quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Revista Adultos 2º Trimestre de 2018 TEMA:Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo.

Capa da Próxima Lição  Adultos
Lições Bíblicas 2° Trimestre de 2018, Adultos – CPAD
TÍTULO: Valores Cristãos
Subtítulo: enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Pr. Douglas Baptista

SUMÁRIO:
Lição 1 - O Que é Ética Cristã
Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero
Lição 3 - Ética Cristã e Direitos Humanos
Lição 4 - Ética Cristã e Aborto
Lição 5 - Ética Cristã, Pena de Morte e Eutanásia
Lição 6 - Ética Cristã e Suicídio
Lição 7 - Ética Cristã e Doação de Órgãos
Lição 8 - Ética Cristã e Sexualidade
Lição 9 - Ética Cristã e Planejamento Familiar
Lição 10 - Ética Cristã e Vida Financeira
Lição 11 - Ética Cristã, Vícios e Jogos
Lição 12 - Ética Cristã e Política
Lição 13 - Ética Cristã e Redes Sociais

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Discipulado aula 04 - O caráter de Jesus

Discipulando (Ciclo 1) LIÇÃO 4 – O CARÁTER DE JESUS

Revista: Discipulado 



Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: O caráter de Jesus.
- Introduzam o tema da aula, utilizando a dinâmica “Modelo Perfeito”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.  Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Modelo Perfeito
Objetivo:
Introduzir o estudo sobre Jesus – o modelo ideal de humildade.
Material:
Revistas de moda feminina e masculina
02 cartolinas
01 tubo de cola
01 rolo de fita adesiva
Figuras de roupas antigas
01 cabide
01 peça de roupa feita de papel: o modelo fica ao seu critério, mas sugiro algo simples como um colete e nele deverá estar escrito: humildade e obediência.
Procedimento:
- Entreguem para os alunos revistas de moda feminina e/ou masculina, dependendo do tipo de aluno que você ensina.
- Peçam para que escolham o modelo de roupa que mais gostam e destaquem da revista.
- Solicitem que mostrem para a turma e falem da razão da escolha do modelo.
- Coloquem todos os modelos fixados numa cartolina.
- Perguntem: Estes modelos podem ser utilizados por muito tempo, para toda a vida?
Aguardem as respostas.
Certamente responderão que não.  Aproveitem e falem que os modelos de roupas elas passam com o tempo, pois são vinculados a fatores externos, passageiros, transitórios e passam rapidamente.
Caso alguém tenha respondido que sim, apresentem figuras de modelos antigos.
E agora, perguntem: Vemos nestes modelos: saia, vestido, blusas, camisas, calças, paletós.  Mudaram com o tempo?
Certamente agora todos vão responder positivamente.
- Falem: Há um modelo que podemos copiar e nunca será ultrapassado ou se tornar fora de moda. O modelo não é transitório e encontramos em Jesus.
- Então, apresentem este tipo de vestimenta, pendurada num cabide. O modelo fica ao seu critério, mas sugiro algo simples como um colete e nele deverá estar escrito: humildade e obediência.
- Falem: Temos em Jesus o modelo de humildade e obediência, dois elementos essenciais que acontecem internamente, mas que são refletidos em atitudes externas.
- Depois, leiam:
“... revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”(I Pe 5.5b)
 “Revesti-vos pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”(Cl 3.12).
- Para concluir, segurando o cabide com o modelo ideal pendurado, falem: Esta é uma peça que não pode faltar no seu guarda-roupa.

Lição 04: Jesus é superior a Josué – O meio de entrar no repouso de Deus

Professor e Teólogo Ev. Marcio Mainardes

Lição 04: Jesus é superior a Josué – O meio de entrar no repouso de Deus

Canal da IADPE

LIÇÃO 4 JESUS É SUPERIOR A JOSUÉ O MEIO DE ENTRAR NO REPOUSO DE DEUS

DC ROSILEUDO LIMA - ASSEMBLÉIA DE DEUS HORIZONTE CE

LIÇÃO 4 - JESUS é SUPERIOR A JOSUÉ – O MEIO de ENTRAR no REPOUSO DE DEUS

Ev Fabio Segantin - AD Belém Americana

Adultos Lição 04: Jesus é superior a Josué – O meio de entrar no repouso de Deus

Revista: Adultos 

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – JESUS PROVEU UMA MENSAGEM SUPERIOR A DE JOSUÉ
II – JESUS PROVEU UM DESCANSO SUPERIOR AO DE JOSUÉI
II – JESUS PROVEU UMA ORIENTAÇÃO SUPERIOR A DE JOSUÉ
CONCLUSÃO

