sábado, 31 de agosto de 2013

Por que relutamos em pregar o evangelho?

Charles Melo
Jerram Barrs, em seu livro “A Essência da Evangelização” (Editora Cultura Crtistã) demonstra que, em geral, somos relutantes para pregar o evangelho às pessoas. É fácil perceber isso. Procure se lembrar agora da última vez em que a igreja foi convocada a evangelizar o bairro. Quantas pessoas participaram? Qual a porcentagem da igreja que se envolveu no projeto? Procure se lembrar de quando foi oferecido curso de evangelismo na igreja. Quantas pessoas mostraram interesse? Apenas uns quatro ou cinco. Isso é ou não é relutância?

O nosso problema é que nossa relutância não combina com a natureza das obras de Deus para alcançar os pecadores. Deus não é relutante em perdoar pecados e em salvar pecadores aos quais ele amou soberanamente. Ele, pela sua graça, escolheu, antes da fundação do mundo, os alvos de seu bem-querer, enviou seu Filho para morrer no lugar deles, enviou o Espírito Santo para, em ocasião própria, chamar de forma eficaz os seus amados das trevas para a luz, derrotou o inimigo que antes escravizava e consumará a obra de salvação no último dia para o louvor da glória da sua graça, ressuscitando os que já partiram com Cristo e transformando os que estiverem vivos quando Jesus voltar.

Deus não é relutante, mas a igreja o é. Quando Jesus ascendeu às alturas, disse que os discípulos seriam suas testemunhas em Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da terra (At 1.8). No entanto, a igreja só se espalhou quando ocorreu a dispersão em consequência da terrível perseguição chefiada por Saulo. Assim o evangelho chegou a Samaria e outras partes do mundo. Mas por que precisaram de uma perseguição para sair pregando o evangelho? Bastava obedecer à ordem de Cristo. Deus não é relutante em espalhar a mensagem do evangelho. Você já reparou como o Senhor conduziu cada passo de Filipe até que ele pregasse ao eunuco? (At 8.26,27). O problema da igreja de Jerusalém naqueles dias é o mesmo do nosso hoje: a relutância em pregar, talvez por timidez, vergonha, tipo de personalidade, culpa paralisante, mas a razão verdadeira é que somos pecadores e sujeitos a esse tipo de torpor espiritual. Deus não quer que sejamos relutantes no cumprimento da sua missão de encher a terra com a sua glória.

É hora de percebermos que a relutância em evangelizar é absolutamente incompatível com a graça do evangelho! Pensemos na beleza do evangelho. Ele é o poder de Deus em operação para a salvação de todo o que crer, independente da nacionalidade. É Deus tomando a iniciativa de ir atrás do pecador morto em seus pecados e incapaz de se aproximar, envolvendo-o com seu Espírito vivificador, que lhe dá compreensão da magnitude da obra redentiva realizada por Cristo na cruz do Calvário. Poder participar do processo de salvação de uma pessoa é um privilégio! Então não sejamos relutantes. Sejamos prontos a atender ao mandamento do Senhor de sermos sal e luz neste mundo mergulhado em trevas e sem sentido. Ore, use a Bíblia, seja claro ao dizer o que Deus fez para nos salvar do juízo, ajude seu próximo a refletir sobre sua vida com Deus, use a sua maneira de viver como testemunho poderoso da obra de Deus.

Concluindo, longe de nós a relutância para evangelizar. Preguemos, não movidos por sentimento de culpa ou por constrangimento, mas pela alegria de ser cristão, que é a melhor coisa do mundo. Sejamos relutantes, mas apenas em desobedecer a Deus. Que a sua graça esteja sempre sobre nós!

Fonte: E a Bíblia com isso?

Eu Quero de Volta o que é Meu!


Protetores da Cidade de Alma Regenerada

RPG de Ação para Computador
Protetores

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SINOPSE


Desde que Emanuel, Aquele que é conhecido como o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra, conquistou o reino de Alma Caída e expulsou de lá o ditador Primeiro Adão e suas tropas, a paz tem reinado no local. A cidade recebeu um novo nome, Alma Regenerada, e os cidadãos tem desfrutado de muita segurança e progresso.

Porém, nem todos os Caídos (como são chamados os nobres do antigo regime) foram expulsos até o momento, e continuam no meio do povo, agindo secretamente contra o novo governo.

Sabe-se que Primeiro Adão, apesar de ter sido derrotado e expulso da cidade, não se deu por vencido, e tem arquitetado vários planos para retomar o controle da mesma. Suas tropas, que encontram-se refugiadas nas Colinas Abismais, têm lançado sucessivos ataques à Alma Regenerada.

É nesse contexto que encontram-se os Protetores, guerreiros fiéis ao rei Emanuel, que receberam a nobre missão de proteger Alma Regenerada e seus habitantes.

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COMO JOGAR


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Caminho Estreito [RPG Cristão]

O primeiro RPG cristão para computador!

