quarta-feira, 25 de maio de 2016

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Lição 9- A Nova Vida em Cristo


Romanos 12.1,2
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

As Dimensões da Adoração Cristã
“Rogo-vos,pois, irmãos..." (12.1). O apóstolo começa o capítulo 12 de Romanos com um pedido. A palavra “rogar” traduz o termo grego parakalô, formado pela preposição grega “para” (ao lado, ao lado de) e “kaleo” (chamar). No grego clássico, essa palavra possuía uso militar e era usada quando um comandante exortava suas tropas. Aqui o apóstolo chama os irmãos para perto dele, para ficarem ao lado dele a fim de que possam receber as exortações que lhes dará em seguida.
"... pela compaixão de Deus... ” (12.1). A palavra traduzida aqui como “misericórdia” traduz o gregooiktimos. Ocorre cinco vezes no Novo Testamento grego, sendo que quatro vezes é de uso paulino. O adjetivo oiktimon, derivado dessa palavra, é traduzido em Lucas 6.36 como “vosso Pai é misericordioso”. Paulo, portanto, faz um rogo aos seus irmãos romanos, mas o faz fundamentado na misericórdia de Deus. Essa misericórdia divina está permeada na sua carta desde o primeiro capítulo até aqui. Foi essa misericórdia que acolheu a todos eles quando ainda eram pecadores.
"... que apresenteis... ” (12.1). Para deixar os crentes em prontidão, Paulo usou uma palavra de cunho militar para exortá-los. Agora, para convocá-los à adoração, ele usa um termo extraído do ritual do culto levítico. Dentre os muitos sentidos assumidos por esse vocábulo no grego antigo, o lexicógrafo Walter Bauer destaca seu sentido figurado na linguagem do sacrifício como oferta. O expositor bíblico Fritz Rienecker destaca também que “apresentar” (gr. paristemi) possui um sentido técnico para a apresentação de um sacrifício, significando literalmente “colocar de lado” para qualquer propósito.
"... o vosso corpo em sacrifício vivo...” (12.1). Não há dúvida que Paulo tinha em mente o sistema de sacrifício levítico quando escreveu essas recomendações. Assim como um animal inocente era ofertado em sacrifício na antiga aliança, da mesma forma o cristão devia apresentar o seu corpo a Deus. A diferença era que lá a oferta era apresentada morta e aqui a oferta é apresentada viva. Ao contrário do pensamento grego, que via o corpo como a prisão da alma, Paulo dá grande importância à nossa dimensão corpórea. Devemos evitar o dualismo psicofísico introduzido na cultura ocidental pelo filósofo René Descartes. Na concepção desse pensador francês, o homem é formado por uma parte pensante e outra física. Isso não deixa de ser uma verdade, mas da forma como é entendida no racionalismo cartesiano, fatia o homem em partes distintas e separadas uma da outra. A consequência é a criação de um dualismo corpo-alma onde se privilegia a parte racional humana em detrimento do seu lado subjetivo. No contexto bíblico, o homem é um ser integral, formado por espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; 1 Co 14.14).
“... santo e agradável a Deus” (12.1). O sacrifício deve ser apresentado vivo, mas também de forma santa e agradável. No contexto neotestamentário, a palavra “santo” quer dizer “separado”. É um termo muito comum na Septuaginta grega quando se refere ao Tabernáculo e aos seus utensílios usados no culto. Aquele que quer servir a Deus deve ser separado para o seu serviço. Precisa, portanto, se conscientizar de que há limites que devem ser respeitados. Não há dúvidas de que a falta de vitalidade no cristianismo hodierno se dá em consequência dessa frouxidão moral, consequência de um conceito equivocado da doutrina da santificação. Quando o sacrifício é apresentado vivo e de forma santa, então ele se torna agradável a Deus. O comentarista americano Robert Gundry destaca que o sacrifício deve ser primeiramente “... vivo (no sentido de ‘para’) Deus” (compare 6,13); em segundo lugar, “consagrado para Deus em vez de ser dominado pelo pecado” (como os pagãos que desonravam seus corpos através das concupiscências, como mostra Rm 1.24); e, portanto, agradável a Deus” (comparando com a descrição da queima de sacrifícios de animais como oferta de “um cheiro agradável ao Senhor” (Lv 1.9,13,17). Só que em Romanos os sacrifícios estão vivos. Assim, “o serviço do culto é agradável” abrangendo a totalidade da conduta corporal em vez de se limitar as cerimônias ocasionais ou até mesmo regulares, como na oferta de sacrifícios de animais sob a lei mosaica.
