quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Subsídios Adultos Lição 8: Salvação e Livre-Arbítrio


Título: A Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Comentarista: Claiton Ivan Pommerening

Lição 8: Salvação e Livre-Arbítrio

Data: 19 de Novembro de 2017

TEXTO ÁUREO
“Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher” (Sl 25.12).

VERDADE PRÁTICA 
O projeto primário de Deus foi salvar a humanidade. Todavia, de acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Gn 3.1,6
Deus dá ao homem capacidade de fazer escolhas
  
Terça — Dt 30.19
A liberdade de escolher entre a bênção e a maldição
  
Quarta — Is 48.18
O povo escolhe não obedecer a Deus
  
Quinta — Rm 10.9
A salvação é pela graça, mas o homem precisa decidir aceitá-la
  
Sexta — Gl 5.1
O homem escolhe se submeter ou não ao jugo da escravidão
  
Sábado — Sl 119.30,31
O salmista decidiu andar pelo caminho da verdade

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 3.14-21.

14 — E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
15 — para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 — Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 — Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 — Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19 — E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
20 — Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas.
21 — Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fi m de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

HINOS SUGERIDOS
27, 41 e 124 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Explicar que o projeto primário de Deus foi salvar a humanidade, contudo, de acordo com sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar que a eleição bíblica é segundo a presciência divina;
II. Discutir a tese bíblica de Armínio a respeito do livre-arbítrio;
III. Conhecer a respeito da eleição divina e do livre-arbítrio.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Deus é soberano, amoroso e deseja salvar a todos indistintamente, mas isso não anula o direito de escolha do ser humano. O que coube a Deus fazer no plano perfeito da salvação Ele o fez, mas a parte do homem, que é pela fé decidir crer e aceitar o sacrifício de Jesus, ele precisa fazer. Deus criou seres autônomos, inteligentes e permite que suas criaturas escolham entre o bem e o mal. No plano perfeito da salvação, Cristo deu a sua vida por todos, mas somente aqueles que decidem crer serão salvos. Nesta lição estudaremos também a respeito do teólogo reformador Armínio, pois ele foi um dos que refutou duramente a teologia da predestinação de Calvino.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na cruz do Calvário, Jesus Cristo ofereceu a salvação indistinta e gratuitamente para todos os seres humanos (Ap 22.17). Por decisão pessoal, e liberdade individual, os que recebem a oferta de salvação são destinados à vida eterna, pois o Pai quer que todo homem se salve e que ninguém se perca (2Pe 3.9).
PONTO CENTRAL
De acordo com sua soberania, Deus concedeu o livre-arbítrio ao homem.


