André Sanchez
Jesus
veio trazer paz ou espada? Muita gente se confunde a respeito desse
tema. Isso porque, na Bíblia, vemos que Jesus é chamado de Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Vemos também Jesus dizendo “Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se
turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27). Ao mesmo tempo somos apresentados a uma fala muito forte de Jesus, onde Ele diz: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). Seria
possível Jesus ao mesmo tempo trazer paz e espada à terra? Uma não
anula a outra? Estaríamos diante de uma contradição do próprio Jesus? É
evidente que não! Como sempre, a boa e velha interpretação cuidadosa do
texto, levando em consideração seu contexto e boas regras de
interpretação, nos explica claramente essa questão.
(1) Sem sombra de dúvida a Bíblia aponta para Jesus como sendo o Príncipe da Paz. Ele é o Soberano portador da paz perfeita. Não a paz – falsa – segundo o mundo, mas a paz – verdadeira – segundo Deus (João 14:27). A paz de Jesus é distribuída sem medida no mundo quando Cristo é Senhor na vida das pessoas. Nesse sentido, fica claro que a paz verdadeira está ligada a Cristo, conforme nos diz João 16:33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”. Como Jesus esclarece, a paz está “Nele” e é alcançada plenamente através “Dele”.
(2) Apesar da paz de Cristo estar à disposição de todos, não são todos que a vivem e a acolhem. No mundo existem os rebeldes, aqueles que encaram a mensagem do Evangelho de Cristo como sendo loucura (1 Coríntios 1:18). O mundo está cheio de perversos, de pessoas que têm suas vidas baseadas no pecado, sem qualquer arrependimento. Nesse sentido vemos Jesus explicando que essas pessoas se levantarão em oposição àqueles que vivem a Sua paz. A “espada” mencionada em Mateus 10:34 é sinônima de divisão e conflito. O mundo insiste em hostilizar a mensagem de Cristo e rejeitá-Lo. Os servos de Deus, como embaixadores de Cristo que vivem nesse mundo, também são hostilizados e rejeitados por seguirem a Cristo. Assim, Jesus exemplifica que até dentro de suas casas, Seus servos poderão enfrentar hostilidade por causa de Seu nome: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.” (Mateus 10:35-36). Esse é o sentido da “espada” mencionada nesse texto!
(3) Assim, não existe contradição no fato de Jesus trazer a paz e também trazer a “espada” em meio a esse mundo. É apenas a consequência provocada pelos rebeldes guiados pelo pecado, que resistem fortemente à paz de Jesus, pois a consideram loucura. Jesus, como o Grande Rei Soberano, deixa claro que seus súditos devem amá-Lo sobre todas as coisas (Mateus 10:37-39) e que esse “amor”, às vezes, trará consequências duras como o desprezo e a hostilidade daqueles que não O amam. E isso poderá acontecer até mesmo dentro das relações mais estreitas como entre os círculos familiares (Mateus 10:35-36).
Fonte: Esboçando Ideias
(1) Sem sombra de dúvida a Bíblia aponta para Jesus como sendo o Príncipe da Paz. Ele é o Soberano portador da paz perfeita. Não a paz – falsa – segundo o mundo, mas a paz – verdadeira – segundo Deus (João 14:27). A paz de Jesus é distribuída sem medida no mundo quando Cristo é Senhor na vida das pessoas. Nesse sentido, fica claro que a paz verdadeira está ligada a Cristo, conforme nos diz João 16:33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”. Como Jesus esclarece, a paz está “Nele” e é alcançada plenamente através “Dele”.
(2) Apesar da paz de Cristo estar à disposição de todos, não são todos que a vivem e a acolhem. No mundo existem os rebeldes, aqueles que encaram a mensagem do Evangelho de Cristo como sendo loucura (1 Coríntios 1:18). O mundo está cheio de perversos, de pessoas que têm suas vidas baseadas no pecado, sem qualquer arrependimento. Nesse sentido vemos Jesus explicando que essas pessoas se levantarão em oposição àqueles que vivem a Sua paz. A “espada” mencionada em Mateus 10:34 é sinônima de divisão e conflito. O mundo insiste em hostilizar a mensagem de Cristo e rejeitá-Lo. Os servos de Deus, como embaixadores de Cristo que vivem nesse mundo, também são hostilizados e rejeitados por seguirem a Cristo. Assim, Jesus exemplifica que até dentro de suas casas, Seus servos poderão enfrentar hostilidade por causa de Seu nome: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.” (Mateus 10:35-36). Esse é o sentido da “espada” mencionada nesse texto!
(3) Assim, não existe contradição no fato de Jesus trazer a paz e também trazer a “espada” em meio a esse mundo. É apenas a consequência provocada pelos rebeldes guiados pelo pecado, que resistem fortemente à paz de Jesus, pois a consideram loucura. Jesus, como o Grande Rei Soberano, deixa claro que seus súditos devem amá-Lo sobre todas as coisas (Mateus 10:37-39) e que esse “amor”, às vezes, trará consequências duras como o desprezo e a hostilidade daqueles que não O amam. E isso poderá acontecer até mesmo dentro das relações mais estreitas como entre os círculos familiares (Mateus 10:35-36).
Fonte: Esboçando Ideias
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