"... que é o vosso culto racional” (12.1). Robert Gundry observa que aqui Paulo contrasta a adoração pagã com a adoração cristã. Naquela o culto era irracional, adorando a criatura em lugar do Criador. Por outro lado, no culto cristão, que acontece de forma racional, o Criador, e não a criatura, se torna o cento da adoração. Essa recomendação apostólica está em sintonia com aquilo que ele escreveu aos crentes de Corinto, recomendando-os que fizessem tudo com “decência e ordem” (1 Co 14.40). Um culto cristão que não tem hora para começar nem tampouco para terminar; que é desprovido de liturgia; em que a pessoa não consegue desligar o celular; que promove o exibicionismo humano; que é motivado por gordos cachês, etc.; não é uma adoração racional, muito menos cristã.
“E não vos conformeis com este mundo...” (12.2). Aqui o apóstolo usa o imperativo presente com a negativa “não” para alertar os cristãos sobre qual postura devem assumir neste mundo. O termoschematizesthai, traduzido aqui como “conformar”, tem o sentido de “moldar”. E o mesmo verbo usado pelo apóstolo Pedro quando escreveu aos cristãos: “Como filhos obedientes, não vosconformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância” (1 Pe 1.14). Assim como o líquido assume a forma do recipiente que ocupa, da mesma forma o crente, se não se guiar pela Palavra de Deus, pode ser moldado de acordo com a cultura à sua volta. Para que isso não aconteça, é preciso interromper uma ação que pode estar em curso, como sugere o tempo presente do texto grego desse versículo. O expositor suíço Frédéric Louis Godet comenta que o “termo esquema denota a maneira de se comportar, atitude, pose; eschematizesthai, verbo derivado dele, significa a adoção ou imitação dessa pose ou modo recebido de conduta. O termo (este) mundo presente é usado nos rabinos para denotar todo o estado de coisas que antecede a época do Messias; no Novo Testamento, ele descreve o curso da vida seguido por aqueles que ainda não tenham sido submetidos à renovação que Cristo opera na vida humana. E esse modo de viver anterior à regeneração que o crente não deve imitar no uso que faz do seu corpo. E o que ele tem que fazer? Buscar um novo modelo, um tipo superior, a ser realizado por meio de um poder que atua dentro dele. Ele deve ser transformado literalmente, metamorfoseado”.
“.. mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (12.2). Paulo havia mostrado no capítulo 7, principalmente na última seção do capítulo, sobre o conflito interior que o cristão enfrenta. Ele disse que querer fazer o que era bom estava nele, mas não o efetuar. Há uma natureza adâmica que guerreia contra a nova vida. Essa natureza é estimulada pela cultura mundana que também está afastada de Deus. O crente, portanto, vive em um mundo que lhe é hostil. Seus inimigos são o Diabo, a carne e o mundo. O que fazer então para não se deixar subjugar diante dessa cultura caída? Buscando diariamente a transformação de sua mente. A palavra “transformar” traduz o grego metamorphoô, que é um termo usado para descrever a transformação da lagarta em borboleta. A mente do cristão não é passiva nem tampouco neutra; ela precisa de renovação. Paulo aconselha os crentes de Filipos ao exercício das virtudes espirituais como uma forma de renovação da mente (Fp 4.8). Quando o crente não renova a sua mente, nunca vai se assemelhar a uma linda borboleta, mas a uma lagarta feia.
“...para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (12.2). Uma mente transformada e renovada está pronta para a adoração verdadeira. Não há dúvida de que a pobreza de nossa adoração é um reflexo das mentes velhas que participam do culto. Somente uma mente renovada experimenta a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Romanos 12.3-8
Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.

