AUXÍLIO AO ALUNO EBD
PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2016
ADULTOS - O FINAL DE TODAS AS COISAS - Esperança e glória para os salvos
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTARIOS: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ADULTOS - O FINAL DE TODAS AS COISAS - Esperança e glória para os salvos
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTARIOS: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 3 – ESPERANDO A VOLTA DE JESUS
Nossa esperança é a vinda de Jesus.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da escatologia, estudaremos hoje a
esperança da volta de Cristo como elemento primordial da vida espiritual. -
Nossa esperança é a vinda de Jesus.
I – A VIRTUDE
TEOLOGAL DA ESPERANÇA
- Iniciando o estudo
da escatologia, a doutrina das últimas coisas, na lição anterior, vimos quais
os sinais que antecedem a volta de Cristo, que anunciam a Sua proximidade às
portas (Mt.24:33).
- Ora, também vimos, na primeira lição deste trimestre, que
um dos objetivos da escatologia é renovar a fé e a esperança do salvo,
fazendo-lhe com que, mesmo diante das aflições deste mundo, que são inevitáveis
(Cf. Jo.16:33), ele se mantenha firme na sua jornada rumo ao céu, não se
deixando abalar.
- Vemos, pois, que um dos objetivos principais da
escatologia é manter vivas no cristão as chamadas “virtudes teologais”, que são
três, a saber: a fé, o amor e a esperança (I Co.13:13). Mas o que são “virtudes
teologais”?
- Quando somos gerados de novo, por intermédio do novo
nascimento, nosso espírito, agora vivificado, ou seja, em comunhão com o
Senhor, passa a dominar sobre a nossa alma e o nosso corpo. O domínio do
espírito sobre as demais partes de nosso ser faz com que passemos a agir
segundo a vontade de Deus, porque, conscientes da presença de Deus em nós, pois
passamos a ser templo do Espírito Santo, morada de Deus, tendo recebido de Deus
a fé salvadora, que, unida à fé natural, abraçamos os propósitos divinos para
nós neste mundo.
- A salvação faz com que o homem passe a ter por objetivo
agradar e glorificar o nome do Senhor e todas as suas ações serão dirigidas
para que este propósito seja alcançado. Como salienta Tomás de Aquino (1225-
1274), um dos grandes teólogos da história da Igreja, “…há, porém, uma dupla
felicidade ou fim último para o homem, como também já antes expusemos. A
primeira é proporcionada à natureza humana, à qual o homem pode chegar pelos
princípios de sua natureza. A outra é a felicidade ou a bem aventurança que
excede a natureza do homem, à qual o homem pode chegar somente pela virtude
divina, segundo uma certa participação da divindade, conforme diz o Apóstolo,
ao afirmar que por meio de Cristo nos tornamos "consortes da natureza
divina" (II Pe.1:4).…” (Tomás de Aquino. Suma teológica, 1ª parte da 2ª
parte, questões 62, 63 e 65.
http://www.google.com/search?q=cache:JtxVD1w9EN4J:www.accio.com.br/Nazare/1946/vinfusa.htm+%22virtudes+teologais%22&hl=pt-BR
Acesso em 15 jan. 2005).
- Nesta situação de liberdade frente ao pecado, o homem
salvo passa a receber de Deus notas da natureza divina. Deus tem prazer em
compartilhar a Sua natureza com o homem e, não havendo mais pecado a impedir a
comunicação entre Deus e o homem, o Senhor passa a trazer ao homem a Sua
glória, que, então, começa a ser refletida pelo homem, agora restaurado como
imagem e semelhança de Deus.
- O caráter do homem, portanto, passa a ser um espelho que
reflete a glória de Deus e, por isso, quando os homens contemplarem as obras
deste salvo, glorificarão ao Pai que está nos céus, pois verão Deus nas
atitudes e nos gestos deste filho de Deus (Mt.5:16). Deus nos dá, pelo Seu
divino poder, tudo o que diz respeito à vida e à piedade e passamos a nos
tornar participantes da Sua natureza (II Pe.1:3,4).
- Quando nascemos de novo, Deus põe em nós, através do nosso
espírito, a disposição firme e constante para moldarmos as faculdades de nossa
alma à natureza divina, ou seja, é uma força gerada em Deus que faz com que nosso
ser tome a forma de Deus, que faz com que Jesus seja formado em nós(Gl.4:19),
que nós assumamos a semelhança de Cristo em nosso caráter.
- “Virtude” é a disposição firme e constante de fazer o bem.
A palavra vem de “virtus”, que significa “força”, “vigor”, “algo próprio do
homem”. O homem, feito imagem e semelhança de Deus, uma vez tendo seus pecados
perdoados, começa a assumir a sua forma original, o modo pelo qual havia sido
criado por Deus. Para tanto, é necessário que haja uma força que não vem dele,
mas do próprio Deus, e esta força, animada pelo Espírito Santo, é a “virtude”
que, por ter origem, motivo e objeto em Deus, é chamada de “virtude teologal”.