PONTO CENTRALEnquanto Josué proporcionou um descanso terreno, temporário e incompleto para Israel, Jesus Cristo proveu um descanso celestial, eterno e completo para a Igreja.

OBJETIVO GERAL
Demonstrar que Jesus é superior a Josué na mensagem e no provimento de repouso para o povo de Deus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar que a mensagem de Jesus é superior a de Josué;
II. Mencionar a provisão de um descanso superior ao de Josué;
III. Apontar a superioridade da orientação de Jesus em relação à de Josué.
1POR MARCELO OLIVEIRA DE OLIVEIRA 
1. INTRODUÇÃO GERAL
Professor, professora, recobrar o conteúdo da lição anterior e recapitular brevemente lições mais remotas é um exercício pedagógico importantíssimo para o aprendizado do aluno da Escola Dominical. Tenha em mente que o seu papel na classe é o de um bom “garçom”, o indivíduo que serve ao próximo despretensiosamente. Essa imagem é importante, pois, infelizmente, muitos professores dão aulas do ponto de vista do próprio “nível de entendimento”, ignorando que o espaço da Escola Dominical, principalmente o da classe de adultos, é formado por pessoas com níveis diversificados de conhecimento e de estudo. Por isso, não faz sentido o(a) professor(a) tecer críticas tais como: “o conteúdo da lição é muito fraco”. Mas “fraco” do ponto de vista de quem? Do dele ou do aluno?