Os Dons da Graça
“Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (12.3). Os intérpretes chamam a atenção para a mistura cultural presente na igreja de Roma — formada por judeus e gentios. Todavia, na igreja, o corpo místico de Cristo, os cristãos não se encontram separados pela etnia. Eles formam uma unidade na diversidade. Ninguém deve olhar para o outro demonstrando superioridade, quer por status social, quer por tradição religiosa.
“Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação” (12.4). Essa unidade é vista claramente na analogia do corpo humano, uma das preferidas pelo apóstolo (1 Co 12). O corpo humano, formado por diversos órgãos e membros, constitui-se uma unidade. Cada membro tem sua função, uns são mais utilizados no dia a dia, todavia não se sobressaem em valor em relação aos demais. Assim também é na igreja de Cristo. Se o corpo fosse formado por um só membro, então ele não seria de fato corpo, mas uma anomalia. Todos os cristãos romanos, quer judeus quer gentios, possuíam funções diferentes dentro do propósito de Deus.
“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé” (12.6). Paulo destaca a diversidade dos dons, algo parecido com o que ele escreveu em 1 Coríntios 12, mostrando que eles são fruto da graça, e não mérito humano. Como escrevia para uma igreja forjada pelo fogo de Pentecostes (At 2.10), os dons não lhe eram estranhos. O apóstolo não viu necessidade de dar maiores explicações sobre o uso dos mesmos como fizera na igreja de Corinto. Aqui ele destaca primeiramente o dom da profecia. No Novo Testamento, há uma diferença entre a profecia como um dom espiritual, exercitado por qualquer crente (1 Co 14.12), e o ofício profético, reservado a alguns a quem Deus escolheu (Ef 4.11). Nesse aspecto, nem sempre quem profetiza é um profeta, enquanto todo profeta, evidentemente, profetiza. Isso pode ser ilustrado com as figuras de Agabo, um profeta que aparece no livro de Atos, e as filhas de Filipe, que mesmo não possuindo o oficio de profeta, no entanto, profetizavam. Foi ao profeta Agabo, e não às filhas de Filipe, que o Espírito Santo usou para falar com Paulo (At 11.28; 21.8-11).O conceituado teólogo Wayne Grudem escreveu em 1988 um livro sobre o dom da profecia no Novo Testamento, ao qual intitulou de O Dom da Profecia. A tese de Grudem é que a profecia no Novo Testamento não está no mesmo patamar daquela dos profetas do Antigo Testamento. Ele argumenta que essas profecias “eram simplesmente um relatório bastante humano — e, às vezes, parcialmente equivocado — do que o Espírito Santo trazia à mente de uma pessoa em especial”. Para fundamentar sua tese, Grudem cita o caso de Ágabo, profeta do Novo Testamento. Primeiramente, ao fazer uma análise de Atos 21.10,11, Grudem acusa Ágabo de tentar falar como os profetas do Antigo Testamento: “a frase introdutória de Ágabo — “Assim diz o Senhor” — sugere uma tentativa de falar como os profetas do AT que diziam: “Assim diz o Senhor...”. Grudem vai mais longe em seu argumento e tenta agora provar que Ágabo mentiu e que, se vivesse nos dias do Antigo Testamento, seria apedrejado como falso profeta. “Pelo padrão do AT”, diz ele, “Ágabo teria sido condenado como falso profeta, porque em Atos 21.27-35 nenhuma de suas previsões é cumprida”. De acordo com Grudem, o primeiro erro de Ágabo teria sido a sua previsão errada de quem “amarraria” a Paulo. Ágabo dissera que seriam os judeus, quando na verdade foram os romanos. O segundo erro de Ágabo, na análise de Grudem, foi ter se enganado quanto ao fato de ter predito que os judeus “entregariam” Paulo nas mãos dos gentios quando na verdade as autoridades romanas (gentios) o teriam tomado à força das mãos dos judeus.
Pois bem, eu lamento que Wayne Grudem, na sua análise, chegue a essa conclusão totalmente divorciada do texto bíblico. A sua exegese simplesmente não se sustenta dentro do contexto da teologia lucana registrada em Atos. Em primeiro lugar, se Ágabo, de fato, tivesse errado ou mentido como sugeriu Grudem, Lucas — que escreveu o livro de Atos e acompanhou Paulo a partir de Atos 16.10 — teria sido o primeiro a dizer isso. Pelo contrário, não há nada na teologia lucana que sugira isso. A teologia carismática de Lucas, como demonstrou Roger Stronstad, mostra que Ágabo está dentro daquilo que foi profetizado na era messiânica — a restauração do Espírito profético na era da igreja. Lucas mostra Ágabo, dentro da nova era messiânica, como um verdadeiro profeta do Senhor. A acusação de que Ágabose confundiu e errou ao trocar “judeus” por “romanos”, simplesmente não se sustenta. O profeta previu a causa do aprisionamento de Paulo, o que está claramente mostrado em Atos 21.27-30, que ele foi motivado pelos judeus. “Quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele” (At 21.27). Os judeus foram a causa do aprisionamento de Paulo, e o Espírito profético que estava sobre Ágabo viu com antecipação esse fato. Se um juiz manda prender um marginal e o policial cumpre a ordem, ninguém vai dizer que o policial prendeu o bandido, mas que o juiz fez isso. O juiz foi a causa da prisão. Da mesma forma, quem causou o aprisionamento de Paulo foram os judeus, e não os gentios. Grudem, que se apega a minúcias do texto grego, quando tenta desacreditar o profeta Ágabo, deveria ter percebido que o termo grego “agarraram” (gr. epiballô) usado em Atos 21.27,30, tem o sentido de “capturar”, “lançar as mãos sobre”, e é usado em relação aos judeus, e não aos romanos.
O segundo suposto erro de Ágabo, na análise de Grudem, está nos detalhes do cumprimento da profecia. Em vez de Paulo ter sido “entregue”, na verdade ele teria sido “tomado” à força pelos gentios. Isso é confundir seis com meia dúzia. Grudem aqui gasta muita tinta fazendo cruzamento de referências para mostrar que, levando-se em conta esses detalhes, Ágabo errou redondamente. Um exemplo da profecia do Antigo Testamento resolve essa questão dos detalhes que acompanham aquilo que o cronista registra em pronunciamento profético. A profecia possui uma essência, uma mensagem principal, sendo que os detalhes não a contradizem. Vejamos o livro de 2 Reis 9.1-10. Nesse texto, o profeta Eliseu chama um dos filhos dos profetas e manda-o entregar uma profecia a Jeú, comandante das forças de Israel. Eliseu deu instruções detalhadas ao seu discípulo dizendo que deveria levar um vaso de azeite e, lá chegando, profetizar: “Assim diz o Senhor: Ungi-te rei sobre Israel. Então, abre a porta, e foge, e não te detenhas” (2 Rs 9.3). Era só isso que o profeta mandou dizer. Mas veja os detalhes que são acrescentados na entrega da profecia nos versículos 6 a 10: “Então, se levantou, e entrou na casa, e derramou o azeite sobre a sua cabeça, e lhe disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel. E ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do Senhor da mão de Jezabel. E toda a casa de Acabe perecerá; e destruirei de Acabe todo varão, tanto o encerrado como o livre em Israel. Porque à casa de Acabe hei de fazer como à casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como à casa de Baasa, filho de Aías. E os cães comerão a Jezabel no pedaço de campo de Jezreel; não haverá quem a enterre. Então abriu a porta e fugiu” (2 Rs 9.6-10).
Se Paulo foi “entregue” ou “tomado à força” em nada muda a essência da profecia de Agabo da mesma forma que os detalhes da profecia do discípulo dos profetas em nada destoou da profecia original que lhe foi entregue por Eliseu. A essência da profecia era clara (Paulo será preso), como era clara a profecia de Eliseu (Deus ungiu a Jeú rei). Ambas se cumpriram na íntegra!