- Três são as
“virtudes teologais”, como nos dá conta o apóstolo Paulo tanto em I Co.13:13
quanto em Rm.5:1-5, a saber: a fé, o amor e a esperança. O objeto de nossa
lição diz respeito à virtude da esperança, motivo pelo qual sobre ela iremos,
ainda que sucintamente, discorrer.
- A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos e
esperamos de Deus, com uma firme confiança, a vida eterna e as graças para
merecê-la, porque Deus nos prometeu. Uma vida continuada na presença de Deus
faz-nos ter esperança em Deus, esperança que sempre aumenta, esperança que não
traz confusão (Rm.5:5a).
- A esperança cria em nós um desejo de aguardar o Senhor, de
desejar alcançar aquilo que nos foi proposto por Deus, mantém em nós uma
segurança, uma verdadeira âncora na intrigante e nem sempre fácil navegação no
mar da vida (Hb.6:18,19). Como diz o já citado Tomás de Aquino: “A esperança
faz com que o homem se ligue a Deus, enquanto Ele é para nós princípio da
bondade perfeita, enquanto pela esperança apoiamo-nos no auxílio divino para
obter a bem-aventurança eterna.” (AQUINO, Tomás de. Suma Teológica. IIª IIªe,
v.V, Q. 17, a. 6. São Paulo: Loyola, 2004 apud ROCHA, Paulo Roberto da. As
virtudes no pensamento de Tomás de Aquino. Disponível em:
http://www.uel.br/eventos/sepech/sumarios/temas/as_virtudes_no_pensamento_de_santo_tomas_de_aquino.
pdf Acesso em 13 nov. 2015, p.12). - Consciente de seu papel e do propósito de
Deus em sua vida, o salvo, que já confia em Deus e sente o Seu amor, prossegue
com esperança, não se desespera, passa a conformar a sua vontade à vontade
divina.
- A esperança, como podemos perceber, portanto, é uma
virtude teologal que atua sobre a nossa vontade, que é a terceira faculdade da
alma, pois a alma tem três faculdades: a sensibilidade, o intelecto e a
vontade.
- A esperança, portanto, provém de Deus (Sl.62:5) e nos
permite caminhar em busca do Senhor, confiando em Seu auxílio, fazendo-nos ter
um norte, uma orientação, um objetivo em nossa vida.
- A Bíblia On-Line da Sociedade Bíblica do Brasil diz que a
esperança é “a confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa” e,
portanto, é algo que ainda não podemos contemplar, algo que ainda não chegou,
pois, quando algo que esperamos acontecer, não se terá mais a esperança
(Rm.8:24).
- Por isso, pode acontecer, como diz Salomão, a demora na
concretização da esperança e, como “esperança demorada enfraquece o coração”
(Pv.13:12), o Senhor providenciou as profecias, a revelação do futuro, para que
não haja desfalecimento da esperança por parte dos Seus servos e possam eles
prosseguir na jornada rumo ao céu.
- A virtude teologal da esperança tem como objeto a
bem-aventurança eterna, ou seja, o Espírito Santo infunde em cada salvo o
desejo de viver eternamente com o Senhor, de contemplá-l’O como Ele é. É o que
nos diz o apóstolo João em I Jo.3:2,3: “Amados, agora somos filhos de Deus, e
ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas, sabemos que, quando Ele Se
manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque, assim como é, O veremos. E
qualquer que n’Ele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é
puro”.
- Nestas palavras, o
apóstolo João mostra-nos, com absoluta clareza, que o salvo aguarda ser
semelhante ao Senhor e, por isso, mantém uma vida de santificação, conserva-se
separado do pecado, para que esta esperança se concretize. A esperança,
portanto, leva-nos à santificação e, nesta santificação, teremos condição de
ver o Senhor, de ver cumprida a nossa esperança (Hb.12:14).
- É, precisamente, em razão da esperança, que temos o
chamado “Espírito de temor do Senhor” (Is.11:2), um dos “sete Espíritos de
Deus” (Ap.3:1; 4:5; 5:6), ou seja, uma das facetas pelas quais o Espírito Santo
Se manifesta na vida do salvo, tendo-o feito, em plenitude, sobre Jesus Cristo.
- Quem tem esperança, quem confia no cumprimento das
promessas divinas, passa a obedecer a Deus, a considerá-l’O como Senhor, a fazer-Lhe
a vontade e isto nada mais é que o temor ao Senhor, a aceitação dos limites que
Ele nos impõe na Sua qualidade de Senhor e Soberano, de modo que a esperança
nos permite suplantar o nosso “eu”, fazer sempre a vontade de Deus e, quem faz
a vontade de Deus permanece para sempre (I Jo.2:17).