Caminho-Estreito

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SINOPSE

O game conta a história do jovem Cristão (inicialmente chamado Desesperado) que mora na Cidade da Condenação, mas foge de lá com medo das tropas da Lei, que querem entregá-lo ao tribunal da Ira do Todo-Poderoso.
Ele ouve falar de um local conhecido como Reino das Bem-Aventuranças, governado pelo Príncipe da Paz, o qual recebe pecadores. Então parte em viagem, mas encontra muitos desafios pela frente. Os emissários do Senhor das Sombras o espreitam a cada instante do caminho buscando uma forma de desencaminhá-lo ou fazê-lo desistir.
Armado com a Palavra de Deus e o escudo da fé, embarque nessa aventura incrível rumo à Cidade da Eterna Liberdade. Enfrente os argumentos de religiosos, místicos, descrentes e pluralistas, que farão de tudo para enganá-lo e tentar convencê-lo a abandonar a jornada. Prepare-se também para sofrer forte oposição de demônios, monstros, ladrões e do próprio Diabo.
"E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo."
Marcos 13:13
À pé, a cavalo, ou de barco, atravesse mares, florestas, desertos e campinas. No caminho, demonstre sua fé ajudando órfãos e viúvas em dificuldade, teste seu conhecimento bíblico, resista às tentações e anuncie o Evangelho às pessoas que encontrar.


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COMO JOGAR

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História de Sansão

Bíblia Sagrada Online

História de Jonas

Bíblia Sagrada Online

44 Teses Para Hoje - Reforma Já!

Samuel Vitalino
1)   Rejeitamos a Teologia da Prosperidade, pois ela tem, antes, contribuído para uma falsa compreensão do evangelho da auto-negação de Jesus Cristo.

2)   Rejeitamos os ministérios centralizados em homens que destoam do Princípio Bíblico que Cristo deve crescer e nós, diminuir.

3)   Rejeitamos as novas revelações do Espírito, pois temos entendido pela Palavra de Deus que a Bíblia é tudo o que precisamos em matéria de fé e prática.

4)   Rejeitamos o fundamentalismo ascético que impede o povo de Deus de usufruir com domínio próprio a liberdade cristã pela qual Cristo deu o seu próprio sangue.

5)   Rejeitamos os cultos-show como se devêssemos cultuar com o fim de agradar e entreter pecadores, em lugar de faze-lo ao único que se interessa completamente pelo culto: o próprio Deus.

6)   Rejeitamos o Mercado Gospel com todos os danos que ele tem causado à simplicidade do evangelho de Jesus.

7)   Rejeitamos o reducionismo teológico que tem embrutecido o povo de Deus que se contenta hoje com frases e jargões sem sequer entender o que eles dizem.

8)   Muitos desses jargões são tão contraproducentes quanto heréticos, pois partem de uma visão humanista da Escritura.

9)   Alguns exemplos desses jargões: “Deus vai te honrar”, “Eu creio”, “Tá amarado”, “Eu recebo”, “Somos cabeça e não cauda”, “Quero tocar nas vestes do Senhor”, sendo que essa lista poderia ser muito mais exaustiva.

10) Rejeitamos toda e qualquer doutrina de homens que não tenham base na Escritura, apenas, e conclamamos o povo de Deus a voltar-se para a Palavra, não confiando cegamente em pastores, pois a Bíblia diz: “Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem”.

11) Rejeitamos a teologia triunfalista que tem, antes, contribuído para um descontentamento do povo de Deus, que deveria amar a sua providência e ter por motivo de toda alegria o passar por provações, pois aprendemos com Tiago que “as provações produzem perseverança”.

12) Rejeitamos a tendência de muitos crentes em procurar Cristo por causa de curas, milagres e coisas desse gênero e não por aquilo que ele é, independentemente de recebermos qualquer coisa dele, além da salvação.

13) Rejeitamos a teologia que atribui a salvação ao homem e não totalmente a Deus, pois “quem jamais resistiu a sua vontade?”.

14) Essa tendência teológica é tão absurda que rouba a glória de Deus e a coloca no homem, mas somos lembrados que não nos cabe gloriar em nada, pois somos “salvos pela graça por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem de obrar para que ninguém se glorie”.

15) Rejeitamos também a tendência de crer nessa verdade e com isso nos tornar preguiçosos culpando a soberania de Deus pela nossa letargia e falta de coragem de pregar o evangelho como devemos fazer, cumprindo a missão que Jesus nos deixou de “pregar o evangelho a toda criatura”.

16) Rejeitamos todos os apóstolos modernos, pois a Bíblia encerrou o ministério apostólico com aqueles homens mencionados como tais na Escritura para que a sua Palavra fosse fundamentada pela doutrina deles, que a receberam por revelação direta do Senhor Jesus.

17) Rejeitamos com eles, todos os títulos que tendem a trazer algum tipo de confusão ao povo de Deus, tais como: Patriarca, Sacerdote, Levita, Reverendo, Bispo (usado de maneira equivocada) e tantos outros que podemos nos acostumar e que dizem de nós aquilo que não somos.

18) Rejeitamos toda a pompa eclesiástica que trás de volta ao culto a Deus elementos do cerimonialismo judaico em detrimento da simplicidade do Novo Testamento, depois que o véu do templo se rasgou para nos apontar um novo e vivo caminho, em Jesus.

19) Rejeitamos o comprometimento político de muitos crentes que têm trocado o evangelho por votos, a cruz por cargos, o ministério por empregos, Jesus por salários.