I. A ELEIÇÃO BÍBLICA É SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA

1. A eleição de Israel. A eleição no Antigo Testamento tem um significado mais específico que no Novo Testamento. Exemplo disso é o chamado de Abraão e sua descendência, que mais tarde formariam a nação de Israel. Deus chamou o patriarca e lhe fez promessas (Gn 12.1-3). Livre e espontaneamente, o “amigo de Deus” respondeu positivamente ao chamado. Entretanto, diante dele havia a possibilidade de não atender a essa convocação. Nesse sentido, é importante ressaltar que a eleição de Israel (Is 51.2; Os 11.1) é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica. Por ser pontual, específica e coletiva, a eleição de Israel não pode ser usada como base para fundamentar a salvação individual do crente, nem mesmo dos judeus, no sentido de Deus decretar uns para a vida eterna e outros para a eterna danação. Além do mais, por meio do livre-arbítrio que Deus deu a Israel, a nação chegou a perder algumas bênçãos prometidas porque se rebelou contra o Senhor e desobedeceu à sua ordem (Jr 6.30; 7.29). Segundo o apóstolo Paulo, isso nos serve de exemplo a fim de não repetirmos os mesmos erros do povo de Deus do Antigo Testamento (1Co 10.6,11).
2. A eleição para a salvação. A eleição divina é o ato pelo qual Deus chama os pecadores à salvação em Cristo e os torna santos (Rm 8.26-39). Essa eleição é proclamada por meio da pregação do Evangelho (Jo 1.11; At 13.46; 1Co 1.9), pois o Altíssimo deseja que todos sejam salvos, respondendo afirmativamente ao seu chamado para a salvação (At 2.37; 1Tm 2.3,4; 2Pe 3.9). Entretanto, as Escrituras mostram claramente que quem crer será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.16).
3. A presciência divina. Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão (At 22.14; Rm 9.23) e de interferir na história humana (Ne 9.21; Sl 3.5; 9.4; Hb 1.1-3). Ele é soberano (Jó 42), provedor (Sl 104) e sabe quem responderá positivamente ao convite de salvação (Rm 8.30; Ef 1.5). Deus proveu o meio de salvação para todas as pessoas, mas nem todas atenderão ao seu convite. Em sua soberania e presciência, estamos sob os seus cuidados, mas paradoxalmente, também desfrutamos do livre-arbítrio que Ele nos deu, o que aumenta mais a responsabilidade humana de obedecer à sua vontade (Rm 11.18-24).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A eleição é segundo a presciência de Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Qualquer estudo sobre a eleição deve sempre começar por Jesus. E toda conclusão teológica que não fizer referência ao coração e aos ensinos do Salvador, seja tida forçosamente por suspeita. Sua natureza reflete o Deus que elege, e em Jesus não achamos nenhum particularismo. Nele, achamos o amor. Por isso, é relevante que em quatro ocasiões Paulo vincule o amor à eleição ou à predestinação: ‘Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição [gr. eklogen] é de Deus’ (1Ts 1.4). ‘Como eleitos [gr. eklektoí] de Deus, santos e amados...’. (Cl 3.12) — nesse contexto, amados por Deus. ‘Como também nos elegeu [gr. exelaxato] nele antes da fundação do mundo... e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito [gr. eudokia] de sua vontade’ (Ef 1.4,5). Embora a intenção divina não esteja ausente nesta última palavra grega (eudokia), ela inclui também um sentido de calor que não fica tão evidente em thelõ ou boulomai. A forma verbal aparece em Mateus 3.17, onde o Pai diz: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo [gr. eudokesa]’.
Finalmente, Paulo diz: ‘Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido [gr. heilato] desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade’ (2Ts 2.13). O Deus que elege é o Deus que ama, e Ele ama o mundo. Tornar-se-ia válido o conceito de um Deus que arbitrariamente escolheu alguns e desconsidera os demais, deixando-os ir à perdição eterna, diante de um Deus que ama o mundo?” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.363,364).

II. ARMÍNIO E O LIVRE-ARBÍTRIO
1. Breve histórico de Jacó Armínio. Jacó Armínio (*1560 +1609) nasceu na Holanda, foi pastor de uma igreja em Amsterdã e recebeu o título de doutor em teologia pela Universidade de Leiden. Tendo sido envolvido numa disputa calvinista, desenvolveu uma tese bíblica a partir dos primeiros Pais da Igreja, que foi denominada de Arminianismo. Sua principal característica é a defesa do livre-arbítrio humano. Por esse posicionamento, enfrentou forte oposição, perseguição e falsas acusações por parte dos teólogos calvinistas. Entretanto, esse teólogo holandês sempre apresentou uma postura tolerante e não combativa, embora convicto de suas opiniões.
2. O livre-arbítrio. O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação. Isso quer dizer que cabe a cada um deixar-se convencer pelo Espírito Santo para ser salvo por Jesus ou não, embora Deus dê a todos a oportunidade da salvação. No Jardim do Éden, o Criador outorgou o livre-arbítrio ao homem (Gn 2.16,17); a Israel deu também essa prerrogativa (Dt 30.19); e à humanidade o Altíssimo possibilitou escolha entre o caminho da salvação ou o da perdição (Mc 16.16).
3. O livre-arbítrio na Bíblia. Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Logo, por Ele ser naturalmente livre, também seus filhos possuem a faculdade de escolherem livremente. Por isso, o Criador sempre incentivou a nação a escolher o caminho da vida (Dt 30.19-20). Assim, segundo as Escrituras, se em Adão todos são predestinados para a perdição, em Cristo, todos são predestinados para a salvação: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22; cf. Jo 1.12), pois “se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10.9).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A principal característica do arminianismo é o livre-arbítrio.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor(a), sugerimos que você reproduza o esquema abaixo no quadro (antes da chegada dos alunos à classe). Para a introdução do tópico, faça a seguinte pergunta: “O que é o arminianismo?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Depois, explique que tal termo se refere à teologia que foi elaborada pelo teólogo Jacobus Arminius. Logo após, mostre aos alunos o quadro com os cinco pontos básicos do arminianismo. Discuta com os alunos os pontos:

 CONHEÇA MAIS

Eleição divina e livre-arbítrio
“Na Bíblia temos tanto a predestinação divina como a livre-escolha humana, em relação à salvação; mas não uma predestinação em que uns são destinados à vida eterna, e outros, à perdição eterna. [...]. Por outro lado, a ênfase inconsequente à livre-vontade do homem conduz ao engano de uma salvação dependente de obras, conduta e obediência humanas”. Leia mais em Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD, pp.368,69.

III. ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE-ARBÍTRIO

1. A eleição divina. A eleição é uma escolha soberana de Deus (Ef 1.5,9) que tem como objeto de seu amor todos os seres humanos (1Tm 2.3,4). Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4). Em Jesus, Deus nos elegeu com propósitos específicos: para pertencermos a Cristo (Rm 1.6; 1Co 1.9); para a santidade (Rm 1.7; 1Pe 1.15; 1Ts 4.7); para a liberdade (Gl 5.13); para a paz (1Co 7.15); para o sofrimento (Rm 8.17,18); e para a sua glória (Rm 8.30; 1Co 10.31).
2. Escolha humana e fatalismo. A graça comum (Rm 5.18) é estendida a todos os seres humanos, abrindo-lhes a oportunidade para crerem no Evangelho, o que descarta a possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus — Fatalismo: acontecimentos que operam independentemente da nossa vontade, e dos quais não podemos escapar. Ora, a eleição de Deus não é destinada somente a alguns indivíduos, enquanto os outros, por escolha divina, vão para o inferno. Isso vai contra a natureza amorosa e misericórdia do Criador. Por isso, indistintamente, Ele dá a oportunidade para que todos se salvem (At 17.30), pois Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).
3. A possibilidade da escolha humana. Há vários textos bíblicos que apontam para o fato de o ser humano ser livre para escolher: “todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); “o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37); “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13). Uma das coisas mais belas da Palavra de Deus é que, embora o Altíssimo seja soberano, Ele não criou seus filhos como robôs autômatos milimetricamente controlados. O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.
SÍNTESE DO TÓPICO (III) 
Deus nos elegeu, em Jesus, para pertencermos a Ele.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Ainda de acordo com a ideia de que o relacionamento entre o divino e o humano é uma via de mão dupla, a posição compatibilista de Lewis, que aventa o que chamei de ‘coexistência pacífica entre soberania divina e livre-arbítrio’ ou ‘compatibilidade incognoscível’, é exemplificada pelo autor de As Crônicas de Nárnia, com a ideia de perdão. A necessidade de tal ato da parte de Deus, ‘move’ a divindade e, ‘Nesse sentido’, diz ele, ‘a ação divina é consequência do nosso comportamento, [e] é por ele condicionada e induzida’. Lewis então questiona retoricamente: ‘Será que isso significa que podemos ‘influenciar’ Deus?’. O anglicano acredita que é até possível responder afirmativamente caso se quiser e diz que, se isso for dessa forma, é preciso então que se flexibilize a noção de ‘impassibilidade’ divina, ‘de forma que admita isso’, aventando a hipótese de que o comportamento humano, de alguma forma, ‘influencia’ o Criador, ‘pois sabemos que Deus perdoa muito mais do que entendemos o significado de impassível’. Assim é que, a respeito dessa questão, Lewis diz que prefere ‘dizer que, antes de existirem todos os mundos, Seu ato providencial e criativo (porque são uma coisa só) leva em conta todas as situações engendradas pelos atos de suas criaturas’. Mas, questiona, ‘se Deus leva em conta nossos pecados, por que não nossas súplicas?’. Isso significa que a oração, a súplica, move a Deus. Numa palavra, ‘Deus e o homem não se excluem mutuamente, como o homem exclui ao seu semelhante no ponto de junção, por assim dizer, entre Criador e criatura; no ponto em que o mistério da criação — infinito para Deus e incessante no tempo para nós ’ ocorre de fato’. Isso significa que, ‘Deus fez (ou disse) tal coisa’ e ‘eu fiz (ou disse) tal coisa’ podem ambos ser verdadeiros’. Esta, inclusive, é a forma arminiana e pentecostal de crer. A soberania divina coexiste com o livre-arbítrio e qualquer tentativa de explicar como isso ocorre leva a equívocos e discussões desnecessárias” (CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A justiça sob a ótica de Jesus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, pp.114,115).

