sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lição 4, Esteja Alerta e Vigilante, JESUS voltará


AUXÍLIO AO ALUNO

Lição 4, Esteja Alerta e Vigilante, JESUS voltará
1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos
Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
 Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva 

NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO 
- POLÊMICOS Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-vidasantaaguardandoavindadejesus.htm http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-vidasantaavindadejesuseavigilanciadocrente.htm


TEXTO ÁUREO “Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.” (Lc 17.24)
VERDADE PRÁTICA 
A volta de JESUS será tão repentina que não haverá chance para arrependimento e preparo de última hora.
LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Jo 14.3 JESUS garantiu que voltará outra vez para nos buscar 
Terça - Mt 24.24 Um dos sinais da volta de JESUS é o surgimento de falsos CRISTOs 
Quarta - Pv 8.17 Os que amam a vinda de JESUS buscam-no pelas madrugadas em oração 
Quinta - 2 Ts 1.8,9 Os ímpios vão experimentar o juízo de DEUS 
Sexta - Lc 17.29 Quando Ló saiu de Sodoma, choveu fogo do céu 
Sábado - Lc 17.32 Não se esqueça do exemplo da mulher de Ló que olhou para trás

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 17.24-30 24 
- porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia. 25 
- Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta geração. 26 
- E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. 27 
- Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos. 28 
- Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. 29 
- Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. 30 
- Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar. Lucas 
- Série Cultura Bíblica 
- Leon L. Morris 26,27. 
Até que venha o Filho do homem, a vida continuará normalmente. Tudo será como nos dias de Noé. Os contemporâneos de Noé eram homens pecaminosos, mas não é isto que JESUS ressalta. Nada há de pecaminoso nas atividades que Ele alista; são o conteúdo da vida humana comum. Mas é exatamente esta a lição. Aqueles homens da antiguidade estavam tão ocupados com os negócios normais da vida que não prestaram atenção alguma a Noé. O resultado é que foram surpreendidos pela destruição que poderiam ter evitado. 
28, 29. Uma advertência semelhante é tirada da experiência de Ló. Nos dias dele, também, as pessoas prosseguiam nos negócios da vida e não prestaram atenção ao exemplo e ao ensino dele. Mas o fato de desconsiderarem o homem de DEUS não lhes trouxe isenção do julgamento de DEUS. Certo dia, DEUS tirou Ló da cidade, e naquele dia Sodoma foi destruída. T. W. Manson nos relembra que nem Noé nem Ló eram um “modelo de perfeição em virtudes” Mas “os dois reconheciam que a catástrofe forçosamente viria, e os dois buscavam os meios de salvar-se. A mensagem cristã não é para aqueles que pensam que merecem um destino melhor do que seu próximo, mas, sim, para aqueles que, no meio da indiferença e complacência universais, reconhecem que a situação é desesperadora, e perguntam: “O que devo fazer para ser salvo? ” 
30. JESUS aplica estes fatos ao dia em que o Filho do homem se manifestar. As pessoas serão condenadas, não por serem pecadoras acima de todos os pecadores, mas porque têm sido egocêntricas. Homens como estes são tão ocupados nos seus próprios interesses, nos negócios comuns da vida, que não tem tempo e atenção sobrando para levar a sério as advertências que lhes advém da parte de DEUS. Lucas - Série Cultura Bíblica - Leon L. Morris

OBJETIVO GERAL 
Mostrar que JESUS garantiu que voltará outra vez para nos buscar. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Saber que a vinda de JESUS será repentina; Explicar que semelhante aos dias de Noé será a vinda de JESUS; Compreender que toda a Terra está corrompida pelo pecado; Fazer um paralelo entre os dias de Ló e os nossos dias. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Professor, o texto bíblico da Leitura Bíblica em Classe se encontra em Lucas 17. Neste capítulo o Senhor JESUS dá uma série de orientações aos seus discípulos. O Mestre ensina a respeito das preocupações que os discípulos precisam ter com as suas atitudes. Precisamos evitar tudo que leve os nossos irmãos a pecarem (Lc 17.1,2). Estamos sujeitos a errar, mas o Mestre mostra que na comunidade os pecados devem ser enfrentados (não acobertados), confessados e perdoados (vv. 3-10). No decorrer da lição, procure dar ênfase a esta verdade, pois sabemos que a vinda de JESUS será repentina, não dando tempo para arrependimento e preparo de última hora. Que possamos viver uma vida íntegra, orando a DEUS e vigiando para que não venhamos a ficar para trás no grande e glorioso Dia do Senhor.

