AUXÍLIO AO ALUNO EBD
Texto: (Rm 1.1-17)
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A lição deste segundo trimestre de 2016 tem como título: “Maravilhosa Graça – O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos”, onde teremos a oportunidade de estudar treze lições baseadas na epístola aos Romanos, considerada pelos teólogos como a Teologia Sistemática de Paulo. Nesta primeira lição, traremos importantes informações acerca desta epístola tais como: autoria, destinatários, assunto e propósito; destacaremos a importância desta do ponto de vista bíblico, teológico e histórico; falaremos um pouco sobre a grande cidade de Roma e como provavelmente o evangelho chegou a ela; e, por fim, elencaremos os principais assuntos bíblico teológicos ensinados por Paulo nesta epístola.
I – INFORMAÇÕES SOBRE A EPÍSTOLA AOS ROMANOS
1.1 Autoria. Há evidências internas e externas acerca da autoria paulina de Romanos. A epístola reivindica a autoria paulina (Rm 1.1). Os escritos paulinos geralmente seguem este padrão (I Co 1.1; II Co 1.1; Gl 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; I Ts 1.1; II Ts 1.1; I Tm 1.1; II Tm 1.1; Tt 1.1; Fm 1.1). “Pais da igreja como Eusébio, Irineu, Orígenes, Tertuliano e Clemente dão pleno testemunho da autoria paulina de Romanos” (LOPES, 2010, p. 17). É interessante destacar que Paulo foi o autor, porém Tércio foi o escritor desta epístola (Rm 16.22); e, Febe, uma cooperadora de Cencréia, foi a pessoa que levou a epístola aos cristãos de Roma (Rm 16.1).
1.2 Destinatários. Após identificar-se como autor da epístola (Rm 1.1), Paulo saúda os cristãos para quem ele está escrevendo, chamando-os de amados de Deus e santos (Rm 1.7). O apóstolo elogia a fé destes cristãos (Rm 1.8), deixa claro que esta igreja assim como as demais são alvo da sua intercessão (Rm 1.9,10) e de seu desejo de vê-los para compartilhar com eles de algum dom espiritual com a finalidade de lhes trazer conforto e consolo (Rm 1.11,12).
1.3 Data e Lugar. “A carta aos Romanos provavelmente foi escrita em 57 d.C.” (ADEYEMO, 2010, p. 1383). A cidade de Corinto é o local mais provável onde a carta foi escrita. Quando Lucas nos conta que Paulo passou três meses na Grécia (At 20.3), o mais provável é que o apóstolo tenha ficado em Corinto (II Co 13.1,10). “A confirmação de que esta cidade foi o local de composição da epístola acha-se na recomendação que Paulo faz de uma mulher que vivia em Cencréia, uma cidade vizinha de Corinto (Rm 16.1-2); e o irmão Gaio que manda saudações em (Rm 16.23) pode ser o mesmo que Paulo batizou em Corinto (I Co 1.14)” (CARSON, et al. 2007, p. 270 – acréscimo nosso).
1.4 Assunto. “O tema central de Romanos é a revelação da justiça de Deus ao homem e a aplicação desta à sua necessidade espiritual. O seu tema é, assim, basilar em toda a experiência cristã, pois ninguém pode entrar em contato com Deus senão depois de estabelecida uma via de acesso adequada” (TENNEY, 1995, p. 318).
1.5 Propósitos. Pode-se elencar pelos menos dois propósitos do apóstolo Paulo com a epístola aos romanos: (a) apresentar-se para as pessoas que, em sua maioria, somente tinham ouvido falar dele; (b) expor aos romanos seu entendimento a respeito do evangelho e prepará-los para sua futura visita, quando estivesse a caminho da Espanha (Rm 15.22-24). Segundo Lopes (2010, p. 36) “a epístola aos Romanos não foi escrita prioritariamente para corrigir algum problema na igreja de Roma, mas para fazer uma apresentação e uma defesa do evangelho. Romanos é um tratado teológico”.
II – A IMPORTÂNCIA DA EPÍSTOLA AOS ROMANOS
I – INFORMAÇÕES SOBRE A EPÍSTOLA AOS ROMANOS
1.1 Autoria. Há evidências internas e externas acerca da autoria paulina de Romanos. A epístola reivindica a autoria paulina (Rm 1.1). Os escritos paulinos geralmente seguem este padrão (I Co 1.1; II Co 1.1; Gl 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; I Ts 1.1; II Ts 1.1; I Tm 1.1; II Tm 1.1; Tt 1.1; Fm 1.1). “Pais da igreja como Eusébio, Irineu, Orígenes, Tertuliano e Clemente dão pleno testemunho da autoria paulina de Romanos” (LOPES, 2010, p. 17). É interessante destacar que Paulo foi o autor, porém Tércio foi o escritor desta epístola (Rm 16.22); e, Febe, uma cooperadora de Cencréia, foi a pessoa que levou a epístola aos cristãos de Roma (Rm 16.1).
