segunda-feira, 7 de março de 2016

Esboço Pastor Caramuru Lição - 11 O Juízo final

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Esboço Pastor Caramuru
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Lição 11 - O Juízo Final


 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.(Ap 20.11).


Em todos os tempos, os ímpios sempre fizeram suas maldades, seus crimes, e praticaram corrupção e ignomínia. E há até quem pense que Deus não está vendo, ou que não queira fazer nada, diante de tantos pecados e injustiças, violência, crueldade e todos os tipos de crimes. O salmista, refletindo sobre a situação dos ímpios, ficou bastante perturbado, a ponto de quase perder a visão da realidade espiritual, chegando perto de desviar-se de Deus (SI 73.3,13). Mas a Palavra de Deus assegura que Deus não é injusto para deixar impune os que praticam a iniqüidade; “o culpado não tem por inocente” (Nm 14.18). A aparente demora de Deus em castigar os ímpios não é sua leniência ou condescendência com os maus. É sua longanimidade, esperando que os homens reconheçam sua soberania e se arrependam de seus pecados. “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade” (SI 103.8). Quando o homem não entende isso, enfrenta conflitos espirituais de grande perturbação, ou murmuram contra Deus, aumentando sua culpa diante do Todo-Poderoso. O destino dos ímpios, que não se arrependerem, já está definido: “Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus” (SI 9.17). Seu fim é a condenação eterna.

Além de se tornarem prósperos materialmente, e distanciarem-se de Deus, confiados em suas riquezas (SI 49.6-9), os ímpios se voltam contra Deus de modo arrogante. Afrontam a Deus e expressam completa rebelião contra o Juiz do universo. “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus (SI
10.4). Cientistas, intelectuais, estudiosos, pesquisadores, professores, catedráticos, e também alunos e aprendizes, dominados pelo materialismos, não percebem que a própria ciência revela um planejamento acurado em toda a Criação, e que esse planejamento exige a existência indispensável de um Planejador Sobrenatural. Eles vão prosperando em seu caminho de incredulidade. “Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem” (SI 14.1). Além de incrédulos, os ímpios se corrompem e se tornam “abomináveis em suas obras”. Aborto, crime hediondo, homossexualismo, “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13), “paixões infames”, “torpeza”, ato “contrário à natureza”, “imundície” (Rm 1.24-27), toda essa iniqüidade terá a sentença última e definitiva no Juízo Final.

I - Eventos que Antecedem ao Juízo Final

1. A Última Revolta de Satanás

Certamente, parece estranho o fato de Satanás ter sido preso, no final da Grande Tribulação, e a Bíblia afirmar que o mesmo será solto, no final do Milênio. Diz o texto sagrado: “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou” (Ap 20.7-9). Mas Deus não faz nada sem propósito. A soltura de Satanás tem motivos a serem alcançados.
a) Solto por um pouco de tempo. Para Satanás, não há mais jeito. Os universalistas acreditam que, no final de tudo, “todos serão salvos , inclusive Satanás e seus demônios! Mas essa falsa “doutrina” não tem o menor fundamento bíblico. Após mil anos, Deus vai soltar o Diabo. Para quê? Certamente, para provar os que nascerão no Milênio, e não terão tido oportunidade de ter sua fé provada diante das tentações malignas. E Deus quer que só estejam em sua presença os vencedores, os que passam pelas tribulações e confiam nEle de todo o coração. Os crentes passam por provações nesta vida “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1.7).
b) Para enganar as nações - Gogue e Magogue. Esses nomes são simbólicos; representam o ajuntamento de todas as nações do mundo, enganadas por Satanás, para se rebelarem contra Cristo, após terem experimentado uma “ordem mundial” de prosperidade jamais vista na história da Terra. Um mundo sem doenças, desfrutando plena paz, sem guerras, conflitos ou violência. Mas, mesmo assim, os pecadores que nascerem durante o Milênio darão lugar ao engano do Diabo, numa prova de que o pecado passou a todos os homens (Rm 5.12). Será um levante mundial contra Cristo, pelo poder persuasivo do Maligno. Isso mostra que o homem, em sua natureza carnal, não muda sem que se torne nova criatura (2 Co 5.17). Mesmo diante do Reino Milenial de Cristo, pleno de prosperidade e paz, ao serem confrontados com as tentações, desprezarão Jesus e aceitarão Satanás. O mesmo que fez a multidão que escolheu Barrabás e condenou Jesus (Mt 27.17-21).
c) Satanás ajuntará as nações. Para combater a Cristo e os povos que entrarão no Milênio, e cercarão Jerusalém (cidade eterna), para a última tentativa de destruir Israel. Serão inumeráveis as hostes, representadas por “Gogue e Magogue”, em número “como a areia do mar”. As nações serão enganadas e se voltarão contra Israel e contra Deus, sob a liderança satânica. Mas seu fim já está decretado em última instância, no Tribunal de Deus. Será preso para sempre, no Inferno.

