quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Lição 9: O tempo para todas as coisas


Lição 9: O tempo para todas as coisas
1º de dezembro de 2013

TEXTO ÁUREO
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). Se a retribuição falha como uma explicação, talvez exista alguma ordem cósmica e mística que conceda significado à vida, pois cada coisa tem seu próprio tempo e ciclo.
VERDADE PRÁTICA
O tempo e o espaço em que vivemos são limitados, por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Eclesiastes 3.1-8.
1 - Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:
2 - há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
3 - tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;
4 - tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;
5 - tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
6 - tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;
7 - tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;
8 - tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
          Conhecer o livro e a mensagem de Eclesiastes;
          Explicar a transitoriedade da vida e a eternidade de Deus, e
          Administrar bem o tempo e as relações interpessoais.
PALAVRA-CHAVE
Tempo: Duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.
COMENTÁRIO
introdução
Muitos filósofos denominam os nossos dias de “a era do vazio e das incertezas”. Há uma explicação para isso: a rejeição à tradição bíblica propagada pelo Cristianismo. Podemos perceber o desencadeamento desse processo na relativização da ética e na total rejeição à verdade absoluta. Neste ambiente de contradições filosóficas não existe verdade, e sim “verdades” desprovidas de qualquer sentido. O livro de Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de harmonia existencial que hoje presenciamos. Procurando viver intensamente a vida, ele mergulhou num mundo duvidoso e sensual, para descobrir que a vida sem Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento. [Comentário:  Com esta lição, damos início ao segundo bloco de nosso trimestre, estudando o livro de Eclesiastes, sobre o qual falamos resumidamente na lição 1 deste trimestre. Escrito na velhice de Salomão, o livro em que o sábio rei de Israel faz uma reflexão a respeito da “vida debaixo do sol”, ou seja, da vida sobre a face da Terra, depois de ter tido uma existência em que pôde desfrutar de tudo quanto o mundo terrenal pode oferecer: prazeres, riquezas, fama e poder. Inicialmente, o pregador, que vai se dedicar neste livro a falar a respeito da “vida debaixo do sol” (Ec1.3), mostra-nos que, após uma vida dissoluta, sua conclusão é: a “vida debaixo do sol”, em sua dimensão terrena, não tem sentido algum, nada deixa de rastro, é algo absolutamente passageiro e sem valor]. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!
I. ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM
1. Datação do livro. Estudos indicam que o relato dos fatos ocorridos em Eclesiastes podem ser datados por volta do ano 1000 a.C., período no qual o rei Salomão governava Israel. De fato, o próprio Eclesiastes diz ser o rei Salomão o autor da obra sagrada (Ec 1.1, cf. v.12). [Comentário:  Creditado a Salomão (cerca de 971 a 931 a.C.), foi escrito em sua velhice - para muitos interpretes de Ecle-siastes, a linhagem (1.1), o reinado em Jerusalém (1.12), a grande sabedoria (1.16) e a riqueza inigualável (2.4-9) do autor indicam que Eclesiastes foi escrito por Salomão, que se autodenominou o “Pregador”. A Bíblia de Jerusalém sustenta que a atribuição a Salomão não passa de mera ficção literária do autor, a linguagem do livro, e sua doutrina, permitem concluir que foi escrito após o Exílio na Babilônia.].
2. Conhecendo o Pregador. Salomão identifica-se como o pregador, traduzido do hebraico qoheleth (Ec 1.1,12). A palavra “pregador” deriva de qahal, expressão que possui o sentido de “reunião” ou “assembleia”. A Septuaginta (que é a tradução da Bíblia Hebraica para o grego) traduziu qoheleth pelo seu equivalente grego ekklesia, daí o nome Eclesiastes: uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia. O pregador foi Salomão, que já estava velho, mas tinha uma visão bem realista da vida. Conforme registradas em Eclesiastes, e embora retratem um período de declínio político, moral e econômico de Israel, suas palavras apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e felicidade humana. [Comentário:  O livro de Eclesiastes faz parte dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã e judaica, vem depois do Livro dos Provérbios e antes de Cântico dos Cânticos. O Livro tem seu nome emprestado da Septuaginta, e na Bíblia hebraica é chamado Kohelet (קהלת). Embora tenha seu significado considerado como incerto, a palavra tem sido traduzida para o português como pregador. Faz parte dos escritos atribuídos tradicionalmente ao Rei Salomão, por narrar fatos que coincidiriam com aqueles de sua vida. O nome Qohellet, ou Eclesiastes deriva do termo hebraico qahal, em grego ekklesia (assembleia) e significa “aquele que fala a uma assembleia”. O termo hebraico Qohellet, como aparece na Bíblia hebraica, que significa “o homem da assembleia” ou “aquele que convoca uma assembleia”, recebendo muitas vezes a tradução de “Professor” ou “Pregador” em outras versões da Bíblia, sugere que Cohellet possa ser uma pessoa ou um título; no caso, mestre ou orador (12.9-10). Nesse livro, busca-se dar uma resposta à pergunta: que proveito tem o homem no trabalho e na sabedoria? Assim, o trabalho e a sabedoria constituem os dois temas principais. o início do livro enfatiza a função de Salomão como aquele que convoca a comunidade da aliança, a fim de testemunhar e de celebrar a glória do Rei dos céus, que enche seu templo terrestre (1Rs 8)].