1.2 Destinatários. Após identificar-se como autor da epístola (Rm 1.1), Paulo saúda os cristãos para quem ele está escrevendo, chamando-os de amados de Deus e santos (Rm 1.7). O apóstolo elogia a fé destes cristãos (Rm 1.8), deixa claro que esta igreja assim como as demais são alvo da sua intercessão (Rm 1.9,10) e de seu desejo de vê-los para compartilhar com eles de algum dom espiritual com a finalidade de lhes trazer conforto e consolo (Rm 1.11,12).
1.3 Data e Lugar. “A carta aos Romanos provavelmente foi escrita em 57 d.C.” (ADEYEMO, 2010, p. 1383). A cidade de Corinto é o local mais provável onde a carta foi escrita. Quando Lucas nos conta que Paulo passou três meses na Grécia (At 20.3), o mais provável é que o apóstolo tenha ficado em Corinto (II Co 13.1,10). “A confirmação de que esta cidade foi o local de composição da epístola acha-se na recomendação que Paulo faz de uma mulher que vivia em Cencréia, uma cidade vizinha de Corinto (Rm 16.1-2); e o irmão Gaio que manda saudações em (Rm 16.23) pode ser o mesmo que Paulo batizou em Corinto (I Co 1.14)” (CARSON, et al. 2007, p. 270 – acréscimo nosso).
1.4 Assunto. “O tema central de Romanos é a revelação da justiça de Deus ao homem e a aplicação desta à sua necessidade espiritual. O seu tema é, assim, basilar em toda a experiência cristã, pois ninguém pode entrar em contato com Deus senão depois de estabelecida uma via de acesso adequada” (TENNEY, 1995, p. 318).
1.5 Propósitos. Pode-se elencar pelos menos dois propósitos do apóstolo Paulo com a epístola aos romanos: (a) apresentar-se para as pessoas que, em sua maioria, somente tinham ouvido falar dele; (b) expor aos romanos seu entendimento a respeito do evangelho e prepará-los para sua futura visita, quando estivesse a caminho da Espanha (Rm 15.22-24). Segundo Lopes (2010, p. 36) “a epístola aos Romanos não foi escrita prioritariamente para corrigir algum problema na igreja de Roma, mas para fazer uma apresentação e uma defesa do evangelho. Romanos é um tratado teológico”.
II – A IMPORTÂNCIA DA EPÍSTOLA AOS ROMANOS
Algumas partes da Bíblia contêm mais verdades doutrinais que outras, como a Epístola aos Romanos, embora todas as Escrituras sejam inspiradas por Deus e úteis. Alguns estudiosos discutiram a reivindicação de que esta epístola seja a parte principal do Novo Testamento:“aprende-se a conhecer o que é o evangelho, o que é o conteúdo da fé cristã, na Epístola aos Romanos, melhor do que em qualquer outra parte do Novo Testamento' (BEACON, 2006, p. 21).
2.1 A importância bíblica. A epístola de Paulo escrita aos Romanos está organizada na nossa Bíblia encabeçando as demais epístolas paulinas. Isto se deve não somente ao fato de que ela é a maior em capítulos, senão também pelo fato de tratar de assuntos extremamente vitais da fé cristã. Lutero chegou a dizer: “Se tivéssemos de preservar somente o evangelho de João e a epístola aos Romanos, ainda assim o cristianismo estaria a salvo” (LUTERO apud ANDRADE, sd, p. 51).
2.2 A importância teológica. De todos os tratados teológicos paulinos, a epístola aos Romanos destaca-se como o mais abrangente e profundo deles. Em nenhum outro livro encontramos a Soteriologia (doutrina da salvação) tão bem explicada como nessa epístola. Segundo Merril (1995, p. 320) “a Epístola aos Romanos tem sido há muito a espinha dorsal da teologia cristã. A maior parte dos termos técnicos desta, como justificação, imputação, adoção e santificação, é extraída do vocabulário de Romanos, cuja estrutura de argumentação constitui a coluna vertebral do pensamento cristão”. Acrescente-se ainda que “os cristãos usam comumente esse tipo de epístola como teologia sistemática de Paulo — uma declaração clássica e atemporal da fé cristã e, em particular, do evangelho” (DEVER, 2012, p. 157).