CONCLUSÃO
O Evangelho é um presente oferecido a todas as pessoas, independente de méritos pessoais. Por isso o Senhor convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Os que aceitam a esse convite estão predestinados a “serem conforme a imagem de seu filho”, Jesus Cristo (Rm 8.29). Deus deseja que todo ser humano seja salvo!

PARA REFLETIR

A respeito da salvação e livre-arbítrio, responda:

Qual foi o propósito da eleição de Israel no Antigo Testamento?
A eleição de Israel é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica.

O que é a presciência divina?
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão e de interferir na história humana.

O que é o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação.

O que é a eleição segundo a Bíblia?
A eleição é uma escolha soberana de Deus que tem como objeto de seu amor todos os seres humanos. Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4).

Qual é a vontade de Deus quanto à salvação do ser humano?
O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Salvação e Livre-Arbítrio

Prezado(a) professor(a), na aula desta semana é importante remontar a biografia de Jacó Armínio. Por isso o estudo de livros de história da Igreja é importante. Há também boas literaturas teológicas sobre Armínio, uma delas já mencionada em artigo anterior. A CPAD também tem as obras de autoria de Armínio publicadas em língua portuguesa à disposição dos irmãos: As Obras de Armínio, 3 Volumes. Assim, faremos um breve resumo sobre a importância desse grande teólogo.

Jacó Armínio era um teólogo holandês que se posicionou contrário a algumas doutrinas de linha calvinista com o objetivo de destacar mais o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus que foram manifestos na pessoa bendita de Jesus Cristo. Por isso, Armínio foi acusado injustamente de ensinar muitas heresias. Contra ele, foram usados argumentos frágeis e insustentáveis se analisados de maneira séria. Infelizmente, esse “espírito” é comum ainda hoje. A fé cristã não é uma expressão homogênea. Embora tenhamos pontos de fé comuns, que nos une, também temos pontos que nos traz discordâncias pontuais: batismo, escatologia, batismo no Espírito. Mas temos de fazer um alerta importante! Por exemplo, antes de existirem tradicionais-históricos, pentecostais, neopentecostais e outros, já havia milhares de cristãos fiéis ao Senhor. Isso significa que a história da Igreja não começou com uma pessoa ou denominação somente. Por isso não se justifica guerras teológicas, brigas denominacionais e, até mesmo, rompimentos de amizade por causa disso. A Palavra de Deus não é para trazer contendas e rivalidades.

É importante salientar que Jacó Armínio não acrescentou nada novo à teologia cristã no sentido doutrinário. Para fortalecer esse parecer, o estudioso holandês usou em seu método os pais da Igreja, escritos medievais e muitos outros protestantes que lhe antecederam, mostrando que eles defendiam a mesma doutrina cristã. Alguns nomes que fazem parte da belíssima história protestante podem ser arrolados ao lado de Armínio em visões similares e bem idênticas ao do teólogo holandês: Melanchton, um líder luterano; Erasmo, reformador católico; Balthasar Hubmaier e Menno Simons, líderes anabatistas do século XVI. Jacó Armínio morreu no auge da controvérsia teológica na Holanda, em 1609.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Revista Jovens 1º Trimestre de 2018 TEMA: "Seu reino não terá fim. Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus"

Capa da Próxima Lição  jovens

Revista Adultos 1º Trimestre de 2018 TEMA: "A Supremacia de Cristo, Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus"

Capa da Próxima Lição  Adultos
Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2018, Adultos – CPAD
TÍTULO: A Supremacia de Cristo
Subtítulo: Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus
Comentarista: Pr. José Gonçalves

SUMÁRIO:

Lição 1 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo
Lição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés
Lição 4 - Jesus é Superior a Josué - O meio de entrar no Repouso de Deus
Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 7 - Jesus - Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior
Lição 8 - Uma Aliança Superior
Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
Lição 10 - Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança
Lição 11 - Os Gigantes da Fé e o seu Legado para a Igreja
Lição 12 - Exortações Finais na Grande Maratona da Fé

Discipulando - 4º Ciclo LIÇÃO 8- SEM HIPOCRISIA, MAS COM VERDADE

Revista: Discipulando - 4º Ciclo

Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:

1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)

2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:

– Cumprimente-os, abrace-os.

– Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.

– Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.

– Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.

3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.

4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.

5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.

– Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.

– Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.

6 – Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.

– Apresentem o título da lição: Sem hipocrisia, mas com verdade.

– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.

– Para concluir, utilizem o texto e a dinâmica “Compartilhando meu coração”.



Dinâmica: Compartilhando meu coração

Objetivo:

Levar os alunos a prática das boas obras motivados pelo amor cristão.

Material didático:

Corações desenhados e recortados em papel A4 (Cada coração deve ocupar o papel inteiro).

Atividade didática:

Antes de iniciara a dinâmica dê uma palavra introdutória falando sobre a importância do amor na igreja e que ele é responsável pelos atos de caridade, ou seja, obras. Muitos irmãos têm espalhado a péssima notícia que o amor parece desacreditado, mas não o verdadeiro amor cristão; esse nunca estará desacreditado, pois ele reflete o genuíno amor de Deus e é o modo da Igreja mostrar que está viva. O assunto do amor é tão extenso quanto a Bíblia e tão profundo quanto o próprio Deus, pois “Deus é amor (Jo 4.8).

Inicie a dinâmica entregando a cada aluno os corações recortados. A seguir, pergunte o que eles acharam em ver o coração totalmente liso, sem nenhum amasso. Ouça as respostas. Agora peça que todos amassem bastante a folha com o coração recortado. Depois comece a falar que aquele coração liso simboliza a pessoa que não exercita o amor, a caridade e misericórdia, esses permanecem sem marcas e não marcam a vida de ninguém. Jesus disse a seus discípulos: “Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34,35). Diga que o amor não é apenas sentimento, mas ação demostrada. Informe que o coração amaçado representa as pessoas que doam seu coração para servir ao próximo e as marcas são as experiências da vida

A segunda etapa prossegue com o professor pedindo que escreva no coração uma experiência de amor e misericórdia de ajuda a um necessitado praticada com um amigo ou desconhecido. Agora cada aluno deve compartilhar o seu coração com outro aluno e o aluno com ele.

Agora faça alguns questionamentos:

-Como Jesus mostrou amor e compaixão pelas pessoas, e por que motivo ele fazia isso?

-O que significa amar o próximo como a nós mesmos?

-Como é que mostramos que verdadeiramente amamos a Deus?

-Qual é a melhor maneira de mostrar amor ao nosso próximo?

Comente que o próprio Jesus provavelmente fazia parte de uma família com poucas posses, pois a oferta dada no templo foi a que era estipulada aos pobres (Lc 2.24), diga que Jesus tinha algumas preocupações em relação a essa classe de pessoas, essa era uma característica que o credenciava como verdadeiro Messias (Lc. 4.18), também o interessante é que ele fala que ao darmos um banquete devemos convidar os pobres e não os ricos (Lc 14.13), fez Zaqueu notar que o arrependimento de seu roubo seria compensado por sua devolução aos mesmos (Lc 19.8), e também se fez simples para que pudéssemos herdar a Glória e as bençãos (2 Co 8.9).

É importante entendermos que o verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem, e que a vida nos foi dada por Deus para a empregarmos em benefício do nosso próximo. Deus está presente onde às pessoas demonstram amor umas às outras. O amor ao próximo, assim como o amor a Deus, não é apenas um sentimento; envolve ação.

Encerre a dinâmica dividindo a turma em dois grupos. Dê aos grupos a tarefa de arrecadar alimentos não perecíveis durante a semana. Ganhará o grupo que arrecadar a maior quantidade de quilos. Você pode idealizar um premio para o grupo vencedor. Os alimentos arrecadados devem ser entregues ao serviço social da igreja.

Por Escriba Digital

Texto Para Reflexão: Um pedaço de coração

Um jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração. Não havia marca ou qualquer outro defeito. Todos concordaram que aquele era o coração mais belo que já tinham visto. O jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração.

De repente, um velho apareceu diante da multidão e disse: “Porque o coração do jovem é mais belo do que o meu?”.

A multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam pedaços.

O jovem olhou para o coração do velho e disse:

“O senhor deve estar brincando… Compare os nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!”

“Sim! – disse o velho – Olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu. Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos. Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles doem, ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas… Um dia espero que elas retribuam, preenchendo esse vazio. E então, jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza?”

O jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se do velho, tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como antes, mas mais belo que nunca. Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado.