2. A Prisão Eterna de Satanás

Pela segunda vez, Deus vai mandar seus mensageiros poderosos para prender “o Dragão”, “a antiga serpente” (Ap 20.2), que estava no “abismo” (Ap 20.3), lançando-o na prisão eterna para todo o sempre. “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10). Só depois da última rebelião do Maligno e de sua prisão para sempre, é que será estabelecido o Juízo Final.

II - O Juízo Final e suas Características

1. Quem Será o Juiz?

1) Jesus, o Supremo Juiz. Paulo afirma que Deus “há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos,ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31 - grifo nosso; Hb 12.23). Ou seja: por meio de Jesus será exercido o julgamento, pois ele será o su- premo Juiz, assentado no Trono Branco, no Juízo Final (Jo 5.22,27).
E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). A cor do trono indica que será um julgamento santo e puro, sem parcialidade. Jesus “há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino (2 Tm 4.1b; SI 9.8). Nos julgamentos da terra, há sempre o magistrado, que julga as causas levadas ao Tribunal, advogados de acusação, ou promotores, bem como advogados de defesa dos réus. No entanto, no Juízo Final, perante o “grande trono branco’ (Ap 20.11), não haverá advogado de defesa. Se alguém quer ser defendido da condenação eterna, tem que ser aqui, na terra, nos dias em que vivemos. Depois será impossível. Tarde demais.
2) Hoje, Advogado. No Juízo Final, o Promotor. No tempo presente, na dispensação da graça, o pecador tem em Cristo o Advogado santo, onipotente, que nunca perdeu uma questão, e está à disposição dos crentes e também de todas as pessoas que a Ele recorrerem. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo (1 Jo 2.1,2). Hoje, Jesus é Advogado de defesa. No Juízo Final, será Promotor e Juiz implacável, na última e absoluta instância da justiça divina, sem a menor possibilidade de revisão da pena dos condenados.
3) Todo joelho se dobrará diante de Jesus. Diante do Supremo Juiz do universo, os ressuscitados para o Julgamento Final estarão de pé, diante do trono (Ap 20.12). Mas todos se ajoelharão perante Jesus Cristo, queiram ou não. Ditadores, governantes, juízes, juristas, políticos, cientistas, militares de todas as patentes, milionários em sua soberba, arrogância e prepotência; também os pobres, analfabetos e miseráveis, se não tiverem aceitado a Cristo como Salvador, estarão no Juízo Final, e terão que dobrar seus joelhos perante o Trono Branco. Diz a Bíblia: “Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.11,12 - grifo nosso). Onde se instalará o Trono Branco? Segundo Bergstén,1 “o trono não poderá ser construído na terra (Ap 20.11)”, e que será provavelmente instalado “nalgum lugar do espaço celestial [...] Que seriedade: O Supremo Juiz, assentado sobre o trono, a sua Igreja glorificada e vestida de branco, pronta para atender às suas ordens; e, perante o trono, bilhões e bilhões de homens e de anjos, para serem julgados!”. Mesmo que não haja certeza sobre a localização do Trono, deverá ser num lugar que permita que todos os julgados tenham acesso, inclusive os que estiverem vivos por ocasião do Juízo Final.