PONTO CENTRAL

A vinda de JESUS será repentina e não dará tempo para ninguém se preparar
Resumo da Lição 4, Esteja Alerta e Vigilante, JESUS voltará

I - A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA 

1. Como um relâmpago. 
2. Como um ladrão. 
II - COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ 
1.Comiam e bebiam (Lc 17.27). 
2. "Casavam e davam-se em casamento" (Lc 17.27). 
III - A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA 
1. Toda a terra estava corrompida e violenta. 
2. O juízo de DEUS sobre a corrupção geral. 
IV – COMO FOI NOS DIAS DE LÓ 
1. Dias de intensa corrupção. 
2. A corrupção mundial. 
3. A destruição da família. 

SÍNTESE DO TÓPICO I - A vinda de JESUS será repentina. Ele virá como um relâmpago. SÍNTESE DO TÓPICO II - Como nos dias de Noé as pessoas não estavam apercebidas, assim será na vinda do Filho do Homem SÍNTESE DO TÓPICO III - Toda a Terra encontra-se corrompida pelo pecado. 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top1 

"O Reino e a Vinda do Filho do Homem (Lc 17.20-30) O JESUS inspirado pelo ESPÍRITO fala profeticamente sobre a vinda do Reino de DEUS, incluindo sua própria vinda e o julgamento final. Lucas registra dois dos maiores discursos de JESUS sobre os acontecimentos do tempo do fim (Lc 17. 20-37). O Reino, o governo de DEUS, é uma realidade presente. A vida e ministério de JESUS declaram de modo veemente e novo a presença do reinado régio de DEUS. Mas a vinda desse Reino também é um acontecimento futuro. JESUS se refere a ambos os lados do reinado soberano de DEUS aqui. Nos versículos 20 e 21, em resposta a uma pergunta feita pelos fariseus, Ele explica a natureza futura do Reino. Depois, nos versículos 22 a 37, Ele explica aos discípulos a futura vinda do Reino. Alguns fariseus perguntaram a JESUS quando DEUS vai estabelecer o seu Reino na terra. Não há que duvidar que eles ficaram impressionados com os dons proféticos de JESUS, então agora eles desejam saber o momento quando DEUS começará a exercer seu governo sobre a humanidade. Eles querem um horário e presumem que sinais visíveis precederão a vinda do Reino. JESUS explica que o Reino de DEUS é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de DEUS, quando dizem 'Ei-lo aqui! Ou: Eilo ali!' Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes a pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6,7)" (Comentário Bíblico Pentecostal. 4.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2009,p.432). 

CONHEÇA MAIS 

Daquele Dia e hora ninguém sabe (Mt 24.36) Como somos tolos em nos importarmos com datas quando o próprio CRISTO não se mostrou preocupado com a data específica! Fomos chamados para confiar na bondade de DEUS e nos concentrarmos na obediência de seus desejos. Ele revelou isso de maneira muito clara na Palavra." Leia mais em Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 626 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top2 

"JESUS compara o dia da sua volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as pessoas viviam a vida normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e casando-se. Não levaram a sério as palavras de julgamento que Noé apregoava. Quando chegou o dilúvio, elas estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn 7.11-23). Algo semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses terrenos. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência de que estavam a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos quando DEUS fez chover do céu fogo e enxofre (Gn 19.23-25). A oportunidade de salvação passou por eles e o julgamento divino os colheu. Quando CRISTO voltar, essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc 17.30). As pessoas não discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com os cuidados da vida. Quando o julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de CRISTO, os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações. Um homem que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando, pode pensar que tem um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso será impossível. Todos devem ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de coração com o Reino de DEUS. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele. Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais" (Comentário Bíblico Pentecostal. 4.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.433). 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top3 