- Jesus agiu desta maneira, pois as Escrituras nos dizem que
Ele suportou a cruz e desprezou a afronta pelo gozo que Lhe estava proposto,
tendo, por isto, assentado à destra do trono de Deus (Hb.12:2). Tendo a esperança
de chegar à direita de Deus, o Senhor Jesus cumpriu tudo quanto Lhe estava
determinado, sacrificando-Se por nós. De igual maneira, quem tem esperança em
Deus, vence o mundo e o pecado e também chegará à glória, sentando-se no trono
de Cristo (Ap.3:21).
- É a esperança, portanto, que nos conduz ao nosso objetivo
e o objetivo do cristão outro não é senão chegar aos céus e foi por este motivo
que a primeira coisa que o Senhor fez aos Seus discípulos depois de ter Se
ausentado fisicamente deles foi enviar dois anjos para que renovassem a
promessa da Sua volta, como vemos em At.1:11 e, nesta esperança do retorno do
Senhor, os discípulos foram para o cenáculo em Jerusalém onde, sete dias
depois, haveriam de ser revestidos de poder para serem capacitados à obra da
evangelização.
- Esta esperança da volta de Cristo é, portanto, fundamental
para que possamos perseverar até o fim e alcançarmos a salvação. Quem não tem
esperança, quem perde a esperança cessa de agir no sentido de seu objetivo.
Vemos isto claramente quando Davi arquitetou fazer cessar a perseguição de Saul
contra si indo morar na terra dos filisteus, pois, assim, entendia o futuro rei
de Israel, Saul, ao ver que Davi se mudara para a terra dos filisteus,
arqui-inimigos dos israelitas, não haveria porque temer que ele viesse a reinar
sobre Israel, pois perderia a esperança (I Sm.27:1). OBS: A perda da esperança,
nesta passagem aludida no texto sagrado, é, segundo a Bíblia de Estudo Palavra
Chave, a palavra hebraica “ya’as” (יאש),
“…que significa desesperar. A palavra se refere ao desespero, no sentido de que
a pessoa conclui que alguma coisa desejável está fora do alcance e normalmente
deixa de tentar alcançá-la.…” (Dicionário do Antigo Testamento. N.2976,
p.1671).
- O salvo está a esperar o próprio Deus, pois, por duas
oportunidades, o próprio Deus é chamado de esperança, a Esperança de Israel
(Jr.14:8; 17:3), a nos mostrar que a esperança tem por finalidade o encontro
com o Senhor, o instante em que teremos uma perfeita e eterna comunhão com o
nosso Criador. Por isso, o próprio Cristo é chamado de “esperança da glória”
(Cl.1:27) e de “esperança nossa” (I Tm.1:1).
- Paulo mostra ser esta a esperança do salvo, tanto que,
escrevendo aos filipenses, disse que se esquecia das coisas que atrás ficavam,
avançava para as que estavam diante dele, prosseguindo para o alvo, pois a
cidade dos salvos estava nos céus, donde também esperava, junto com os irmãos,
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformaria o corpo dos santos abatido
para ser conforme o corpo glorioso do Senhor, segundo o Seu eficaz poder de
sujeitar também a Si todas as coisas (Fp.3:13-21).
- Escrevendo a Tito, Paulo volta a mostrar que o salvo
aguarda o aparecimento da glória do grande Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo,
que é a bem-aventurada esperança de todo salvo (Tt.2:13), já que o conhecimento
da verdade, que é segundo a piedade, dá-se em esperança da vida eterna
(Tt.1:1,2).
- Pedro, por sua vez, diz que fomos gerados de novo
precisamente para termos uma viva esperança (I Pe.1:3) e tal esperança, ele
deixa bem claro no seu sermão logo após a cura do homem coxo na porta Formosa
do templo, é a sua confiança de que o céu só conteria o Senhor Jesus até os
tempos da restauração de tudo (At.3:21).
- Por isso, a esperança é considerada “a âncora da alma”
(Hb.6:19). “Uma âncora (ancora) é um instrumento náutico pesado, geralmente de
metal, que permite fazer presa em fundos rochosos, lodosos ou arenosos, fixando
temporariamente os navios na posição desejada…” (Âncora. In: WIKIPÉDIA.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ncora Acesso em 13 nov.
2015).
