos em classificados de grandes jornais ou em revistas dedicadas a temas religiosos, esotéricos ou chamados espirituais.
No entanto, existe uma série de fatores que tornam o livro de Salmos um livro singular. Os Salmos não estão relacionados à sua popularidade, mas sim a algumas características importantes e próprias deles. Especialmente a sua forma de louvor e adoração a Deus.
Você poderá fazer entrevistas com algumas pessoas não crentes sobre o livro de Salmos, fazendo a seguinte pergunta:
O que significam os Salmos para você? Anote as respostas de seus entrevistados, e fale para seus alunos as experiências que teve. Com certeza, as respostas dadas ajudará você na introdução dessa lição.
Este estudo é informativo e você deve facilitá-lo, utilizando a técnica de participação dos alunos, principalmente, no que se refere às opiniões e às Impressões deles, em relação ao livro dos Salmos.
2 – Explique que vários salmos, como o 119 por exemplo, é formado por um acróstico com as letras do alfabeto hebraico. Acróstico é um substantivo masculino, que descreve uma composição literária normalmente poética em que as letras iniciaisdo meio ou do fim formam nomes ou palavras em concreto. No acróstico, a palavra formada pelas primeiras letras é lida na vertical. Convide seus alunos a elaborar um acróstico com a palavra SALMOS. Informe que na elaboração do acróstico deve haver algo sobre Deus ou seu caráter. Escreva no quadro o exemplo logo abaixo;
S upremo pastor de Israel
A moroso
L eão da tribo de judá
M isericordioso
O nipresente
 alvador

Elabore em folha de papel 40 kg o quadro logo abaixo. Nele estão descritas as divisões dos salmos. Mostre que a divisão cada grupo tem um intima relação com os livros do Pentateuco. Mostre também que tudo gira em torno do louvor a Deus.


Livro I
Sl 1-41
Livro II
Sl 41-72
Livro III
Sl 73-89
Livro IV
Sl 90-106
Livro V
Sl 107-150
l 41-72
Relação com o Pentateuco
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio

Tema
O homem e seus caminhos
Ruína e redenção de Israel

O santuário
Reincidência e restauração de Israel
Palavra de Deus e Louvor
Introdução
Salmo 1
Salmo 42
Salmo 73
Salmo90
Salmo107
Doxologia
41:10
72:19
89:52
106:48
150:6

Encerre a dinâmica desafiando seus alunos a participar de um estudo no livro dos salmos, e a descobrir nele melhores formas de louvor e adoração a Deus.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!