"A esposa de Ló serve de advertência contra apegar-se à busca de posses materiais. Ela quase escapou da cidade condenada de Sodoma; mas ela olhou para trás, desejando os deleites que ela estava deixando. Em consequência, ela foi pega no julgamento de Sodoma e pereceu (Gn 19.26). Hoje é o tempo de fixar nossos corações em CRISTO e nos tesouros eternos. Corremos alto risco se esperamos até a última hora (cf. Lc 12.35- 40). Tentar preservar a vida é perdê-la, mas perder a vida é ganhá-la. Em outras palavras, buscar a plenitude da vida em coisas terrenas tem consequências fatais. Devoção a CRISTO e abnegação trazem a verdadeira felicidade e vida. Seguir a CRISTO agora e perseverar na fé garantem-nos a vida no mais glorioso sentido da palavra. Na visão do mundo, estamos desperdiçando a vida, mas DEUS vindicará seu povo. Na sua vinda, diz JESUS, haverá uma divisão entre os salvos e não salvos. Naquele dia, duas pessoas, o marido e a esposa, estarão na mesma cama. Uma será levada; outra ficará para trás. Novamente, duas mulheres estarão moendo grãos juntas; elas também serão separadas. JESUS não explica o que significa 'tomado', mas Noé foi salvo sendo levado na arca (v. 27). Evidente- mente as pessoas deixadas para trás são incrédulas, que enfrentarão julgamento. CRISTO levará os crentes da terra, a cena de julgamento, para estarem com Ele no céu" (Comentário Bíblico Pentecostal. 4.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2009,p. 434). 

PARA REFLETIR - A respeito da Escatologia Bíblica, responda: Segundo a lição, o que precisamos para não sermos enganados? Precisamos ter discernimento para não sermos enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.
Como podemos nos proteger espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de DEUS, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos. O que JESUS desejou mostrar ao se referir aos tempos de Noé? Ao se referir aos tempos de Noé, JESUS estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio. A corrupção moral e a violência são sinais da volta de JESUS? Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de JESUS. Onde estava o coração da mulher de Ló? O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais. 

CONSULTE A Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p38. 

Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp RESUMO RÁPIDO - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe VIGIAR, OBSERVAR, PRESTAR ATENÇÃO 

- Cinco palavras são assim traduzidas no AT, das quais shamar talvez seja a mais comum. Cinco também são assim traduzidas no NT, sendo gregoreo a mais utilizada delas. Este verbo significa ficar acordado, alerta, dar total atenção, para evitar que por negligência ou indolência algumas calamidades destrutivas atinjam a vida de alguém (Mt 24.42; 25.13; Ap 16.15), ou ainda para evitar que alguém negue ou abandone a CRISTO (Mt 26.41) ou caia em pecado (1 Ts 5.6; 1 Co 16.13; !Pe5.8;Ap3.2ss.). Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe COMENTÁRIO WIERSBE ÚNICO VOLUME - NOVO TESTAMENTO - CPAD 

"Vigiai" (Mt 24:42; 25:13). Isso não significa ficar em pé no alto de uma montanha olhando para o céu (At 1:9-11), mas sim estar desperto e atento (Mt 26:38-41). "Vigiar" significa permanecer alerta, em sua melhor postura, desperto. Por que devemos permanecer alertas? Porque ninguém sabe quando JESUS CRISTO voltara. Quando estava aqui na Terra em forma humana, JESUS não sabia o dia nem a hora de sua volta. Nem mesmo os anjos sabem. O mundo incrédulo zomba de nós, pois continuamos apegados a essa "esperança abençoada", mas ele voltara conforme prometeu (2 Pe 3). Cabe a cada um permanecer fiel e ocupado, sem especular nem discutir detalhes ocultos da profecia. A vigilância não tem qualquer relação com a garantia de um lugar no céu. E puramente uma questão de agradar a DEUS, dando ouvidos ao que ele recomendou com amor e de receber sua recompensa (Mt 25:14-30). Essa passagem não sugere, de maneira alguma, que, quando JESUS voltar, levará apenas os fiéis para o céu e deixara os cristãos menos atentos aqui na Terra para sofrer na tribulação. A família de DEUS é uma só, e ele está preparando um lar para todos os seus filhos, até para os mais indignos (Jo 14:1-6). Vamos para o céu por causa da graça de DEUS, não por causa de nossa fidelidade ou de nossas boas obras (Ef 2:8-10). Os cristãos que leram o Evangelho de Marcos sofreram, posteriormente, a perseguição terrível de Roma (1 Pe 4:12ss), e essa mensagem em particular deve ter lhes dado consolo e forças. Afinal, se DEUS ajudará seu povo a testemunhar durante a Grande Tribulação, que será a pior de todas as perseguições, certamente fortaleceria os santos no império romano em meio ao "fogo ardente" de sua provação. Os cristãos de hoje não passarão pelos sofrimentos terríveis descritos neste capitulo, mas, ainda assim, temos nossa parcela de perseguições e de tribulações a enfrentar neste mundo antes que o Senhor volte (Jo 16:33; At 14:22). Assim, as admoestações da mensagem de Marcos 13 podem ser aplicadas a nossa vida: "Vede que ninguém vos engane" (Mc 13:5, 23); "Estai vós de sobreaviso [...] não vos preocupeis" (Mc 13:9); "Estai de sobreaviso, vigiai e orai" (Mc 13:33). "O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13:37). COMENTÁRIO WIERSBE ÚNICO VOLUME - NOVO TESTAMENTO - CPAD O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO - BEP - CPAD 1Jo 2.15,16 "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

