sábado, 12 de maio de 2018

Berçário Lição 7 - Davi orou louvando a Deus

Revista: Berçário 0 a 2 anos

2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Incentivar o desejo de louvar a Deus através da oração.

É hora do versículo: “Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor [...]” (Salmos 150.6).

Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo que, através da oração, podemos também louvar ao Papai do Céu. Também podemos usar instrumentos musicais e a nossa voz.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem e enfeitarem o desenho da harpa como quiserem. Leve um violão de brinquedo e faça um som com ele. Diga que a harpa também faz som como o violão. Diga também que Davi tocava harpa desde pequeno. Distribua material necessário para as crianças realizem a tarefa. Aproveite o que a turma já tiver disponível. Cuide para que as crianças tenham a máxima segurança ao realizar a tarefa para não manusearem materiais tóxicos. Não deixe de cantar com a turminha. 
bercario.licao7.harpa
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Subsídios Adultos Lição 07: Ética Cristã e Doação de Órgãos


Subsídios: Adultos

TEXTO ÁUREO
“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1Jo 3.16).

VERDADE PRÁTICA
A doação de órgãos, bem como a de tecidos humanos, expressa o verdadeiro amor cristão.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mt 22.37-40
O amor cristão é a síntese da lei dos profetas

Terça — Mt 7.12
A Bíblia apresenta a empatia e a solidariedade como princípios cristãos

Quarta — 1Jo 3.17,18
O amor deve ser demonstrado por obras, não apenas de palavras

Quinta — Gl 4.15
Os irmãos da Galácia desejaram doar até o que não podiam

Sexta — Lc 1.37
Para a operação de milagres, não há impossível para Deus

Sábado — Mt 20.28
Cristo entregou a sua vida em resgante do ser humano

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 15.35-45.
35 — Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
36 — Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
37 — E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou doutra qualquer semente.
38 — Mas Deus dá-lhe o corpo como quer e a cada semente, o seu próprio corpo.
39 — Nem toda carne é uma mesma carne; mas uma é a carne dos homens, e outra, a carne dos animais, e outra, a dos peixes, e outra, a das aves.
40 — E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes, e outra, a dos terrestres.
41 — Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
42 — Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.
43 — Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.
44 — Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.
45 — Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.

HINOS SUGERIDOS
47, 179 e 249 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a doação de órgãos está fundamentada na doutrina do amor cristão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Explicar o conceito geral de doação de órgãos;
II. Mencionar os exemplos de doação na Bíblia;
III. Conscientizar de que doar órgãos é um ato de amor.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A ideia de “doar” é abundantemente expressa nas Escrituras Sagradas. Ela está diretamente ligada ao mandamento de “amar o próximo”. Doar é a ação concreta do amor. É a boa obra que expressa o amor que sentimos pelo outro. Tiago e João dizem em suas epístolas que, se por exemplo, um cristão diz ter fé e amar, mas não apresenta uma ação concreta ao objeto dessa fé e desse amor, as epístolas sentenciam: esse cristão não tem fé e não ama respectivamente. O nosso amor a Deus está proporcionalmente ligado ao nosso amor ao próximo. Nesse sentido, precisamos expor a relevância deste tema tão urgente nos dias atuais: doar órgãos significa salvar vidas. Quem ama, doa!


COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 64 mil pacientes na fila de espera por um transplante de órgãos. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que 2.333 pessoas morreram à espera de um transplante no ano de 2015. Muitas famílias ainda rejeitam a doação por dilemas éticos e por falta de informação. Nesta lição, veremos os pontos mais relevantes desta importante questão e concluiremos que doar é uma expressão do amor cristão (1Jo 3.16).

PONTO CENTRAL
A doação de órgãos expressa o amor cristão.

I. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: CONCEITO GERAL
A doação de órgãos engloba basicamente a técnica de transplante e as pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias.

1. Definição de transplante. O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de um órgão enfermo do corpo humano para ser substituído por outro saudável. Em muitos casos, o transplante é a única alternativa da medicina para a cura de pacientes com determinadas doenças terminais. Podem ser transplantados órgãos como o coração, o fígado, o pâncreas, os rins, os pulmões, os tecidos e outros. O tipo mais comum de transplante é o da transfusão de sangue. Existe também o transplante de células-tronco que são encontradas, principalmente, na medula óssea, placenta e cordão umbilical. O transplante de células-tronco adultas pode ser realizado entre pessoas vivas e, portanto, não apresenta problemas éticos. Como a Bíblia ensina que a vida tem início na fecundação (Jr 1.5), a ética cristã desaprova o uso das células-tronco embrionárias, pois este procedimento interrompe vida do embrião.

2. O conceito de doação na Bíblia. O ensino registrado nas Escrituras assevera que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Isso que denota um ato voluntário de prover o bem-estar do próximo. Trata-se de uma ação desprovida de interesse de ordem pessoal. A pobre viúva doou na casa do Senhor todo o sustento que tinha (Mc 12.43,44). Barnabé — o filho da consolação — sem pretensão alguma, vendeu uma propriedade e fez doação da venda à igreja (At 4.36,37).

A excelência da doação repousa na disposição de renunciar, e até de se sacrificar e sofrer, com base no amor pelos outros (Rm 5.8). Doar ao necessitado é uma forma de colocar a fé em prática (Tg 2.14-17). E ainda, a reciprocidade está presente no gesto de doar, pois foi o Senhor Jesus que assegurou: “dai, e ser-vos-á dado” (Lc 6.38a).