- Como diz o comentarista bíblico Matthew Henry (1662-1714):
“…Estamos neste mundo como um navio no mar, propenso a ser lançado para cá e
para lá, e em perigo de afundar. Nossa alma é o barco. Os confortos, as
expectativas, as virtudes e a felicidade da nossa alma são a carga preciosa com
que esse barco está carregado. O céu é o porto para o qual navegamos. As
tentações, perseguições e aflições que encontramos são os ventos e ondas que
ameaçam o nosso barco de ir a pique. [2] Temos necessidade de uma âncora que
nos mantenha firmes e seguros, ou então estaremos em constante perigo. [3] A
esperança do evangelho é nossa âncora; como no nosso dia de batalha ela é nosso
capacete, assim na nossa passagem tempestuosa por este mundo ela é nossa
âncora. [4] Ela é segura e firme, ou então não poderia nos manter assim. Em
primeiro lugar, é segura em sua própria natureza; pois é a obra especial de
Deus na alma. E uma boa esperança por meio da graça; não é uma esperança
aduladora feita de teia de aranha, mas é obra verdadeira de Deus, é uma coisa
forte e consistente. Em segundo lugar, é firme em relação ao seu objeto; é uma
âncora que está bem firmada. Ela entra naquilo que está dentro do véu; é uma
âncora que é lançada na rocha, a Rocha eterna. Ela não busca fixar-se na areia,
mas entra no véu, e aí se fixa em Cristo. Ele é o objeto, Ele é o lugar em que
se fixa a âncora da esperança do crente. Como a glória jamais vista além do céu
é o que o crente está esperando, assim um Jesus invisível além do véu é o
fundamento da sua esperança; a graça gratuita de Deus, os méritos e a mediação
de Cristo e as poderosas influências do Espírito Santo são o fundamento da sua
esperança, e, portanto, uma esperança inabalável. Jesus Cristo é o objeto e o
fundamento da esperança inabalável do crente…” (Comentário Novo Testamento Atos
a Apocalipse. Trad. de Degmar Ribas Júnior, p. 781).
- A esperança, conquanto tenha origem em Deus, é fruto de um
crescimento espiritual, pois, como nos mostra o apóstolo Paulo, ela é resultado
de um desenvolvimento que se inicia com a fé, passa pela tribulação, que produz
a paciência, esta, a experiência e, então, é gerada a esperança, que não traz
confusão (Rm.5:1-5).
- A esperança surge, portanto, de uma experiência com Deus,
de um conviver entre o salvo e o Senhor, conviver este que, iniciado pela fé,
passa pelas tribulações, que são inevitáveis nesta vida terrena, visto que o
salvo passa a ser um “corpo estranho” neste mundo, mas, diante destas dificuldades,
o salvo adquire a paciência, a capacidade de suportar resignado as
adversidades, pois não mais faz a sua própria vontade, mas a vontade do Senhor
e isto lhe faz com que passe a ter experiência, que nada mais é que o estado de
ter sido aprovado pelo Senhor, pois é este o significado da palavra grega
“dokimê” (δοκιμή), que encontramos em Rm.5:4.
- É preciso, portanto, ser provado e aprovado pelo Senhor
para que tenhamos esperança e que, tendo esperança, não venhamos a ser
confundidos pelo mundo, pelo diabo ou pela carne, mantendo-nos separados do mal
e, assim, aptos a ver o Senhor nos ares quando Ele vier buscar a Sua Igreja.
II – ESPERANDO O SENHOR JESUS
- Visto o que é a esperança, entendemos porque o Senhor
Jesus revelou aos Seus discípulos quais os sinais de Sua vinda. Ao dizê-lo, o
Senhor tinha como propósito fazer-nos ver que vale a pena nos mantermos
separados do mundo e do pecado, purificarmo-nos a cada dia, a cada instante,
precisamente porque os fatos apontados pelo Senhor estão a se realizar
cabalmente, mostrando que não demora e o que há de vir virá, não tardará
(Hb.10:37).
- O Senhor Jesus não mostrou os sinais de Sua vinda tão
somente para que ficássemos cientes ou informados do quadro imediatamente
anterior ao arrebatamento da Igreja, mas para que nós exercêssemos a nossa
esperança e, deste modo, alcançássemos a promessa que nos foi feita.
- Quando observamos os sinais da volta de Cristo se
cumprindo, a nossa esperança é renovada e somos levados a uma maior aproximação
com o Senhor, a uma maior intimidade com Ele, pois verificamos que aquilo que
estamos a esperar prestes está a se realizar e é indispensável que estejamos
preparados para encontrar com o Senhor nos ares.
- O foco do salvo precisa ser a glória divina, o próprio
Deus, o Senhor Jesus. O salmista, mais de uma vez, diz que a sua esperança é o
Senhor (Sl.39:7; 62:5; 65:5; 71:5) e, ainda, afirma que o próprio Deus ordenou
que se ensinasse os filhos dos israelitas a porem a sua esperança em Deus
(Sl.78:6,7).
- Por isso, não podemos deixar de olhar para Jesus, o autor
e consumador da nossa fé, para que, seguindoLhe o exemplo, suportemos a afronta
e os padecimentos pelo gozo que nos está proposto (Hb.12:1,2), pois só assim
não enfraqueceremos e desfaleceremos nossos ânimos (Hb.12:3). - Eis porque
jamais podemos deixar de lado, em nossas vidas, a esperança da volta de Cristo
e este é um ponto fundamental para que perseveremos e atinjamos o último
estágio do processo da salvação, que é a glorificação.