A palavra "mundo" (gr. kosmos) frequentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao ESPÍRITO de rebelião que nele age contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o "mundo" também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas. (1) Satanás (ver Mt 4.10) é o DEUS do presente sistema mundano (ver Jo 12.3; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13). (2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniquidade do mundo (Jo 7.7). (3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo. (4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniquidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos "mundo" e "terra" não são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc. (5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) "A concupiscência da carne", que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b) "A concupiscência dos olhos", que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c) "A soberba da vida", que significa o ESPÍRITO de arrogância, orgulho e independência autossuficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16). (6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11; 2Co 6.14) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23). (7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8). (8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10; Ap 18.2). 

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE - BEP – CPAD 

2Co 6.17,18 "Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso". O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele. (1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44 ; Dt 7.3; Ed 9.2 ). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 ; 24.3 ; 2Cr 36.14 ; Jr 2.5, 13 ; Ez 23.2; Os 7.8 ). (2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4;); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9 ; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13). (3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1). (4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1); (b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e (c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15). (5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18). (6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16). 

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS 

 O reino dos céus será semelhante as dez virgens (v. 1). Está parábola tem como material uma cena do casamento oriental, que não sofreu grande alteração com o decurso do tempo. O esposo ou noivo contratado ia à casa da noiva, para dali ser reconduzido em companhia dos amigos, geralmente em número de dez para a ceia nupcial. Dez era o símbolo da perfeição; o número regular de membros de membros da família para a participação da páscoa; condição para organizar-se uma sinagoga, número dos mandamentos do decálogo; o número de amigas no casamento de Booz com Rute. (Rute 4:2).

 Virgens significavam que eram irrepreensíveis, figurando os crentes cuja vida exterior estava sem qualquer mancha. Os que seguem o cordeiro são chamados virgens. (Ap. 14:4). 

 Cinco dentre elas eram néscias. (v.2). representam aqueles que vivem, na igreja, professam o nome de CRISTO, porém vivem alienados da palavra de DEUS, vivem de um modo displicente e descompromissados dos valores do reino de DEUS. As prudentes representam aqueles que vivem em harmonia com a palavra de DEUS, que amam e guardam os preceitos do Senhor em seus corações, que vivem a vida cristã em toda a sua plenitude. 

 As loucas ao tomarem suas lâmpadas não levaram azeite consigo. (v.3). Lâmpada fala da igreja, quando João teve a visão de CRISTO glorificado, ele o viu entre sete candeeiros de ouro (Ap. 1:12-13). No capítulo 1 verso 20, o próprio CRISTO diz que os candeeiros são as igrejas. O azeite na Bíblia é símbolo do ESPÍRITO SANTO, então nossas lâmpadas precisam se encontrar sempre cheias de azeite. Quando falta azeite do ESPÍRITO SANTO o crente não se exercita na oração, na leitura da bíblia e no trabalho do Senhor. Quando falta o azeite o crente, não exerce vigilância sobre suas afeições, donde procedem as fontes da vida, então a lâmpada corre o risco de se apagar. As prudentes, além das lâmpadas levaram azeite nas vasilhas. (v.4). Só se conhece um crente prudente, sensato na ora da provação. É somente na hora do desapontamento