20) Rejeitamos ser irmanados pelos sensos e pesquisas aos grupos e seitas pseudo-cristãs como as assim chamadas Igrejas neopentecostais, elas têm confundido não apenas o povo de Deus com suas falsidades e enganos, mas têm dificultado o avanço do verdadeiro evangelho, sendo, antes sinagogas de Satanás do que igrejas de Jesus.

21) Rejeitamos seus líderes e os conclamamos ao arrependimento, pois “de Deus não se zomba, o que o homem semear, isso também ceifará”.

22) Rejeitamos a ideia de não poder falar contra pastores e líderes religiosos em nome do culto à diferença; Jesus e os Apóstolos de verdade se deixaram questionar pois não tinham medo da verdade.

23) Paulo disse que se ele mesmo pregasse outro evangelho fosse anátema, João afirmou que deveríamos provar os espíritos para saber se eles procedem de Deus; Pedro informou que homens são ávidos por deturpar as Escrituras e deveríamos ter cuidado e que é preciso fazê-los calar; Tiago e Judas nos alertaram contra homens que se introduzem como ovelhas, mas são lobos; finalmente, Jesus mesmo disse: “acautelai-vos dos falsos profetas”.

24) Amamos a liberdade de culto e de religião e lutaremos por ela com todas as forças que possuirmos, sem jamais deixar de pregar o evangelho e mostrar a diferença, pois não podemos confundir liberdade religiosa com ecumenismo.

25) Rejeitamos as catedrais e o resgate do conceito de templos no meio do povo de Deus, pois Jesus Cristo se autodenominou o templo que foi reerguido em três dias, quando ressuscitou dentre os mortos e estabeleceu que nem em Jerusalém e nem em Samaria seria o lugar do culto a Deus, mas onde quer que ele seja adorado em Espírito e em Verdade.

26) Lutamos pelo resgate da pregação simples das Escrituras, onde Cristo é o centro de todas as coisas, e não o homem.

27) Lutamos pelo resgate da doutrina pela justificação pela fé, somente.

28) Lutamos para resgatar o papel profético da Igreja com base na Palavra de Cristo e não nos devaneios de homens que apenas gritam palavras de ordem e têm uma legião de soldadinhos nas suas guerrilhas forjadas e encenações patéticas.

29) Lutamos pela centralidade da Pregação e uso exclusivo dos conhecidos elementos de culto, tais como oração, leitura da Palavra e cânticos de louvor a Deus; rejeitando assim todas as inovações que não têm base na Palavra de Deus.

30) Lutamos pelo Princípio Regulador do Culto, tal como estabelecido por Deus pela pena de Moisés: “Tudo o que eu te ordeno observarás, nada acrescentarás ou diminuirás”.

31) Lutamos pela liberdade na vida onde podemos usufruir de todas as bênçãos de Deus com liberdade, sem, entretanto, dar ocasião à carne.

32) A chave para essa liberdade é encontrada na observância do fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.

33) Lutamos pelo resgate da disciplina amorosa na igreja de Deus, pois o povo de Deus precisa voltar a ter temor em relação ao pecado; em outras palavras: pecado precisa ser chamado de pecado.

34) Ensinamos que os mandamentos de Deus devem ser observados não como meio de salvação, mas como resposta à ela, uma vez que “Deus de antemão preparou as boas obras para que andássemos nelas”.

35) Ensinamos ao povo de Deus a amar a Deus sobre todas as coisas, inclusive nas piores circunstâncias que passarem.

36) Lutamos pelo resgate do conceito perdido do Dia do Senhor.

37) Lutamos por ensinar crianças e jovens a respeitarem seus pais e os obedecerem em todas as áreas de suas vidas, inclusive naquelas áreas que a modernidade têm feito de jovens crentes cada vez mais independentes e, portanto, menos felizes e mais propensos ao erro.

38) Ensinamos que não herdarão o reino de Deus os que praticarem de forma contumaz pecados que devem ser chorados pelo povo de Deus, pois sem a santificação ninguém verá o Senhor.

39) Ensinamos que Deus julga o coração e não apenas os atos, por isso devemos cuidar do que nossos olhos veem, do que nossos ouvidos ouvem e que vem à nossa mente, passando a pensar “em tudo o que é puro, amável, respeitoso e de boa fama”.

40) Rejeitamos a tendência de relativizar pecados: pirataria é furto; pornografia é adultério; meia verdade é mentira; descontentamento é cobiça.

41) Rejeitamos o pragmatismo de pensar que tudo depende dos resultados, pois “não depende de quem quer, mas de Deus derramar a sua misericórdia”, e “o crescimento procede de Deus”.

42) Rejeitamos o culto à relevância, pois nada há mais relevante que aquilo que Paulo se recusava a fazer diferente: “nós pregamos a Cristo crucificado; escândalo para os judeus, loucura para os gentios, mas para nós, que cremos, é poder de Deus e sabedoria de Deus”.

43) Chamamos o povo evangélico para uma reflexão séria sobre essas coisas, pois não podemos esquecer que “muitos naquele dia ouvirão: apartai-vos de mim os que praticais iniquidades”, mesmo que digam: “Senhor, Senhor, em teu nome fizemos milagres, expulsamos demônios e profetizamos”.

44) Chamamos os que não conhecem a Jesus como Salvador a não se impressionarem com as loucuras evangélicas dos nossos dias, mas a abraçarem a fé simplesmente de Jesus, pois “não há outro nome em cima nos céus ou embaixo, na terra, pelo qual importa que sejamos salvos”.