3. A doação de si mesmo: pertencemos a Deus. Diante de tantas bênçãos recebidas e com o sentimento de gratidão, o salmista pergunta para si mesmo: “Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12). Ciente de que a essência de adorar a Deus é entregar-se a Ele, o salmista responde para si mesmo: “tomarei o cálice da Salvação” (116.13). Esta expressão implica renúncia total ao mundo, à concupiscência e aos desejos da carne (1Jo 2.15-17). O Senhor Jesus ensinou que os verdadeiros discípulos devem negar a si mesmo (Lc 9.23). Esse é o compromisso de não seguirmos a forma mundana de viver (Rm 12.1,2), mas como servo obediente em priorizar o Reino de Deus (Mt 6.33), viver afastado do pecado e ser santo em toda a maneira de viver (1Pe 1.14-16).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Doar é um ato voluntário de prover o bem-estar ao próximo. Esse ato está intrinsecamente ligado ao nosso amor a Deus.

SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
“1. Transplante. O transplante de órgãos e tecidos é uma ciência médica, que consiste na remoção de um órgão enfermo e em sua substituição por outro que, na maioria das vezes, procede de um cadáver. No caso dos rins e do fígado, a doação e a recepção podem ocorrer inter vivos.

Transplantam-se órgãos inteiros, como o coração, ou partes de um órgão, como o fígado. Transplanta-se também pele, visando a recuperação de áreas atingidas por queimaduras graves.

[...] 2. Xenotransplante. Além da transplantação clássica, há outras que se encontram em fase experimental como, por exemplo, o xenotransplante: o enxerto de órgãos animais em seres humanos. A essa transplantação dá-se o nome também de heteróloga. [...] Trata-se de um tema bastante delicado e que vem sendo discutido com muita expectativa e interrogações” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, pp.122,23).

II. EXEMPLOS DE DOAÇÃO
A Palavra de Deus contém registros de ações altruístas carregadas de amor, zelo e dedicação para com o outro. Exemplos dignos de ser observado pelos cristãos.

1. O exemplo dos gálatas. A igreja na Galácia foi fundada por Paulo, quando este empreendeu sua primeira viagem missionária (47-48 d.C). Na ocasião o apóstolo sofria de uma enfermidade não especificada na Bíblia (2Co 12.7). Ele escreve que orou a Deus três vezes para ser curado, mas o Senhor lhe respondeu: “a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9a). Ao evangelizar na região da Galácia, Paulo deixou indícios de ter sentido os efeitos da doença em sua carne (Gl 4.13) e salienta que os gálatas não o desprezaram nem o rejeitaram (Gl 4.14). Conjectura-se por meio desta passagem que a enfermidade de Paulo era nos olhos, ou que a doença Lhe afetava a visão (Gl 6.11). Indiscutível é que para expressar o amor dos irmãos, ainda que de modo metafórico, o apóstolo fala do sentimento altruísta dos gálatas, que se possível fora, arrancariam os próprios olhos e os doariam no intuito de amenizar o sofrimento de Paulo (Gl 4.15).

2. O desprendimento de Paulo. O apóstolo dos gentios é um excepcional exemplo de doação em prol do Reino de Deus. Transbordando de amor, ele escreveu aos Coríntios: “eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas” (2Co 12.15). Ao retornar da terceira viagem missionária em direção a Jerusalém, o apóstolo discursou aos anciãos de Éfeso: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus” (At 20.24). Dias depois, ao chegar em Cesareia (At 21.8), Paulo recebeu uma revelação acerca do perigo que corria em Jerusalém (At 21.10,11). Tendo sido persuadido pelos irmãos a recuar (At 21.12), o apóstolo constrangido declarou estar disposto não apenas a sofrer, “mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13). O desprendimento paulino é uma ação digna de ser imitada pelos seguidores de Cristo (1Co 11.1).

3. A doação suprema de Cristo. Seguramente a morte vicária de Cristo é o maior e incontestável gesto de amor e de doação imensurável em favor do ser humano. Quando entregou sua vida por nós, pecadores. Ele afirmou que o fez voluntariamente: “ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou” (Jo 10.18). As Escrituras afirmam que essa doação estava fundamentada exclusivamente no amor, uma vez que “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Foi por intermédio do sacrifício de Cristo, e de sua vitória sobre a morte, que fomos resgatados de nossa vã maneira de viver (1Pe 1.18-21).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A Bíblia mostra muitos exemplos de doação, dentre os quais, todos são sombras da suprema doação: a morte vicária de Cristo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Infantilismos teológicos. Há crentes que não se dispõem a doar seus órgãos, por temerem ficar incompletos quando do arrebatamento da igreja. Afinal, como entrarão na Jerusalém Celeste sem o coração? Ou sem os pulmões? Ou, então, desprovidos de rins? Na vida futura, todavia, não precisaremos de tais órgãos. Quando todas as coisas se consumarem, nem das gônadas sentiremos falta, conforme sublinha o próprio Cristo: ‘Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus’ (Mc 12.25).

Na eternidade, todos seremos perfeitos, como perfeitos são os santos anjos. Por enquanto, necessitamos de órgãos, tecidos, ossos e sangue em virtude de nossa fisiologia. Esta, porém, é transitória. É o que o apóstolo Paulo deixa bem patente: ‘Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual’ (1Co 15.42-44).

Em vez de especularmos com assuntos tão sérios, exercitemos o amor cristão. Na vida eterna, não precisaremos mais de coração. Então, que este venha a pulsar noutro peito. Que nossos pulmões arfem noutro tórax. E que os rins que, hoje, nos filtram o sangue, venham a beneficiar os que se acham presos à máquina de hemodiálise” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, pp.137).

