Revista: Adolescentes 13 e 14 anos
Objetivo
Professor
(a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa
conscientizar-se de que como Igreja - Corpo de Cristo - devemos influenciar
a sociedade, conservando o que é bom e agradável a Deus.
Para refletir
“Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão
meus discípulos.” (Jo 15.8 - NVI).
Texto Bíblico: Mt 5.13-16.
Sal da terra e luz do mundo
Nós, cristãos, temos a oferecer ao mundo, como modelo, a exemplo de
Jesus.
O Senhor Jesus, comparando os discípulos com o sal e com a luz, explicalhes
que devem ter em conta duas coisas para cumprir com sua missão no
mundo:
1) ser fiéis à sua identidade;
2) a necessidade de “localizar-se” em um lugar apropriado do qual sua luz
possa iluminar os que se encontram “na casa”.
O sal, para “dar sabor” aos mantimentos, deve manter sua força ou virtude,
quer dizer, sua capacidade de salgar. De modo análogo o discípulo, para ser
sal da terra, deve ser o que está chamado a ser, deve ser verdadeiramente
cristão, acolhendo em si mesmo a força transformante do Senhor, vivendo
como o Senhor ensina.
Por outro lado, o Senhor Jesus compara a missão de seus discípulos com a
função que desempenha uma lâmpada posta em um lugar escuro (Mt 9. 15-
16): deles tem que brotar uma luz que deve iluminar a todos os homens que
vêm a este mundo. Esta é uma luz própria? Não, a luz que o discípulo deve
espalhar é a Luz que ele mesmo recebe do Mestre, do Senhor: Ele mesmo é
a Luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo (ver Jo 1. 9), Luz
que vem de Deus.
Quer dizer, o modo comum como Deus pensou em seus amorosos desígnios
para fazer brilhar sua Luz no mundo — aquela que é a vida dos homens,
aquela que os arranca das trevas do pecado e da morte — é por seu Filho:
Eu vim como luz ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará
nas trevas (Jo 12.46). Mas também quis fazer brilhar sua Luz associando a
esta missão de seu Filho seus discípulos. Os discípulos congregados em sua
Igreja — desde que o Senhor Ressuscitado ascendeu aos céus até que Ele
volte — têm que fazer brilhar “em seu rosto”, quer dizer, em si mesmos, a
luz de Cristo para refleti-la ao mundo inteiro: A luz dos povos é Cristo: por
isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente
iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os
homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura.
Ao perceber aquela luz — luz que vem de Deus e que é “feita própria”— que
emana do ser do discípulo (qual luz que arde em um abajur, e que posta
sobre a mesa ilumina a todos os que estão na casa), luz que se faz visível a
todos particularmente em suas boas obras (as obras da caridade que
correspondem perfeitamente aos ensinamentos do Senhor Jesus), muitos —
conhecendo a misericórdia do Pai pela força irradiativa do amor — ver-se-ão
impulsionados a voltar-se para Deus e a dar-lhe glórias.
Luzes para a vida cristã
Todo homem ou mulher que consciente ou inconscientemente rejeita a
Deus, que o afasta de sua vida cotidiana, que não admite suas leis e as
transgride, fica submerso nas trevas. As trevas que inundam a mente e o
coração do ser humano não ficam nele: difundem-se, avançam sobre outros
corações e sobre a sociedade inteira, alimentando progressivamente uma
cultura sem Deus, oposta a Deus, imersa na confusão e na espessa
escuridão.
Há os cegos que, transformados totalmente em trevas, odeiam a Luz e a
rechaçam (ver Jo 1. 9-11), odiando todo aquele que vem da luz. Mas há
muitos outros que, embora submersos nas trevas e no mar de confusão,
andam procurando ansiosos que alguém ilumine seus olhos e dissipe suas
trevas.