imprevisto, da tentação repentina, ou da tristeza inesperada que se revela a profundeza de caráter e quanto a de verdadeira consagração na vida do crente. Tardando o noivo, adormeceram (v.5) Houve uma demora inesperada, como parece acontecer com a Segunda vinda de CRISTO; e essa demora serviu para revelar a prudência das virgens. O decorrer dos anos descobre em nós o que? Prudência? Insensatez? A meia-noite ouviu-se um grito. (v.6), a vinda de CRISTO é possível em qualquer época e não é impossível em nossa época, diz Trench, sendo a incerteza nossa expectativa um motivo para a diligência e santidade. O grito da meia noite, é o grito revelador. É a hora do sono profundo, e por isso menos esperada, é a hora que os homens tem menos esperança e resolvem descansar. (Lc. 12:20; I Tes. 5:2) As néscias disseram as prudentes: Dói-nos da vosso azeite. (v.8) No dia da revelação das coisas ocultas, na hora do balanço geral, da prestação de contas, é que as néscias vão com surpresa verificar a falta de azeite, elas também estavam aguardando a chegada do noivo. Tinham as lâmpadas em suas mãos mais faltava o essencial – o azeite. O pedido que as néscias fizeram, não pôde ser atendido. Mas as prudentes disseram: não! (v.9), não podemos conceder vossa vida espiritual ao próximo; nem podemos tomar emprestada a graça do irmão. Ide compare Is. 55:1. Entraram com ele para as que estavam apercebidas, entraram com eles para as bodas, e fechou-se a porta como se fechou a porta da arca, como se fecharam as portas do templo da cidade de Jerusalém, para a alegria e segurança dos que achavam dentro, e tristeza e exclusão dos que ficaram fora, assim se fechará a porta. Chegarão as virgens néscias clamando (v.11) As virgens loucas tentarão buscar azeite de última hora, quando voltarão encontrarão a porta fechada, baterão, clamarão, pedirão que o Senhor abra porém será tarde demais. Em verdade vos digo que vos conheço (v.12). Muitos dirão naquele dia, Senhor, em teu nome expulsamos demônios, curamos enfermos, ele dirá: Apartai-vos de mim...

 Sabemos pelas Sagradas Escrituras, que é chegado o momento de CRISTO vir arrebatar a sua Igreja. Não sabemos se virá Ele na primeira vigília, se aparecerá na segunda ou na terceira, ou se haverá de romper os céus aos primeiros clarões da alva. De uma coisa, porém, estejamos certos: JESUS breve virá! Estará você preparado para este dia e hora? Muitos serão surpreendidos pela vinda do Senhor. Embriagados pelas ânsias desta vida, teimam em viver como se a vinda de JESUS fosse a mais remota das hipóteses. À semelhança daqueles escarnecedores referidos pelo apóstolo Pedro, perguntam: “Onde está a promessa da sua vinda?” O que tais crentes não sabem é que já estamos em plena era escatológica; vivemos os últimos dias desta dispensação. Estarás tu vigiando, quando JESUS voltar? 

Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker 

As Dez Virgens (25.1-13; somente em Mateus, mas comparar com Lucas 12.35-37. Conquanto a primeira palavra do v. 1, Então (lote), seja muitas vezes neste evangelho apenas uma partícula transitiva sem nenhum significado cronológico, parece que aqui deve ser construída com um sentido temporal, sendo a referência ao dia que desempenha papel tão importante na seção anterior. Assim Knox traduz corretamente, ''Quando chegar aquele dia, o reino do céu será semelhante ... " No capítulo 24, a certeza e o caráter subitâneo da parousia, e a suprema necessidade de estarem os discípulos preparados para ela, são salientados com extrema solenidade. A parábola das dez virgens complementa a parábola do servo fiel e do infiel que a antecede imediatamente. Nela se dá mais um quadro da condição em que os discípulos se verão na parousia, se deixarem de preparar-se para ela. O dia da oportunidade, descobrirão eles então, terá passado para sempre; e terá chegado o tempo de efetuar-se rápida e permanente separação entre os que estão prepara os para entrar na vida eterna a eles possibilitada por Aquele a quem aceitaram como o seu Rei, e aqueles que, embora nominalmente sujeitasse a esse Rei, falharam no cumprimento das suas obrigações espii1tuais, por negligencia, falta de previdência, ou irresponsabilidade. A estes o caminho para a festa de casamento, símbolo da alegria do reino do céu, estará permanentemente impedido. Há uma terrível finalidade em torno das palavras, e fechouse a porta (10). Esta estreita conexão entre a parábola e o ensino sobre a parousia, no capítulo anterior torna difícil ao leitor divisar a característica precisa dos costumes matrimoniais dos judeus que aqui está sendo empregada com ilustração. No tempo de JESUS, normalmente havia três estágios no processo matrimonial. Primeiro vinha o compromisso, quando era feito um contrato formal entre os respectivos pais da noiva e do noivo. A este seguia-se o noivado, cerimônia feita na casa dos pais da noiva, quando promessas mútuas eram feitas pelas partes contratantes diante de testemunhas, e o noivo dava presentes a sua prometida. O homem e a mulher ficavam unidos um ao outro pela cerimônia de noivado, apesar de ainda não serem de fato marido e mulher; na verdade, tão obrigatório era o noivado que, se o homem morresse durante o período de sua duração, a mulher era considerada viúva; o cancelamento de um noivado não era permitido; se, porém, acontecia tal coisa, era semelhante a um divórcio''! Finalmente, depois do transcurso de cerca de um ano havia o casamento, quando o noivo, acompanhado dos seus amigos, ia buscar a noiva na casa do seu pai e a levava em cortejo para sua casa, onde se fazia a festa de casamento. É bem provável que seja este o cortejo que dez jovens da história retratadas como indo encontrar, quer como damas de honra oficiais são da noiva, quer como criadas do noivo, quer como filhas de amigos e vizinhos, não temos meios de sabê-lo. Porque a parábola se relaciona com a parousia do Filho do homem o noivo é a figura central. Não se faz menção alguma da noiva, quer o v. 1, quer no chamamento à ação no v. 2, Eis o noivo, quer na chegada da comitiva do casamento, no v. 10. É verdade que as palavras, ''e a noiva'', se acham depois de, o noivo, no v. 1, nas versões da Velha Latina e na Vulgata Latina, no grego bilingue do Codex Bezae, e nas versões siríacas uma forte combinação de testemunhas, mas provavelmente não é esta redação original, e não é seguida nas versões inglesas. As palavras foram acrescentadas mais tarde, parece, para ajustar mais a história aos costumes judaicos de casamento. Por outro lado, alguns eruditos têm argumentado em favor da sua autenticidade baseados em que é razoável supor que elas teriam sido omitidas quando se tornou costumeiro pensar em JESUS como o Noivo celeste e na igreja como sua noiva, à luz de Efésios 5.25. Mas se o propósito primário da parábola era acentuar a importância de estar preparado para a vinda final de JESUS (suposição que tanto o contexto em que se acha a parábola como a sua admoestação no final parecem impelir o leitor a fazer), a menção da noiva teria sido enganosa. Além disso, são as dez virgens da história que representam a igreja à espera do retorno do seu Senhor. A igreja tem em seu seio, como está implícito, os que estão preparados e os que não estão, embora não necessariamente em proporção igual, pois as palavras, cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes, têm sentido geral, não exato. O que diferencia as néscias das prudentes é precisamente o fracasso das primeiras em não encararem a possibilidade de que o noivo, o seu Senhor em regresso, possa chegar mais cedo ou mais tarde do que esperam, e que, seja qual for o caso, a vinda será tão repentina que não dará oportunidade para corrigir deficiências descobertas nessa ocasião. A afirmação do v. 5 de que todas as jovens ''ficaram sonolentas e caíram no sono'' (Knox) não é feita a modo de recriminação, mas para pôr em relevo a verdade de que quando elas eventualmente se levantassem, não teriam tempo para nada, exceto para reabastecer as suas lâmpadas. Tampouco poderiam aquelas que tinham em suas vasilhas o óleo disponível e necessário para este fim prestar uma assistência de última hora às que vieram sem ele. A graça salvadora, ensina-se aqui, é uma possessão pessoal intransferível. Quando chegar o dia final da salvação, ninguém poderá livrar o seu irmão. Cada qual será, com respeito a isto, árbitro do seu próprio destino. Esta verdade é sublinhada na réplica das prudentes, quando lhes pedem que repartam o seu suprimento com as néscias. Não! Para que não nos falte a nós e a vós outras. A VR e a VPR tornam esta réplica muito mais polida, mas muito menos decisiva: porventura'' (VPR: ''talvez'') não haverá o bastante para nós e vós''. Mas se se seguir a redação m'epote ou nê arkese. e não a variante ,nepo-te ouk arkesê, a resposta deveria ser, e talvez devesse ser menos polida e mais enfática: ''Nunca! Certamente não haverá o bastante para nós e vós''. Esta recusa intransigente é seguida pela injunção semi-irônica, ide antes aos que o vende, e comprai-o. Como já passava da meia-noite, não admira que não se pudesse fazer a compra a tempo! A parábola termina com uma ordem para sermos vigilantes e estarmos preparados, e com um arrazoado que ecoa em 24.36. O dia e a hora da parousia continuam desconhecidos. O acréscimo explicativo, em que há de vir o Filho do homem (V A) está ausente das mais antigas autoridades do texto, e deve omitir-se, como o fazem a VR e a RA. 

Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker 

I. O QUE SIGNIFICAR VIGIAR 

Vigiar é um dos verbos mais conhecidos nos arraiais evangélicos. Leva-nos esta palavra a uma ordem expressa e urgente de Nosso Senhor JESUS CRISTO: “Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mt 25.13). Tal mandamento, deu-nos Ele pouco antes do início de sua paixão, morte e ressurreição. O que significa, porém, vigiar? 1. Definição. Este vocábulo significa: observar atentamente, tomar cuidado, estar acordado, velar com toda atenção, postar-se como sentinela, precaver-se. É uma palavra rica em significados. Quando CRISTO a usou, sabia Ele perfeitamente que os seus servos, nestes tempos difíceis e trabalhosos, teriam de munir-se de todos os cuidados possíveis, a fim de não serem subvertidos pelos acontecimentos que haveriam de preceder o soar da última trombeta. 2. Conceituação teológica. “Vigiar, no original, é um verbo mui sugestivo; significa estar sóbrio e manter a mente limpa. Nestes dias de intensa fúria das forças do mal, conservemos nossas mentes em contínuo equilíbrio para que não percamos de vista a vinda de CRISTO. Como, porém, manter o equilíbrio em meio a tantas pressões? Através da oração e súplica. Quanto mais buscarmos a face de DEUS, mais aptos estaremos para resistir ao período derradeiro da Igreja na terra”. (Dicionário de Escatologia Bíblica, 1998, p.177, CPAD). Diante do exposto, a pergunta não pode ser ignorada: Estamos realmente vigiando? Ou, simplesmente, estamos a brincar de crentes, como se este mundo, que jaz no maligno, fosse um imenso parque de diversões? Irmão, não estamos num parque de diversões; encontramo-nos num campo de batalha, onde nos defrontamos com um inimigo cruel e astuto. Mas nós haveremos de vencê-lo através do sangue do Cordeiro. Aleluia! 

II. OLHAI, VIGIAI E ORAI 

Ao transcrever o Sermão Profético de Nosso Senhor, o evangelista Marcos registra uma ênfase que todos deveríamos levar em consideração: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33). Vejamos, a seguir, o por quê da ênfase que JESUS empregou nesta ordem escatológica. 1. Olhai. Este imperativo leva o crente a olhar para todos os acontecimentos que, nestes últimos dias, estão marcando a Igreja de CRISTO e a História Universal. Lembra-se do que estudamos nas primeiras lições deste trimestre? Na segunda lição, vimos que a Igreja vem sendo atacada por uma onda inédita de heresias, apostasias. Na terceira, realçamos os sinais mencionados pelo Senhor em seu Sermão Profético. Por conseguinte, “quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Contemplemos os sinais não com espanto e medo; contemplemo-los com pleno regozijo; afinal, estão eles a assinalar-nos de que breve JESUS voltará. 2. Vigiai. Como já vimos acima, o vigiar diz respeito à nossa conduta e ao nosso andar como discípulos de CRISTO JESUS. Os que não vigiam, estão a agir como aqueles servos das parábolas do Senhor. Um resolveu enterrar o talento; outro pôs-se a espancar os conservos; as néscias dormiram sem se aperceberem de azeite. E, assim, quando o Senhor voltou, encontrou todos desprevenidos. Está você vigiando? Ou acha que JESUS nunca nos chamará a prestar contas? 3. Orai. Como viver sem oração num mundo que, declaradamente, jaz no maligno? O apóstolo Paulo, ao discorrer sobre estes dias aos irmãos de Tessalônica, exortou-os: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). Oremos, pois, em todo o tempo, a fim de que o Senhor nos leve a viver de vitória em vitória. 