2. Quando Será o Juízo Final?

De acordo com a Bíblia, o Juízo Final (do trono branco) ocorrerá logo após a segunda prisão de Satanás, nos eventos finais após o Milênio (Ap 20.7,10), depois que enganar mais uma vez as nações. Será, sem dúvida, um espetáculo de dimensões cósmicas. Todo o universo, terra e céu, presenciará o juízo divino sobre todos os ímpios, desde que existe o ser humano sobre a terra. Será a resposta de Deus a todas as graves questões que tanto atormentam os povos: Até quando o mal prevalece? Até quando os ímpios têm permissão para agir, muitas vezes impunemente? Por que Deus, que é onipotente, permite tantas misérias? Onde estava Deus, que não evitou isso ou aquilo? “Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se esforçam em poder? (Jó 21.7). No juízo do Trono Branco, serão dadas as respostas finais, cabais, convincentes e definitivas pelo Supremo Juiz do universo.
Lockyer, descrevendo o Trono Branco, diz: “Neste trono, a posição do dia de Pilatos será invertida; então o Criador foi julgado pela criatura, mas agora a criatura aparece perante o Criador a fim de receber a sentença. Na sala de Pilatos, Deus ficou mudo perante um homem, mas aqui o homem está mudo na presença de Deus. O que foi condenado perante o tribunal terreno, agora decidirá os destinos da raça humana e revelará os princípios do governo divino”.2