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O nome Eclesiastes é uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
II. DISCERNINDO OS TEMPOS
1. A transitoriedade da vida. Um tema bem claro em Eclesiastes é o da transitoriedade da vida. Ela é efêmera, passageira. E Salomão estava consciente disso (Ec 1.4). Sendo a vida tão curta, que “vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?” (Ec 1.3). Esse é o dilema que Salomão procura responder. A vida é passageira, dura pouco. Por isso, muitos buscam satisfazer-se de várias formas. Há os que acham que a sabedoria resolverá o seu problema (Ec 1.16-18; 2.12-16). Outros buscam preencher a sua alma com os prazeres dessa existência (Ec 2.1-3). Ainda outros recorrem às riquezas (Ec 2.4-11). E, por último, há aqueles que se autorrealizam no trabalho (Ec 2.17-23). Tudo é vaidade! O centro da realização humana não está nessas coisas. [Comentário:  As pessoas nascem e morrem, e o mundo não parece notar. O sol, o vento e os ribeiros comportam-se exatamente como desde o início, independentemente do empreendimento humano. O que, então, dá genuíno valor à curta existência humana? O pregador explica com muita propriedade por que tudo aqui é inútil: não há nenhum ganho, nenhum proveito, nenhum valor permanente para as pessoas a partir de seu trabalho nesta vida - debaixo do sol (Ec 1.3). Portanto, o pregador encontra fraqueza na incapacidade do esforço humano de introduzir uma mudança duradoura no mundo].
2. A eternidade de Deus. Cerca de 40 vezes o Pregador refere-se a Deus no Eclesiastes. Ele o identifica pelo nome hebraico Elohim, o Deus criador. Isto é proposital, pois Salomão alude com frequência àquilo que acontece “debaixo do sol” (Ec 1.3,9,14; 2.18). É debaixo do sol que está a criação; é debaixo do sol que o homem se encontra. Mas o Pregador tem algo mais a dizer. Ele quer destacar o enorme contraste entre a criação e o Criador, mais especificamente entre Deus e o Homem. Deus é eterno, onipotente, autoexistente, enquanto o homem é finito, frágil e transitório. Por ser mortal, o homem não deve fixar-se apenas nas coisas dessa vida, pois o Deus Eterno pôs a eternidade em seu coração (Ec 3.11 — ARA). [Comentário:  Nos termos do Pregador, “debaixo do sol” (Ec 1.3,9,14; 2.18), é mais um sinônimo para “nesta vida” do que para “neste planeta”. Na verdade, o contrastante aqui é a transitoriedade da vida humana e a eternidade do Criador. Quando Deus criou o mundo, ele pronunciou que tudo era muito bom (Gn 1.31). Visto que o Pregador não pode melhorar a ordem da criação, a melhor coisa para o ser humano é reconhecer isso desfrutando a vida. Se o homem não pode levar consigo o fruto do seu trabalho e é incerto como seu herdeiro o trataria, este deveria desfrutar o que tem enquanto está vivo (2.24-25). O gozo que alguém tem como uma bênção de Deus é um tema secundário importante em Eclesiastes e reaparece frequentemente. Isso não é álibi para o homem fixar-se apenas nas coisas dessa vida].
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Nas Escrituras, o tempo se mostra na transitoriedade da vida e na eternidade de Deus.
III. O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
1. Na família. O Eclesiastes ensina que uma das características de nossa vida é a brevidade. Por isso, devemos usufruir com intensa alegria, juntamente com o nosso cônjuge e filhos, dos bens que o Senhor nos proporciona (Ec 9.7-9), pois a vida pode rapidamente se acabar. Nesse capítulo, Salomão refere-se a vários itens que eram usados pelos israelitas em ocasiões festivas (Am 6.6; Ct 1.3; 2Sm 14.2; Sl 104.15). O que isso significa? Antes de mais nada, que o nosso lar deve ser uma permanente ação de graças a Deus por tudo o que Ele nos concede. Nossa casa deve ser um lugar de celebração. Desfrutemos, pois, as alegrias domésticas em companhia da esposa amada (Ec 9.9). A metáfora tem uma mensagem bastante atual: a família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve alegrar-se intensamente. A vida do crente não precisa ser triste. [Comentário:  O Pregador aconselha os seus leitores a terem uma vida em santidade. Nós devemos viver observando a futilidade e a vaidade de uma vida vivida sem Deus. Muito da energia que nós gastamos tentando realizar várias tarefas acaba como um “semear ao vento”, A vida vivida em fidelidade e integridade é a única que tem algum significado verdadeiro. Por isso, deve o homem contentar-se com aquilo que faz debaixo do sol, desfrutando do que fizer aqui, reconhecendo que tudo está sob o controle do Senhor e que tudo vem d’Ele e que, portanto, precisamos estar submissos à Sua vontade, fazendo tudo dentro do tempo determinado, para que, então, tenhamos a “nossa porção” nesta vida].