Ora, se o(a) professor(a) da Escola Dominical tem em sua classe alunos “bacharéis” em teologia, cabe a ele(a) adaptar sua aula ao nível de bacharel: linguagem acadêmica, exercícios das línguas originais na leitura bíblica e etc. Mas se a realidade da classe do(a) professor(a) não for essa, o caráter virtuoso revelado nas Sagradas Escrituras exige desse(a) professor(a), a exemplo de Jesus, que usou as parábolas como meio de comunicação popular, um compromisso espiritual em ensinar “as virtudes do céu” ao aluno com a linguagem sã e compreensível, de modo que o “douto” e o “não-douto” entendam e sejam edificados em Cristo. Portanto, o(a) professor(a) não deve perder tempo tentando transformar a classe de Escola Dominical em “faculdade teológica”. Esse senso de realidade é imprescindível para o bom ensino bíblico e, assim, evita-se uma decepção desnecessária. Vamos recapitular a lição anterior? 
2. RECAPITULANDO A LIÇÃO ANTERIOR
No tópico um da aula passada, vimos que o objetivo do comentarista foi o demostrar a tarefa de Cristo (em relação a vocação, missão e mediação) como ação superior a de Moisés. No tópico dois, destacou-se a autoridade de Cristo, que diferente a de Moisés, estava fundamentada em seu papel de Construtor, não só administrador; de Filho, não apenas servo; e estabeleceu uma igreja viva, não um tabernáculo. Por fim, vimos a singularidade da mensagem de Jesus no tópico três e o perigo de que os crentes correm quando a ouvem, mas não atende; veem, mas não creem; começam, mas não terminam. Portanto, a superioridade de Cristo em relação ao ministério de Moisés, o respeitado legislador da Lei dos judeus, foi exposta para a igreja hebréia com o objetivo de mostrá-la a seriedade com que devemos reverenciar a bendita pessoa de Jesus. Se no capítulo três do livro, o escritor falou de Moisés, no capítulo quatro é a hora de mostrar que Jesus também é superior a Josué, o líder herdeiro de Moisés responsável de levar ao povo a herdar uma terra.
3. INTRODUÇÃO À LIÇÃO
Professor, professora, sempre é bom dar as boas vindas aos alunos, perguntar como foi a semana, se há algum pedido de oração, pois é possível que haja alguém passando por alguma dificuldade pessoa, o que, por natureza, tem a potencialidade de tirá-lo do foco da aula. Por isso, acolher o pedido de oração dessa pessoa e apresentá-lo a Deus, juntamente com a classe, fará dois bens imediatos ao aluno(a): espiritual, pois a demanda dele(a) será apresentada ao Deus Altíssimo; psicológico, pois o(a) aluno(a) se sentirá acolhido.  Para o início da aula, sugerimos que reproduza o esquema que consta na página 28 da revista Lições Bíblicas Adulto Professor e que reproduzimos abaixo:
JOSUÉ → Terreno → Temporário → Incompleto
JESUS → Celestial → Eterno → Completo
Mostre desde o início que da aula, conforme o esquema, que a intenção do escritor aos Hebreus é a de fazer o contraste entre o ministério de Cristo com o de Josué, um líder muito importante no assentamento do povo na Terra de Canaã, o que fez com que o povo judeu o obedecesse. Entretanto, Jesus é maior do que Josué. O seu ministério é mais completo que o do líder guerreiro israelita. Qual deve ser o nosso comportamento em relação a Jesus? 
4. TÓPICO I: JESUS PROVEU UMA MENSAGEM SUPERIOR A DE JOSUÉ
Neste primeiro tópico, três coisas devem ser destacadas em relação à mensagem de salvação anunciada por Jesus, ouvida e proclamada pelos apóstolos e confirmada com a operação do Espírito Santo (conforme os capítulos um e quatro de Hebreus): Essa mensagem deve ser recebida por fé (item um); essa mensagem deve ser obedecida; essa mensagem deve ser recebida em contrição. Note como o tópico tem um desenvolvimento doutrinário-soteriológico (dinâmica da salvação): (1) mensagem de salvação recebida por fé; (2) perseverança em obediência; (3) vida contrita e experiencial em Deus. É impossível não relacionar esse tópico com uma fé bem experimentada que ocorreu em milhares de vidas no Movimento Pentecostal, onde pessoas ao longo da história acolheram a tão grande salvação por fé, perseveraram obedientemente nela e viveram estimuladas à contrição espiritual. Nesse aspecto, a espiritualidade pentecostal é muito rica.
Assim, recomendo a leitura da coleção editada pela CPAD, “Coleção Pioneiros Pentecostais” – obra de Gunnar Vingren, Daniel Berga e a história da Assembleia de Deus contada por Emílio Conde –, bem como outras: Nels Nelson, o Apóstolo Pentecostal Brasileiro; Gustavo Bergston; Frida Vingren; Lewi Pethrus. Há outra coleção muito edificante, também editada pela CPAD: “Clássicos do Movimento Pentecostal”. Grandes expressões do Movimento Pentecostal no mundo. É importantíssimo ter contato e conhecer a envergadura espiritual de nossos primeiros pais!  
5. TÓPICO II: JESUS PROVEU UM DESCANSO SUPERIOR AO DE JOSUÉ
Neste segundo tópico, há destaque para a campanha militar da conquista de Canaã (item um). Essa campanha não deu um descanso completo para a nação de Israel. Aqui, vale rememorar o exemplo do Israel Moderno que se encontra na Antiga Canaã, mas tal qual aquela época, não possui o controle pleno da terra hoje. Tal acontecimento aguarda o comprimento fiel e literal das profecias de Isaías, Jeremias, Ezequiel e Zacarias, por exemplo. Essa promessa está fundamentada em pelo menos quatro alianças incondicionais de Deus com esse povo que aparecem claramente nas Sagradas Escrituras: (1) Aliança abraâmica (Gn 12.1-3); (2) Aliança palestina (Dt 30.1-10); (3) Aliança davídica (2 Sm 7.10-16); (4) Nova Aliança (Jr 31.31-40).2  Porém, Josué não foi o agente cumpridor dessas alianças. Diferentemente de Israel, a Igreja não tem promessa de conquista de uma região geográfica, mas a celestial (cf. 1 Co 3.11-15). Nesse sentido, a herança da Igreja é total, garantida plenamente mediante a suficiência do sacrifício vicário de Jesus Cristo e confirmada pela sua vinda iminente, literal e gloriosa.