CONHEÇA MAIS
Sobre doar-se
“O verdadeiro amor constrange-nos à doação. Não é fácil a uma família tratar de semelhante assunto numa hora em que as lágrimas são mais eloquentes do que qualquer apeio humanitário. Mas, é justamente aí, que devemos perpetuar a vida do ente que se foi num outro ente que, dependendo de nossa atitude, pode ficar entre nós ainda por um bom tempo. Que as igrejas, pois, estejam preparadas a fim de auxiliar seus membros a agirem momentos como esse”. Para conhecer mais leia As Novas Fronteiras da Ética Cristã, CPAD, p.135.

III. DOAR ÓRGÃOS É UM ATO DE AMOR
O genuíno e excelso sentimento de amor constrange o cristão para ser doador de órgãos e de tecidos humanos.

1. O princípio da empatia e da solidariedade. A empatia pode ser definida como a capacidade de sentir o que a outra pessoa está sentido, ou seja, a disposição de colocar-se no lugar do outro. Ser solidário implica apoiar e ajudar alguém num momento difícil. Cristo nos ensinou no Sermão do Monte: “tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós” (Mt 7.12). Quando o ser humano entende o altruísmo do auxílio mútuo, os argumentos contrários à doação de órgãos perdem o sentido e a razão.

2. O princípio do verdadeiro amor. Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo é o resumo da lei de Deus (Mt 22.37-40). Cristo ensinou que não existe maior amor do que doar a sua vida ao próximo (Jo 15.13). O Salvador não doou apenas um ou outro órgão para salvar nossas vidas. Ele entregou a sua vida por inteiro para que não fôssemos condenados à morte eterna. João nos recorda esse ato e nos exorta a fazer o mesmo: “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pêlos irmãos” (1Jo 3.16). Portanto, doar órgãos para salvar outras vidas é um sublime ato de amor.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Doar órgãos está fundamentado no princípio do verdadeiro amor e tem raízes no princípio da empatia e da solidariedade.

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO
Esta lição dá a você a oportunidade de fazer uma importante atividade prática. Proponha a classe a identificar irmãos na igreja que estejam precisando de doação de sangue ou de um órgão. Proponha que a classe organize um plano de ação para que o que estamos aprendendo na teoria seja colocado em prática. Nessa atividade você e sua classe podem ter uma grata surpresa: identificar pessoas, que você nem imaginava, que lutam contra uma enfermidade séria. É um exercício de amor olhar e socorrer pessoas que estão sofrendo bem perto de nós.

CONCLUSÃO
A doação de órgãos em vida, ou depois de morto, é um elevado gesto de amor. Esta ação em nada contraria os preceitos éticos ou bíblicos, exceto no caso de células-tronco embrionárias. Porém, ninguém deve ser forçado à prática de tão nobre gesto. O ser humano não pode ser “coisificado” e nem sua vontade pode ser desrespeitada. Doador e receptor expressam a imagem e a semelhança de Deus (Gn 1.26).
PARA REFLETIR


A respeito do tema “Ética Cristã e Doação de Órgãos”, responda:

O que é transplante de órgãos e de tecidos humanos?
O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de um órgão enfermo do corpo humano para ser substituído por outro saudável.

Por que a Ética Cristã não admite o uso de células-troncos embrionárias?
Como a Bíblia ensina que a vida tem inicio na fecundação (Jr 1.5), a ética crista desaprova o uso das células-tronco embrionárias, pois este procedimento interrompe vida do embrião.

Como você refutaria a ideia de comercialização de órgãos e de tecidos humanos como empecilho para não doar órgãos?
Resposta pessoal. Você não encontrará a resposta nesta lição. Mas por se tratar de uma dúvida muito comum, a ideia é fazer uma reflexão com os alunos. Após eles exporem a resposta, informe que a legislação de doação de órgãos no Brasil proíbe a comercialização de órgãos com pena de até oito anos de reclusão para quem cometer esse crime (Lei 9.434/97).

Como você refutaria sobre a esperança do milagre e a ressurreição do corpo como obstáculos para não fazer doação de órgãos?
Resposta pessoal. Uniformize a resposta fundamentado no subsídio do tópico II.

Segundo a lição, o que significa doar órgãos?
Um ato de amor.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Ética Cristã e doação de órgãos
O tema desta semana traz um assunto que podemos considerar um exemplo das implicações éticas para questões mais tensas da vida. Doar órgãos traz implicações éticas inimagináveis. Por causa dos dogmas religiosos, ou da moral pré-estabelecida no inconsciente do indivíduo, pessoas doarão sangue ou órgãos, ou não, e admitirão que uma vida tenha a chance de salvar-se, ou não.

A partir de um exemplo extremo poderíamos confabular o seguinte: se num mar você visse uma pessoa se afogando, o que faria? Se você soubesse nadar, espera-se que resgatasse a pessoa segundo sua capacidade de salvá-la; se você não soubesse nadar, por certo buscaria a ajuda dos salva-vidas. Inadmissível seria vir a pessoa afogando-se e não se fizesse nada para salvá-la. A questão da doação de órgãos é um imperativo ético. Nas desumanas filas de esperas, encontram-se inúmeras pessoas que não perderam a esperança de que o seu “salva-vidas” apareça. Só quem passou sabe a dimensão da dor e do desespero desse drama. É uma situação dramática!

