quinta-feira, 9 de março de 2017

Lição 11: Vivendo de forma moderada

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
ADULTOS



1º Trimestre de 2017

Título: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito — Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Comentarista: Osiel Gomes



Lição 11: Vivendo de forma moderada
Data: 12 de Março de 2017

TEXTO ÁUREO

“Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade” (Pv 16.32).


VERDADE PRÁTICA

A temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as áreas e circunstâncias da vida.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 João 2.12-17.

12 — Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
13 — Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 — Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 — Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 — Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 — E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

HINOS SUGERIDOS

3, 8 e 97 da Harpa Cristã.


OBJETIVO GERAL

Mostrar que a temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as circunstâncias.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Saber que a temperança nos ajuda a ter o domínio das inclinações carnais;
II. Mostrar que a prostituição e a glutonaria são um descontrole da natureza humana;
III. Compreender que o crente precisa viver em santidade, deixando os excessos.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Na lição de hoje estudaremos a temperança, fruto do Espírito, em contraposição a prostituição e a glutonaria, obras da carne. Como crentes precisamos ter uma vida moderada, equilibrada e santa. A prostituição e a glutonaria são um pecado contra o nosso corpo, que é morada do Espírito Santo. Tudo que agride o nosso corpo é pecado, pois fere e macula a morada de Deus. Jamais podemos nos esquecer que o nosso corpo é habitação do Espírito Santo, por isso, precisamos cuidar bem dele evitando tudo que possa manchá-lo e fazê-lo adoecer.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos que o crente deve ser livre de qualquer intemperança. Ele precisa ter o fruto do Espírito Santo, vivendo com equilíbrio, em tudo sendo moderado a fim de que o nome do Senhor seja exaltado mediante suas ações. Estudaremos a temperança como um dos aspectos do fruto do Espírito em oposição à glutonaria e à prostituição.


PONTO CENTRAL


O crente precisa viver de modo moderado.


I. TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS

1. Vivendo de modo sóbrio. Podemos comparar o crente que vive segundo a carne, dominado pela velha natureza, a um vulcão ativo que está sempre prestes a entrar em erupção. O que o vulcão lança de seu interior? Gases venenosos, lava incandescente e fogo. A erupção pode devastar cidades inteiras e fazer milhares de vítimas. Assim é o crente que não tem o fruto do Espírito. Do seu interior, procede somente aquilo que é mau (Lc 6.45). Precisamos ser comedidos em nossas palavras e atitudes, procurando ser cheios do Espírito Santo diariamente (Ef 5.18). Fomos salvos pela graça divina e essa graça nos ensina a rejeitar as obras da carne e a vivermos de modo sóbrio, justo e piedoso (Tt 2.11).
No grego, a palavra temperança é enkráteia, que significa autocontrole, disciplina (2Pe 1.6; Tt 1.8). Este vocábulo é também utilizado por Paulo para tratar a respeito da pureza sexual (1Co 7.9). Já em 1 Coríntios 9.25, ele é empregado para destacar a disciplina de um atleta. Paulo desejava que os crentes entendessem que é o Espírito Santo que nos ajuda a ser disciplinados e comedidos. Com a ajuda de Deus, Paulo tinha suas vontades e desejos em sujeição (1Co 9.27).
Talvez você pense que as palavras mansidão e temperança sejam sinônimas, porém existe diferença entre elas. Mansidão é saber se controlar em um momento de ira, ou irar-se no momento certo. Já a temperança está relacionada à questão do impulso sexual, glutonaria e às questões da carne.
2. Temperança e qualidade de vida. Temperança significa ter controle sobre seus desejos e atitudes. Quem tem temperança tem qualidade de vida. Deus não proíbe você de comer, beber e ter uma vida de conforto e felicidade. Contudo, Ele deseja que vivamos de modo sóbrio e equilibrado. Uma pessoa que tem domínio próprio sabe se controlar em toda e qualquer situação. Por não terem a temperança como fruto do Espírito, muitos estão vivendo sem pudor, cometendo toda a sorte de excessos, envergonhando o nome de Cristo e a Igreja do Senhor. Sabemos que o que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito, logo vive de modo equilibrado e não tem prazer nas concupiscências desse mundo (Jo 3.6). Precisamos diariamente nos encher do Espírito Santo para não cumprirmos os desejos da carne (Gl 5.16). As obras da carne são conhecidas, e sua mortificação só é possível quando somos completamente dominados pelo poder do Espírito Santo.
3. A temperança na vida de Cristo. Jesus se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14), mas Ele não pecou e jamais experimentou as obras da carne. Jesus era cheio do Espírito Santo (Lc 4.18), razão pela qual pôde vencer as tentações da carne, do mundo e do Diabo (Hb 4.15). A velha natureza deseja apenas o que é desse mundo: comida, bebida e prazeres pecaminosos. Porém, quando vivemos orientados e guiados pelo Espírito, somos equilibrados e não deixamos que as paixões carnais nos vençam.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A temperança, fruto do Espírito, nos ajuda a termos domínio contra as inclinações carnais.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“A palavra grega egkrateia significa ‘temperança’ ou ‘domínio próprio’ até sobre paixões sensuais. Inclui, portanto, a castidade. Essa ênfase não aparece nos textos de Romanos 12 e 1 Coríntios 12—14. Por outro lado, o contexto anterior oferece um tratamento completo do assunto. Em Efésios 4.17-22, a vida nova é contrastada nitidamente com a antiga. A imoralidade não tem lugar na vida de uma pessoa que procura ser vaso de bênçãos nas mãos de Deus. Se o viver santo não acompanhar os dons, o nome de Cristo é envergonhado. O ministério verdadeiramente eficaz perde seu impacto. Os milagres talvez continuem durante algum tempo, mas Deus não recebe nenhuma glória. Os milagres não garantem a santidade, porém a santidade é vital para o verdadeiro ministério espiritual” (HORTON, Stanley H. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.492).


II. PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA

1. Fugi da prostituição. O vocábulo prostituição no grego é porneia e significa imoralidade, relações sexuais ilícitas. Como novas criaturas, precisamos abster-nos da prostituição e de todo o tipo de infidelidade conjugal. Vivemos em uma sociedade que aceita e propaga o sexo antibíblico e profano. Não podemos nos conformar com esse mundo e não podemos jamais esquecer de que devemos ser “sal” e “luz” neste mundo (Mt 5.13-16; Rm 12.2).
2. A disciplina em casos de prostituição. Paulo teve sérios problemas com a imoralidade na igreja em Corinto (1Co 5.1). Um dos crentes estava mantendo relacionamento sexual com sua madrasta. O apóstolo tratou esse caso de imoralidade com seriedade e temor. O pecado precisa de disciplina, pois, caso contrário, haverá a corrupção generalizada (vv.6-8). O propósito da disciplina não é humilhar ou ferir aquele que pecou, mas preservar a pureza moral na igreja. A Palavra de Deus nos adverte a fugir da prostituição: “Fugi da prostituição [...]” (1Co 6.18). Nosso corpo pertence ao Senhor, pois Ele nos criou (1Co 6.13). Que jamais venhamos a usar nossos membros para a prostituição, mas para manifestar a glória de Deus.
3. A glutonaria e seus males. Glutão é aquele que come em excesso e com voracidade. Tal atitude revela falta de equilíbrio espiritual e emocional. Até mesmo na hora de nos alimentarmos precisamos ter parcimônia. Enquanto a prostituição é um pecado com o corpo, a glutonaria é um pecado contra o corpo. Salomão adverte aos que comem em excesso (Pv 23.2). Nosso corpo é templo do Espírito Santo, por isso, precisamos cuidar bem dele, tendo uma alimentação saudável e equilibrada (1Co 6.19). Muitos estão enfrentando sérios problemas de saúde porque não foram equilibrados em sua alimentação. Sabemos que a gordura, o sal e o açúcar em excesso trazem sérios prejuízos para a nossa saúde. Porém, muitos continuam a ingerir tais alimentos, mesmo sabendo que trarão sérios prejuízos à saúde. Muitos maltratam o corpo e depois ficam a clamar a Deus por um milagre. Façamos a nossa parte.



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

A prostituição e a glutonaria, obras da velha natureza, são um descontrole da natureza humana.



SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Prostituição
“A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra a prostituição de qualquer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei mosaica (Lv 19.29; 21.7,14; Dt 22.21). O livro de Provérbios está repleto de advertências àqueles que desejam procurar prostitutas. Os mesmos riscos eram enfrentados pelos crentes do Novo Testamento, pois vários cultos da fertilidade ainda prevaleciam no Império Romano e o aspecto geral da moralidade no primeiro século era bastante baixo. A proibição contra a prostituição era incluída nas proibições gerais sobre os relacionamentos sexuais ilícitos, claramente expressas no Novo Testamento” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1254).

Glutonaria
“Truphe, ‘luxo, suntuosidade, afetação, diversão, festança, folia’, é encontrada em 2Pe 2.13 (‘deleites’, literalmente, ‘contando se divertir no dia do prazer’). Em Lucas 7.25, é usada com a preposição em, ‘em’, e traduzido por ‘em delícias’.
Komos, ‘divertimento, folia, pândega, orgia’, a concomitância e consequência da bebedeira, é traduzido no plural em Romanos 13.13; Gl 5.21 e 1Pe 4.3 (‘glutonarias’).
Gaster (glutão) denota ‘barriga, ventre’. É usado em Tito 1.12, com o adjetivo argos, ‘ocioso, preguiçoso’, metaforicamente, para significar glutão; em outro lugar, ocorre em Lucas 1.31” (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.676).

CONHEÇA MAIS

Temperança
“A temperança não é apenas moderação. É controle próprio. O verbo correspondente é usado para os atletas que precisam se controlar em tudo para serem vitoriosos (1 Coríntios 9.25). O Espírito nem sempre remove todos os desejos da carne, e, certamente, nem todos os impulsos e tendências da carne. Mas parte do seu fruto é que Ele nos ajuda a desenvolver o autocontrole que domina esses desejos, impulsos, paixões e apetites. O autocontrole não aparece automaticamente. O que o Espírito faz é ajudar-nos a disciplinar a nós mesmos”. Para conhecer mais leia, A Doutrina do Espírito Santo, CPAD, p.194.



III. VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS

1. Agradando a Deus em tudo. Pela graça de Jesus, somos salvos e já experimentamos a regeneração. Como novas criaturas, precisamos viver de modo a agradar ao Senhor. Seja santo na sua maneira de vestir, falar, comer, em seus relacionamentos, etc. Quem ama a Deus, deseja agradá-lo em tudo e tem prazer em cumprir a sua lei. A Bíblia diz que nos últimos dias, por aumentar a iniquidade, o amor de muitos esfriaria (Mt 24.12). É o que temos visto. Falta amor genuíno para com o Pai e, logo, também falta santidade, moderação e bom senso.
2. Santificação. Que venhamos abandonar o pecado e buscar a santificação, pois sem ela não poderemos ver ao Senhor (Hb 12.14). Quando falamos em pecado, em geral, as pessoas pensam logo em adultério, homossexualismo e roubo. Mas pecado significa tudo o que não agrada a Deus. O Senhor deseja que tenhamos uma vida santa, produzindo o fruto do Espírito. Vida santa significa honrar o próprio corpo, evitando os pecados sexuais: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” (1Ts 4.4). É importante ressaltar que “vaso” neste contexto significa o corpo do crente. O sexo entre os cônjuges não é pecado, mas precisamos compreender que nossos corpos são santos. Marido e a esposa precisam respeitar um ao outro e cuidar um do outro.
3. Deixando os excessos. Viver de maneira que agrade a Deus é difícil, mas é possível. É possível porque não estamos sozinhos. O Espírito Santo, que habita em nós, deseja nos ajudar a abandonar todo excesso e todo o pecado. Ele nos ajuda a ter uma vida equilibrada, sadia e santa.



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Precisamos viver em santidade, deixando os excessos, em todas as áreas da nossa vida, de lado.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Embora vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de Deus. Não rebaixaram os padrões morais para acomodá-los às ideias e tendências daquela sociedade. Sempre que se deparavam com baixo padrões morais em alguma igreja (cf. Ap 2.14,15,20), repreendiam-na e procuravam corrigi-la. Considerando padrões a baixa moralidade que prevalece em nossos dias, precisamos de dirigentes do tipo dos apóstolos, para conclamar a igreja a obedecer aos padrões divinos de retidão” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1847).