2.3 A importância histórica. A epístola aos Romanos exerceu forte influência sobre a história da Igreja de Cristo. É digno de nota que “a conversão de Agostinho aconteceu com a leitura de Romanos. O ponto de partida para a reforma de Martinho Lutero foi Romanos 1.17: “O justo viverá por fé”. John Wesley, fundador do metodismo, converteu-se ao ouvir alguém ler o comentário de Lutero sobre Romanos. Essa epístola é um relato que todos os cristãos devem entender” (WIERSBE, 2004, p. 392 – acréscimo nosso).
III – ROMA E A CHEGADA DO EVANGELHO
3.1 A cidade de Roma. “Roma era a capital do vasto e poderoso Império Romano, um império que se estendia da Britânia à Arábia. Fundada em 753 a.C., por Rômulo e Remo, Roma estava estrategicamente localizada no rio Tibre como uma passagem indispensável para viajar entre o norte e o sul da Itália. Nos dias de Paulo, Roma era a maior cidade do mundo, com uma população de aproximadamente um milhão de pessoas. Rica e cosmopolita, a cidade era o centro diplomático e comercial do mundo” (APLICAÇÃO PESSOAL, 2010, vol. 02, p. 11 – acréscimo nosso).
3.2 O surgimento da Igreja em Roma. “Os fundadores da igreja em Roma não são conhecidos. Ela não foi iniciada por Pedro - seu ministério era voltado aos judeus, e parece que ele passou a permanecer em Roma logo após a chegada de Paulo por volta de 60 d.C. A igreja que estava ali não foi fundada por Paulo - ele admitiu não ter estado lá (Rm 1.11-13; 15.23,24). É mais provável que a igreja tenha sido iniciada por judeus que estavam em Jerusalém para a celebração da Páscoa, e que se converteram através do poderoso sermão de Pedro e a descida do Espírito Santo em 30 d.C. (At 2.5-40). Esses novos crentes logo se juntaram a viajantes como Áquila e Priscila que ouviram as boas novas em outros lugares e a levaram para Roma” (LOPES, 2010, p. 21 – acréscimo nosso).
3.3 O desejo de Paulo por Roma. O apóstolo Paulo desejava estar em Roma por pelo menos três motivos: (a) conhecer a igreja de Cristo que estava naquele lugar (Rm 1.9-11); (b) proclamar o evangelho nesta cidade, pois a pregação do Evangelho em Roma representava para o Cristianismo a conquista da maior e mais esplêndida cidade do mundo da época, pois era centro do Império e presidia magistralmente todo o mundo conhecido (Rm 1.13-16); e, (c) usá-la como ponte para o evangelismo no Ocidente (Rm 15.24,28).
IV – ASSUNTOS BÍBLICO-TEOLÓGICOS EXPOSTOS NA EPÍSTOLA AOS ROMANOS
2.1 A importância bíblica. A epístola de Paulo escrita aos Romanos está organizada na nossa Bíblia encabeçando as demais epístolas paulinas. Isto se deve não somente ao fato de que ela é a maior em capítulos, senão também pelo fato de tratar de assuntos extremamente vitais da fé cristã. Lutero chegou a dizer: “Se tivéssemos de preservar somente o evangelho de João e a epístola aos Romanos, ainda assim o cristianismo estaria a salvo” (LUTERO apud ANDRADE, sd, p. 51).
2.2 A importância teológica. De todos os tratados teológicos paulinos, a epístola aos Romanos destaca-se como o mais abrangente e profundo deles. Em nenhum outro livro encontramos a Soteriologia (doutrina da salvação) tão bem explicada como nessa epístola. Segundo Merril (1995, p. 320) “a Epístola aos Romanos tem sido há muito a espinha dorsal da teologia cristã. A maior parte dos termos técnicos desta, como justificação, imputação, adoção e santificação, é extraída do vocabulário de Romanos, cuja estrutura de argumentação constitui a coluna vertebral do pensamento cristão”. Acrescente-se ainda que “os cristãos usam comumente esse tipo de epístola como teologia sistemática de Paulo — uma declaração clássica e atemporal da fé cristã e, em particular, do evangelho” (DEVER, 2012, p. 157).
2.3 A importância histórica. A epístola aos Romanos exerceu forte influência sobre a história da Igreja de Cristo. É digno de nota que “a conversão de Agostinho aconteceu com a leitura de Romanos. O ponto de partida para a reforma de Martinho Lutero foi Romanos 1.17: “O justo viverá por fé”. John Wesley, fundador do metodismo, converteu-se ao ouvir alguém ler o comentário de Lutero sobre Romanos. Essa epístola é um relato que todos os cristãos devem entender” (WIERSBE, 2004, p. 392 – acréscimo nosso).