No item 2 é importante ser cuidadoso com o “tipo”. É bom ter uma boa definição dessa expressão, como esta: “Na ciência teológica significa estritamente a relação representativa preordenada que certas pessoas, acontecimentos e instituições do Antigo Testamento têm com pessoas, acontecimentos e instituições correspondentes do Novo”.3  Veja que expressão remonta um aspecto técnico usado pelos escritores bíblicos, e confirmado pelos hermeneutas, o que não significa por outro lado, que o escritor aos Hebreus esteja dizendo, por exemplo, que a Canaã Terrena é uma “profecia da Canaã Celestial” futura. O tipo é um exemplo de ilustração muito usado nos tempos bíblicos para realçar uma doutrina do Novo Testamento com histórias do Antigo. Em Gálatas, o apóstolo Paulo usou as imagens de Agar e Sara como tipos da relação da Lei e da Graça. Ora, por acaso, Agar significa literalmente a Lei? E Sara significa literalmente Graça? Compreendeu a diferença? 
6. TÓPICO III: JESUS PROVEU UMA ORIENTAÇÃO SUPERIOR A DE JOSUÉ
A orientação de Jesus para a Igreja é viva, pois sua Palavra Viva está (item 1)!

As Escrituras atestam que as palavras de Jesus “são espírito e vida” (Jo 6.63). Quem conhece a verdade é liberto para sempre (Jo 8.32). Nesse sentido, a orientação de Jesus é eficaz (item dois). Eficaz porque tem um objetivo central de atingir o coração do ser humano e, por isso, essa orientação acontece por meio de uma Palavra Penetrante (item três) – este aspecto só a Palavra de Deus apresenta. Não há nada que pode adentrar ao lugar mais escondido no interior do ser humano que a Palavra de Deus (v.12). Diferentemente de Josué, a orientação de Jesus faz uma revolução interior sem igual, em que a melhor expressão para descrever esse fenômeno sobrenatural é a promessa feita por Jesus para quem crê no Evangelho: “rios de água viva correrão do seu ventre” (Jo 7.38).   
7. CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos que nosso Senhor proveu uma mensagem superior, um descanso superior e uma orientação superior a de Josué. Nesse aspecto, propomos as seguintes aplicações:
1. Recebamos a mensagem de Cristo com fé.
2. Obedeçamos com toda a nossa vida a mensagem que acolhemos com fé.
3. Tenhamos um coração contrito, ansioso e desejoso pela presença de Deus.
4. Tenhamos a consciência de que um dia desfrutaremos do descanso completo, mas hoje já posso desfrutar parcialmente dessa bênção hoje.
5. O descanso de Jesus é real, verdadeiro, inteiro.
6. O descanso de Jesus não é passageiro, como fumaça; mas atemporal e eterno.
7. A Palavra de Jesus vivifica a nossa vida.
8. A Palavra de Jesus é eficaz, segundo o propósito decretado por Deus.
9. A Palavra de Jesus alcança onde ninguém mais pode alcançar.
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Jesus é superior a Josué – O meio de entrar no repouso de Deus.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Para ilustrar a importância da obediência, utilizem a dinâmica "Foco na Palavra".
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando", deste blog.
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: Foco na Palavra
Objetivo:
Incentivar a leitura bíblica e a observância da Palavra de Deus, com a certeza de que Nela encontramos o caminho da obediência.
Material:
01 Bíblia pequena
01 caixa em forma de coração.
Observação: A Bíblia deve caber dentro da caixa.
Procedimento:
Antes da aula: Coloquem a Bíblia dentro da caixa. Realizem esta ação ainda em casa, para que os alunos não vejam o conteúdo.
Durante a aula:
- Falem que dentro da caixa há um objeto. Passem a caixa para cada aluno, para que descubram o que há dentro; orientem que podem balançar a caixa, mas não podem abri-la.
- Se alguém descobrir, abram a caixa, mostrem a Bíblia e leiam Salmo 119:11: “Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
- Se não descobrirem o conteúdo da caixa, façam o mesmo procedimento do item anterior.
- Falem sobre a importância da leitura bíblica e da obediência a Palavra de Deus, além do seu ensino, que é precioso conhecimento para a prática diária da vida cristã.
- Para concluir, leiam novamente o versículo 11 do Salmo 119: “Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
- Depois, falem: Tenhamos nós o cuidado de obedecer a Deus conforme Sua Palavra, pois quem está ligado em Deus não perde o foco da trajetória cristã e não busca outras fontes de orientação. O futuro reservado para aqueles que obedecem a Deus está assegurado em Sua Palavra.
- Com a Bíblia na mão, falem: A Bíblia é considerada, por milhares de pessoas, um guia confiável, pois através da observância de seu conteúdo e aplicação dos seus ensinamentos, elas encontram segurança para sua vida hoje e no futuro.
Por Sulamita Macedo.