Caro professor, prezada professora, que tal abrir a aula desta semana com um belíssimo texto do pastor Claudionor de Andrade, atual Consultor Teológico da CPAD, uma “experiência viva” do assunto que estamos estudando? “No dia 24 de maio de 2009, fui submetido a um transplante de fígado. Terminada a cirurgia, e já na UTI, busquei saber quem era o meu doador. Vendo-me a ansiedade, o chefe da equipe cirúrgica explicou-me que faz parte do protocolo não revelar ao receptor a identidade do doador. Pelo menos, foi o que entendi. Naquele momento, restava-me agradecer a Deus. Faltando-me palavra, orei pela família que, anônima e abnegada, permitiu que os órgãos de seu ente querido viessem a salvar não apenas a mim, mas também outras pessoas igualmente graves e crônicas. Sua decisão não deve ter sido fácil, mas desabrochou amorosa e cristã. Até hoje, desconheço quem foi a pessoa, cuja morte trouxe-me uma segunda chance de vida. Negra? Branca? Não importa. O amor transcende etnias, línguas e fronteiras. Somos todos filhos de Adão e Eva. E, nessa condição, não devemos ignorar nossos laços e dependências. Todos precisamos uns dos outros. Ninguém consegue viver ilhado. O coração do negro bate no peito do branco. E, no peito árabe, pulsa um coração judeu. O transplante de órgãos é capaz de operar semelhantes milagres” (As Novas Fronteiras da Ética Cristã. CPAD, pp.121,22).

Pré-aula Lição 07: Ética Cristã e Doação de Órgãos

Pré-aula Lição 07: Ética Cristã e Doação de Órgãos

Adultos Lição 07: Ética Cristã e Doação de Órgãos

Revista: Adultos 

2º trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
A doação de órgãos expressa o amor cristão.
ESBOÇO GERALIntrodução
I – Doação de órgãos: conceito geral
II – Exemplos de doação na Bíblia
III – Doar órgãos é um ato de amor
Conclusão
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a doação de órgãos está fundamentada na doutrina do amor cristão.
ÉTICA CRISTÃ E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Pr. Douglas Baptista
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo. São mais de 20 mil cirurgias por ano e cerca de 90% desses transplantes são financiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Embora os índices sejam promissores, o número de carências também cresceu. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 64 mil pacientes na fila de espera por um transplante de órgãos, e as maiores listas de espera aguardam doações de rim, fígado e pâncreas.
Por meio de vários esforços envolvendo o Ministério da Saúde, cirurgiões, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, religiosos, famílias e a imprensa, o Brasil é o quarto país do mundo em número de doadores de órgãos. Contudo, o Brasil precisa avançar mais, especialmente diminuindo a taxa de recusa das famílias em relação à doação de órgãos. Muitas famílias ainda rejeitam a doação por dilemas éticos e falta de informação. Nossa taxa de aceitação familiar, em 2016, chegou a 57%, mas ainda é pouco diante da urgente e imprescindível necessidade de zerar a fila de espera.
O transplante de órgão

A doação de órgãos engloba basicamente a técnica de transplante e as pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias. O termo transplante é empregado no sentido de retirada ou remoção de órgãos, tecidos ou partes do corpo de um ser, vivo ou morto, para aproveitamento com finalidade terapêutica, ou seja, o tratamento de doenças com a finalidade de conseguir curar, tratar ou minimizar os sintomas. O gesto altruísta de doar órgãos retrata a essência do cristianismo.
O transplante é um procedimento cirúrgico que remove um órgão enfermo do corpo humano para ser substituído por outro saudável. Em muitos casos, o transplante tem sido a única alternativa da medicina para a cura de pacientes com determinadas doenças terminais. 
Tipos de transplantes
De acordo com o Ministério da Saúde, podem ser transplantados órgãos como o coração, o fígado, o pâncreas, os rins, os pulmões, medula óssea, tecidos e outros. O tipo mais comum de transplante é a transfusão de sangue, que acontece por meio da doação entre pessoas vivas (intervivos). Os demais transplantes intervivos são permitidos em caso de órgãos duplos (rins e pulmões), órgãos regeneráveis (fígado) ou tecidos (pele, medula óssea).
O conceito de doação na Bíblia
O ensino registrado nas Escrituras assevera que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Denota um ato voluntário de prover o bem-estar do próximo. Trata-se de uma ação desprovida de qualquer interesse de ordem pessoal. A excelência da doação repousa na disposição de renunciar e até de se sacrificar e sofrer com base no amor pelos outros (Rm 5.8). Doar ao necessitado é uma forma de colocar a fé em prática (Tg 2.14-17). E ainda, a reciprocidade está presente no gesto de doar. Foi o Senhor Jesus que assegurou: “Dai, e ser-vos-á dado” (Lc 6.38a).
Doar órgãos é um ato de amor
O genuíno e excelso sentimento de amor constrange o cristão para ser doador de órgãos e tecidos. O Senhor Jesus ensinou e propagou o amor que deve existir entre os seres humanos. O amor cristão deve ser expresso por meio de atitudes e obras (1 Jo 3.17,18). Esse amor não se restringe apenas às pessoas com as quais nos relacionamos ou que queremos bem (Mt 5.46). Somos exortados a amar os desconhecidos (Mt 5.47) e inclusive aqueles que nos maltratam (Mt 5.44).
- Para iniciar o estudo do tema, apliquem a dinâmica “Doação de Órgãos”.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: Doação de Órgãos
Objetivo: Introduzir o estudo sobre doação de órgãos.
Material:
01 cartolina com o contorno do corpo humano desenhado
01 pincel atômico vermelho
01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
- Apresentem para a turma uma cartolina com um contorno do corpo humano.
- Depois, falem(apontado para o cartaz): Deus criou o homem e a mulher com o corpo funcionando de forma saudável. Porém, algumas pessoas desenvolvem doenças que para sua melhora de saúde, precisam fazer um transplante, isto é, receber um órgão, sangue, medula óssea ou tecido de alguém para viver melhor ou continuar vivendo.
- Falem: Agora, um aluno vai desenhar nesta figura quais órgãos do ser humano podem ser doados. Ou pode escrever os nomes dos órgãos.
Vocês podem orientar os alunos, caso eles tenham dificuldade.
Para isto, eles devem usar 01 pincel atômico vermelho para fazer o desenho do que pode doado.
- Depois, perguntem: Alguém da classe já recebeu algum destes órgãos?
Aguardem as respostas. Caso positivo, peça a essa pessoa para relatar de forma objetiva como aconteceu.
- Em seguida, falem: Nesta lição, vamos estudar sobre a doação de órgãos.
Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Pré-aula Lição 07: Nossa esperança na vinda do Senhor