3. Quem Comparecerá Diante do Juízo Final?

1) Os que participarem da segunda ressurreição. De acordo com a Palavra de Deus, comparecerão ao Juízo Final todos os que não participarem da primeira ressurreição”. “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.5,6). Os ímpios serão ressuscitados para prestarem contas de suas obras, cometidas em suas vidas, em desobediência a Deus, por sua incredulidade e desprezo ao Senhor. Se não se arrependerem, já estão condenados, como disse Jesus (Jo 3.18). Mas morrem sem terem conhecimento da terrível condição que escolherem para suas vidas, longe de Deus. Enganados por Satanás, através das seitas e falsas religiões, iludidos pelos professores a serviço do Diabo, nas escolas, nas faculdades e universidades, portadores dos ensinos materialistas, no Juízo Final, ao lado dos enganadores, tomarão conhecimento da sentença de Deus sobre seus pecados, e serão enviados para o inferno (SI 9.17).
Daniel viu as duas ressurreições. A primeira, para os salvos, que terão a vida eterna, em Cristo Jesus. A segunda, para a condenação eterna, prevista para os ímpios que não querem saber de Deus. “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna [primeira ressurreição], e outros para vergonha e desprezo eterno [segunda ressurreição] (Dn 12.2). Jesus Cristo demonstrou as duas ressurreições, dizendo: Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28,29 - grifo nosso).
2) Os ímpios de todos os tempos. Responde a Bíblia: “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono [...]” (Ap 20.11,12a - grifo nosso). Não importa o status social daqueles mortos que haverão de ressuscitar para o julgamento final; “grandes” (ricos, magnatas, poderosos, mestres, doutores) ou pequenos” (pobres, analfabetos, miseráveis, desvalidos), todos os que não houverem tomado parte na primeira ressurreição (Ap 20.4), por não terem crido em Deus, ou dado as costas para Ele, terão que ressuscitar (na segunda ressurreição) para comparecerem diante do trono branco, para serem julgados. Eles ressuscitarão para a condenação: E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.13-15).
A palavra “morte” refere-se a toda a forma pelas quais os ímpios morreram, de doença, de velhice, de acidente, queimados, afogados, comidos pelos peixes, etc. Terão que ressuscitar, em corpo real, visível, em “espírito, alma e corpo” (1 Ts 5.23), para receberem a sentença final, plenamente conscientes de sua realidade última e eterna. O termo “inferno” se refere ao “hades”, ou lugar intermediário, onde estão todos os ímpios, de todos os tempos, aguardando o Juízo Final, para serem lançados no inferno final, o destino que escolheram, quando em vida desprezaram a Deus (SI 9.17).
Todos os ímpios, de todos os tempos, ressuscitarão para comparecer perante o Trono Branco. Será a resposta de Deus a todas as maldades, impiedades e iniquidades, cometidas pelos ímpios, ao longo dos séculos. Eles morreram, sem arrepender-se, mas Deus registrou todas as suas corrupções, atitudes, atos e até pensamentos, que elaboraram e praticaram contra sua Lei. Os que estiverem vivos, após o Milênio, e se aliarão a Satanás, terão que comparecer para o juízo. Certamente, ressuscitarão num “corpo imperecível, mas carregado de pecado”.3 “Ali, estarão Caim, Judas Iscariotes, Pôncio Pilatos, Herodes, e todos os pecadores que morreram sem salvação desde o princípio do mundo. [Também estarão] aqueles que durante a Grande Tribulação tomaram sobre si o sinal da Besta, e ainda os que acompanharam Satanás na última revolta, no fim do Milênio; todos esses ressuscitarão e comparecerão diante do Tribunal”.4
Os ímpios, que serão julgados no Juízo Final, não entrarão no céu, na habitação eterna dos justos, onde Jesus está, “à destra de Deus” (Cl 3.1). Não terão permissão para entrar na nova Jerusalém, a cidade santa, preparada por Deus para a habitação dos salvos: “Bem -aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.14,15). As palavras “cães” e “tímidos”, no texto, são as únicas que requerem explicação. A primeira refere-se, segundo estudiosos dos termos originais, a maus obreiros (Fp 3.2), e também aos que vivem na prática de imoralidades morais e sexuais.
No Antigo Testamento, o termo alude aos homossexuais, ao lado do termo rameira, que se refere a prostitutas, sendo ambos considerados abomináveis diante de Deus. A segunda, “tímidos”, refere-se aos covardes, aos apóstatas, que abandonam a fé. Não se refere a pessoas de temperamento introvertido, acanhadas. No mesmo livro, outro versículo mostra a situação calamitosa dos ímpios, diante do Juízo de Deus: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8).
3) Os ímpios que estiverem vivos no Milênio. As nações que estiverem vivas, que escaparem da Grande Tribulação e entrarem no Milênio, terão que encarar o Juízo do Trono Branco (Mt 25.31-46). Os pecadores que morrerem no Milênio, sem conversão a Cristo, estarão ali. E os atuais ateus, materialistas e rebelados contra Deus, se não acordarem de sua arrogância, se não se arrependerem de suas investidas contra o Senhor, Criador dos céus e da Terra, se estiverem vivos, irão direto para o juízo do Trono Branco. Se estiverem mortos, terão que ressuscitar para serem julgados e receberem da boca de Jesus, o Juiz divino, a sentença definitiva contra sua rebelião contra Deus. Diante do Trono Branco, estarão presidentes de nações do primeiro mundo e também governantes de países pobres, magistrados, juizes e políticos dos parlamentos que desprezaram a Palavra de Deus, aprovando leis contra os princípios divinos. Vivos ou mortos, não escaparão do tribunal divino. Não haverá contemplação (SI 9.17).
4) Os anjos caídos. Esses também serão julgados no Juízo Final. Segundo Bergstén, “Os anjos caídos serão convocados para receber o seu julgamento. Uns estiveram presos (Jd 6; 2 Pe 2.4), outros soltos, servindo ao Diabo, mas todos serão julgados”.5 O apóstolo Pedro diz que os anjos rebeldes foram lançados no inferno, “a fim de serem reservados para o juízo” (2 Pedro 2.4), e Judas diz que os anjos rebeldes foram guardados por Deus sob trevas “para o juízo do grande Dia” (Jd 6). Isso significa que ao menos os anjos rebeldes ou demônios também estarão sujeitos ao juízo no último dia. A Escritura Sagrada não indica claramente se os anjos santos também estarão sob uma espécie de avaliação por seus serviços, mas é possível que estejam incluídos na afirmação de Paulo: “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” (1 Co 6.3). É provável que isso inclua anjos santos, porque não há nenhuma indicação no contexto de que Paulo esteja falando de demônios ou anjos caídos, e a palavra anjos sem qualquer qualificação adicional no Novo Testamento deve ser normalmente entendida como referência aos anjos santos. Mas o texto não é explícito o suficiente para que tenhamos certeza do que afirmamos.
Horton ressalta que os salvos durante o Milênio não deverão passar pelo Juízo Final. Ele entende que “parece provável que eles receberão a plenitude da salvação, incluindo novos corpos, e se ajuntarão ao restante dos santos glorificados assim que forem salvos e se comprometerem com Jesus”.6 Nem tudo está claro na escatologia. Mas o que Deus, em sua bondade para conosco, quis revelar-nos, abrindo o “véu da eternidade”, é suficiente para nos alertar para a realidade dos acontecimentos que marcarão o fim da História, e da trajetória de pecado do homem ao longo de sua existência, desde o Éden até o “perfeito estado eterno”.