Seja um Fundamentalista!

Kevin T. Bauder
fundamentalismo
Todo cristão, por natureza, é um fundamentalista, ou seja, está alicerçado sobre o firme fundamento da Escritura Sagrada, a Palavra de Deus.

“… edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor.” (Efésios 2:20-21)



1) Fundamentalistas reconhecem que todas as doutrinas são importantes. Se a Bíblia ensina, vale a pena estudar e conhecer. Se Deus disse isto, o mesmo merece nossa cuidadosa atenção.

(2) Fundamentalistas afirmam que algumas doutrinas são mais importantes do que outras. Nem todo ensino da Bíblia é de igual alcance em seus efeitos. Enquanto todos são importantes, alguns estão mais ao centro enquanto outros se encontram na periferia da fé cristã.

(3) Fundamentalistas insistem que algumas doutrinas são tão importantes que são essenciais ao evangelho em si. Negar estas doutrinas é (pelo menos implicitamente) negar o evangelho. Negar o evangelho é transformar o cristianismo em alguma outra religião. Essas doutrinas essenciais estão no miolo, no centro, da fé cristã. Elas são o mínimo irredutível sem o qual não pode existir cristianismo.

(4) Fundamentalistas crêem que comunhão cristã é definida pelo próprio evangelho. Aqueles que negam o evangelho não devem ser reconhecidos como cristãos. Aqueles que negam o evangelho, ao condenar alguma doutrina essencial, não estão aptos para a comunhão cristã. Com tais pessoas, nenhuma comunhão cristã existe. Fingir que podemos desfrutar de comunhão cristã com tais pessoas é tão-somente ser hipócrita. Estender o reconhecimento cristão – particularmente reconhecer como líderes cristãos – a tais pessoas é desprezar o evangelho e enganar o povo de Deus.

(5) Fundamentalistas insistem que irmãos que desprezam o evangelho e enganam o povo de Deus são culpados de grave erro e deveriam ser removidos da posição de liderança cristã. Se tais pessoas não podem ser removidas da liderança, ainda assim os cristãos bíblicos tem a obrigação de não endossar ou apoiar as pessoas, organizações, e atividades que obscurecem a importância do evangelho e enganam o povo cristão, mas ao invés disto reprovar os tais.

Título original: O que é um Fundamentalista (Ideal)?
Fonte: Monergismo

Afinal, Jesus veio trazer à terra a paz ou a espada?

André Sanchez
paz-ou-espadaJesus veio trazer paz ou espada? Muita gente se confunde a respeito desse tema. Isso porque, na Bíblia, vemos que Jesus é chamado de Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Vemos também Jesus dizendo “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27). Ao mesmo tempo somos apresentados a uma fala muito forte de Jesus, onde Ele diz: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). Seria possível Jesus ao mesmo tempo trazer paz e espada à terra? Uma não anula a outra? Estaríamos diante de uma contradição do próprio Jesus? É evidente que não! Como sempre, a boa e velha interpretação cuidadosa do texto, levando em consideração seu contexto e boas regras de interpretação, nos explica claramente essa questão.

(1)
Sem sombra de dúvida a Bíblia aponta para Jesus como sendo o Príncipe da Paz. Ele é o Soberano portador da paz perfeita. Não a paz – falsa – segundo o mundo, mas a paz – verdadeira – segundo Deus (João 14:27). A paz de Jesus é distribuída sem medida no mundo quando Cristo é Senhor na vida das pessoas. Nesse sentido, fica claro que a paz verdadeira está ligada a Cristo, conforme nos diz João 16:33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”. Como Jesus esclarece, a paz está “Nele” e é alcançada plenamente através “Dele”.

(2)
Apesar da paz de Cristo estar à disposição de todos, não são todos que a vivem e a acolhem. No mundo existem os rebeldes, aqueles que encaram a mensagem do Evangelho de Cristo como sendo loucura (1 Coríntios 1:18). O mundo está cheio de perversos, de pessoas que têm suas vidas baseadas no pecado, sem qualquer arrependimento. Nesse sentido vemos Jesus explicando que essas pessoas se levantarão em oposição àqueles que vivem a Sua paz. A “espada” mencionada em Mateus 10:34 é sinônima de divisão e conflito. O mundo insiste em hostilizar a mensagem de Cristo e rejeitá-Lo. Os servos de Deus, como embaixadores de Cristo que vivem nesse mundo, também são hostilizados e rejeitados por seguirem a Cristo. Assim, Jesus exemplifica que até dentro de suas casas, Seus servos poderão enfrentar hostilidade por causa de Seu nome: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.” (Mateus 10:35-36). Esse é o sentido da “espada” mencionada nesse texto!

(3)
Assim, não existe contradição no fato de Jesus trazer a paz e também trazer a “espada” em meio a esse mundo. É apenas a consequência provocada pelos rebeldes guiados pelo pecado, que resistem fortemente à paz de Jesus, pois a consideram loucura. Jesus, como o Grande Rei Soberano, deixa claro que seus súditos devem amá-Lo sobre todas as coisas (Mateus 10:37-39) e que esse “amor”, às vezes, trará consequências duras como o desprezo e a hostilidade daqueles que não O amam. E isso poderá acontecer até mesmo dentro das relações mais estreitas como entre os círculos familiares (Mateus 10:35-36).