CONCLUSÃO

A temperança, como fruto do Espírito Santo, nos ajuda a ter uma vida disciplinada e feliz. Que venhamos ser cheios do Espírito, aprendendo com Ele a disciplina espiritual em todas as áreas de nossa vida.

PARA REFLETIR

A respeito de vivendo de forma moderada, responda:

De acordo com a lição, como devemos viver?
Devemos viver de modo sóbrio, santo.

Qual a palavra utilizada no grego para temperança e qual o seu significado?
No grego, a palavra temperança é enkráteia, que significa autocontrole, disciplina.

Qual a diferença entre mansidão e temperança?
Mansidão é saber se controlar em um momento de ira, ou irar-se no momento certo. Já a temperança está relacionada à questão do impulso sexual, glutonaria e as questões da carne.

Qual a recomendação de Salomão para o glutão?
“E põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão” (Pv 23.2).

Relacione alguns males da glutonaria.
É obra da carne, pecado contra Deus. Pode causar obesidade, hipertensão, diabetes, etc.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Vivendo de forma moderada

Vivemos numa sociedade onde os excessos da vida são estimulados diariamente, como o acesso ao consumo diante das propagandas midiáticas prometendo “céus e terras”. Os Shoppings Centers talvez seja o maior exemplo do reflexo desse espírito consumista. A imagem dos rodízios, onde as pessoas comem muito mais do que seria o adequado para o seu bem estar. Os valores exorbitantes de aparelhos de telefone celular, bolsas importadas e tantos outros itens que não fazem parte da realidade econômica da maioria das pessoas, mas que impõem a ela a necessidade de adquirir sem poder. Esse é o “espírito” do nosso tempo!
O ser humano anda na corda bamba entre o equilíbrio e a falta de moderação. Em Gálatas, a palavra grega que aparece para prostituição é porneia. O termo se refere a todo tipo de imoralidade sexual. Note que as três palavras que aparecem no texto bíblico de Gálatas 5 — prostituição, impureza e lascívia —, embora tenham significados distintos, têm a mesma conotação: imoralidade sexual. Ou seja, a conduta que vai à contramão da vontade de Deus em relação à vida sexual. Aqui, há um grande apelo do apóstolo aos crentes da Galácia para cultivarem uma vida íntima de acordo com a vontade de Deus. Isso demandaria equilíbrio espiritual!
Junto com a glutonaria, podemos destacar também as bebedices. Com glutonaria, o texto bíblico se refere ao ato de comer demasiadamente ao ponto de se tornar em vício. Ao lado das bebedices, a glutonaria está numa posição onde o apóstolo Paulo rechaça o vício na vida dos que seguem a Jesus. Os vícios descritos em Gálatas revelam um estilo de vida hedonista, fruto da cultura pagã dos tempos de Paulo. Cada um vivia conforme seu gosto e sua maneira de ver a vida. O que não é diferente da realidade atual. Por isso, somos instados pelo apóstolo a ter uma vida equilibrada, manifestando a virtude da temperança em toda a nossa maneira de viver.
A palavra “temperança” também é apontada como “domínio próprio” ou “autodomínio”. Conforme 1 Coríntios 9.27, a palavra mostra que a temperança ou o autodomínio é uma virtude do Espírito Santo que nos ajuda a dominar nossos impulsos carnais. É a virtude de conter a si mesmo, conter todos os vícios enumerados pelo apóstolo Paulo: a prostituição, a impureza, a indecência, a glutonaria e as bebedices. Deus nos dar poder para resistir e nunca nos deixarmos dominar por esses vícios.

Lição 11 (Adultos) Vivendo de forma moderada


Pr. Edvaldo Bueno

quarta-feira, 8 de março de 2017

Adolescentes Pré-Aula - Lição 11 - Numa Vida de Santidade

Lição 11, Vivendo de Forma Moderada, Completo, 64 Min

Luiz Henrique de Almeida Silva

Dicas Tia Pri Recursos Didáticos para contação de histórias

Lição 11: O Deus que não abendona/Apresentaçã e dinâmica- Parte 1#Juniores 1

CADERNO DE ORAÇÃO PARA A E.B.D

Gabriele Rios

Subsídio da LIÇÃO 11 - VIVENDO DE FORMA MODERADA

O Que é Glutonaria?