III - As Bases do Juízo Final

1. A Palavra de Deus

Jesus declarou: “Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia” Jo 12.48). O Promotor, que será Jesus, usará a Palavra de Deus como base para embasar a condenação dos ímpios.

2. Os Livros Divinos

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras (Ap 20.12,13 - grifo nosso). Nos céus, existem os registros divinos, chamados de “os livros”. Podem ser chamados de “livros dos registros dos atos dos ímpios , em que estão anotados e devidamente registrados todas as obras e até pensamentos deliberados dos ímpios contra Deus e sua Palavra. As palavras são expressões do pensamento (Mt 15.19; Lc 6.45). Todas as atitudes e ações dos homens começam no seu interior. Na lei de Cristo, até em pensamento o homem pode adulterar (Mt 5.28). “Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12.36,37).

3. Cada um Será Julgado por suas Obras

Todas as obras dos homens, bons ou maus, estão sendo registradas nos “livros”, ou seja, nos registros divinos. A expressão “livros” é metafórica. Deus não precisa de elementos materiais para se lembrar dos atos dos seres humanos. Por ocasião do julgamento, sem dúvida, cada pessoa comparecerá diante de Jesus (o Juiz) e tomará conhecimento de sua sentença, e será notificado dos motivos pelos quais estará sendo condenada.
No Juízo Final, além da abertura dos “livros”, será também aberto o “Livro da Vida”. Neste livro, estão inscritos apenas os nomes dos salvos. Nos “livros” das obras, estão inscritos todos os ímpios. O Livro da Vida será aberto, segundo se pode entender, apenas para que o condenado saiba que seu nome não está ali. No último Juízo, não será definido se o destino será o céu ou o inferno. Não será um julgamento semelhante ao que ocorre nos tribunais terrenos. Neste, há o promotor, que acusa o réu, há o advogado de defesa, os jurados e o Juiz, que dá a sentença. No Juízo Final, não há advogado de defesa; a acusação já terá sido realizada na terra (ver Jo 12.48). Somente o Juiz: Jesus! O problema é que já houve um julgamento, e a condenação já estava definida na terra.
Diz a Bíblia: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3.18,19 - grifo nosso). Esse texto nos mostra que os homens são condenados não só pelo fato de cometerem suas más obras, mas por não crerem em Jesus. Podemos dizer que, no Juízo Final, serão julgados os ímpios, e suas más obras de perdidos, de pessoas que, além de pecarem, rejeitam a graça de Deus; e será confirmada a sentença já dada na terra. A condenação atual, de ímpios, pode ser anulada? A resposta é “sim”, desde que os pecadores se arrependam e creiam no evangelho. Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Sim, é possível passar “da morte” espiritual para “a vida” eterna com Cristo.
Poderá Deus condenar alguém sem lhe dar direito a defesa? Certamente, não. O Advogado de defesa está à disposição de todos os que nEle creem: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1 - grifo nosso). Assim, a acusação é aqui na terra; a defesa, também. Aqui, Jesus é o Advogado. Lá no céu, será apenas o Juiz! Diante de Deus, o homem é quem escolhe o julgamento e a sentença; é quem escolhe o seu destino eterno. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15).
Após o Juízo Final, “a morte e o inferno” serão “lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte” (Ap 20.14). Segundo René Pache, a morte física e o “lugar dos mortos” (sheol ou hades) são provisórios. Após o Juízo Final, não serão mais necessários.7
É por isso que o crente em Jesus deve fazer tudo para permanecer fiel ao Senhor. Jesus disse: “[...] alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus” (Lc 10.20). O crente em Jesus tem sua salvação garantida, e jamais passará pelo Juízo Final: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (Rm 8.1). Vale a pena fazer parte da “igreja que vai subir”.

