Charles Melo
Jerram
Barrs, em seu livro “A Essência da Evangelização” (Editora Cultura
Crtistã) demonstra que, em geral, somos relutantes para pregar o
evangelho às pessoas. É fácil perceber isso. Procure se lembrar agora da
última vez em que a igreja foi convocada a evangelizar o bairro.
Quantas pessoas participaram? Qual a porcentagem da igreja que se
envolveu no projeto? Procure se lembrar de quando foi oferecido curso de
evangelismo na igreja. Quantas pessoas mostraram interesse? Apenas uns
quatro ou cinco. Isso é ou não é relutância?
O nosso problema é que nossa relutância não combina com a natureza das obras de Deus para alcançar os pecadores. Deus não é relutante em perdoar pecados e em salvar pecadores aos quais ele amou soberanamente. Ele, pela sua graça, escolheu, antes da fundação do mundo, os alvos de seu bem-querer, enviou seu Filho para morrer no lugar deles, enviou o Espírito Santo para, em ocasião própria, chamar de forma eficaz os seus amados das trevas para a luz, derrotou o inimigo que antes escravizava e consumará a obra de salvação no último dia para o louvor da glória da sua graça, ressuscitando os que já partiram com Cristo e transformando os que estiverem vivos quando Jesus voltar.
Deus não é relutante, mas a igreja o é. Quando Jesus ascendeu às alturas, disse que os discípulos seriam suas testemunhas em Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da terra (At 1.8). No entanto, a igreja só se espalhou quando ocorreu a dispersão em consequência da terrível perseguição chefiada por Saulo. Assim o evangelho chegou a Samaria e outras partes do mundo. Mas por que precisaram de uma perseguição para sair pregando o evangelho? Bastava obedecer à ordem de Cristo. Deus não é relutante em espalhar a mensagem do evangelho. Você já reparou como o Senhor conduziu cada passo de Filipe até que ele pregasse ao eunuco? (At 8.26,27). O problema da igreja de Jerusalém naqueles dias é o mesmo do nosso hoje: a relutância em pregar, talvez por timidez, vergonha, tipo de personalidade, culpa paralisante, mas a razão verdadeira é que somos pecadores e sujeitos a esse tipo de torpor espiritual. Deus não quer que sejamos relutantes no cumprimento da sua missão de encher a terra com a sua glória.
É hora de percebermos que a relutância em evangelizar é absolutamente incompatível com a graça do evangelho! Pensemos na beleza do evangelho. Ele é o poder de Deus em operação para a salvação de todo o que crer, independente da nacionalidade. É Deus tomando a iniciativa de ir atrás do pecador morto em seus pecados e incapaz de se aproximar, envolvendo-o com seu Espírito vivificador, que lhe dá compreensão da magnitude da obra redentiva realizada por Cristo na cruz do Calvário. Poder participar do processo de salvação de uma pessoa é um privilégio! Então não sejamos relutantes. Sejamos prontos a atender ao mandamento do Senhor de sermos sal e luz neste mundo mergulhado em trevas e sem sentido. Ore, use a Bíblia, seja claro ao dizer o que Deus fez para nos salvar do juízo, ajude seu próximo a refletir sobre sua vida com Deus, use a sua maneira de viver como testemunho poderoso da obra de Deus.
Concluindo, longe de nós a relutância para evangelizar. Preguemos, não movidos por sentimento de culpa ou por constrangimento, mas pela alegria de ser cristão, que é a melhor coisa do mundo. Sejamos relutantes, mas apenas em desobedecer a Deus. Que a sua graça esteja sempre sobre nós!
Fonte: E a Bíblia com isso?
O nosso problema é que nossa relutância não combina com a natureza das obras de Deus para alcançar os pecadores. Deus não é relutante em perdoar pecados e em salvar pecadores aos quais ele amou soberanamente. Ele, pela sua graça, escolheu, antes da fundação do mundo, os alvos de seu bem-querer, enviou seu Filho para morrer no lugar deles, enviou o Espírito Santo para, em ocasião própria, chamar de forma eficaz os seus amados das trevas para a luz, derrotou o inimigo que antes escravizava e consumará a obra de salvação no último dia para o louvor da glória da sua graça, ressuscitando os que já partiram com Cristo e transformando os que estiverem vivos quando Jesus voltar.