- Quando deixamos de esperar a volta de Cristo, quando pomos
este assunto num nível secundário, passamos a pôr em risco a nossa salvação.
Uma das características dos que se desviam da fé é, precisamente, a de deixar
de esperar a Cristo e chegar mesmo a descrer da Sua volta.
- O apóstolo Pedro chama as pessoas que, nos últimos dias,
põem em dúvida a volta de Cristo, que já não mais o esperam de “escarnecedores,
que andam segundo as suas próprias concupiscências” (II Pe.3:3), ou seja,
pessoas que zombariam da Palavra de Deus e, por isso mesmo, viveriam em seus
pecados, não se preocupando com a santificação.
- Em nossos dias, cumpre-se esta profecia do apóstolo Pedro,
pois já não são poucas as pessoas que já não creem que Cristo voltará. Alguns
têm dito que a vinda de Cristo é uma “utopia”, enquanto outros simplesmente se
calam a respeito deste tema, preferindo levar as pessoas a esperar em Jesus
apenas nas coisas desta vida, tornando os que lhes seguem os “mais miseráveis
de todos os homens” (I Co.15:19), ou seja, pessoas dignas de pena, que caminham
celeremente para a perdição, embora se achem salvas, como era o caso do anjo da
igreja de Laodiceia (Ap.3:17).
- Esperar Jesus é, portanto, uma atitude indispensável para
quem está em comunhão com Deus. Não é à toa, aliás, que um dos objetivos da ceia
do Senhor é, precisamente, anunciar a volta do Senhor (I Co.11:26).
- Quem está em comunhão com o Senhor, quem está separado do
pecado, quem é santo está esperando o Senhor Jesus, ama a Sua vinda. Era este o
motivo pelo qual o apóstolo Paulo havia combatido o bom combate, acabado a
carreira e guardado a fé, circunstância de que somente os que amam a vinda do
Senhor desfrutam (II Tm.4:7,8). A verdadeira igreja, aquela que é dirigida pelo
Espírito Santo e está em comunhão com o Senhor, tem uma oração uníssona com o
Consolador: “Vem” (Ap.22:17).
- Quem espera o Senhor Jesus e, por causa disso, faz a
vontade de Cristo e, ao fazer o que Deus quer, revela o Seu amor para com Ele
(Jo.14:13; 15:14), não tem outra coisa a clamar senão “Maranata”, ou seja,
“vem, nosso Senhor” (I Co.16:22).
- O primeiro homem que a Bíblia regista ter andado com Deus,
que é Enoque (Gn.5:22-24), fê-lo porque havia recebido a mensagem do Senhor,
que transmitiu aos seus contemporâneos, de que o Senhor viria com os milhares
de Seus santos (Jd.14), ou seja, passou a ter uma intimidade imensa com Deus
depois que soube que o Senhor viria trazer juízo sobre a Terra juntamente com
os Seus santos e, por isso, ansiava pertencer a este grupo que faria companhia
ao Criador, o que o fez ter uma vida santa, tão santa que nem mesmo a morte
física experimentou, já que alcançou testemunho de que agradou a Deus
(Hb.11:5).
- Para alcançarmos a glorificação, portanto, como nos ensina
Enoque, faz-se mister que alcancemos um testemunho de agradar a Deus e, para
agradá-l’O, precisamos, em primeiro lugar, ter fé (Hb.11:6). Ter fé é crer que
Deus existe e que é o galardoador dos que O buscam. Se assim é, não se pode
agradar a Deus se não se tiver a esperança de que Ele nos recompensará, sem ter
a esperança de que Ele virá e nos levará para que com Ele estejamos para sempre
(Jo.14:1-3).
- Quem tem a esperança de ser galardoado pelo Senhor sabe
que, para alcançar este galardão, este prêmio, tem de “combater o bom combate”,
ou seja, enfrentar as lutas de cada dia, sujeitando-se a Deus e resistindo ao
diabo (Tg.4:7), como também enfrentando as hostes espirituais da maldade nos
lugares celestiais (Ef.6:12).
- Quem não espera Jesus não tem ânimo para enfrentar o
maligno e acaba se tornando escravo do pecado. Foi o que ocorreu com Caim que,
por ter “descaído o seu semblante”, ou seja, perdido a esperança de que seria
aceito por Deus, acabou se tornando escravo do pecado e se tornado do maligno
(I Jo.3:12), precisamente porque deixou de esperar em Deus, passando a ser dominado
pelo mal, como, aliás, advertira o próprio Senhor (Gn.4:7). OBS: Como bem
explica a Bíblia de Estudo Palavra Chave, a expressão “descair o semblante” em
Gn.4:7 é a palavra hebraica “naphal” (נפל),
que significa “cessar, morrer, estar perdido, arruinar, esmagar, perecer”
(Dicionário do Antigo Testamento. N. 5307, p.1803).