Bibliografia


1 BERGSTÉN, Eurico. Teologia sistemática — doutrina das últimas coisas, p. 121.

2 LOCKYER, Herbert, Sr. Apocalipse - O drama dos séculos, p. 201.

3 BERGSTEN, Eurico. Teologia sistemática - doutrina das últimas coisas, p. 119.

4 Ibid., p. 120.

5 Ibid., p. 120.

6 HORTON, Stanley M. Nosso destino, p. 204.


7 PACHE, René. L 'au dela, p. 217

Jovens Lição 11: O Jovem e a Comunidade


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: O Jovem e a Comunidade.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. Só assim você saberá adaptar algumas sugestões apresentadas aqui.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “A Convivência na comunidade cristã”.



Dinâmica: A Convivência na comunidade cristã

Objetivo:
Conscientizar aos alunos da importância da boa convivência na comunidade cristã.
Materiais didáticos:
Bexigas (balões) Coloridas
Papeis recortados
Atividade didática:
Antes da aula:
Recorte pequenos pedaços de papeis e escrevas em cada um deles as coisas consideradas importantes para uma boa convivência em comunidade, tais como: Fé, amor, comunhão, tolerância, empatia, união, respeito, benevolência, etc. Em seguida coloque cada palavra em bexigas separadas.
Durante a aula:
Inicie fazendo a seguinte indagação: Na vida cristã fé e obras podem conviver de forma separadas? Por quê? Forme um debate entre eles sobre o assunto. Logo após distribua as bexigas entre os alunos (não esqueça que dentro das bexigas devem conter os papeis) solicite que eles encham em tamanho rasurável para não estourar. Peça que eles joguem as bexigas ao ar com as mãos e não as deixem cair. Quem deixar cair estará sendo desqualificado para viver na comunidade cristã (Observe que eles farão todo esforço para que as bexigas não caiam). Deixe que eles brinquem durante uns três minutos. Após os três minutos mande que eles estourem as bexigas e leiam o que está escrito no papel que estava dentro da bexiga. Explique que para as bexigas se sustentar no ar com os papeis dentro foi preciso muito esforço por parte de cada um. Diga que na vida cristã em comunidade também acontece a mesma coisa. Peça que os alunos releiam os papeis em voz alta e em seguida explique o que entende da palavra que leu. Após a leitura e explicação diga: Quem nunca sofreu problemas e dificuldades de se manter um bom relacionamento não é mesmo? Seja ele em casa, no trabalho, na escola ou na própria igreja. Essas são algumas das características fundamentais para uma boa convivência em uma comunidade cristã.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Juvenis Lição 11: O louvor de Davi


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: O louvor de Davi.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. Só assim você saberá adaptar algumas sugestões apresentadas aqui.
- Para concluir, utilize a dinâmica “O coração de Davi”.