III – ROMA E A CHEGADA DO EVANGELHO
3.1 A cidade de Roma. “Roma era a capital do vasto e poderoso Império Romano, um império que se estendia da Britânia à Arábia. Fundada em 753 a.C., por Rômulo e Remo, Roma estava estrategicamente localizada no rio Tibre como uma passagem indispensável para viajar entre o norte e o sul da Itália. Nos dias de Paulo, Roma era a maior cidade do mundo, com uma população de aproximadamente um milhão de pessoas. Rica e cosmopolita, a cidade era o centro diplomático e comercial do mundo” (APLICAÇÃO PESSOAL, 2010, vol. 02, p. 11 – acréscimo nosso).
3.2 O surgimento da Igreja em Roma. “Os fundadores da igreja em Roma não são conhecidos. Ela não foi iniciada por Pedro - seu ministério era voltado aos judeus, e parece que ele passou a permanecer em Roma logo após a chegada de Paulo por volta de 60 d.C. A igreja que estava ali não foi fundada por Paulo - ele admitiu não ter estado lá (Rm 1.11-13; 15.23,24). É mais provável que a igreja tenha sido iniciada por judeus que estavam em Jerusalém para a celebração da Páscoa, e que se converteram através do poderoso sermão de Pedro e a descida do Espírito Santo em 30 d.C. (At 2.5-40). Esses novos crentes logo se juntaram a viajantes como Áquila e Priscila que ouviram as boas novas em outros lugares e a levaram para Roma” (LOPES, 2010, p. 21 – acréscimo nosso).
3.3 O desejo de Paulo por Roma. O apóstolo Paulo desejava estar em Roma por pelo menos três motivos: (a) conhecer a igreja de Cristo que estava naquele lugar (Rm 1.9-11); (b) proclamar o evangelho nesta cidade, pois a pregação do Evangelho em Roma representava para o Cristianismo a conquista da maior e mais esplêndida cidade do mundo da época, pois era centro do Império e presidia magistralmente todo o mundo conhecido (Rm 1.13-16); e, (c) usá-la como ponte para o evangelismo no Ocidente (Rm 15.24,28).
IV – ASSUNTOS BÍBLICO-TEOLÓGICOS EXPOSTOS NA EPÍSTOLA AOS ROMANOS
A epístola aos Romanos contém um alto teor bíblico teológico. Abaixo elencaremos os principais assuntos tratados pelo apóstolo:
ASSUNTO | REFERÊNCIA |
A universalidade do pecado | Rm 1.18-32; 2.1-29 |
A justificação pela fé | Rm 3.20-31; Rm 4.1-25 |
A salvação pela graça | Rm 5.1-21 |
A vida no Espírito | Rm 6-8 |
O plano de Deus com a Igreja e com Israel | Rm 9-11 |
Os deveres cristãos | Rm 12-13 |
O relacionamento entre os irmãos | Rm 14-15 |
CONCLUSÃO
Dentre as muitas contribuições que Paulo, o apóstolo das missões primitivas, trouxe para a Igreja de Cristo, foi a composição da teologia neotestamentária. A epístola aos romanos é uma prova desta realidade. Por meio desta, Paulo tornou conhecido o evangelho a outras nações e culturas.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Anísio Renato de. Introdução do Estudo do Novo Testamento. PDF.
APLICAÇÃO PESSOAL, Comentário do Novo Testamento. Vol. 02. CPAD.
CARSON, D. A. et al. Introdução ao Novo Testamento. VIDA NOVA.
HOWARD, R.E, et al. Comentário Bìblico Beacon. Vol 08. CPAD.
LOPES, Hernandes dias. Comentário Exegético de Romanos. HAGNOS.
TENNEY, Merril C. O Novo Testamento, sua origem e análise. VIDA NOVA.
TOKUMBOH, Adeyemo. Comentário Bíblico Africano. MUNDO CRISTÃO.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. GEOGRÁFICA.
APLICAÇÃO PESSOAL, Comentário do Novo Testamento. Vol. 02. CPAD.
CARSON, D. A. et al. Introdução ao Novo Testamento. VIDA NOVA.
HOWARD, R.E, et al. Comentário Bìblico Beacon. Vol 08. CPAD.
LOPES, Hernandes dias. Comentário Exegético de Romanos. HAGNOS.
TENNEY, Merril C. O Novo Testamento, sua origem e análise. VIDA NOVA.
TOKUMBOH, Adeyemo. Comentário Bíblico Africano. MUNDO CRISTÃO.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. GEOGRÁFICA.
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