sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Jovens_Lição 2: A necessidade dos gentios

Jovens_Lição 2: A necessidade dos gentios



Lição 2: A necessidade dos gentios
Data: 10 de Janeiro de 2016

TEXTO DO DIA
 “[...] os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem(Rm 1.32). [Comentário: A natureza profundamente irracional do pecado é vista no fato de que mesmo os pecadores endurecidos ainda sabem, em seu coração, que suas ações são dignas de morte. Apesar disso, elas continuam pecando e até levam outros junto quando consentem aos que as fazem (as mesmas coisas). Bíblia de Estudo Plenitude. SBB. P. 1152]

SÍNTESE
A obra da criação revela o conhecimento natural e racional de Deus. Por isso, o ser humano não tem como alegar desconhecer a existência de Deus.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Rm 1.18 - A ira de Deus
TERÇA — Rm 1.20 - A criação revela as coisas invisíveis
QUARTA — Rm 1.21-22 - É loucura não reconhecer a glória de Deus
QUINTA — Rm 1.23-27 - A Bíblia condena a prática da relação sexual entre pessoas do mesmo sexo
SEXTA — Jo 16.8-11 - O Espírito Santo é quem convence do pecado e da justiça de Deus
SÁBADO — Rm 1.32 - O consentimento da injustiça

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • RECONHECER que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para a salvação;
  • CONSCIENTIZAR de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão;
  • RECONHECER que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira do Todo-Poderoso.

INTERAÇÃO
Caro(a) professor(a), dentre os assuntos a serem abordados na lição de hoje, tem um polêmico. É o que trata da relação de pessoas do mesmo sexo (homoafetivas). Prática que tem sido incentivada pela mídia e pelos meios sociais, com vistas à tolerância e disseminação pela sociedade. Falar sobre esse assunto até nas igrejas que tem a Bíblia como regra de fé e conduta, tem sido rechaçada por algumas pessoas como uma prática discriminatória. Outras desejam tornar em lei a proibição de se falar do assunto nos púlpitos. Portanto, o tema deve ser tratado com cuidado e, acima de tudo, alicerçado na Palavra de Deus e abordado com amor e bom senso.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em geral, os professores de Escola Dominical adotam o modelo tradicional de ensino. Os alunos ficam sentados uns atrás dos outros, em fila. O modelo mais moderno e eficiente para o processo de ensino—aprendizagem, em especial para um grupo de jovens, é a disposição das cadeiras em círculo ou semicírculo. Professor(a) que fica no mesmo nível e envolvido entre os alunos facilita a relação e o aprendizado. Se a estrutura da sala de aula permitir, experimente usar esta formação e dar oportunidades para que os jovens participem com suas considerações. Seja receptível às ideias, mesmo que sejam contrárias à sua opinião, pois os jovens precisam ser convencidos por argumentos e não por imposição. Certamente, se sentirão mais envolvidos e importantes. Com isso, serão os principais promotores da Escola Dominical.

TEXTO BÍBLICO
Romanos 1.18-27.
18 — Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
19 — porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
21 — porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 — Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
23 — E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 — Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
25 — pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
26 — Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 — E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
A história da humanidade demonstra que o ser humano sempre buscou a Deus, mas falhou porque o busca da forma errada. A procura pelos interesses pessoais e atendimento aos desejos pecaminosos dominaram os povos. No texto a ser estudado o apóstolo argumenta que todo ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, tem consciência da existência divina, pois a própria natureza é a prova desta existência. Mesmo reconhecendo a existência, se faz necessário um relacionamento mais estreito com este Deus. [Comentário: O homem é um ser religioso, e onde quer que se encontre ser humano, se encontram vestígios de religiosidade. A palavra Religião vem do latim (religare) e, na sua essência significa: “ligar novamente”, o que indica a idéia que o homem está separado de Deus (Rm 3.23). Adão foi criado com um senso religioso e sua religião consistia em um relacionamento de intimidade com Deus, aliás, era Deus que vinha ao Éden na viração do dia! Depois da queda, Adão tenta com seus próprios esforços um novo religare cobrindo sua vergonha (Gn 3.7). No entanto, a iniciativa para ocorreto religare partiu de Deus para o homem (Gn 3.8-10; 21) - Foi Deus quem procurou o homem depois da queda e o homem fugiu de Deus arrumando desculpas paras não ir se encontrar com o Senhor; assim, é correto dizer que o homem é um ser religioso, porém, não é correto afirmar que o homem tenha buscado a Deus, e isso Paulo afirma em Romanos 1.32. A natureza profundamente irracional do pecado é vista no fato de que mesmo os pecadores endurecidos ainda sabem, em seu coração, que suas ações são dignas de morte. Apesar disso, elas continuam pecando e até levam outros junto quando consentem aos que as fazem (as mesmas coisas). Pesa também as palavras de Jesus em João 3.19-21 – “E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luzporque as suas obras eram másPorque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus”. Ainda quanto à revelação de Deus na natureza, conhecida na teologia como “Revelação Geral”, por ela o homem apenas pode compreender que há Deus, mas este entendimento não é suficiente para salvá-lo. A salvação é unicamente através da “Revelação Especial” – o santo Evangelho. Somente por ele é que somos declarados ‘justos’. Este é um termo significando que justificado é aquele que não deve nada a Lei; justificar significa declarar justo; fazer alguém justo diante de Deus. Justificação é quando Deus declara justo todo aquele que recebe a Cristo, baseado na justiça de Cristo sendo debitada às contas daqueles que O recebem. Apesar de que podemos achar justificação como um princípio por todas as Escrituras, a passagem principal que descreve justificação em relação aos crentes é Romanos 3.21-26.] Let's think maturely Christian faith?

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