Fonte:
Esboçando Ideias

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A Forma Bíblica de Governo Civil

Gary DeMar
governocivilUma breve análise da Bíblia e seus princípios mostrarão que ela tem diretrizes para todas as áreas da vida. Isso inclui o governo civil? Deus está preocupado com a estrutura e os princípios dos sistemas políticos, assim como está com as famílias? Ou, Deus deixou a área do sistema político para o homem desenvolver de acordo com as necessidades de uma era particular, para satisfazer os desejos de um povo particular? Ou, a Bíblia reivindica “neutralidade” em certas áreas da vida, deixando o homem criar suas próprias diretrizes?

Por exemplo, existe um sistema econômico cristão? Ou, o estudo da economia é um empreendimento neutro? A Bíblia estabelece diretrizes na área da ciência? Existem certas leis na criação que Deus estabeleceu para ordenar o universo? É possível desenvolver um sistema educacional a partir da Escritura? Os fatos educacionais têm algum significado se não estiverem relacionados com Deus e Sua Palavra? Pode alguém ser realmente “educado” se Cristo não está no centro de sua vida, dando significado a todos os fatos e experiências? Existem mandamentos que concernem às questões de negócios?

A Bíblia ensina claramente que Jesus é Senhor e que Seu senhorio se estende sobre todas as instituições da sociedade, incluindo a família, economia, ciência, educação, e para esse tudo, o governo civil. Não existe nenhuma esfera da sociedade onde o senhorio de Jesus Cristo possa ser ignorado. Quando os sistemas políticos governam, eles o fazem de acordo com um sistema de lei. Isso é inevitável. Não pode existir um sistema de lei neutro. “Deve ser reconhecido que em qualquer cultura, a fonte da lei é o deus dessa sociedade” (R. J. Rushdoony, Institutes of Biblical Law, p. 4). Se o homem é a fonte das leis da sociedade, então o homem é o deus dessa sociedade. Se a sociedade ignora os princípios governamentais que Deus estabelece em Sua Palavra, então esta sociedade está competindo com o Senhor de toda a criação. Mas a Escritura é clara: Deus não compete com a sua criação: “E reconhecerão que só tu, cujo nome é SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra” (Sl. 83:18). Deus não compartilha Sua glória com nenhum homem, sociedade ou sistema político. “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8; 48:11).

Existem muitos que diriam que a Bíblia não tem nada a ver com a assim chamada esfera secular. A Bíblia é útil para questões espirituais, mas não para questões independentes de governo civil, lei, economia, política e ciência. Os tempos mudaram e a Bíblia é um livro antiquado. Assim dizem muitos em nossos dias. Mas o cristão tem o dever de seguir o único Rei verdadeiro e os mandamentos do Seu reino. Quando Seus mandamentos falam sobre governo civil, devemos obedecer. A. A. Hodge, o grande teólogo de Princeton do século XIX, disse o seguinte sobre o dever cristão de obedecer a Jesus Cristo em todas as áreas da vida, incluindo o governo civil:

Um cristão tem obrigação de obedecer a vontade de Deus no mais secular de seus negócios diários, tanto quanto em seu quarto [em oração], ou na mesa de comunhão. Ele não tem direito de separar sua vida em duas esferas, e reconhecer códigos morais diferentes em cada uma respectivamente – dizer que a Bíblia é uma boa regra para o Domingo, mas essa é uma questão do dia-a-dia semanal; ou que as Escrituras são a regra correta em questões de religião, mas essa é uma questão de negócios ou política. Deus reina sobre tudo, em todo lugar. Sua vontade é a lei suprema em todas as relações e ações. Sua Palavra inspirada, fielmente lida, nos informará de sua vontade em toda relação e ato da vida, secular bem como religioso; e o homem é um traidor que recusa andar nisso com cuidado meticuloso. O reino de Deus inclui todos os lados da vida humana, e é um reino de justiça absoluta. Ou você será um súdito leal ou um traidor. Quando o Rei chegar, como te encontrará?
(A. A. Hodge, Evangelical Theology, pp. 280-281).

Negar que existe um sistema bíblico de governo civil é dizer que Deus não tem nenhum padrão de retidão e justiça nessa área crucial. Se homens e nações podem selecionar o sistema de governo civil que desejam, o homem se torna supremo e Deus se torna subordinado aos desejos do homem. Como um sistema de governo civil poderia ser avaliado, se o sistema é arbitrário desde o princípio? Se um grupo de cidadãos desiludidos desejasse derrubar o primeiro governo arbitrário, que padrão de justiça os proibiria de fazê-lo? Se um sistema de governo criado pelo homem é legítimo, então se segue que todos os sistemas governamentais criados pelo homem também o são. Aqueles que têm os meios, o poder e a influência são os que dominam. Porque tudo da vida deve refletir o caráter de Deus, devemos esperar que o governo civil reflita o Seu caráter também. Dois sistemas de governo civil opostos não podem ser corretos. Somente a Bíblia pode ser o nosso guia em determinar o que é correto. As experiências da história e os desejos dos homens são de pouca conseqüência, se não têm o apoio ou não refletem o sistema de governo civil delineado na Escritura. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:19-20).