Autor: Desconhecido

Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um “show” de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Adultos Lição 08: Salvação e Livre-Arbítrio

Revista: Adultos

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Salvação e Livre-Arbítrio.
- Depois, utilizem a dinâmica “Livre-arbítrio”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: Livre-arbítrio
Objetivos:
Estudar sobre o livre-arbítrio diante da escolha entre a salvação e a perdição.
Material:
01 caixa de cor preta, com um objeto pesado dentro, pode ser livro, areia etc.
01 caixa de cor branca, com o versículo dentro:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”(Mateus 11.28 a 30)..
Procedimento:
- Falem sobre o pecado e suas consequências, do fardo que o homem carrega quando peca.
- Escolham um aluno e solicitem que fique em pé na frente da turma.
- Entreguem a caixa preta para este aluno e continuem falando sobre o pecado e suas consequências.
- Depois de um certo tempo, perguntem para o aluno: Está incomodado? Está pesado?
Certamente o aluno responderá que está incomodado com o peso que está segurando.
- Falem que há uma solução para isto. Então leiam João 1.29: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, enfatizando a palavra TIRA e nesse momento retirem o objeto ou a fruta das mãos do aluno e coloquem sobre uma mesa ou cadeira.
- Em seguida, entreguem para ele a caixa de cor branca.
- Perguntem para o aluno: Como está se sentindo agora?
Falem que só Jesus pode nos perdoar, livrando-nos do fardo do pecado.
- Peçam para que a abra a caixa branca e leiam o conteúdo do papel que está dentro:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”(Mateus 11:28-30).
- Depois, coloquem diante dele a caixa branca e a caixa preta.
- Falem: O homem pode escolher entre a salvação e a perdição(apontando para as caixas). Mesmo conhecendo sobre a perdição e salvação, o homem tem o livre-arbítrio para escolher.
Mas, enfatizem que Jesus nos concede o perdão, mas o pecador deve reconhecer que pecou, confessar suas culpas através da oração e abandonar o pecado.
Mesmo conhecendo sobre a perdição e salvação, o homem tem o livre-arbítrio.
- Depois, leiam: “Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim”(Jo 14.06).
- Perguntem para o aluno:
Qual a caixa que você escolhe?
Certamente ele vai dizer que a caixa branca, que representa a salvação, tendo em vista já ser um crente.
- Falem: Muitos como você também, através do livre-arbítrio, também escolheram a salvação. Entretanto, outros escolheram viver no pecado. Nós precisamos propagar o evangelho de salvação, para que eles não se percam.

Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Jovens Lição 08: A resposta cristã para a violência urbana

Revista: Jovens

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição, escrevendo no quadro ou cartolina: A resposta cristã para a violência urbana.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Para exemplificar o tema da morte e o furto, utilizem a dinâmica“Sopro de Vida” e “Não Furtarás”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Sopro de Vida
Objetivos:
Introduzir o estudo sobre o 6º. Mandamento – Não Matarás.
Refletir sobre a morte como consequência da violência urbana.
Material:
Situação 01 - Se sua classe for dentro da igreja:
02 bexigas de aniversário
01 palito de dentes para cada aluno
06 folhas de papel ofício
01 pincel atômico
01 lixeira ou 01 saco para lixo
Situação 02 – Se sua classe for fora da igreja:
02 bexigas de aniversário
01 bexiga para cada aluno
01 palito de dentes para cada aluno.
Procedimento:
- Peçam para que 01 aluno leia o versículo abaixo:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”(Gn 2:7).
Enquanto ele ler, vocês sopram uma bexiga de aniversário e dão um nó para o ar não escapar.
- Falem: Esta bexiga cheia de ar está representando a vida do ser humano, pois sem a vida ficaria assim: mostrem uma bexiga vazia ou estourem a bexiga.
Evitem estourar a bexiga se a sua classe for dentro da igreja.
- Falem: Nesta lição, vamos estudar sobre o 6º. Mandamento: Não Matarás.
- Entreguem 01 palito de dente para cada aluno.
- Falem: O palito de dente representa a “arma” para acabar a vida do outro.
- Perguntem: Quais são as formas de tirar a vida de alguém?
Espera-se que os alunos falem sobre aborto, assassinato, pena de morte, Eutanásia, nas guerras, quando alguém decide tirar sua própria vida através do suicídio e até de forma figurada “acabar a vida de outrem” por palavras e atitudes.
Se sua classe for dentro da igreja: Escrevam estas respostas em folhas de papel ofício separadas. Quando vocês lerem cada uma, amassem e joguem numa lixeira, simbolizando a retirada de vida, através de variadas formas.
Se sua classe for fora da igreja: Escrevam cada resposta em 01 bexiga cheia de ar e depois peçam para que um ou mais alunos estourem as bolas usando os palitos de dentes.
- Falem: O palito, a “arma”, não deve ser utilizado para tirar sua vida ou de alguém, pois a Bíblia recomenda “Não Matarás”. A vida é um dom de Deus, somente Ele pode tirá-la.
- Leiam:
“O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela”(1 Sm 2:6).
“E Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”(Mt 22:37-39).
Por Sulamita Macedo.