- Alguma dúvida por que o inimigo de nossas almas procura
fazer desaparecer da mente dos crentes a iminência da volta de Cristo,
desaparecimento este que é se torna muito mais vigoroso no momento em que os
púlpitos das igrejas locais deixam de tocar neste assunto? Quem não espera
Jesus acaba se tornando escravo do pecado, acaba adotando uma vida pecaminosa,
capitula no “bom combate” e deixa de combater, rendendo-se ao maligno.
- Quem espera Jesus sabe que a sua carreira somente
terminará com o arrebatamento da Igreja, o último ato de nosso processo da
salvação, que terminará com a glorificação, que ocorrerá precisamente no
arrebatamento da Igreja. “Acabei a carreira”, dizia o apóstolo Paulo, carreira
que nos está proposta e cujo término é o trono de Deus, como nos fala o
escritor aos hebreus.
- Quando participamos da ceia do Senhor e declaramos que
estamos em comunhão com Cristo e, por isso mesmo, marchando para a glória,
anunciamos a volta de Cristo, que é quando esta carreira terminará. Quem espera
Jesus sabe que precisa continuar caminhando. Como disse o poeta sacro Samuel
Nyström(1891- 1960): “Aleluia! P’ro céu vou caminhando, nada me desanimará!
Para o céu eu me vou aproximando, sempre meu Jesus me guiará!” (estrofe do hino
332 da Harpa Cristã).
- Agora, quem não
espera Jesus, para de correr, acaba estacionando na sua jornada, ficando para
trás, pois, na vida espiritual, não há a possibilidade de paralisia: ou se
caminha, ou se volta para trás. Voltar para trás é recuar e o Senhor não tem
prazer naqueles que recuam (Hb.10:38). Quando perdemos a perspectiva da glória
divina, da volta de Cristo, retrocedemos espiritualmente e deixamos o caminho
que leva ao céu, passando a trilhar a vereda que nos conduzirá à perdição. A
atitude do salvo deve ser a cantada por Samuel Nyström: “para o céu eu vou,
embora mui cansado, e amigos velhos voltem-se pra trás. Forte sigo, co’o Senhor
Jesus ao lado, convidando outros aceitar a paz” (terceira estrofe do hino 332
da Harpa Cristã).
- Quem espera Jesus “guarda a fé”. Sim, a esperança permite
que nós cuidemos com todo zelo daquele dom que Deus nos deu no início da
jornada, que foi a fé ( Ef.2:8). A fé, advinda pela Palavra (Rm.10:17), na qual
demos entrada na graça (Rm.5:2), é mantida ao longo da jornada pela esperança
da volta do Senhor Jesus. Como diz Tomás de Aquino: “… a esperança é a porta da
fé, isto é, da realidade criada, porque pela esperança se vê o que se crê.
Também se poderia responder que é a porta da fé, porque, por ela, o homem vem a
estabilizar e a aperfeiçoar a sua fé…” (Suma Teológica II-II, q.18, a.7. Edição
dirigida pelos regentes dos estudos das províncias dominicanas da Espanha,
t.III, p.168) (tradução nossa de texto em espanhol). - Por isso, o escritor aos
hebreus diz que a fé é “o firme fundamento das coisas que se esperam”
(Hb.11:1). A esperança resulta do desenvolvimento da fé e, quando temos a
esperança da volta de Cristo, cuidamos para que este fundamento permaneça em
nós, agora desenvolvido e não mais uma raiz, um fundamento, mas uma verdadeira
“árvore de vida” (Pv.13:12).
- Quem não espera Jesus acaba perdendo a fé, pois, neste
retrocesso espiritual, acaba deixando o foco da glória divina e se voltando
para as coisas desta vida e, lamentavelmente, neste modo de vida, acaba
deixando que a semente da Palavra seja sufocada pelos cuidados desta vida, os
espinhos de que falou o Senhor Jesus na parábola do semeador (Mt.13:7,22;
Mc.4:7,18,19; Lc.8:7,14).
- Quem espera Jesus sabe que o objetivo da fé é a salvação
da alma (I Pe.1:9) e esta salvação somente ocorrerá quando da glorificação
(Rm.8:30; I Co.15:51-54), que se dará precisamente na volta do Senhor, no
arrebatamento da Igreja. Por isso, apoia-se na ajuda divina (pois é isto que é
a esperança como vimos supra) e pode, como o escritor aos hebreus, dizer: “O
Senhor é meu ajudador e não temerei o que me possa fazer o homem” (Hb.13:6).
- Assim procedendo, aquele que espera Jesus mantém uma
firmeza e constância que permite que persevere até o fim e, deste modo, alcance
a salvação (I Co.15:58; Mt.24:13).
- Logo se vê, portanto, que quem deixa de esperar Jesus não
tem condições de perseverar, de se manter firme e constante e, portanto, cedo
se desvia dos caminhos do Senhor, deixando de alcançar a salvação.