jovens Lição 07: Nossa esperança na vinda do Senhor

Revista: Jovens

2º Trimestre de 2018
Introdução
I - OS TRÊS OBJETIVOS DOS ESCLARECIMENTOS ESCATOLÓGICOS 
II - VERDADES RELACIONADAS À VINDA DO SENHORIII - OS JOVENS DE HOJE PRECISAM PENSAR SOBRE AS ÚLTIMAS COISAS?
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Refletir a respeito da necessidade do debate escatológico na igreja hoje;
Apresentar três verdades a respeito da vinda do Senhor em 1 Tessalonicenses;
Demonstrar a relevância da discussão escatológica entre o público jovem.
Palavra-chave: Escatologia.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
“Paulo é um escritor muito atento ao seu tempo; não é à toa que, quando esteve entre os gregos no Areópago, como registra Lucas em Atos, o apóstolo utilizou de toda sua retórica, certamente advinda de sua formação educacional num contexto romano. Agora, escrevendo aos tessalonicenses, sabe que a temática relativa às últimas coisas é uma questão a ser encarada de forma complexa, pois, em virtude da presença do forte politeísmo existente ali naquela cidade e com muito mais atenção à questão do orfismo e do culto a Dioniso, Paulo precisa esclarecer bem os tessalonicenses sobre problemas escatológicos.
Reflitamos, então, sobre a abordagem acerca das coisas futuras presente em 1 Tessalonicenses, tomando como pano de fundo a informação de que, por influência de sua tradição cultural, aqueles irmãos já possuíam crenças sobre ressurreição, vida post mortem, num conceito de parusia, etc., todas atreladas à veneração das divindades ali reverenciadas.
Sendo a cidade de destaque na região da Macedônia — considerada por alguns como a “segunda Roma” —, Tessalônica abrigava uma infinidade de tradições e práticas cúlticas. Havia uma forte influência da religiosidade egípcia e greco-romana; na verdade, instalou-se naquela cidade um conjunto de ações religiosas sincréticas, chegando ao ponto de construir-se naquela cidade um templo destinado à adoração simultânea de deuses romanos e egípcios 2.
As divindades reverenciadas majoritariamente em Tessalônica até antes do primeiro século da era cristã eram Apolo, Atena e Hércules. Todavia, já no contexto da escrita da carta, as religiões mistéricas, assim como o culto a Dioniso, Asclépio e Deméter, ganharam grande espaço no seio daquela comunidade. Como nos afirma Ramos:
O mundo religioso de Tessalônica “compilava” religiões estrangeiras juntamente com os cultos locais. As evidências históricas que nos chegam falam-nos da adoração ou veneração de muitos dos deuses do panteão grego, tais como: Zeus, Apolo, Atena, Héracles, Afrodite, Deméter, Perséfone, Poseidon, Pan (Fauno) e Hades, entre outros. Várias divindades gozavam, em Tessalônica, de uma proeminência especial, destacando-se, neste sentido, Cabirus [...], Dionísio e os deuses Egípcios, aos quais também nos referiremos. (RAMOS, 2014, p.32)
Ao tomarmos conhecimento desse aspecto histórico da comunidade em Tessalônica, podemos refletir no enorme desafio missionário que se impôs a Paulo na evangelização daquela cidade. Se o anúncio das Boas-Novas não houvesse sido feito debaixo da orientação e graça divinas, Jesus seria apenas mais um dos deuses a entrar na lista da religiosidade sincrética dos tessalonicenses.
É por isso que a conversão daqueles irmãos constitui-se como um enorme milagre em si mesmo. Em primeiro lugar, porque o anúncio do amor sacrificial de Jesus, que, literalmente, se entregou pela humanidade, foi capaz de tocar os corações entenebrecidos dos tessalonicenses a ponto de estes acreditarem na mensagem salvífica.
É necessário lembrar que havia todo um repertório de histórias fantásticas associadas aos deuses que eram cultuados ali. Diante da extraordinária narrativa de Paulo sobre Jesus de Nazaré, aquela população poderia identificá-la apenas como mais uma narrativa mítica dentre várias contadas e recontadas naquela cidade. O poder da Palavra, todavia, fez com que a fé para a salvação brotasse no coração daqueles irmãos.
A proximidade temporal, de menos de 30 anos, corroborou para o estabelecimento do cristianismo entre os tessalonicenses. A verdade do evangelho ante a ficcionalidade dos mitos greco-romanos constituiu-se como o alicerce para edificar uma igreja viva e dinâmica naquela região culturalmente politeísta.
Outro enorme desafio enfrentado por Paulo para concretizar o discipulado dos tessalonicenses era a naturalidade com que estes entendiam o sincretismo religioso. Uma vez sendo o discurso dos missionários cristãos apresentado àquela comunidade, corria-se o risco de que o mesmo fosse apenas assimilado e associado às outras práticas religiosas já vigentes.