Texto Pedagógico
Adequação da Linguagem na EBD

            Adequação da linguagem é a habilidade que o usuário da língua se apropria para adaptar a fala de acordo com o contexto, o local, o assunto e o tipo de ouvinte.
O cuidado com a compreensão daquilo que é transmitido é um ponto importante para que a comunicação na Escola Bíblica Dominical aconteça de forma satisfatória.
Na classe da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto à formação escolar, podendo ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e outros que tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso superior ou de pós-graduação. Diante dessa situação, o professor deve utilizar uma linguagem que seja compreensiva a todos os alunos.

Na Bíblia, encontramos exemplos de alguns personagens, que ao serem chamados para uma função, tiveram a preocupação quando a forma de se comunicar. Vejamos:
“Então disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua”(Êxodo 4:10).
“Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino”(Jeremias 1:6).
Moisés e Jeremias ao serem chamados para o ministério, um como líder e o outro como profeta, revelaram cuidado quanto à comunicação. O professor de EBD também deve apresentar esse cuidado ao transmitir o conteúdo da lição para seus alunos.
            É recomendável que o professor ao ensinar utilize vocabulário simples. Ao expressar alguma palavra menos usual, imediatamente fale outra mais comum de mesmo significado para que todos entendam a mensagem que está sendo transmitida.
            Caso o professor não considere importante fazer a adequação da linguagem, a comunicação não vai ocorrer de forma satisfatória, pois haverá elementos não conhecidos ou não entendidos na fala do transmissor(o professor) que vão afetar o entendimento do que está sendo falado. Os alunos não vão ter tempo para consultar o dicionário e buscar o significado das palavras menos conhecidas utilizadas pelo professor, então cabe ao docente adequar sua linguagem para que todos compreendam.
            Nas lições bíblicas e no texto bíblico aparecem algumas palavras pouco conhecidas e por se tratar de um estudo previamente escrito, os significados dessas palavras devem explanados para a classe para que haja melhor entendimento do assunto.
O ideal é utilizar vocabulário que comunique, isto é, adaptar a fala ao tipo de ouvinte e a situação. O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de adequação situacional quanto a sua forma de atuação:
“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns”(1 Coríntios 9:20-22).
O professor da EBD tem como exemplo o apóstolo Paulo que para salvar alguns se adequou a uma situação já descrita acima. E os professores que através do ensino estão formando Cristo na vida de seus alunos, o que podem e devem fazer?
Observem o exemplo do apóstolo Paulo ao apresentar a pregação da mensagem salvífica para os coríntios:
“E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”(1 Coríntios 2:1-5 – grifo nosso).
Adequar a linguagem para a situação comunicativa de sala de aula é uma atitude sábia por parte do professor da Escola Bíblica Dominical.
Por Sulamita Macedo.

fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
http://www.escoladominical.com.br