Glutonaria é o comportamento que caracteriza o ato de se alimentar em excesso, de forma desregrada, e a pessoa que age dessa forma é chamada de glutão. No entanto, a palavra glutonaria traduz termos antiquíssimos que possuem um significado bem mais amplo.

É por isso que muita gente considera a gula como sendo o pecado do excesso, não apenas de comida e bebida, mas de qualquer outra coisa que revela o desejo insaciável do homem na busca pelo prazer a qualquer custo.

O significado de glutonaria na Bíblia: O que é ser glutão?
Em algumas passagens bíblicas, a palavra glutonaria é utilizada para traduzir termos originais. Assim, o significado de glutonaria na Bíblia poderá ser melhor compreendido com base no contexto em que aparece.

De maneira geral, tanto no Antigo como no Novo Testamento, a glutonaria aparece associada com a embriaguez, como por exemplo, em Deuteronômio 21:20 e Provérbios 23:21; 28:7, onde o termo hebraico zalal é utilizado para fazer referência ao glutão.

Esse mesmo termo hebraico pode ser traduzido também como “libertino”, “dissoluto”, “esbanjador”, “intemperante”, “ser vil”, “devasso” entre outros. Na referência de Deuteronômio 21:20 percebemos que a glutonaria poderia ser um dos vícios dos filhos rebeldes, que, por sua rebeldia e malvadez, poderia ser até condenado a pena capital.

Nosso Senhor foi acusado de forma caluniosa de ser um glutão, isso porque ele tinha contato com pecadores e publicanos, participando de refeições em suas casas (Mt 11:19; Lc 7:34). Em ambos os textos, a palavra glutão traduz o grego phagos que significa “homem voraz”.

A glutonaria citada nas epístolas
Paulo, escrevendo a Tito, citou um poema do poeta cretense do século 6 a.C. Epimênides, para caracterizar o perfil dos falsos mestres que estavam agindo em Creta, onde estes são descritos como “mentirosos, bestas ruins e ventres preguiçosos” (Tt 1:12).

A expressão “ventres preguiçosos” pode ser traduzida também por “glutões preguiçosos”. Essa expressão traduz o termo grego gaster seguido do adjetivo argos.

Receber Estudos da Bíblia
Gaster significa literalmente “barriga”, “ventre” ou “estômago”, também aplicado para se referir a uma pessoa gulosa, no sentido de que tudo que lhe é importante é seu estômago. Argos significa “livre de trabalho”, no sentido de alguém que evita a tarefa que deve realizar.

Assim, podemos entender que a expressão “ventres preguiçosos” descreve pessoas que detestavam o trabalho e que viviam dedicados a glutonaria, onde procuravam satisfazer seus prazeres.

Talvez a passagem que mais chama a atenção pelo emprego da palavra glutonaria encontra-se na Carta aos Gálatas, onde o apóstolo Paulo mencionou uma lista de obras da carne (Gl 5:21).

A palavra glutonaria foi utilizada em algumas versões em português para traduzir o termo grego komos, que pode ser traduzido como “comemoração”, “orgia” ou “farra”. Essa palavra originalmente se referia a um grupo de amigos que acompanhava um vencedor que triunfou em alguma competição desde o local dos jogos até sua casa. Esse grupo o seguia cantando tributos a sua conquista. Nesse caso, o sentido de “comemoração” é o mais correto.

Todavia, esse termo também passou a ser comumente usado para fazer referência às pessoas que, após um banquete noturno, saíam completamente embriagadas pelas ruas com tochas nas mãos e entoando cânticos em honra a Baco, o deus do vinho.

Essas pessoas se dirigiam as casas de amigos com o intuito de promoverem uma verdadeira farra, que se prolongava muitas vezes até o outro dia, com toda a sorte de promiscuidade e luxuria.

A partir desse sentido que o termo komos também passou a significar o comportamento degradante do homem ao promover orgias providas de todo tipo de imoralidade desenfreada.