2. No trabalho. O trabalho não deve ser um fim em si mesmo. Quando ele é o centro de nossa vida transforma-se em fadiga (Ec 5.16,17). Mas quando deixa de ser um fim em si mesmo, passa a ter real significado, tornando-se algo prazeroso, não pesado (Ec 5.18). A palavra traduzida do hebraico samach é “gozar”, evocando regozijo e alegria. Isto significa que o nosso local de trabalho deve ser um lugar agradável e alegre, fruto das relações interpessoais sadias. [Comentário:  A Bíblia também].
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O relacionamento familiar do crente deve ser intenso, assim como o trabalho deve ser uma atividade prazerosa e agradável.
IV. ADMINISTRANDO BEM O TEMPO
1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo. A busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem através dos séculos. Salomão também empreendeu essa busca (Ec 1.17,18). Mas quem procura o conhecimento desperta a consciência em relação ao mundo ao seu redor, e é tomado por um sentimento de impotência por saber da própria incapacidade de melhorar a natureza das coisas. Nesse aspecto, a busca do conhecimento, como o objeto de realização pessoal, pode conduzir à frustração. Semelhantemente, a busca por prazer, por si só, configura uma prática hedonista e contrária a Deus (Ec 2.1-3). Muitos são os que buscam a satisfação no álcool, drogas, sexo, etc. Tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem beber dessa água tornará a ter sede (Jo 4.13). Somente o Evangelho de Cristo pode satisfazer plenamente o ser humano. [Comentário:  Hedonismo é a tendência de buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável. O contrário do Hedonismo é a Anedonia, que é a perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente depressivos. O termo Hedonismo vem do grego hedoné, que significa prazer. Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral. A teoria socrática do bom e do útil, da prudência, etc, quando entendida pela índole voluptuosa de Aristipo, leva ao hedonismo, onde toda a bem-aventurança humana se resolve no prazer. Tudo tem seu tempo determinado. Não há nada para o acaso, para o talvez. O fracasso de muitos, na busca do prazer e do sucesso, consiste no fato de que há transigências, modos de entender as coisas ou de pretender entendê-las. Temos feito sentir haver para tudo um meio-termo. Os extremos são perigosos. O homem culto é aquele que sabe aproveitar-se de todas as oportunidades, para a riqueza, para o prazer, para a Inteligência, construindo um todo harmônico. A harmonia da vida é tudo, e até a natureza nos, ensina isso, que veio das mãos do Criador. A falta de discernimento, a impaciência em colher os frutos do labor logo se apresentam ao homem depois de um dia afanoso de trabalho (pode ser anos), e, em faltando-lhe o raciocínio e a calma ponderante para uma análise fria e segura do que fez e esperou, atiçado pela dúvida, indaga: "Terei eu chegado a realizar o meu ideal? Terei eu corrido atrás do vento? ou semeado para outros colherem?" Aqui é que a sabedoria mostra a sua superioridade à estultícia. O sábio espera e raciocina; o estulto se atira a qualquer solução, e resolve que tudo é vaidade, que não adianta ser laborioso, trabalhador, pois os estultos aí estão na sua frente, vistosos, deslumbrados, enquanto ele, o sábio, vai ficando para trás. Daí a pergunta: De que vale a diligência, o labor fecundo, o dia-a-dia no campo da observação e do trabalho? Quantos naufragam porque não tiveram tempo para esperar, pois o tempo de segar ainda não tinha chegado (v. 2). Não apenas esse fracasso mas a ideia de que breve chega a morte, e tudo quanto fez para quem vai ficar? Se não houver aquele senso, "basta a cada dia o seu mal", o homem desespera e se acaba. Existe certa dificuldade que poderíamos chamar de paradoxo referente à sabedoria. Sabedoria significa olhar para a frente e para cima; mas o tolo olha para baixo e quer comer agora o que ontem plantou. Não tem o Instinto da formiga; é como se diz do gafanhoto, que só quer devorar as plantas e nada mais. Então a diferença entre o sábio e o insensato é esta: um sabe esperar, e o outro, desesperar.].