Os Melhores Dons
Cabe ainda observar sobre os dons no contexto paulino que os melhores dons eram aqueles que maior edificação trazem à igreja. Visto que a profecia, uma fala inspirada pelo Espírito Santo, alcançava o maior número de pessoas, Paulo a via como o mais útil. O critério a ser adotado, portanto, no uso dos dons espirituais é a edificação.
“Se é ministério, seja em ministrar...” (12.7). A palavra “ministério” é a tradução do gregodiakonia, e aqui significa “serviço”. Paulo escrevia para uma igreja jovem, formada por leigos, portanto, esse termo não possuía a conotação de “ministro” que lhe é atribuída hoje. Todavia, o “ministro” como uma função, e não como um ofício, pode ser visto aqui da mesma forma que Paulo se refere à função dos que “ensinam”, isto é, os mestres, nesse mesmo versículo. Devemos, no entanto, observar que o clericalismo rígido como o conhecemos hoje só aparece no segundo século da igreja cristã. Isso não quer dizer que a organização ou instituição não são importantes. São, mas não podem se sobressair à igreja. A instituição está contida na igreja, e não o contrário.
“... se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (12.7). Paulo passa então a se dirigir aos mestres (gr.didaskalos). Os mestres estão listados como um dos dons quíntuplos do ministério, ao lado de apóstolos, profetas, evangelistas e pastores (Ef 4.11). Eles são importantes porque através da instrução ajudam na formação espiritual da igreja. Lucas os cita em Atos 13.1, quando a igreja enviou pela primeira vez os seus missionários. Uma igreja sem instrução não cresce, apenas incha. É por isso que os mestres precisam ser diligentes e esmerar-se no exercício de seus ofícios. Outros dons listados por Paulo são os de exortar, contribuir, presidir e exercer misericórdia (v. 8).