Entre os cultos e exercícios espirituais praticados em Tessalônica, havia vários conceitos que poderiam muito bem ser equiparados ao do recém-chegado cristianismo. Coube a Paulo e a sua equipe, no pouco tempo que lhe foi possível ficar ali, defender a necessidade de um exclusivismo cúltico para Jesus. Diferentemente dos deuses do paganismo egípcio-greco-romano que os tessalonicenses estavam acostumados, a adoração a Jesus Cristo exigia separação e consagração total.
Diante de um choque de realidade tão grande, a possibilidade de haver uma rejeição completa de tudo o que estava sendo anunciado era muito grande. Contudo, o efeito foi muito eficaz na vida de uma parcela considerável de pessoas de Tessalônica. Houve uma significativa adesão, e, como o próprio apóstolo testemunha, os tessalonicenses converteram-se dos ídolos a Deus (ver 1 Ts 1.9).
A variabilidade cúltica impunha-se a Paulo como um enorme desafio a ser superado, uma vez que a religiosidade, como se sabe, transcende os aspectos litúrgicos ou ritualísticos da própria religião, associando-se, na maioria dos casos e de maneira íntima, a componentes sociais e culturais de um povo.
Dessa forma, não bastava anunciar Cristo como salvador das almas — o orfismo muito difundido em Tessalônica já fazia isso. Era necessário demonstrar que Jesus mudava o modo de viver das pessoas. Daí, tantas orientações práticas que se podem encontrar no curso de todas as duas epístolas.
Feitas as devidas contextualizações histórico-sociais, as palavras apostólicas sobre as últimas coisas ganham maior significância. É claro que o texto paulino tem muito a falar-nos hoje; todavia, ao buscarmos a compreensão pormenorizada da situação dos tessalonicenses, alguns detalhes da fala de Paulo ganham mais clareza.
Não é pelo auxílio de nenhuma divindade helênica que esperamos, mas, sim, pelo socorro bem presente de Cristo. A ressurreição de nosso Senhor não foi um ato misericordioso de um deus que se envolveu em escândalos conjugais, mas a prova material da vitória sobre a morte. A chegada triunfal de Jesus, o Senhor, superará em glória e majestade a parusia do mais destacado governante humano. Não haverá alegria tal como no encontro, isto é, naapantesis, da Igreja com seu único e verdadeiro Rei. Ali, eternamente no Reino celeste, haverá uma verdadeira paz que não passará.” 
*Este subsídio foi adaptado de BRAZIL, Thiago. A Igreja do Arrebatamento: O Padrão dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
- Para concluir, apliquem a dinâmica “Arrumando a mala”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Arrumando a Mala
Objetivo: Refletir sobre a necessidade de estar preparado para a Vinda de Jesus.
Material:
02 cartolinas
02 pincéis atômicos.
Procedimento:
- Escolham dois alunos e falem: Vocês ganharam uma passagem aérea para Paris e o voo será daqui a uma hora.
- Digam: Vocês tem 01 minuto para “arrumar a mala”.
- Mostrem a mala, que será representada pelo quadro ou a cartolina.
- Solicitem para que eles escrevam os nomes dos objetos que irão levar.
- Cronometrem o tempo não deixem passar nenhum segundo e em seguida peçam para que parem de escrever.
- Várias situações podem acontecer:
1 - Pelo pouco tempo, os 02 alunos não conseguirem arrumar a mala.
2 - Mesmo tendo pouco tempo, os alunos conseguirem arrumar a mala, colocando objetos de mais necessidade.
3 - Os alunos recusarem arrumar a mala, porque considera difícil arrumá-la em pouco tempo.
Observação: Qualquer que seja o resultado, há lições a serem extraídas quanto ao tema da Vinda de Jesus.
- Falem: Vamos estudar sobre a Vinda de Jesus e este resultado pode nos remeter a preparação do crente para o arrebatamento que será num abrir e fechar de olhos.
 Vejamos:
Para a situação 01: Não se prepararam para o Arrebatamento, negligenciou suas ações no tempo para a preparação.
Para a situação 02: Prepararam-se no tempo certo para o Arrebatamento, observou o tempo e as ações.
Para a situação 03: Recusaram-se o momento de preparação para o Arrebatamento, mesmo tendo sido avisado para se organizarem.
- Falem: O importante é que todos estejam preparados para o encontro com Jesus no Arrebatamento.
- Para finalizar, falem: O estudo sobre a vinda de Jesus é o tema da lição de hoje.
- Então, comecem o estudo da lição.
Ideia original desconhecida.
Esta versão por Sulamita Macedo.

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Juvenis Lição 07: Catástrofes Naturais

Revista: Juvenis 15 a 17 anos

2º Trimestre de 2018
Esboço da Lição
1. VOCÊ SABE O QUE É UMA CATÁSTROFE NATURAL?
2.  SINAL DA VOLTA DE CRISTO

Objetivos
Reconhecer as catástrofes naturais como o princípio das dores predito em Mateus 24.