Dinâmica: O coração de Davi

Objetivo:
Expor como deve ser o coração daqueles que louvam a Deus.
Material didático:
Quadro de giz ou branco;
Giz ou pincel para quadro branco;
Folhas de papel A4 ou ofício
Lápis ou caneta
Atividade didática:
Inicie mostrando que Davi foi uma das pessoas na Bíblia que mais compôs louvor a Deus. O escritor da lição traz algumas características especiais no coração de Davi quando louvava ao Senhor. Escreva no quadro as seguintes características: Gratidão, reconhecimento e humildade. Divida a turma em três grupos, e distribua entre os grupos canetas, papeis e uma dessas características para cada grupo. Dê a eles cinco minutos para que escrevam qual a forma prática de alguém demostrar essa característica do coração de Davi quando louva a Deus. Em seguida cada grupo terá três minutos para falar a classe sobre o que escreveram. Faça algum comentário sobre cada assunto falado caso seja necessário.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Adolescentes Lição 11: O Perdão


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: O Perdão.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. Só assim você saberá adaptar algumas sugestões apresentadas aqui.
- Para concluir, utilize a dinâmica “Enchendo meu copo”.



Dinâmica: Enchendo meu copo

Objetivo:
Refletir sobre a importância e a eficácia do perdão, tanto na vertical como na horizontal.
Material didático:
Um copo com água
Uma bacia tamanho médio
Um vasilhame cheio de água (que pegue em média dois litros de água)
Um pouco de suco em pó
Um pouco de café em pó
Atividade didática:
Apresente o copo com água limpa e diga que ele representa o ser humano criado por Deus: Limpo sem nenhuma mancha ou sujeira. Mas diga que a medida que vamos crescendo e nos envolvendo com este mundo vamos perdendo nossa pureza espiritual pois vamos deixando o espaço do copo com água ser ocupado também com sujeiras (coloque um pouco de suco em pó e depois de café) pois vamos abrindo espaço para o pecado, brigas, amarguras, intrigas, falta de perdão etc. Agora pergunte: E agora o que fazer quando perdemos nossa pureza? Diga: Existe solução. Vá derramando a água do vasilhame grande dentro do copo até a água do vasilhame acabar. A medida que você for derramando a água no copo, sua água voltará a ficar limpa. No momento em que for enchendo o copo diga: Precisamos permitir que Deus encha a cada dia a nossa vida, Cada vez que o Senhor vai nos enchendo a sujeira do pecado, amarguras, ressentimentos, intrigas, angústias, mágoas, falta de perdão, etc.  O copo enchendo represente o cristão recebendo o perdão de Deus e ao mesmo tempo recebendo a capacitação divina para perdoar aquele que nos ofendeu e nos magoou. Explique que assim como as pessoas nos ofendem nós também algumas vezes ofendemos as pessoas, por isso precisamos nos perdoar mutualmente.
Ofereça o seu perdão as pessoas da mesma forma como Deus ofereceu o seu perdão a você. Col. 3.13 diz: suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também.
Encerre a dinâmica ministrando uma oração aos seus alunos sobre perdão.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Pré- Adolescentes Lição 11: Preservando a Salvação


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
Apresentem o título da lição “Preservando a Salvação”.
- Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. Só assim você saberá adaptar algumas sugestões apresentadas aqui.
- Depois, aplique a dinâmica “Vivendo em santidade para preservar a salvação”.



Dinâmica: Vivendo em santidade para preservar a salvação.

