Revista: Pré-adolescentes 11 e 12 anos
Objetivos
Ensinar ao alunos a necessidade de vivermos em santidade, ou seja,
separados do mundo, vivendo segundo os preceitos bíblicos.
Introdução
Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros. Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden separados de Deus o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus. Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei: "Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45). Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7). Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo. Fonte: Dennis allan
I- Estou separado do mundo
Há muitos mandamentos, exemplos e ensinos na Bíblia relativos ao tema da separação. Visto que o mundo tem tantas e variadas facetas, a nossa separação dele deve ser absoluta e completa. Há quatro
diferentes lugares na Bíblia utilizados para caracterizar o mundo: o Egito representa os prazeres do mundo; Ur da Caldeia, a religião do mundo; a Babilônia, a confusão do mundo; e Sodoma, os pecados do mundo. Temos que nos apartar de isto. Como Deus libertou os israelitas da mão do feridor? Por meio do cordeiro pascal. Quando o anjo de Deus desceu para a terra do Egito ferindo os primogênitos, ele omitiu aquelas casas que estavam marcadas com o sangue. Se não houvesse sangue sobre a porta, ele entrava e feria o primogênito. Assim, toda a questão da salvação não depende se a porta é ou não boa, se os postes são especiais, se a casa é recomendável ou se o primogênito for obediente. Mas depende se tem o sangue. A diferença entre a salvação e a perdição está determinada pela aceitação ou a rejeição do sangue. A base para a sua salvação não está no que você é, ou é a sua família, mas no sangue. Nós, os que fomos salvos pela graça, fomos redimidos pelo sangue. Recordemos, no entanto, que uma vez que fomos resgatados pelo sangue, devemos começar a fazer a nossa saída. Os israelitas mataram o cordeiro antes da meia-noite e, depois de ter posto o sangue nos postes e nas vergas, comeram apressadamente. Enquanto comiam, tinham os seus lombos cingidos, o seu calçado nos pés e os seus cajados nas mãos, porque estavam preparados para sair do Egito. O primeiro efeito da redenção, portanto, é a separação. Deus nunca redime a alguém e o deixa para que continue vivendo no mundo como antes. Cada pessoa regenerada, logo que foi salva, precisa tomar o cajado em suas mãos e começar a fazer a sua saída. Tão logo como aquele anjo destruidor faz separação entre aqueles que se salvam e aqueles que se perdem, as almas salvas devem sair. Isto está muito claramente tipificado no livro de Êxodo. Um cajado é utilizado para viajar; ninguém o usaria como travesseiro para deitar-se. Todos os redimidos devem tomar os seus cajados e sair na mesma noite. Todo redimido pelo sangue, se torna em peregrino e estrangeiro neste mundo. No momento em que eles são resgatados, saem do Egito e se separam do mundo. Já não deveriam seguir habitando ali.
Princípios que regem a separação
Provavelmente, alguém se perguntará: De que coisas devemos sair? Quais são as coisas do mundo? No que devemos nos apartar? Sugeriremos alguns princípios da separação. Mas, antes de abordar estes princípios, requer-se uma coisa prévia: devemos primeiro ter o nosso coração e espírito libertados do mundo. Se alguém ainda deseja estar no mundo, estes princípios não lhe serão de nenhum proveito. Embora ele se separe de centenas de coisas, estará ainda no mundo. A separação da pessoa com seu coração e seu espírito deve preceder à separação das coisas. O homem deve sair totalmente do Egito e ser separado do mundo. Não tema ser chamado de peculiar ou estranho. Há coisas que temos que enfrentar e há maneiras nas quais deveríamos ser diferentes do mundo, embora devêssemos desejar estar em paz com todos os homens. Em nossos lares, no escritório, ou em qualquer lugar que estejamos não sejamos contenciosos. Não sejamos daqueles que causam guerras com ninguém. No entanto, há coisas das quais devemos nos apartar.
1. Coisas que o mundo considera indignas de um cristão
Devemos nos separar de algo que o mundo considere indigna de um
cristão. Começamos nossa vida cristã diante do mundo, e o mundo estabelece certas normas para os cristãos. Se nós não cumprirmos os seus padrões, onde estará o nosso testemunho? Com respeito às
coisas que nós fazemos, não devemos nunca permitir que os incrédulos levantem as suas sobrancelhas dizendo: «Os cristãos também fazem isso?». Sob tal acusação, nosso testemunho diante
deles se desmorona. Por exemplo, se você for a um certo lugar e se encontrar ali com um incrédulo, ele murmurará: «Os cristãos vêm a este tipo de lugar?». Há muitos lugares que os não crentes podem frequentar e podem defender a sua ação quando são interrogados. Mas, se um cristão se puser ali, suscitará imediatamente uma objeção. Eles podem pecar, mas você não pode fazê-lo. Eles o farão sem nenhum problema; mas se você imitá-los, será criticado. Portanto, evitaremos fazer tudo aquilo que o mundo condena como indigno de um cristão. Este é um requisito mínimo.
2. Coisas que são incompatíveis com a nossa relação com o Senhor
Algo que seja contrária a nossa relação com o Senhor deve ser
rejeitada. O nosso Senhor foi humilhado na terra; nós podemos buscar glória? Ele foi crucificado como um ladrão; desejaremos o favor do mundo? Ele foi falsamente acusado de estar possuído por demônios; podemos esperar que os homens nos elogiem por sermos inteligentes e racionais? Tais condições revelam a sua inconsistência em nossa relação com o Senhor, fazem-nos diferentes do Senhor e até contrários a ele. Em todos os caminhos que ele andou, nós também devemos andar. Por isso, devemos suprimir tudo o que seja incoerente na nossa relação com o Senhor. «O discípulo não é mais do que o seu mestre, nem o servo mais do que o seu senhor» (Mat. 10:24), disse o Senhor. Isto se refere a nossa relação com o mundo, mostrando como nós também sofreremos calúnias e rejeições.Se esse for o modo em que eles trataram o nosso Mestre, podemos esperar algo diferente?
utilizando a dinâmica “Santificação”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Santificação
Objetivo: Refletir sobre a necessidade de um posicionamento quanto à santificação.
Material:
01 caixa
01 chocolate ou bala para cada aluno
Versículo digitado: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
01 grampeador
Procedimento:
Antes da aula:
Prendam o versículo no chocolate utilizando o grampeador
Coloquem dentro da caixa
Na aula:
- Apresentem uma caixa, não falem o que tem dentro.
- Façam um certo suspense e depois perguntem se alguém tem coragem de colocar a mão dentro caixa.
Façam uma contagem, escrevendo a quantidade dos:
Que vão colocar a mão dentro da caixa
Que não vão colocar a mão dentro da caixa
Que estão indecisos
É interessante que haja estes 03 tipos de pessoas.
- Depois, peçam para que os alunos que decidiram colocar a mão dentro da caixa, para que com cuidado ponham a mão dentro dela.
Isto deve acontecer com todos os alunos que responderam afirmativamente. Orientem para que não falem sobre o que pegaram.
Neste momento, pode acontecer de algum aluno desistir. Tente convencê-lo, mas se houver resistência, não insista.
- Falem: Nesta atividade, vocês tiveram 03 posicionamentos. Dessa mesma forma, as pessoas possuem 03 ações diferentes quanto a santificação. Uns escolhem uma vida de santidade, outros não querem e outros ficam indecisos, cambaleantes. Mas, Deus requer de nós um posicionamento quanto a uma vida de santidade.
- Para concluir, abram a caixa e entreguem para eles um chocolate, com um versículo fixado com grampeador: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
Por Sulamita Macedo.
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