A tradução desse termo por glutonaria está correta, embora talvez não seja a mais apropriada pelo fato das pessoas costumeiramente associar seu significado estritamente aos excessos na alimentação. É por isso que algumas traduções já estão revisando esse termo, e trocando a palavra glutonaria por “orgia” ou “farra”.

Quando aplicado na lista dos vícios da carne, esse termo possui clara conexão com os demais vícios, como a prostituição, lascívia, todo tipo de imoralidade, idolatria, feitiçaria, as várias formas de rivalidade entre as pessoas e a embriaguez.

É nesse mesmo sentido que a palavra glutonaria também traduz o mesmo termo grego komos em Romanos 13:13, e no ensino do apóstolo Pedro em sua primeira epístola (1Pe 4:3).

Aqui vale dizer também que nas festas praticadas no Império Romano, não era raro que as pessoas comessem sem qualquer moderação, e quando não aguentavam mais se esforçavam para colocar para fora tudo o que tinham consumido, para que assim pudessem voltar a comer ainda mais, e claro, tudo isso regado a muito álcool e licenciosidade.

Existem outras passagens bíblicas onde a palavra glutonaria não aparece, porém seu sentido encontra-se expresso. Na história do rico e Lázaro, por exemplo, podemos perceber que o rico era um homem glutão que se banqueteava enquanto Lázaro se alimentava de sobras.

Também em Judas 1:12, lemos sobre homens ímpios que se dedicavam a distorcer o verdadeiro Evangelho, e aproveitavam as ocasiões de celebração do amor fraternal entre os cristãos para promoverem a glutonaria e a imoralidade.

A glutonaria é um tipo de idolatria
Finalmente em Filipenses 3:19, Paulo alerta sobre pessoas apóstatas, falsos mestres, que andam no meio dos cristãos verdadeiros, mas que na realidade são “inimigos da cruz de Cristo”. O apóstolo afirma que essas pessoas só se preocupam com as coisas terrenas, e que o destino delas é a perdição, e seu deus é o ventre.

Existe uma discussão entre os estudiosos sobre a identidade desse grupo a qual Paulo se refere. Alguns entendem que Paulo está se referindo aos judaizantes que acrescentavam a Lei de Moisés à obra redentora de Cristo no Calvário. Assim, a expressão “o deus deles é o ventre” pode se referir a obediência às regras alimentares do Antigo Testamento.

Já outros entendem que Paulo está se referindo aqui sobre as pessoas libertinas, que partiam do legalismo à libertinagem, e pervertiam a liberdade cristã. Assim, a expressão “o deus deles é o ventre” faz referência à glutonaria praticada por essas pessoas que se envolviam nas grosseiras imoralidades.

A palavra “ventre” traduz aqui o grego koilia, de koilos, que significa literalmente “concavidade”. Essa palavra pode se referir tanto à barriga interira, isto é, toda a concavidade do abdômen, como também ao comportamento de alguém que é dado aos prazeres carnais imediatos, como o paladar, fazendo então um apontamento para a glutonaria.

Particularmente penso que a segunda sugestão está correta, e esse versículo, assim como outras passagens bíblicas já apresentadas acima, estabelece uma ligação direta entre glutonaria e idolatria, de modo que o glutão idolatra o próprio ventre.

Auxílio ao aluno Ebd

Lições Bíblicas CPAD 2º Trimestre de 2017

Materna Lição 11: A História de um amigo

Revista: Maternal 3 e 4 anos



  1) QUEBRANDO O GELO: Para iniciar qualquer atividade, é necessário que antes haja um quebra-gelo entre os participantes. Então, antes de iniciar as atividades, o mestre pedirá que os participantes abracem uns aos outros, inclusive os mestres e organizadores. Gera uma descontração e quebra o gelo totalmente. 


  Leitura Bíblica: Lucas 10.25-37

Objetivo: Levar a criança a praticar o amor ao próximo, tratando as pessoas com bondade e ajudando quem precisa.

Frase do dia: Fazer o bem sem olhar a quem.