Objetivo:
Estimular o cristão a viver em santidade a fim de preservar a sua salvação.
Material didático:
03 copos descartáveis: Um vazio, um com água limpa, outro com água suja de areia e carvão.
03 papeis escritos: O primeiro: Crente; o segundo: Deus e santidade; O terceiro: Diabo e pecado.
Atividade didática:
ANTES DA AULA:
Providencie 03 copos descartáveis.  Um você vai deixar vazio, outro você deverá encher com água limpa, e o último com água suja de areia e carvão (pode ser outro produto, o importante é que a água fique com aparência de suja). No copo vazio você deve colar a palavra crente, no copo com água limpa deve ser colocado as palavras Deus e santidade e no copo com água suja coloque a as palavras diabo e pecado.
DURANTE A AULA:
- Mostre os copos aos alunos.
- Coloque o copo com água limpa de um lado e o copo com água suja com uns 60 cm de distância aproximadamente. O copo vazio deve ficar no meio.
- Explique que o copo vazio representa o crente ao aceitar a Cristo que a partir daquele momento vai precisar ser cheio. Agora vá aproximando o copo vazio do copo com água suja e diga que se ele decidir se encher das coisas pecaminosas ele irá automaticamente deixando de preservar  a sua salvação(Mostre que à medida que você vai aproximando o copo vazio do copo sujo o copo limpo vai ficando mais distante do copo vazio). Agora volte o copo vazio ao meio em seguida vá aproximando o copo vazio ao copo com água limpa e diga que a medida que formos nos aproximando de Deus e de sua santidade estamos preservando a nossa salvação(Mostre que à medida que você vai aproximando o copo vazio do copo com água limpa o copo com água suja vai ficando mais distante do copo vazio).

- Para concluir, fale: As Escrituras ensinam que a preservação da salvação depende tanto do poder e da graça de Deus como da atitude do crente permanecer em santidade diante de Deus. Se houver ênfase somente no poder e na graça de Deus como a força que guarda o crente, omitindo a própria responsabilidade pessoal de guardar-se do mal, abre-se a porta para uma vida espiritual de descuido.  A Bíblia fala sobre as tentações, sobre o tentador e sobre os tentados. Fala também sobre a possibilidade de o crente ter vitória sobre as tentações. Esse assunto faz parte integral da doutrina da preservação do crente na salvação.
Todo o que permanece nele não vive pecando; todo o que vive pecando não o viu nem o conhece (1 Jo 3.6). Quem é salvo por Cristo permanece em Cristo, e quem permanece nele não vive na pratica do pecado. O crente peca, mas o pecado em sua vida deve ser como um acidente. Você não o premedita e nem se alegra nele; muito ao contrário, se entristece quando peca e procura se afastar dele se esforçando para viver uma vida de santidade, ou seja, afastada do pecado e próximo de Deus.



Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Discipulando 1º Ciclo Lição 11: A salvação em Cristo


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: A salvação em Cristo.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. Só assim você saberá adaptar algumas sugestões apresentadas aqui.
- Para concluir, utilizem a dinâmica Salvação, presente de Deus”.



Dinâmica: Salvação, presente de Deus

Objetivo:
Mostrar a necessidade cristã de não rejeitar o grande presente de Deus, a salvação.
Material didático:
Uma caixinha com os temas que você deseja abordar a respeito da doutrina da salvação escritos em pedaços de papel.
Atividade didática:
Antes da Aula:
Coloque os temas a respeito da doutrina da salvação escritos em pedaços de papel dentro da caixinha (Sugestão: salvação, pecado, arrependimento, amor de Deus, perdão, graça, Jesus, vida eterna).
Durante a aula:
Sente-se com seus alunos em círculo. Depois faça a seguinte indagação: O que são doutrinas? Ouça os alunos e explique que doutrina significa ensino. Em seguida, passe a caixinha, com as palavras sugeridas. Explique que na caixinha temos as principais doutrinas da salvação. Peça que um aluno retire um papel da caixa. Ele terá que ler a palavra em voz baixa. Em seguida terá que fazer uma mímica relacionada com a palavra para que os colegas descubram. Repita o procedimento até acabar os papeis. Conclua explicando que precisamos de salvação porque somos pecadores (Rm 3.23). Mas Deus nos ama muito (Jo 3 16) O amor de Deus por nós é tão grande que Ele enviou Jesus, seu único Filho para morrer por nós e nos dar a vida eterna. A salvação é pela graça, ou seja, um favor de Deus que não merecíamos (Ef 2. 8, 9). Esclareça que a salvação é um dom, ou melhor, um presente que o Senhor nos oferece (Rm 5.21). Este presente é recebido mediante a nossa fé e arrependimento de pecado. Professor, aproveite a oportunidade e pergunte se alguém gostaria de receber este presente de Deus e entregar sua vida a Jesus.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!