Romanos 12.9-21
O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos. A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

Fervendo no Espírito
Esta seção que se estende do versículo 9 ao 21 de Romanos 12 reúne diversos conselhos de Paulo. Vou relacioná-los aqui;
• Evitar o fingimento (12.9) — os relacionamentos precisam ser autênticos. Não podemos expressar a koinonia cristã com um coração hipócrita.
• Evitar flertar com o mal (12.9) — o conselho de Paulo é que os crentes devem detestar o mal. No original, a ideia é a de repulsa pelo mal.
• Evitar a primazia (12.10) — esse problema será resolvido quando o outro, e não nós, ocupar o primeiro lutar. O egoísmo é uma das principais e piores formas de pecado.
• Evitar a frieza espiritual (12.11) — a ideia do texto no original é que os crentes devem “ferver no Espírito Santo”. Fervor não é sinônimo de fanatismo nem tampouco de barulho. Fervor significa o cristão ter um coração incendiado pelo Espírito Santo.
• Saber esperar (12.12) — a esperança do cristão é fundamentada na justificação pela fé. Ela se alicerça nas promessas de Deus. Paulo falou da esperança cristã em Romanos 5.
Saber ser resignado (12.12) — não é fácil ser paciente no sofrimento. Todavia, as tribulações no evangelho de Paulo fazem parte do crescimento na fé.
Saber orar (12.12) — só vence na oração quem sabe esperar. Perseverar na oração é um dos mais repetidos mandamentos bíblicos. Precisamos ser perseverantes na oração.
Aprender a compartilhar (12.13) — Paulo sempre demonstrou preocupação com a vida social da igreja. Sempre procurou ajudar os mais necessitados. Resgatou um mandamento de Jesus que havia sido esquecido, o qual nem mesmo os Evangelhos registraram: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).
Aprender a acolher (MAS) — ser hospitaleiro é uma virtude que o cristão nascido de novo precisa exercitar. Quem é hospitaleiro sabe dividir com o outro parte de sua vida. E um excelente antídoto contra o veneno do egoísmo.
Aprender a abençoar (12.14) — amaldiçoar é mais fácil do que abençoar. Mas Paulo exorta os crentes a abençoar seus inimigos. Acredito que o sentimento de vingança é a causa da prisão espiritual de muitos cristãos.
Aprender a se identificar com o próximo (12.15) — devemos estar nas festas bem como nos velórios. E fácil se alegrar com quem está alegre, mas não é fácil chorar com quem chora. Para viver a vida cristã plena, uma coisa não pode ser feita sem a outra.
Aprender a se humilhar (12.16) — estar em evidência é uma tentação que assedia todo cristão. Ninguém quer ficar por baixo, mas sempre no topo. A tentação de estar na vitrine o tempo todo é uma das armas mais letais do Diabo.
Aprender a perdoar (12.17-20) — uma das razões que a Bíblia dá para Deus ter se agradado da oração de Salomão foi que ele não desejou a morte de seus inimigos (1 Rs 3.11). Se quisermos orar com eficácia, devemos esvaziar o coração de todo sentimento de vingança.
Aprender a lutar (12.21) — vencer o mal com o bem é uma arma eficaz no combate cristão.