Pré-aula Jovens Lição 4 - A Tentação de Jesus

Jovens Lição 4 - A Tentação de Jesus

Revista: Jovens

1º Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - A TENTAÇÃO DOS HEBREUS NO DESERTOII - A TENTAÇÃO DO USO DO TEMPLO PARA EXPLORAÇÃOIII - A TENTAÇÃO DO USO INDEVIDO DO PODER CONCLUSÃO 

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:

Mostrar a tentação dos hebreus no deserto;Explicar a tentação do uso do Templo para exploração;Conscientizar a respeito dos perigos do uso indevido do poder.
Palavra-chave: Tentação.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
A Tentação do Sustento Material no “Deserto” (Mt 4.1-4)

A primeira tentação de Jesus está relacionada com necessidade do sustento material. Está relacionada diretamente com o impulso do povo hebreu de infidelidade quando o suprimento das necessidades materiais, em especial a alimentação, era colocado em risco.
a) A relação de Mateus 4.1-4 com a caminhada dos hebreus no deserto
Existe uma relação direta entre a narrativa de Mateus 4.1-11 e a narrativa da travessia dos hebreus pelo deserto, em especial três capítulos de Deuteronômio (Dt 6—8). O quadro comparativo abaixo ajuda a entender essa intertextualidade:
Quadro Comparativo 
Mateus 4.1-11Deuteronômio 6 —8
“Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mt 4.1)Deus conduz o povo ao deserto e o submete à prova (Dt 8.2-32).
“e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.” (Mt 4.2)“Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o SENHOR fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi.” (Dt 9.9)
“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4.4)“E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.” (Dt 8.3)
“e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.” (Mt 4.6)“Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.” (Sl 91.11-12)
“Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.” (Mt 4.7)“Não tentareis o SENHOR, vosso Deus, como o tentastes em Massá.” (Dt 6.16)
“Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.” (Mt 4.8)“Então, subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está defronte de Jericó; e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra, desde Gileade até Dã.” (Dt 34.1)
“Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.” (Mt 4.10)“SENHOR, teu Deus, temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás.” (Dt 6.13)
O quadro demonstra que o texto de Mateus 4.1-11 está diretamente relacionado com Deuteronômio, que narra a história dos hebreus enquanto estavam no deserto, com destino à Terra Prometida. A única exceção é o Salmo 91.11, 12 que é utilizado pelo Diabo para contra argumentar com Jesus, quando se inicia a segunda tentação. Conhecer a história do povo hebreu no deserto e principalmente o texto de Deuteronômio foi fundamental para as respostas de Jesus ao Adversário. Ele reage a cada prova citando a Palavra de Deus e extraindo o princípio de cada passagem mencionada. Como aprendizado dessa prática de Jesus, Richards (2014, p. 19) comenta que “somos lembrados de que o poder libertador da Palavra de Deus não é liberado simplesmente pelo nosso conhecimento dela, mas somente quando a aplicamos”. Portanto, não é possível estudar a tentação de Jesus em Mateus sem considerar esses textos.
b) A tentação de Israel no deserto por 40 anos
A tentação de Jesus assemelha-se ao Haggadah judaico. Ele é um dos dois tipos de midraxe (deve ser usado em uma situação histórica particular e em seu contexto natural): halakhah e haggadah. Enquanto o halakhah é uma explicação da Lei, o haggadah é uma literatura talmúdica que não lida com a Lei, mas ainda faz parte da tradição judaica. Haggadah significa recitar, narrar ou recontar e é um dos mais importantes textos da tradição judaica. No início da Páscoa, judeus de todos os cantos da terra se reúnem para lê-lo ao redor da mesa. Ele contém a narrativa tradicional do Êxodo do Egito. Uma celebração da passagem dos israelitas da escravidão para a liberdade, passando necessariamente pelo deserto. O objetivo dos dois tipos de midraxe é a aplicação prática do texto ao presente dos seus leitores.
Quando os hebreus saíram da escravidão do Egito, onde abundava a injustiça, e caminhavam com a incumbência de criarem uma sociedade justa, tiveram que passar pelo deserto e residir nele por 40 anos. Deserto é lugar de fome, porém também é lugar de aliança, purificação e encontro com Deus (Êx 19.1ss). Segundo Barros (1999, p. 33), “a tentação do pão, do maná é a da garantia do sustento material”. No Egito, apesar da escravidão, a alimentação e necessidades básicas eram garantidas. Na caminhada pelo deserto, apesar da parcial liberdade, as condições não eram favoráveis e em várias oportunidades o povo teve que demonstrar sua confiança na dependência da ação divina. Muitos dentre o povo, nestas condições, colocaram em dúvida a proteção e o cuidado de Deus, tentando-o. Por isso, a maioria das pessoas que saíram do Egito não entrou na Terra Prometida. No momento da necessidade, duvidaram e murmuravam contra Deus (Êx 16.3-8), por isso ficaram pelo caminho. 
c) A tentação de Jesus no deserto por 40 dias
O Filho de Deus ser tentado não é uma coisa fácil de assimilar. Todavia, Mateus narra que Jesus foi levado para ser tentado logo depois de seu batismo, ou seja, quando recebe a revelação e autoridade dada por Deus de sua filiação divina e uma “autorização” para iniciar sua missão. Não parece ser desproposital essa sequência, pois as tentações de Jesus estão diretamente relacionadas com a maneira como Ele cumprira a sua missão como Resgatador da humanidade. Dessa forma, a narrativa da tentação aborda sobre o que o cristão deve estar atento em relação ao que pode impedir (injustiça e desigualdade) o Reino da justiça e o cumprimento da missão solidária. Jesus para ser o Salvador da humanidade precisava ser submetido às mesmas condições que a criatura a ser libertada (Hb 2.1,18; 4.15; 5.7-9). No entanto, é importante ressaltar que o fato de ser submetido à tentação não implica necessariamente ter cometido pecado. Nem toda tentação conduz ao pecado, isso depende de quem é submetido à tentação.