Felizes somos nós, que fomos iluminados por Cristo! Foi a nós que Ele tirou
das trevas por meio de homens ou mulheres que souberam nos transmitir
essa luz de Cristo. O Senhor também nos chama agora para ser “luz do
mundo”, lâmpadas que com a Luz de Cristo brilhem dissipando as trevas de
muitos corações. Com efeito, você é luz quando acolhe em si Àquele que
vindo ao mundo, ilumina todo homem (Jo 1. 9). Se Cristo habitar em você,
você será como uma lâmpada que irradia a Cristo, dissipando muitas trevas
com sua presença, testemunho e palavras.
Entretanto, temos que reconhecer que também nós precisamos ser
iluminados continuamente por Cristo, que tampouco nós estamos totalmente
livres das trevas.
Há trevas em mim quando o pecado habita em mim. Há
trevas em mim quando alguns de meus modos de pensar, sentir e agir
obedecem aos critérios do mundo. Você não descobre em si mesmo alguma
treva que ainda precisa ser iluminada e dissipada? Sem dúvida! Por isso
humildemente reconheçamos que necessitamos de uma maior conversão:
preciso me assemelhar a Cristo cada vez mais, para que seja Ele quem viva
plenamente em mim (ver Gal 2. 20), e seja essa Luz em mim que passe
através de mim como por um cristal puro e limpo para iluminar a muitos,
libertando-os das trevas nas quais se acham submersos. Se você e eu não
brilhamos intensamente com essa Luz, que é Cristo, quantos ficarão
submersos nas trevas por nossa culpa?
Assim, pois, afaste de ti todas as trevas, para que você seja todo luz!
Liberte-se de todo obstáculo, de toda opacidade, para transparecer uma
plena e total adesão ao Senhor, para mostrar o fogo de amor que arde em
seu coração, para irradiar o entusiasmo que significa seguir plenamente o
Senhor Jesus! Deixa que a luz de Cristo inunde todo o seu ser, sua mente e
coração, para que você seja também “luz do mundo”!
Conclusão
É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros.
Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas
famílias moldadas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem
revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los
em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros.
Lembrem-se, os benefícios serão eternos!
A família não pode se fechar sobre si mesma! Pais, mães e filhos devem sair
dos limites de seus lares para santificar seus vizinhos, sua rua, seu bairro.
Para, junto com outras famílias, mudar estruturas, corações e mentalidades.
Colaborar, em última análise, na implantação do Reino de Deus na terra.
Fontes Consultadas:
Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
Utilizem a dinâmica “Sal da Terra”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Sal da Terra
Objetivo: Promover reflexão sobre o comportamento do cristão como “sal da terra”.
Material:
03 copos transparentes com água
02 saquinhos com sal
01 colher de chá
01 colher de sopa de sal
Procedimento:
- Expliquem que o sal representa o cristão e o copo com água está representando o mundo.
- Solicitem a atenção dos alunos para o que você vai realizar.
- Arrumem os 03 copos com água sobre uma mesa.
- Coloquem:
01 saquinho de sal dentro de 01 copo – não retire a embalagem(situação 01);
01 saquinho de sal ao lado de outro copo( situação 02);
01 colher de sal no último copo e misturem( situação 03).
- Perguntem: Qual situação melhor representa a conduta do cristão no mundo?
- Aguardem as respostas. É comum haver votação para as três situações, com maioria para a situação 01. Mas, como vocês já deve ter percebido, a situação que melhor representada o cristão neste mundo é a da situação 03.
- Questionem:
Para as situações 01 e 02: Como o cristão pode estar influenciado o meio, como sal da terra, se estar isolado do mundo?
Para a situação 03: Está correto o crente está misturado com o mundo? Nós somos deste mundo? Estamos influenciando o mundo ou sendo influenciados?
- Após os questionamentos, leiam:
“Vois sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens”. Mt 5.13
“Bom é o sal; mas se o sal degenerar, com que se adubará?” Lc 14.34
“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós deste mundo, eu não sou deste mundo”. Jo 8.23
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há”. I Jo 2.1
Espera-se que, após os questionamentos e a leitura das citações bíblicas, os alunos tenham compreendido que a situação 03 representa a conduta do cristão como sal da terra.
Ideia original desconhecida.
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