Autor: José Gonçalves

Pré-aula_ Lição 9: A nova vida em Cristo

EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO


(Adultos) Dinâmica da Lição 09: A Nova Vida em Cristo


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: A Nova Vida em Cristo.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Saindo do casulo”.



Dinâmica: Saindo do casulo

Objetivo:
Mostrar a mudança que deve haver na vida de todo cristão, e que Deus está disposto a nos ajudar neste sentido.
Material didático:
Cartolina
Cola
caneta hidrocor
Fotos da borboleta nas três fazes: lagarta, dentro do casulo e uma já transformada em borboleta.
Atividade didática:
Antes da Aula:
Cole as fotos na cartolina e logo após escreva logo abaixo cada uma das fases da borboleta.
Durante a aula:
Inicie a dinâmica mostrando o cartaz e explicando que a borboleta para chegar ser o que ela é passa por uma grande metamorfose. Mostre agora aos alunos cada uma das fases que a borboleta passa. Diga que o inicio do ciclo começa com os ovos que são postos por outra borboleta geralmente em folhas de plantas. Esse período dura de alguns dias até um mês, segundo os entomologistas (especialista em insetos). Logo após, ele se transforma então, em lagarta. Nessa fase, que dura meses até mais de um ano, a pequena lagarta come mais (geralmente folhas) para crescer e guardar energias. Durante esse estagio, ela só é capaz de se alimentar, mas geralmente incapaz de se reproduzir. A seguir, passa por uma fase de imobilização, chamada crisálida. Durante a qual não se alimenta, pois estará presa em um casulo por vários dias. Quando a borboleta já estiver pronta, ela rompe o casulo. Uma vez livre do casulo, é preciso colocar as asinhas de fora. Elas ficam abrigadas no tórax. O inseto contrai o tórax e joga sangue para dentro do compartimento no qual estão as asas. Com isso, o compartimento se rompe e as asas saem. A mobilidade que o voo dá ao inseto é importante para dispersar a espécie para outras áreas deixando-a livre para voar.
Destaque também que a metamorfose não é privilégio apenas da borboleta. Outros animais, como anfíbios, também sofrem transformações. E as mudanças sofridas por esses insetos são as mais radicais.
Explique agora que a vida cristã para ser completa também exige de nós uma transformação. Não podemos estagnar nesse processo, vivendo como lagartas ou presos no casulo do eu. O cristão que vive como lagarta ou preso em um casulo não progride. A lagarta dorme numa prisão chamada casulo até se transformar em borboleta. Precisamos ser borboletas, precisamos ser transformados. Somos borboletas de Deus! Passamos pelo apertado e sufocante casulo da velha vida, mas a metamorfose nos transforma em seres ainda mais belos diante de Deus.
Por isso a borboleta é o símbolo da transformação por causa do seu processo de transmutação de lagarta para um dos mais belos insetos alado. Suas asas, com desenhos coloridos e perfeitos nos encantam, elas possuem leveza, ritmo de voo, silêncio e graça ao pousar para se alimentar das flores. Mesmo com sua aparente fragilidade e delicadeza, as borboletas com suas belas asas conseguem atravessar oceanos. O Espírito Santo também quer fazer essa transformação em nossas vidas e nos dar asas para atravessarmos os oceanos da vida!
Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Escriba Digital
http://www.ensinadorcristao.com.br

(Jovens) Dinâmica da Lição 09: Conflitos familiares


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 – Para o desenvolvimento da lição apresentamos as seguintes sugestões:
- Fale que nesta aula, o tema a ser estudado será: Conflitos familiares.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Para a conclusão da lição sugerimos a dinâmica: “Purificados por Cristo, para uma nova vida em Cristo”.