2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo. Em Eclesiastes 2.4-11, Salomão desconstrói a ilusão daqueles que buscam, nos bens terrenos, a razão fundamental para a vida. A falsa prosperidade leva o homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama. Tudo isso, conclui o sábio, é correr atrás do vento. Por outro lado, e não menos danoso, é a prática de um ativismo impiedoso, que pode estar nas esferas da profissão ou de qualquer outra prática (Ec 2.17-23). Isso também é correr atrás do vento. O trabalho, quando empreendido racionalmente, não nos desumaniza, mas nos faz crescer como pessoas. [Comentário:  Deus tem um plano eterno que inclui os propósitos e atividades de toda pessoa na terra. O crente deve entregar-se a Deus como sacrifício vivo, deixar que o Espírito Santo leve a efeito o plano de Deus em sua vida e ter cuidado para não se afastar da vontade de Deus, e assim perder a oportunidade quanto ao propósito divino para a sua vida (ver Rm 12.1,2 .s). O dilema entre a sabedoria e a loucura é de difícil resolução. O homem natural está desprovido dos apetrechos necessários a uma boa solução. Não tem a sabedoria que vem do alto (I Cor. 2:7) e vale-se apenas da sabedoria aqui embaixo. Sem aquela sabedoria é difícil encontrar o caminho a seguir, uma inteligência natural para saber que hoje é hoje e amanhã é amanhã. A confusão resulta em muitas dores e fracassos. A incredulidade na providência divina e nos seus desígnios para a vida humana faz do homem um tolo, um incapaz de conjugar os seus problemas e procurar no seu intrincado o que lhe deve interessar. O xadrez com tantas pedrinhas a serem jogadas, torna muito difícil uma solução tantas vezes. Pedras pretas e brancas: quais as que servem? Se deixássemos a tarefa ao Criador, àquele que sabe distinguir o certo do errado, então teríamos muitas soluções sábias; quantas vezes, porém, nos esquecemos dessa existência!].
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Para administrarmos bem o nosso tempo devemos começar por evitar a falsa sabedoria, o hedonismo, a falsa prosperidade e o ativismo. Estes roubam-nos o tempo.
CONCLUSÃO
Vimos que há um tempo para todas as coisas! Esse tempo é extremamente precioso para ser desperdiçado! Por conta da transitoriedade da nossa existência, devemos saber usar bem o nosso tempo, seja buscando conhecimento, seja desfrutando da companhia de nossos familiares e, principalmente, servindo ao Senhor. Somente Deus é eterno e somente Ele deve ser o centro de nossa busca. [Comentário:  No dia-a-dia, precisamos ter a disponibilidade interior de valorizar as atividades que realizamos e as que outras pessoas realizam por nós. Se o trabalho de um gari, por exemplo, for melhor valorizado, automaticamente ele o fará com mais alegria, cumprirá seus horários e verá grande sentido em suas atividades. Assim acontece com todas as outras formas de trabalho. Isso é viver cronos (tempo medido pelo relógio, calendário, rotina. É o tempo determinado dentro de um limite) transformado em Kairos (o momento certo, oportuno. Refere-se a um aspecto qualitativo do tempo). Sentir a vida mesmo nas tensões provocadas por tantos afazeres. Aprender a conviver com os ruídos de uma vida, muitas vezes mecânica, porque quando estamos bem, as coisas vão bem e o tempo, seja medido por um sentimento ou por um minuto é um instante que não volta a se repetir. Como muito bem disse Rubem Alves: “O tempo pode ser medido com as batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração”. Pensemos nisso e tenhamos um cronos recheado de Kairos.].
NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),

VOCABULÁRIO
Hedonismo: Doutrina que ensina o prazer como o bem supremo da vida.
Tangíveis: Tocável, sensível, palpável.
Esfinge: Na Grécia antiga, monstro fabuloso que propunha enigmas aos viandantes e devorava quem não conseguisse decifrá-los. Pessoa enigmática, que pouco se manifesta e de quem não se sabe o que pensa ou sente.
Niilismo: Ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o autor do livro de Eclesiastes?
R. Salomão.
2. A que se refere o termo “Eclesiastes”?
R. A alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
3. Qual dilema Salomão procura responder no Eclesiastes?
R. Sendo a vida tão curta que “vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, no que ele faz debaixo do sol?” (Ec 1.3).
4. Qual a mensagem atual da metáfora de Eclesiastes 9?
R. A família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve alegrar-se intensamente.
5. Como a falsa prosperidade se revela na vida do homem?
R. Ela leva o homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1239;
 -. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-.
MELO, J. L. de. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999.
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