- Por isso, o poeta sacro Almeida Sobrinho foi tão feliz ao
dizer que “nossa esperança é Sua vinda, o Rei dos reis vem nos buscar, nós
aguardamos Jesus, ainda, té a luz da manhã raiar” (estrofe do hino 300 da Harpa
Cristã). O salvo em Cristo Jesus não tem outro anelo, outro interesse senão o
de esperar a vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, de amar a Sua vinda
e, nesta confiança, permanece fiel ao Senhor, em estado de santidade, em plena
comunhão com o Senhor.
III - COMO DEVEMOS AGUARDAR
A VINDA DE JESUS
- Se se faz indispensável que o salvo espere Jesus, ame a
Sua vinda, como isto pode ser feito?
- A primeira atitude para quem quer, realmente, esperar a
vinda de Jesus é a vigilância, tema que será tratado amiúde em nossa próxima lição.
Esta é uma atitude indispensável para que o cristão consiga viver neste mundo e
alcance a vitória. Quando vemos a conhecida declaração de Paulo ao término de
sua caminhada, logo observamos que o apóstolo era uma pessoa vigilante. Disse
ele que havia "combatido o bom combate, acabado a carreira e guardado a fé
"(II Tm.4:7). Nestas três expressões apostólicas, nós notamos que Paulo
tinha consciência de que a sua vida, desde o momento de sua conversão,
tornara-se um combate entre a sua nova natureza e o velho homem, que ele
mantinha constantemente crucificado com Cristo (Gl.2:20). Esta consciência é
fruto de uma vida de vigilância. Quando sabemos que faz parte da vida de cada
crente esta batalha segundo a qual temos de lutar contra as portas do inferno
(Mt.16:18), contra as hostes espirituais da maldade (Ef.6:12), contra a nossa
natureza carnal (Rm.7:23-25), passamos a tomar cuidado, a não dar ocasião ao
pecado, andando segundo o espírito (Rm.8:1). Quando somos vigilantes, além de
termos consciência desta batalha que nos acompanhará até o dia do arrebatamento
ou de nossa morte física, também temos consciência de que estamos numa
carreira, de que a nossa vida é uma peregrinação que só vai terminar no céu e
que temos de nos esforçar para lá chegarmos. Somos, então, vigilantes porque
sabemos para onde estamos indo e qual é o nosso alvo (Fp.3:14), sabemos onde
está a nossa cidade (Fp.3:20) e, por isso, corremos com paciência a carreira
que nos está proposta, olhando para Aquele que já a trilhou por nós, Jesus
(Hb.12:1,2), tomando todo o cuidado para não nos desviarmos da rota. Por fim,
quando somos vigilantes, sabemos que devemos ser cautelosos porque alguém está
determinado a nos roubar a salvação, a nos matar e destruir (Jo.10:10), mas
também sabemos que se a ele resistirmos, ele não terá outra coisa a fazer senão
fugir de nós (Tg.4:7) e que, se guardarmos o que temos recebido do Senhor,
seremos vitoriosos (Ap.3:11,12). Por isso, na vida diária nesta terra temos de,
em primeiro lugar, vigiar.
- A segunda atitude adequada para quem está, de verdade,
esperando a volta de Jesus é manter uma vida de oração. Dizem as Escrituras
que, no dia do arrebatamento, soará uma trombeta (I Co.15:52), haverá um
alarido, uma voz de arcanjo (I Ts.4:16), conclamando, chamando os salvos para o
seu triunfo e encontro com o Senhor nos ares. Naturalmente que o texto emprega
uma linguagem figurada, mas devemos observar que o fato de a Bíblia dizer que
haverá um som que somente os salvos ouvirão, revela-nos que existe um ambiente
de intimidade e de comunicação recíproca entre o Senhor e os crentes que serão
arrebatados. Ora, a comunicação se dá, preferentemente, pela oração e pela
meditação na Palavra de Deus, conforme vimos na primeira lição deste trimestre.
Somente quem mantém uma vida de oração pode ouvir a voz de Deus, está
acostumado a tal voz (Jo.10:14-16) e poderá ouvir a trombeta que soará no dia
do arrebatamento da Igreja.
- A terceira atitude de quem está esperando Jesus é a
santidade. Quem espera Jesus, sabe que ele pode vir a qualquer momento e que
devemos estar separados do pecado, pois só quem estiver em comunhão com o
Senhor, lavado e remido no sangue do Cordeiro, poderá ser arrebatado, pois só
estes entrarão na cidade santa pelas portas (Ap.22:14). Quem não seguir a santificação,
não verá o Senhor (Hb.12:14). Só os limpos de coração verão a Deus (Mt.5:8).