Sumário

“Todo governo político, quer no nível local ou municipal, regional ou estatal, nacional ou federal, deriva em última instância sua autoridade, não do consentimento do governado (assim diz Jefferson), mas do prazer do Altíssimo (assim diz a Escritura). Não estamos dizendo que os governos políticos não devem consultar o povo; mas sim que a autoridade do poder humano em última análise vem do Deus acima, e não do governo abaixo. Pois ‘o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens e a quem quer constitui sobre ele’ (Daniel 5:21)” (Francis Nigel Lee, “Power, Government and State”, Man and His Culture, p. 67).

Autor: Gary DeMar (God and Government – volume 1 p. 79-81 e 87.)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: Monergismo

A Resposta Bíblica: Uma República Constitucional

Gary DeMar
republica-constitucionalEncontramos em Êxodo 18 uma descrição de como um governo civil descentralizado deveria se parecer. Moisés, como representante exclusivo de Deus, designou juízes justos sobre o povo numa hierarquia de autoridade. Mas essa hierarquia não era uma pirâmide de cima para baixo. Antes, era um tribunal de baixo para cima. Deus tinha lhes dado sua lei (assim como nos deu), e o povo deveria levar suas causas a homens tementes a Deus, que profeririam julgamentos honestos. Se uma causa fosse muito difícil para eles, então os juízes a levariam ao próximo nível de cima.

Isso deixa os indivíduos livres para desenvolver sua própria salvação com temor e tremor (Fp. 2:12). Toda pessoa deve ser auto-governada abaixo de Deus. No Israel antigo, Deus requeria que sua lei fosse lida para toda a nação de sete em sete anos (Dt. 31:10-13), que revelava os termos de justiça civil para todo o mundo. Todos eram tornados responsáveis por suas ações. Esse é o sistema de auto-governo de Deus. Somente quando as pessoas discordam sobre os limites legais entre elas é que chamam os juízes. Assim, existe liberdade no nível individual, mas há também um tribunal para conseguir soluções pacíficas para as disputas. Esse é o mesmo tipo de tribunais que Cristo estabeleceu para resolver as disputas na igreja (Mt. 18:15-20).

Portanto, Deus providenciou uma hierarquia para eles, mas uma hierarquia de baixo para cima. Ele deu-lhes sua lei (Ex. 18:20). Ele declarou como justo o princípio fundamental de manter o ofício: “E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez” (18:21).

O princípio do governo representativo bíblico deriva-se dessa inovação do Antigo Testamento. A questão primária é ética – justiça. Secundário a isso está a competência, mas sempre secundário: Paulo disse que é melhor ser julgado pela pessoa menos competente na igreja do que por um juiz civil anticristão (1Co. 6:4). Mesmo assim, os cristãos deveriam se esforçar aos níveis mais altos de competência, sabedoria e caráter.

O representante está abaixo de Deus e jura sustentar a lei de Deus. Ele representa os homens diante de Deus e Deus diante dos homens. Toda a autoridade é dada por Deus. Deus concede autoridade original aos governados para escolher quem governará sobre eles. Portanto, ele concede também autoridade aos governantes. No final, se o povo recusa obedecer aos governantes, eles podem arruinar qualquer sistema de governo. As pessoas são soberanas, mas não são originalmente soberanas. Somente Deus possui soberania original.

Autor: Gary DeMar (Liberty at Risk, p. 45-46)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: Monergismo

As Causas da Pobreza

Gary DeMar
pobrezaDeus requer que o seu povo cuide dos pobres. Para dizer que isso não é verdade, uma pessoa deve negar a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zacarias 7:9) e “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Provérbios 14:31). Deus instrui os cristãos a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Tal ajuda, contudo, não deve ser indiscriminada.

A Bíblia declara claramente que existem muitos indigentes porque eles falham em seguir as leis de Deus com respeito ao trabalho: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10).

Não é suficiente olhar para o pobre e sua condição sem considerar o motivo pelo qual ele se encontra nas dificuldades da pobreza. Ele está debilitado por causa de doença? Algum desastre natural exterminou as economias da família? A família é pobre por causa de dívidas? A política governamental impede o pobre de ser um cidadão produtivo? O pobre tem sido oprimido por causa de sua raça ou posição na sociedade? Os ideais religiosos da nação proíbem o crescimento econômico?

Alguns querem fazer-nos crer que a Bíblia ensina um comunismo primitivo. A igreja primitiva praticava uma comunidade de bens, onde os indivíduos eram ordenados a entregar seus bens e terras à liderança da igreja? “A comunidade de bens, descrita em Atos 4:32-37, não era um regulamento social ou um artigo da política da igreja primitiva, mas a execução natural e necessária do princípio de unidade, ou identidade de interesse entre os membros do corpo de Cristo, surgindo da relação de união deles com o próprio Cristo” (J. A. Alexander, The Acts of the Apostles, Volume 1, p. 185). As ações desses cristãos primitivos eram voluntárias, e não o edito da igreja ou do estado.

Sem um entendimento completo da Bíblia, qualquer tentativa de responder essas questões difíceis termina em fracasso. O cuidado pelos pobres deve se mostrar em ação que no final ajuda ao pobre e honra a Deus. Por exemplo, o cristão não está ajudando ao pobre meramente alimentando-o.