Dinâmica: Purificados por Cristo, para uma nova vida em Cristo

Objetivo:
Refletir sobre o que origina os problemas familiares e as indicações de como solucioná-los.
Material didático:
Cartolina
Pincel atômico
01 rolo de fita adesiva
Atividade Didática:
Antes da aula:
Escreva em uma cartolina o seguinte tem: Causas dos conflitos em família. Logo abaixo escreva s seguintes causas: Temperamentos diferentes, Falta de confiança, Tratamento grosseiro, Dívidas, Infidelidade.
Durante a aula:
Explique que a relação em família é complexa, pois cada ser humano é singular em relação a sua história, temperamento, idade, composição genética, etc... Nos diversos relacionamentos, as diferenças individuais quanto às percepções e necessidades emergem, pois cada pessoa forma a sua própria percepção e tem necessidades num determinado momento. Essas diferenças no contexto relacional tornam-se as bases dos conflitos. Divida a turma em dois grupos, apresente aos grupos a cartolina indicando as causas básicas dos vários conflitos em família que são: Temperamentos diferentes, Falta de confiança, Tratamento grosseiro, Dívidas, Infidelidade.  O primeiro grupo irá explicar de que forma essas causas podem gerar conflitos em família. O segundo grupo irá mostrar o que fazer para evitar que surjam as causas apresentadas dos conflitos no seio da família. Estabeleça um tempo determinado para cada grupo elaborar suas teses e para apresentá-las a classe. Encerre fazendo as considerações que a se fizerem necessárias.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Escriba Digital
http://www.ensinadorcristao.com.br 

(Juvenis) Dinâmica da Lição 09: Os apóstolos de Cristo


Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: Os apóstolos de Cristo.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Introduza a aula utilizando à dinâmica “Enviado como mensageiro de Deus”.



Dinâmica: Enviado como mensageiro de Deus

Objetivo:
Refletir sobre a importância de ser enviado por Deus e mensageiro de Sua Palavra.
Material didático:
Folha de papel A4 ou oficio
Canetas
Uma pequena sacola
Atividade didática:
Explique que a palavra apóstolo significa literalmente enviado, mensageiro, embaixador. De certa forma, todos os crentes são enviados e são mensageiros das Boas-Novas. Um apóstolo tinha como principal atividade a difusão da fé cristã.
Sendo um dom Ministerial, segundo lemos em Efésios 4:8. Sabemos com segurança que os apóstolos jamais estiveram ausentes da igreja, embora não mais receberam o mesmo título, continuam a realizar o mesmo trabalho daqueles que espalharam, de Jerusalém, a mensagem de Cristo. Missionários, ou apóstolos, enviados por Jesus continuam ativos na expansão do reino de Deus.
Entregue a cada aluno meia folha de papel, e peça para que coloquem seus nomes. Em seguida ordene que coloquem os papeis em uma pequena sacola (Segure a sacola para que eles coloquem os papeis).  Depois que todos os papeis estiverem na sacola convoque a todos a pegar os papeis da sacola. Explique que ninguém deve pegar o papel que tenha seu próprio nome, caso isso aconteça o papel deve ser trocado com o colega da sala. Convide a todos a escrever uma mensagem por trás da folha a pessoa cujo nome está no papel. Oriente-os a levar a ação com seriedade visto que ninguém sabe a necessidade da pessoa que irá receber o papel, por isso peça para que busquem a direção de Deus neste momento.
- Diga que vamos ser neste momento um apóstolo que leva uma mensagem para nosso colega.
- Depois que todos terminarem de escrever a mensagem solicite aos alunos para que se levantem e entregue a prédica escrita a pessoa cujo nome está no papel.
- Logo após trabalhe os pontos relevantes da lição..


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Por Escriba Digital
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