Dinâmica: Não Furtarás
Objetivos:
Introduzir o estudo sobre o 8º. Mandamento “Não Furtarás”, observando a amplitude de seu significado.
Refletir sobre o furto como consequência da violência urbana.
Material:
01 folha de papel ofício para cada grupo, contendo uma situação a ser analisada(vejam no procedimento)
Procedimento:
- Dividam a turma em 05 grupos.
- Entreguem para cada grupo, uma 01 folha de papel ofício, contendo uma situação a ser analisada.
Para o grupo 01 - Situação 01:
Fulano recebe de troco uma nota falsificada, mas não percebe. Em outra loja ao pagar um objeto, foi detectado pelo caixa que a cédula era falsa. Ele ficou muito chateado. Ele se desculpa e sai da loja e, depois de várias tentativas, consegue enfim passar a nota falsa em outro estabelecimento sem ser observado.
Para o grupo 2 - Situação 02:
Fulano está desempregado e para manter sua família está vendendo CD e DVD pirata.
Para o grupo 3 - Situação 03:
Fulano está vendendo um carro que está com vários problemas, mas ele afirma para um interessado em comprá-lo que o carro está em perfeito estado, pois fazia manutenção periódica.
Para o grupo 4 - Situação 04:
Fulano não é estudante, porém usa uma carteira de estudante que comprou de um colega.
Para o grupo 5 - Situação 05:
Fulano usa um aparelho de celular de excelente qualidade e que custa um bom dinheiro. Porém ele adquiriu o celular por algumas notas de 10,00 reais e não tem nota fiscal.
- peçam para cada grupo analisar a situação observando sob o critério da honestidade.
Depois, os grupos devem ler a situação para a classe e falar sobre o que analisaram do caso.
- Em seguida, a partir destas situações e análises dos grupos, reflitam com os alunos sobre o que é furtar e sua abrangência.
Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Juvenis Lição 08: O papel da liderança na Igreja

Revista: Juvenis 15 e 17 anos

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: O papel da liderança na Igreja.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Utilizem  a dinâmica "A liderança de Jesus", para exemplificar o modelo de liderança do mestre. 
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: A liderança de Jesus
Objetivo: Introduzir o estudo sobre o modelo da liderança de Jesus.
Material:
10 figuras de pés(05 direitos, 05 esquerdos)
Palavras digitadas: amor, integridade, motivação, coerência, não autoritário, determinação, não centralizador, participação, divisão de tarefas, sabedoria.
Observação: colar os nomes e expressões nas figuras de pés – uma em cada figura.
Frase digitada: Modelo da liderança de Jesus
Procedimento:
Antes da aula:
- Organizem as cadeiras uma de frente para outra.
- Coloquem as figuras de pés no espaço entre as cadeiras, formando um caminho.
- Fixem no final do caminho a expressão “Modelo da liderança de Jesus”.
Durante a aula:
- Falem para os alunos que na aula de hoje o tema será sobre a liderança de Jesus. Para conhecer os princípios dessa liderança, é necessário caminhar nos passos do mestre, isto é, neste caminho formado por estas 10 figuras de pés.
- Peçam que 01 aluno retire a primeira figura de pé e leia o que está escrito no verso. O aluno deverá deixar a figura no mesmo lugar com o nome à mostra.
Este procedimento deve acontecer até a última figura de pé.
- As características devem ser analisadas com exemplos bíblicos próprios da liderança de Jesus.
- Para finalizar, falem: Este exemplo de liderança de Jesus deve ser seguidos pelos líderes e por aqueles que almejam cargo de liderança.

Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/