Obviamente, cuidar das necessidades imediatas de um indivíduo é mandatário (Tiago 2:14-16), mas quão freqüentemente os programas designados para o pobre consideram os resultados a longo prazo? É possível agravar a condição do pobre quando não tratamos das causas reais de sua pobreza?

Todas as ações e resultados de ações têm pontos de partida teológicos ou religiosos; a Bíblia deve ser nosso guia ao determinar a solução – não a história, a razão sozinha, a vontade da maioria, um partido político, as táticas de manipuladores perversos, ou o engano. Aqueles com boas intenções não trarão alívio a longo período para o realmente pobre, se eles falharem em perceber que as boas intenções não podem de forma alguma suplantar o padrão que Deus deu para resolver a condição do pobre. A solução para a pobreza deve ser respondida à luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores religiosos que criam as condições para a pobreza.

O cristão percebe que todos nós vivemos num mundo caído, e a pobreza, bem como a doença e a morte, resulta do primeiro pecado do homem. Antes da queda a terra dava seu fruto livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam os benefícios da árvore da vida (Gênesis 2:15, 16). O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim. Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava entremeada no mandato de criação. Contudo, desde a queda, a terra é sovina e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de domínio: “maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (3:17b-19). Alguns vão ainda mais longe, e assassinam outros para possuir o que não lhes pertence (4:19. 23, 24).

Portanto, a Bíblia nunca lida com a pobreza fora do contexto da queda do homem no pecado. (Todo assunto deve ser considerado em relação à queda da humanidade no pecado. A questão da pobreza não é única nesse respeito.) A planta produtiva terá que competir com cardos e abrolhos. Homens e mulheres pecadores freqüentemente recusam seguir os mandamentos de Deus com relação ao trabalho produtivo. Alguns assassinam ou roubam para ganhar prosperidade, ao invés de seguir os mandamentos que se relacionam ao labor produtivo. Outros não têm nenhum conceito das conseqüências de sua inatividade pecaminosa e sua relação com a pobreza: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado” (Provérbios 6:6-11). Há um elemento adicional somado à condição pecaminosa do homem – a escassez de recursos que existem devido aos recursos limitados da terra. A luta por esses recursos freqüentemente leva à cobiça, inveja e guerra.

Todo indivíduo deve assumir a responsabilidade por sua atividade ou inatividade. Em alguns casos, contudo, a pobreza resulta de outros homens pecadores tomando vantagem daqueles que se encontram numa situação temporária destituída. Se o preguiçoso deve ser repreendido por sua desobediência, o oportunista inescrupuloso deve ser igualmente responsabilizado por sua repudiação da lei de Deus com respeito ao pobre:

O povo de Deus não deve prejudicar ou oprimir um estrangeiro ou aflito, uma viúva ou órfão (Ex. 22:21-22; 23:9; Lv. 19:33-34). Eles não devem perverter a justiça devida ao estrangeiro, órfão ou pobre. Eles não devem tomar o traje da viúva como penhora, fazer falsas acusações contra o inocente, ou receber propina e subverter a causa daqueles que estão no direito (Ex. 23:6-8; Dt. 10:18; 19:16-21). O homem de Deus deve amar, alimentar e vestir órfãos, viúvas e estrangeiros (Dt. 10:18). Quando um homem piedoso empresta dinheiro ao pobre é para aliviar sua pobreza, não aumentá-la. Se um pobre é incapaz de pagar a dívida em sete anos, o credor deve perdoá-lo da mesma (Dt. 15:1-2) (John T. Willis, “Old Testament Foundations for Social Justice”, in Christian Social Ethics, ed. Perry C. Cothan, p. 33).

O pobre, bem como o próspero, tem a responsabilidade de seguir a lei de Deus. O pobre deve verificar o que a lei diz com respeito a sua condição. É possível que ele seja pobre devido à sua indisposição em seguir os mandamentos de Deus na área do trabalho produtivo, economia e planejamento em longo prazo? Existem formas de o próspero ajudar ao pobre sair do ciclo de pobreza? O empresário que Deus abençoou com uma abundância de recursos pode treinar o inexperiente e oferecer empréstimos sem interesse àqueles cujas instituições de empréstimo negam crédito, considerando-os como “risco”? Pode o tempo ser gasto com aqueles que têm pouco ou nenhum conhecimento na área de gerenciamento, de forma que um dia possam trabalhar sozinhos? O pobre, num longo período de tempo, não é ajudado fazendo-se o dinheiro disponível a ele sem a instrução bíblica necessária na área do gerenciamento, administração e planejamento.