   Querido (a) professor (a), nossa próxima lição vai falar sobre a maior expectativa de um cristão: a volta de Cristo e os sinais que, segundo as Sagradas Escrituras, antecedem esta promessa, indicando que seu cumprimento está próximo. Maranata!
    Por vezes ficamos tão sobrecarregados com a nossa rotina terrena, tão corrida e repleta de demandas – atividades na igreja, programações, trabalho, casa, estudos, provas, contas a pagar, projetos, sonhos, metas, ministérios, filhos e tantos “etceteras” – que tendemos a esquecer a nossa maior esperança. Nosso Salvador voltará para nos buscar! Como Ele mesmo disse, nós não somos deste mundo (Jo 15.19). Estamos “emprestados”, e por isso mesmo, é claro que, enquanto aqui estivermos, temos a missão e responsabilidade de zelar por ele e pelas vidas que nele estão. Olha quantos focos importantes poderemos abordar em nossa próxima aula!
    Sua revista já disponibiliza um roteiro a seguir para abordar este tema, bem como recursos didáticos para tornar o ensino-aprendizagem mais interessante e eficiente. Um deles é despertar a curiosidade e debate dos juvenis, disponibilizando notícias sobre catástrofes naturais recentes. Esta matéria da revista Veja expõe algumas das mais desastrosas da última década: https://veja.abril.com.br/mundo/os-maiores-desastres-naturais-da-ultima-decada/Estimule o pensamento e opinião críticos em cada aluno, dando-lhes oportunidade e confiança para se expressarem.
    Um bom texto bíblico para refletirmos sobre as catástrofes naturais como sinais dos tempos, que é o foco principal da nossa lição, mas também sobre a nossa responsabilidade ambiental, enquanto aqui estivermos, está em Romanos. Sugerimos que você também sugira essa leitura junto à análise das notícias pelos grupos de juvenis.
   “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos com paciência o esperamos” (Romanos 8.19-25).
    Faça perguntas que aprofundem a reflexão e facilitem a exposição de idéias, tais como: Você acha que vive como se Jesus pudesse voltar hoje? Como seria a sua vida se você soubesse que a volta de Jesus acontecerá nesta semana? O que você mudaria? Mesmo sabendo que tais desastres naturais são sinais preditos biblicamente, o que Jesus espera que façamos como cristãos, diante de tais catástrofes? A Igreja se posiciona o suficiente para ajudar as vítimas? O que podemos fazer para sermos também mais responsáveis ambientalmente?
    Ore com seus juvenis pelas famílias vítimas de alguma destas catástrofes ao redor do mundo e para que o posicionamento da Igreja do Senhor na Terra resplandeça em solidariedade e amor cristão ao ajudá-las.
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Os Sinais”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Os Sinais
Objetivo: Estudar sobre os sinais que antecedem a Vinda de Jesus.
Material:
Para o grupo 01: Papel ofício, caneta, reportagens sobre os sinais da vinda de Jesus.
Para o grupo 02: 02 cartolinas, 02 pincéis atômicos, 02 tubos de cola, figuras e reportagens sobre os sinais da vinda de Jesus.
Procedimento:
- Organizem os alunos em 02 grupos.
- Falem que eles vão elaborar manchetes para jornal falado e escrito sobre os sinais que antecedem a vinda de Jesus.
Grupo 01: jornal falado
Grupo 02: Jornal escrito.
- Forneçam o material, conforme descrição acima.
- Estipulem um tempo de no máximo 15 minutos.
- Durante a atividade, passem pelos grupos, orientando ou corrigindo, caso necessário.
- Orientem que cada grupo vai apresentar para os colegas o resultado de seu trabalho. No caso do jornal falado, vocês podem organizar uma “bancada”, para os “repórteres” apresentarem as notícias.
- Para finalizar, leiam:
“Ora quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima”(Lc 21.28).
Por Sulamita Macedo.

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Pré-aula Adolescentes Lição 7 - Na separação entre os pais, como agir?

Adolescentes Lição 07: Na Separação entre os Pais, como Agir?

Revista: Adolescentes 13 e 14 anos

2º Trimestre de 2018
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar que a verdade de Deus é que o casamento seja indissolúvel;
Mostrar a realidade da separação;
Instruir sobre como agir na situação de separação dos pais.

Olá caro(a) professor(a),
Nesta lição vamos tratar a respeito de um assunto que faz parte da realidade que seus alunos estão vivendo ou pelo menos conhecem alguém que está enfrentando esta dificuldade: o divórcio dos pais. O processo de divórcio é um problema que muitas famílias estão passando e isso afeta diretamente a vida dos filhos em todos os sentidos. Há casais que residem na mesma casa, mas já estão separados há muito tempo. Resistem em abandonar o lar porque sabem que os filhos sofrerão duramente com a quebra do matrimônio. E quando não buscam a solução para o problema não resta outra saída a não ser cada um seguir o seu caminho. Mas Deus deseja reverter o quadro desta triste situação e seus alunos podem ser o canal de Deus para que um milagre aconteça.
A família é um projeto maravilhoso que Deus idealizou a fim de separar um povo seu que o adore com sinceridade e anuncie as virtudes do Reino Celestial em toda a terra (cf Jo 4.24; 1 Pe 2.9). O pastor Jamiel de Oliveira Lopes discorre a respeito do matrimônio em seu livro Psicologia Pastoral (2017, pp. 332, 333)
“A Bíblia ensina que o casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher para união indissolúvel. Portanto, é mais do que um contrato civil ou exigência social. Ele foi instituído para que os cônjuges tenham sempre o compromisso de serem fiéis reciprocamente, na saúde, na doença, na felicidade, na adversidade. São propósitos do casamento: comunhão, fraternidade, compartilhar sonhos, fidelidade mútua, fraternidade e reciprocidade.
Com o casamento, o homem ‘deixa’ emocionalmente de ser filho para se tornar marido, e a mulher ‘deixa’ de ser emocionalmente filha para se tornar esposa. Se não houver esse ‘abandono’ emocional, haverá problemas no casamento, especialmente com relação aos sogros. Mas isso não significa que ambos deixarão de ter sentimento pelos pais
[...] O plano original de Deus é que o homem e sua mulher deixem suas famílias e ‘unam-se’ um com o outro ‘até que a morte os separe’. A palavra ‘une’ significa ‘cimentar’ no hebraico. Deus disse que os dois seriam ambos uma carne. Esse é um relato da intimidade do casamento quando um homem e uma mulher casados expressam o seu amor mútuo e desfrutam dele através do ato sexual.
A separação e o divórcio não fazem parte do plano de Deus para o casamento. O relacionamento do casal conforme a Bíblia deve ser para sempre, até que a morte os separe.”
Tendo como base esses princípios bíblicos a respeito do casamento, o adolescente cristão deve estar seguro de que a família é um projeto de Deus. Sendo assim, administrar o conflito e as implicações de uma separação fazem parte do empenho dos filhos pela recuperação da família ou mesmo para minimizar os impactos que o divórcio podem causar. A seguir, algumas medidas que podem ajudar neste processo:

1. Em primeiro lugar é importante compreender que o seu aluno que está enfrentando uma situação muito difícil. Não é fácil saber que os pais a quem tanto amamos estão passando por este tipo de dificuldades e chegaram à conclusão de que não vale à pena continuar sendo uma única família. Entender seu aluno e mostrar apatia é fundamental para que ele saiba que não está sozinho diante desta dificuldade. Ele pode contar com o apoio da igreja e, principalmente, do Espírito Santo para ajudá-lo a superar esta difícil etapa.
2. Outro aspecto importante a ser conversado com os seus alunos é o fato de ter que aceitar a situação. Qualquer resistência a aceitar a nova realidade pode trazer mais sofrimento. Admitir que a situação é difícil não significa que não possa ser revertida. A família é um lindo projeto de Deus e seus alunos não devem desistir dela, mas aprender a lidar e se adaptar a esta nova realidade. Geralmente quando somos acometidos por problemas pessoais ou familiares isso absorve muita energia emocional. Portanto, é preciso cuidar da saúde e manter o controle sobre as emoções para que não sejam tomadas decisões precipitadas ou mesmo avaliações equivocadas sobre a situação.
3. Aprender a lidar com a nova realidade é uma oportunidade de aprendizado. Por isso, seus alunos não precisam se cobrar demasiadamente como se fossem os causadores do problema. Mostre para eles que a decisão da separação foi inteiramente dos pais e isso foge do controle dos filhos.
4. Identificado o problema e aceito o fato, agora é o momento de orar e buscar intensamente a face de Deus. Quando se tem um lar cristão o conhecimento a respeito da vontade de Deus torna-se mais fácil. A firmeza espiritual de seus alunos diante da situação será fundamental para que haja esperança em meio ao caos. Deus é poderoso para reerguer a família, mas é preciso compreender que as decisões e disponibilidade para obedecer a vontade de Deus são dispensadas ao ser humano.
Ajudá-los a administrar o conflito é o seu papel como professor da Escola Dominical. Ao ensinar esta lição, mostre-se compreensível com seus alunos. Esse é um assunto que deve ser tratado com muita cautela. Saiba que Deus deseja usá-lo para curar as feridas da alma de seus alunos. Ore ao Senhor e peça a sabedoria necessária para alcançá-los com uma palavra inspirada e que irá ajudá-los a superar esta dificuldade.
Tenha uma excelente aula!
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
- Para introduzir o estudo, apliquem a dinâmica “Cabo de Guerra”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.  Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Cabo de Guerra
Objetivo: Refletir sobre a situação dos filhos divididos entre atenção e orientação dos pais separados.
Material:
01 corda
Palavras digitadas: PAI, MÃE, VOCÊ.
Procedimento:
- Falem para os alunos sobre uma brincadeira por nome “cabo de guerra”, que consiste em duas equipes segurar uma corda, cada uma numa extremidade oposta, vencendo aquela que puxar a outra até que ultrapasse a marca traçada no chão, equivalendo a metade da corda.
- Depois, façam uma simulação dessa brincadeira, com algumas modificações:
. Escolham dois alunos para puxar a corda, um de cada lado.
. Coloquem de um lado da corda a palavra “PAI” e do outro lado “MÃE”.
. No meio da corda, coloquem a palavra “VOCÊ”.
- Marquem a metade da corda, com um traço no chão ou utilizem um objeto para esta demarcação.
- Solicitem aos dois alunos para iniciar o jogo e solicitem que os demais observem.
- Depois, perguntem o que estamos vendo? O que isto pode exemplificar?
Aguardem as respostas. Fiquem atentos as falas dos alunos, pois nesse momento, alguns podem se identificar com esta situação.
- Falem apontando para o cabo de guerra: Alguns alunos podem estar passando por uma situação semelhante a um cabo de guerra, pois possuem pais separados. O pai puxa para um lado, a mãe para o outro. E você, no meio dessa guerra. O que fazer?
- Depois, trabalhem com os alunos os pontos levantados na lição, enfatizando que embora os pais estejam separados, precisam apoiar, orientar, amar os filhos.
Ideia original da brincadeira Cabo de guerra: desconhecida
Dinâmica elaborada por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/