Storniollo (2016, p. 43) ao comentar sobre o período de 40 anos em que os hebreus caminharam pelo deserto afirma que “Jesus retoma essa parte da história do seu povo, e os quarenta dias de jejum recordam os quarenta anos de Israel no deserto, antes de entrar na Terra Prometida, onde havia justiça e vida para todos”. O jejum por 40 dias não era uma inovação, pois a Moisés (Dt 9.9,18; Êx 24.18; 34.28) e Elias (1 Rs 19.8) também é atribuído tal ação. O ser humano não tem condições de se abster de alimento e água por 40 dias. Em Atos 9.9 é citado um jejum de Paulo, mas de 3 dias, que é um período coerente com a tolerância humana. A literatura judaica é rica em simbologia, inclusive de números. O número 40 é utilizado várias vezes na Bíblia (Gn 7.4,12; Êx 24.18; Dt 9.9-11; 10.10; Dt 8.2; 29.5; Mt 4.2; Mc 1.13; Lc 4.2; At 1.3; Dt 25.3; 2 Cor 11.24; entre outras citações). Esse número quando se refere a dias ou anos, pode significar um período necessário e suficiente para determinada ação. Portanto, nem sempre tem o significado literal. Uma coisa é certa, a situação extrema de fome do deserto pode levar o ser humano a fazer o que não convém para sobreviver.