Uma das conseqüências mais imediatas de uma vida de negligência com relação à
vinda do Senhor é o descuido com relação à santificação e à santidade. O
próprio Jesus nos ensinou isto ao narrar a parábola dos dois servos. O que
caracteriza o mau servo é a certeza de que "o senhor tarde viria" e,
por causa disto, passa a espancar os conservos, a comer e a beber com os
temulentos, isto é, com os beberrões, com pessoas que se embriagam, que não têm
uma conduta aprovada diante de Deus, ou seja, que se mistura com os pecadores,
com os desregrados e os dominados com os vícios. O pecado é o fator que nos
distancia de Deus (Is.59:2), é o elemento que impedirá que muitos crentes sejam
arrebatados naquele dia (Mt.24:12). Como diz o início da terceira estrofe do
hino 125 da Harpa Cristã: "Em santidade, [Jesus, observação nossa] nos
deve achar".
- A quarta atitude de quem está esperando Jesus é a presença
do Espírito Santo em nossas vidas, como deixa bem claro o Senhor na parábola
das dez virgens, que precisavam estar abastecidas de azeite no aguardo do
esposo. É fundamental que sejamos templo do Espírito Santo (I Co.6:19). Ora,
para termos o Espírito Santo em nós, é necessário que nos ajuntemos com o
Senhor (I Co.6:17), ou seja, que tenhamos uma vida de comunhão com Deus, que
desfrutemos da Sua intimidade, mediante a oração e a meditação da Palavra de
Deus. Para termos o Espírito Santo em nós, temos de ter uma vida de separação
do pecado, agindo sob a orientação divina, pois assim são os que andam segundo
o espírito (Rm.8:1,5,9), o que faz com que não estejamos inclinados às coisas
carnais, aos prazeres oferecidos pelo mundo. Quem tem o Espírito Santo não O
entristece (Ef.4:30), não mais praticando as obras que são próprias de quem
vive segundo a carne (Gl.5:19-21; Ef.4:24-29,31,32). Quem tem o Espírito Santo
busca crescer espiritualmente, através do batismo com o Espírito Santo e dos
dons espirituais, mas, sobretudo, buscar conformar o seu caráter ao caráter de
Cristo, procurando fazer aumentar em si, a cada instante, o amor de Deus (I
Co.12:31).
- A quinta atitude de quem está esperando Jesus é o amor, o
"caminho mais excelente" que deve ser buscado pelo cristão. Quando
aceitamos a fé, recebemos o amor de Deus em nossas vidas e este amor deve ser
cultivado, aumentado e praticado em relação a Deus e ao próximo. Em relação a
Deus, demonstraremos nosso amor se fizermos o que Ele nos manda através da Sua
Palavra (Jo.15:14). O amor não é demonstrado por palavras ou por belas
declarações, mas por gestos concretos e atitudes reais (I Jo.3:18). De igual
forma, temos de demonstrar nosso amor com relação ao próximo (Mt.22:39), que
nada mais é que o reflexo do amor de Deus para conosco e para com toda a
humanidade. Somente quem ama a Deus e ao próximo, poderá amar a vinda do Senhor
(II Tm.4:8).
- A sexta atitude de quem está esperando Jesus é a
fidelidade. Para ser arrebatado, a pessoa precisa perseverar até o fim
(Mt.24:13). Para ser arrebatado, o cristão deve ser encontrado servindo com boa
vontade, dedicação e de todo o seu coração quando o Senhor vier nos ares
(Mt.24:45,46). Para receber a coroa da vida, temos de ser fiéis até a morte
(Ap.2:10). Somente os fiéis e os prudentes é que verão o rosto do Senhor nas
nuvens. Se o(a) querido(a) irmão(ã) quiser tornar realidade as belas palavras
do cantor sacro no hino 118 da Harpa Cristã, a saber, "Face a face em
plena glória, hei de ver o meu Jesus", terá de ser fiel !
- Os sinais da vinda do Senhor estão se cumprindo. Tudo
indica que o retorno de Jesus é iminente. Esforcemo-nos, portanto, para que
sejamos vigilantes, tenhamos uma vida de oração, de santidade, cheia do
Espírito Santo, com o verdadeiro e genuíno amor divino em nossos corações e com
absoluta fidelidade e lealdade ao Senhor. Não nos deixemos perturbar pelas
falsas profecias, pelos que, mesmo entre nós, comecem a esmorecer e a
desacreditar da volta do Senhor, passando a buscar as coisas desta vida, mesmo
em nome de uma religiosidade, mesmo em nome de Cristo. Nunca percamos de vista
que a razão de ser da nossa fé é a vida eterna, é o convívio para sempre com
nosso Senhor nas mansões celestiais. Juntamente com o Espírito Santo, que nosso
profundo desejo da alma seja dizer: "Ora vem, Senhor Jesus"!
Fonte: http://www.portalebd.org.br/index.php/adultos/14-adultos-liccoes/794-licao-3-esperando-a-volta-de-jesus-i
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Ev. Dr. Caramuru Afonso
Francisco
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