Para guardar no coração: "(...) Ama o seu próximo como você ama a você mesmo" (Lucas 10.27)


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   Para guardar no coração:



   MAIS OPÇÃO Para guardar no coração:




  Lembrancinhas:




   MAIS OPÇÃO DE LEMBRANCINHA:





   Recursos Visuais:




 








  Mais Visuais do bom samaritano:













   
Atividade em classe: Faça as aplicações praticas relacionando os fatos da lição a vida da criança. Mostre o que não é amor: - Brigar com os amiguinhos, não se importar com alguém que está sofrendo, não repartir o seu lanche , não emprestar seus brinquedos, etc....

   Depois distribua folhas de papel sulfite e peça as crianças para desenharem ou escreverem atitudes de ajuda ao próximo. No final peça as crianças para falarem quais atitudes de ajuda ao próximo escreveram ou desenharam, relacione na lousa ou cartolina e peça as crianças escolherem pelo menos uma atitude e praticar durante a semana.

  Outra atividade: Colocar vários objetos em uma caixa: colher, boneca, caneta, foto de família, urso de pelucia, caderno, cartão, figuras de: pessoas abraçando, sorrindo, almoçando em família, brincando, etc.....Cada criança tira um objeto ou gravura e fala como pode ajudar o próximo relacionando o tema ao objeto ou gravura.Exemplo: - Boneca - brincar ou cuidar do irmão menor. Caderno: Ajudar o amigo na lição da escola...


  ATIVIDADE:






Boa aula!!

Lição 11: Vivendo de forma moderada


Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: Vivendo de forma moderada.
- Falem que nesta lição vamos estudar mais uma parte do Fruto do Espírito - a temperança(domínio próprio), contrapondo com duas obras da carne: a prostituição e a glutonaria.
- Introduzam o estudo sobre o tema, utilizem a dinâmica “Domínio Próprio”.
- Trabalhem o conteúdo da lição, oportunizando a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa

Observação: Homenagem às mulheres pelo seu dia

Se sua classe for composta por mulheres ou mista, não deixem de fazer uma homenagem às mulheres pelo seu dia - 08 de março.l

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Atenção! Professores da classe dos novos convertidos:
Vocês encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no marcador "Discipulando".
Para a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram  no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e "Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom proveito!

Dinâmica: Domínio Próprio
Objetivo: Refletir sobre domínio próprio.
Material:
01 martelo
01 prego
01 pedaço de madeira
01 caixa
Procedimento:
- Leiam ou contem a história do menino relatada no texto “O Garoto, o Martelo e os Pregos”.
O Garoto, o Martelo e os Pregos
                Havia um garotinho que tinha um mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, deveria bater um prego na cerca dos fundos da casa.
                No primeiro dia, o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém, a cada dia, o número ia decrescendo. O menino descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca. Finalmente, chegou o dia em que o garoto não mais perdeu o controle sobre o seu gênio.
                Ele contou isso ao seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por dia, para dominar o seu gênio. Os dias foram passando, até que, finalmente, o garoto pôde contar a seu pai que não havia mais pregos a serem retirados. O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca, dizendo:
                - Você fez bem, garoto, mas dê uma olhada na cerca. Ela nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta. Você pode esfaquear um homem e retirar a faca em seguida, e não importa quantas vezes você diga que sente muito, a ferida continuará ali.
                Uma ferida verbal e tão mal quando uma física. Tenha isso em mente antes de se irar contra alguém.  
Autoria do texto desconhecida.
- Depois da leitura, utilizem o martelo, os pregos e um pedaço de madeira para exemplificar o ensinamento do pai.
- Em seguida, organizem os alunos em círculo e mostrem uma caixa com várias situações sobre domínio próprio, como: o tempo, a fala, desejos, ideias, ações, hábitos etc.
Falem que a caixa vai passar de mão em mão; cada aluno vai retirar uma palavra, mostrar para a turma e falar de uma situação que aconteceu com ele.
- Depois, para concluir, enfatizem a necessidade de controle, disciplina e que isto deve ser um exercício constante.
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Sugestão para a conclusão do trimestre

Apresento como sugestão 02 dinâmicas, escolha 01 delas para fazer a conclusão do trimestre:

1 - Dinâmica: A Bagagem
Objetivo:
Refletir sobre a importância da frutificação espiritual na vida cristã.
Material:
Texto “A Bagagem”(postado abaixo)
01 mala pequena
01 mala grande
01 malinha bem pequena de plástico, que você encontra nas lojas de aniversário, tipo essa do lado.
Palavras digitadas: Amizade, Amor, Raiva, Incompreensão, Medo, Pessimismo, Desânimo, Sorriso, Outro Sorriso, Mais Outro Sorriso, Felicidade, Tristeza, Paciência, Esperança, coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância, Bom humor, Preocupação.
Também digitem as 09 partes do Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22) e as 16 obras da Carne(Gl 5.19 a 21).
Procedimento:
1 - Antes da aula: Coloquem todas estas palavras dentro da mala grande, pregadas com fita adesiva para facilitar a procura das palavras. Com um clips junte as 09 partes do Fruto do Espírito e com outro as 16 obras da carne e coloquem dentro da mala.
2 - Durante a aula: Escolham uma pessoa para ler o texto “A Bagagem” e outra para realizar as ações apontadas no texto. As orientações em negrito e itálico são minhas, não fazem parte do texto original.
Texto de Reflexão “A Bagagem”
            Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina na mão. (neste momento mostre a mala pequena).
À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que é importante. (Peguem a mala grande)
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais (andar como se mala realmente estivesse pesada).Então você pode escolher:
Ficar sentado à beira do caminho (se possível se sentar), esperando que alguém o ajude, o que é difícil. Pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem.
Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar? Você começa tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro… Amizade… Amor… Nossa! Tem bastante! E curioso, não pesa nada!(comecem a tirar as palavras à medida que forem mencionadas).
Mas tem algo pesado. Você faz força para tirar. É a raiva, como ela pesa.
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem à incompreensão, o medo, o pessimismo.
Nesse momento, o desânimo quase te leva para dentro da mala. Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um sorriso, que estava sufocada no fundo de sua bagagem.
Pula para fora outro sorriso e mais outro sorriso, e ai sai à felicidade.
Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza.
Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante…
Então procurem o resto, esperança coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bom humor. (As 09 partes do Fruto do Espírito, ao retirar leia cada uma).
Tira a preocupação também, e deixa de lado. Depois você pensa o que fazer com ela… ( as 16 obras da carne,  ao retirar leia cada uma).
             Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pensa bem o que você vai colocar lá dentro!
Agora é com você… E não se esqueça de fazer isso mais vezes… Pois o caminho é Muito, muito longo.
Autoria do texto desconhecida.
3 – Agora, sugiram aos alunos para que “arrumem a mala”, colocando as palavras que merecem estar no nosso caminhar na vida cristã, enfatizem a importância das 09 partes do Fruto do Espírito.
4 – Para concluir, entreguem para cada aluno, 01 malinha bem pequena de plástico com o versículo de Mateus 11. 28 a 30.


2 - Dinâmica: Que tipo de vaso és?
Objetivo: Refletir sobre vasos de honra e desonra.
Material:
02 vasos de barro do mesmo tamanho e forma
02 tipos de sementes
Versículos digitados sobre as obras da carne e o fruto do Espírito.
Procedimento:
- Apresentem para os alunos os 02 vasos.
- Falem: Eles são iguais, no tamanho, na forma e no material.
- Perguntem: Mas, o que pode diferenciar estes dois vasos?
- Passem os dois vasos para os alunos observarem qual o conteúdo deles.
Os alunos vão encontrar sementes.
- Falem: O apóstolo Paulo menciona vasos de honra e desonra, numa analogia ao tipo de atitude dos crentes e dos mestres.
- Depois, leiam II Tm 2.20 e 21:
“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra”.
- Falem: Se o vaso representa a vida de uma pessoa, qual o resultado da germinação destas sementes?
- Pequem um vaso, afastem as sementes e aparecerá um pequeno papel contento os versículos de Gl 5. 19 a 21. Leiam os versículos:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”.
- Pequem o outro vaso, afastem as sementes e aparecerá um pequeno papel contento os versículos de Gl 5. 22. Leia o versículo:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”.
- Observaram a diferença entre um vaso de honra e de desonra. O vaso de sua vida está cheio de qual tipo de sementes?
- Para finalizar, leiam: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra”(I Ts 4.4).