III. VIGIAI EM SANTIDADE 

A doutrina da santificação vem sendo esquecida em muitos de nossos púlpitos. Na procura insana por aquilo que se convencionou chamar de politicamente correto, substituiu-se a teologia da santificação por um ensino de auto-ajuda e triunfalista. A grande proeza destes dias selvagens não é o ser santo, mas o triunfar na profissão e prosperar materialmente, como se estas fossem o parâmetro exigido por DEUS para herdarmos a vida eterna. Todavia, a Palavra de DEUS não deixa qualquer dúvida quanto às reivindicações divinas: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS” (Lv 20.7). No Apocalipse, deixa-nos o evangelista uma exortação que jamais deveria ser esquecida por aqueles que lutam por viver a eternidade ao lado de CRISTO: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). É chegado o momento de os santos mostrarem-se cada vez mais santos. Não há dúvida de que, nestes últimos dias, presenciaremos o surgimento de uma geração que, amorosa e sacrificialmente, tudo fará para honrar o Cordeiro de DEUS através de uma vida irrepreensível e piedosa: “Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó DEUS de Jacó” (Sl 24.6). Infelizmente, o número dos abomináveis aumentará de forma assustadora, e tudo farão para trazer o mundo para a Igreja.Tem você vigiado em santidade? Tem buscado ao Senhor de todo o seu coração? Sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

 CONCLUSÃO 

Querido irmão, breve JESUS voltará! Busquemos, pois, ter uma vida irrepreensível diante daquEle que, em breve, virá buscar-nos. Não podemos agir de maneira displicente como se fôssemos viver, neste mundo, por alongados dias. Aqui não é a nossa pátria. Somos peregrinos! E, assim, andando e chorando, caminhemos em direção da cidade, cujo arquiteto e construtor é o Senhor. JESUS, não te esqueças de nós! 

SUGESTÃO DE LEITURA 

Apocalipse Versículo por Versículo, Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica e Dicionário de Profecia Bíblica. 
Referências Bibliográficas (outras estão acima) 
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. 
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. 
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. 
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, FlóridaEUA: CPAD, 1999. 
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD 
- BÍBLIA Thompson EM CD. Mateus 
- Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker CPAD 
- http://www.cpad.com.br/ 
- Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP 
- Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE 
- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br 
- www.escoladominical.net - www.gospelbook.net 
- www.portalebd.org.br/ http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm Dicionário Vine antigo e novo testamentos 
- CPAD Dicionário Bíblico Wycliffe 
- Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea 
- CPAD 3º Trimestre De 2005 
- Vida Santa Até A Volta De CRISTO: Conselhos Para Uma Vida Vitoriosa 
- Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato De Lima 
- Livro Tema: 1e 2 Tessalonicenses 
1- Fortalecendo A Fé Ante A Vinda De CRISTO 
2- A Defesa De Um Ministério Frutífero 
3- O Árduo Trabalho Missionário 
4- A Mensagem De DEUS Nos Corações 
5- Fortalecendo A Fé Dos Irmãos 
6- Exortação À Santidade 
7- Exortação Ao Amor Fraternal 
8- Trabalhando Sem Ansiedade 
9- A Vinda De JESUS E A Ressurreição Dos Santos 
10- A Vinda De JESUS E A Vigilância Do Crente 
11- A Vinda De JESUS E A Conduta Cristã 
12- A Vinda De JESUS E O Juízo Sobre Os Ímpios 
13- Aguardando A Vinda De JESUS 
Fonte: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-ftc-1tr16-esteja-alerta-evigilante-jesus-voltara.htm Acesso em 17 jan. 2016.

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