Na narrativa de Mateus, a sugestão dada a Jesus é usar o poder outorgado na posição de Filho de Deus e usar seus atributos para transformar as pedras em pães e saciar a sua fome (situação de jejum). A tentação é uma luta espiritual interna. Imagine se você tiver oportunidade de suprir suas necessidades, mas comprometendo sua missão, o que faria? Jesus, da mesma forma que os hebreus, passou por situações de dependência de Deus para que as suas necessidades materiais fossem supridas, todavia demonstrou confiança e não foi ingrato. Os cristãos de hoje, durante as crises e nos momentos em que suas necessidades materiais correm risco de não são supridas, devem lembrar o exemplo dos hebreus no deserto. Quem se apresenta como discípulo de Jesus, a exemplo dEle, precisa buscar a superação, mas sempre reconhecendo a dependência de Deus e confiando na sua proteção e seu cuidado.
Jesus foi desafiado como Filho de Deus a fazer uso de seus atributos divinos para satisfazer suas necessidades de natureza humana 1. Como ser humano ele estava sujeito à fome e à dor, como qualquer outra criatura humana. Jesus rebate a tentação utilizando a própria Palavra de Deus: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Dt 8.3). Richards (2014, p. 19) vê nessa resposta de Jesus afirmação de sua natureza humana, “sem apelar para a prerrogativa independente da divindade que Ele tinha voluntariamente deixado de lado na encarnação”. Todas as pessoas passam por tentações. Somente as pessoas que não precisam fazer opções não são tentadas. Mas, quem está isento de tomar decisões? Portanto, se for oferecida alternativa para suprir suas necessidades matérias, porém com exigências de que você viole os princípios bíblicos e sua missão como cristão, não abra mão de sua comunhão com Deus e a garantia as promessas dEle sua vida. Enquanto o povo hebreu murmura contra Deus por causa da fome (Êx 16.3-8), Jesus segue resignado para cumprir sua missão. Lembre-se das palavras de Jesus e escolha fazer a vontade de Deus, independente do custo! 
*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino das. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 45-49.

 Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição, escrevendo no quadro ou cartolina: A tentação de Jesus.
- Trabalhem com os alunos sobre as 03 áreas nas quais Jesus foi tentado. Para isto, coloquem no quadro, estas expressões:
Necessidade física
Necessidade Emocional
Necessidade Psicológica
Depois, leiam o texto bíblico que faz referência ao tema em estudo – Mt 4. 1 ao 11,  e, à medida que a leitura for realizada, vocês apontam qual o tipo de área a que se refere a tentação.
- Falem que eles(os alunos) também são tentados nestas áreas. Então, contextualizem o tema com a vida do jovem, com o mundo cheio de atrativos, mas enfatizem que é possível resistir as tentações.
- Utilizem a dinâmica “Tesouro Escondido”.
- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir aula, leiam o texto “A Corrida dos Sapinhos” e depois reflitam sobre a lição que o texto nos traz: ficar “surdo” aos apelos mundanos que nos levam a tentação.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Tesouro Escondido
Objetivo: Incentivar a leitura bíblica e a observância da Palavra de Deus, como parâmetro para resistir às tentações.
Material:
01 Bíblia pequena
01 caixa em forma de coração.
Observação: A Bíblia deve caber dentro da caixa em forma de coração
Procedimento:
1 - Antes da aula:
Coloquem a Bíblia dentro da caixa, deixando a tampa bem fechada, se necessário usem durex. Realizem esta ação ainda em casa, para que os alunos não vejam o conteúdo.
2 - Durante a aula:
- Falem que dentro da caixa há um objeto e vamos ver quem descobre?
 - Passem a caixa para cada aluno, para que descubram o que há dentro; orientem que podem balançar a caixa, mas não podem abri-la.
- Se alguém descobrir, abram a caixa, mostrem a Bíblia e leiam Salmo 119:11: “Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
Peçam para que os alunos repitam este versículo.
- Se não descobrirem o conteúdo da caixa, façam o mesmo procedimento do item anterior.
- Para concluir, falem sobre a importância da leitura bíblica e da obediência a Palavra de Deus, para resistir as tentações, pois elas aparecerão, mas quem está firmado na Palavra não cede as tentações.

Texto de Reflexão
A Corrida dos Sapinhos
            Era uma vez um tempo em que os bichos falavam... Nesse tempo também havia alegria, diversão e competição. Certa ocasião, decidiram realizar uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir uma grande torre e atrás havia uma multidão, muitos outros bichos para vibrar com eles.
            Começou a competição e a multidão dizia:
            - Não vão conseguir. Não vão conseguir.
            Os sapinhos iam desistindo um por um. Menos um que continuava subindo.
            Aí aclamava a multidão:
            - Vocês não vão conseguir!
            E os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que subia tranquilo. Ao final da competição, todos desistiram menos aquele.
            Todos ficaram curiosos para saber o que tinha acontecido. Quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar lá, descobriram que ele era SURDO!
Autoria desconhecida.
fonte:http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/
http://www.escoladominical.com.br