A obrigação do cristão ao ajudar o pobre é adicionar à compaixão que se oferece o entendimento. A condição do pobre inclui mais do que falta de possessões materiais. Ele é um ser humano que necessita ser tratado como um portador da imagem de Deus; portanto, o cuidado pelos pobres inclui respeito por sua dignidade. É verdade que o dinheiro é gasto em programas de pobreza, mas a dignidade é mais que dinheiro. A dignidade inclui ser o que Deus pretende que cada um de nós seja. A dignidade verdadeira e duradoura vem do reconhecimento do nosso pecado, arrependimento da nossa rebelião, e submissão ao evangelho libertador de Jesus Cristo. Nada menos será suficiente: “Ao tomar o pecado seriamente tomamos o homem seriamente. O mal pode estragar a imagem divina e obscurecer seu brilho, mas não destruí-la.
A imagem pode ser desfigurada, mas nunca apagada. O símbolo mais obsceno na história humana é a cruz; todavia, em sua feiúra ela permanece o testemunho mais eloqüente da dignidade humana” (R. C. Sproul, In Search of Dignity, p. 95).
Sumário

“Evidência existe que as políticas do estado previdenciário faz mais do que prejudicar aqueles de quem algo é tirado; elas também prejudicam aqueles a quem algo é dado (pelo Estado). Os programas de habitação liberal não faz mais que disponibilizar habitação a baixo custo para os pobres; o resultado tem sido bem menos habitação disponível, ao custo de bilhões de dólares. A legislação do salário mínimo não ajuda realmente as pessoas na base da pirâmide econômica; ela termina prejudicando-as, fazendo menos empregáveis, aumentando assim o desemprego entre as próprias pessoas que a legislação é suposta ajudar. A norma míope e politicamente conveniente de pagar pelo bem-estar social através do déficit de despesas governamentais, tem inundado a economia com bilhões de dólares de dinheiro crescentemente sem valor, e saqueado o pobre ao sujeitar-lhe (e todos os outros) a uma inflação que continua a levantar os preços das necessidades básicas além do seu alcance. A despeito de para onde alguém olhe, os programas de bem-estar social têm falhado. As políticas sociais liberais têm feito o maior dano nas áreas básicas como comida e vestimenta. As pessoas que têm sido mais prejudicadas são aquelas menos capazes de ter recursos, as mesmas pessoas, o liberal nos assegura, que ele está tentando ajudar” (Ronald H. Nash, Social Justice and the Christian Church, p. 60).

Autor: Gary DeMar (God and Government – volume 2, p. 185-8 e 192)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Fonte: Monergismo

Vinte versículos que provam que a Teologia da Prosperidade está certa!

André Sanchez
Teologia da ProsperidadeTodos sabem que existem vários versículos que provam veementemente que a teologia da prosperidade está correta.

Fiz uma pequena coletânea entre os milhares de versos que existem e trouxe a vocês os 20 mais importantes.






1- “Deus quer te abençoar, mas se você não ofertar, Ele não terá poder de fazer isso por você” (II Heresias 3. 16)
2 – “Você pode desonrar seu pai e sua mãe e até deixá-los passar necessidades, mas nunca seu apóstolo” (I Apostolicensses 1.1)
3 – “A oferta é a alavanca que move a mão de Deus a seu favor” (1 Cretinices 4. 3)
4 – “A fé sem ofertas é morta” ( 1 Dólar 1. 8)
5 – “E Jesus entrou em Jerusalém montando seu jumentinho de dez mil talentos” (Juao 15. 23)
6 – “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: Minha conta corrente é 1.000/07” (II Conta Corrente 1. 71)
7 – “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha” ( II Malaquias 3.15)
8 – “É com a semente que sai da sua carteira que a obra de deus é realizada na terra” ( I Heresias 2. 8)
9 – “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você” (1 Robin Hood 2. 3)
10 – “E alguns paulistanos foram mais nobres que os de Boraceia, pois semearam nesse ministério em dólar.” ( 1 Tio Patinhas 1. 7)
11 – “deus quer te dar a melhor roupa, o melhor carro, a melhor casa… só não te deu ainda porque você não tem determinado isso a ele com fé” (Absurdicensses 1. 25)
12 – “Assim ordenou também o senhor que os que pregam o evangelho que fiquem ricos com o evangelho” ( I Falácia 1. 1)
13 – “Primiciar é mover a mão de Deus a seu favor e a favor dos donos da igreja” ( I Primicias 1. 1)
14 -“Confia no senhor, dê sua oferta, faça sacrifícios financeiros e os seus desígnios serão estabelecidos” (Absurdicensses 8. 32)
15 – “E Gesuis encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; parabenizou-os pelas boas vendas que faziam, porém, expulsou os que ali oravam e quebrantavam seus corações, mas não ofertavam e nem compravam nada, bem como todo pobre que ali estava, e disse-lhes: A casa me meu pai é casa de negócio e não um covil de doentes e pobres!” (Indireticensses 2. 8)
16 – “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que entrar alguém que não oferta, que não primicia, que não faz sacrifícios financeiros, nas igrejas da teologia da prosperidade” ( Sofismas 3. 12)
17 – “Porque o amor do dinheiro é a raiz de todas as bênçãos” ( 1 Mamon 1. 1)
18 – “Sacrifícios agradáveis a deus são os dízimos e as ofertas; coração que determina e exige, não os desprezarás, ó deus” (Salmos de Mamon 119. 3)
19 – “O maior mandamento é: Amarás a Mamon, teu deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este, é: Honre e oferte aos seus líderes como a ti mesmo” ( 2 Leis de Mamon 2. 15)
20 – “Pelas suas ofertas o conhecereis. Pode, acaso, de um coração cheio de fé e do espírito, sair uma oferta pequena? (Apolion 15. 12)
E agora, sob o ponto de vista desses versículos, concorda que a teologia da prosperidade está certa?

Fonte: Esboçando Ideias