Deus não é relutante, mas a igreja o é. Quando Jesus ascendeu às alturas, disse que os discípulos seriam suas testemunhas em Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da terra (At 1.8). No entanto, a igreja só se espalhou quando ocorreu a dispersão em consequência da terrível perseguição chefiada por Saulo. Assim o evangelho chegou a Samaria e outras partes do mundo. Mas por que precisaram de uma perseguição para sair pregando o evangelho? Bastava obedecer à ordem de Cristo. Deus não é relutante em espalhar a mensagem do evangelho. Você já reparou como o Senhor conduziu cada passo de Filipe até que ele pregasse ao eunuco? (At 8.26,27). O problema da igreja de Jerusalém naqueles dias é o mesmo do nosso hoje: a relutância em pregar, talvez por timidez, vergonha, tipo de personalidade, culpa paralisante, mas a razão verdadeira é que somos pecadores e sujeitos a esse tipo de torpor espiritual. Deus não quer que sejamos relutantes no cumprimento da sua missão de encher a terra com a sua glória.
É hora de percebermos que a relutância em evangelizar é absolutamente incompatível com a graça do evangelho! Pensemos na beleza do evangelho. Ele é o poder de Deus em operação para a salvação de todo o que crer, independente da nacionalidade. É Deus tomando a iniciativa de ir atrás do pecador morto em seus pecados e incapaz de se aproximar, envolvendo-o com seu Espírito vivificador, que lhe dá compreensão da magnitude da obra redentiva realizada por Cristo na cruz do Calvário. Poder participar do processo de salvação de uma pessoa é um privilégio! Então não sejamos relutantes. Sejamos prontos a atender ao mandamento do Senhor de sermos sal e luz neste mundo mergulhado em trevas e sem sentido. Ore, use a Bíblia, seja claro ao dizer o que Deus fez para nos salvar do juízo, ajude seu próximo a refletir sobre sua vida com Deus, use a sua maneira de viver como testemunho poderoso da obra de Deus.
Concluindo, longe de nós a relutância para evangelizar. Preguemos, não movidos por sentimento de culpa ou por constrangimento, mas pela alegria de ser cristão, que é a melhor coisa do mundo. Sejamos relutantes, mas apenas em desobedecer a Deus. Que a sua graça esteja sempre sobre nós!
Fonte: E a Bíblia com isso?

































Jesus
veio trazer paz ou espada? Muita gente se confunde a respeito desse
tema. Isso porque, na Bíblia, vemos que Jesus é chamado de Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Vemos também Jesus dizendo “Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se
turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27). Ao mesmo tempo somos apresentados a uma fala muito forte de Jesus, onde Ele diz: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). Seria
possível Jesus ao mesmo tempo trazer paz e espada à terra? Uma não
anula a outra? Estaríamos diante de uma contradição do próprio Jesus? É
evidente que não! Como sempre, a boa e velha interpretação cuidadosa do
texto, levando em consideração seu contexto e boas regras de
interpretação, nos explica claramente essa questão.
Uma
breve análise da Bíblia e seus princípios mostrarão que ela tem
diretrizes para todas as áreas da vida. Isso inclui o governo civil?
Deus está preocupado com a estrutura e os princípios dos sistemas
políticos, assim como está com as famílias? Ou, Deus deixou a área do
sistema político para o homem desenvolver de acordo com as necessidades
de uma era particular, para satisfazer os desejos de um povo particular?
Ou, a Bíblia reivindica “neutralidade” em certas áreas da vida,
deixando o homem criar suas próprias diretrizes?
Encontramos
em Êxodo 18 uma descrição de como um governo civil descentralizado
deveria se parecer. Moisés, como representante exclusivo de Deus,
designou juízes justos sobre o povo numa hierarquia de autoridade. Mas
essa hierarquia não era uma pirâmide de cima para baixo. Antes, era um
tribunal de baixo para cima. Deus tinha lhes dado sua lei (assim como
nos deu), e o povo deveria levar suas causas a homens tementes a Deus,
que profeririam julgamentos honestos. Se uma causa fosse muito difícil
para eles, então os juízes a levariam ao próximo nível de cima.
Deus
requer que o seu povo cuide dos pobres. Para dizer que isso não é
verdade, uma pessoa deve negar a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro,
mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zacarias 7:9) e “O
que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que
se compadece do necessitado” (Provérbios 14:31). Deus instrui os
cristãos a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos,
estrangeiros, viúvas e órfãos. Tal ajuda, contudo, não deve ser
indiscriminada.
Todos sabem que existem vários versículos que provam veementemente que a teologia da prosperidade está correta.