Lição 9:
O tempo para todas as coisas
1º de dezembro de 2013
TEXTO ÁUREO
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para
todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). Se a retribuição falha como uma explicação, talvez exista
alguma ordem cósmica e mística que conceda significado à vida, pois cada coisa
tem seu próprio tempo e ciclo.
VERDADE PRÁTICA
O tempo e o espaço em que vivemos são limitados,
por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Eclesiastes 3.1-8.
1 - Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo
para todo o propósito debaixo do céu:
2 - há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de
plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
3 - tempo de matar e tempo de curar; tempo de
derribar e tempo de edificar;
4 - tempo de chorar e tempo de rir; tempo de
prantear e tempo de saltar;
5 - tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar
pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
6 - tempo de buscar e tempo de perder; tempo de
guardar e tempo de deitar fora;
7 - tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar
calado e tempo de falar;
8 - tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de
guerra e tempo de paz.
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
• Conhecer o livro e a
mensagem de Eclesiastes;
• Explicar a
transitoriedade da vida e a eternidade de Deus, e
• Administrar bem o tempo
e as relações interpessoais.
PALAVRA-CHAVE
Tempo: Duração relativa das coisas que cria no ser
humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os
eventos se sucedem.
COMENTÁRIO
introdução
Muitos filósofos
denominam os nossos dias de “a era do vazio e das incertezas”. Há uma
explicação para isso: a rejeição à tradição bíblica propagada pelo
Cristianismo. Podemos perceber o desencadeamento desse processo na relativização
da ética e na total rejeição à verdade absoluta. Neste ambiente de contradições
filosóficas não existe verdade, e sim “verdades” desprovidas de qualquer
sentido. O livro de Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de
harmonia existencial que hoje presenciamos. Procurando viver intensamente a
vida, ele mergulhou num mundo duvidoso e sensual, para descobrir que a vida sem
Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento. [Comentário: Com
esta lição, damos início ao segundo bloco de nosso trimestre, estudando o livro
de Eclesiastes, sobre o qual falamos resumidamente na lição 1 deste trimestre.
Escrito na velhice de Salomão, o livro em que o sábio rei de Israel faz uma
reflexão a respeito da “vida debaixo do sol”, ou seja, da vida sobre a face da
Terra, depois de ter tido uma existência em que pôde desfrutar de tudo quanto o
mundo terrenal pode oferecer: prazeres, riquezas, fama e poder. Inicialmente, o
pregador, que vai se dedicar neste livro a falar a respeito da “vida debaixo do
sol” (Ec1.3), mostra-nos que, após uma vida dissoluta, sua conclusão é: a “vida
debaixo do sol”, em sua dimensão terrena, não tem sentido algum, nada deixa de
rastro, é algo absolutamente passageiro e sem valor]. Tenhamos todos uma
excelente e abençoada aula!
I. ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM
1. Datação do livro. Estudos
indicam que o relato dos fatos ocorridos em Eclesiastes podem ser datados por
volta do ano 1000 a.C., período no qual o rei Salomão governava Israel. De
fato, o próprio Eclesiastes diz ser o rei Salomão o autor da obra sagrada (Ec
1.1, cf. v.12). [Comentário: Creditado a Salomão (cerca de 971 a 931 a.C.),
foi escrito em sua velhice - para muitos interpretes de Ecle-siastes, a
linhagem (1.1), o reinado em Jerusalém (1.12), a grande sabedoria (1.16) e a
riqueza inigualável (2.4-9) do autor indicam que Eclesiastes foi escrito por
Salomão, que se autodenominou o “Pregador”. A Bíblia de Jerusalém sustenta que
a atribuição a Salomão não passa de mera ficção literária do autor, a linguagem
do livro, e sua doutrina, permitem concluir que foi escrito após o Exílio na
Babilônia.].
2. Conhecendo o Pregador. Salomão identifica-se como o pregador, traduzido do hebraico qoheleth (Ec
1.1,12). A palavra “pregador” deriva de qahal, expressão que possui o sentido
de “reunião” ou “assembleia”. A Septuaginta (que é a tradução da Bíblia
Hebraica para o grego) traduziu qoheleth pelo seu equivalente grego ekklesia,
daí o nome Eclesiastes: uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma
reunião ou assembleia. O pregador foi Salomão, que já estava velho, mas tinha
uma visão bem realista da vida. Conforme registradas em Eclesiastes, e embora
retratem um período de declínio político, moral e econômico de Israel, suas
palavras apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e
felicidade humana. [Comentário: O livro
de Eclesiastes faz parte dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento
da Bíblia cristã e judaica, vem depois do Livro dos Provérbios e antes de
Cântico dos Cânticos. O Livro tem seu nome emprestado da Septuaginta, e na
Bíblia hebraica é chamado Kohelet (קהלת). Embora tenha seu significado considerado como
incerto, a palavra tem sido traduzida para o português como pregador. Faz parte
dos escritos atribuídos tradicionalmente ao Rei Salomão, por narrar fatos que
coincidiriam com aqueles de sua vida. O nome Qohellet, ou Eclesiastes deriva do
termo hebraico qahal, em grego ekklesia (assembleia) e significa “aquele que fala
a uma assembleia”. O termo hebraico Qohellet, como aparece na Bíblia hebraica,
que significa “o homem da assembleia” ou “aquele que convoca uma assembleia”,
recebendo muitas vezes a tradução de “Professor” ou “Pregador” em outras
versões da Bíblia, sugere que Cohellet possa ser uma pessoa ou um título; no
caso, mestre ou orador (12.9-10). Nesse livro, busca-se dar uma resposta à
pergunta: que proveito tem o homem no trabalho e na sabedoria? Assim, o
trabalho e a sabedoria constituem os dois temas principais. o início do livro
enfatiza a função de Salomão como aquele que convoca a comunidade da aliança, a
fim de testemunhar e de celebrar a glória do Rei dos céus, que enche seu templo
terrestre (1Rs 8)].
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O nome
Eclesiastes é uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou
assembleia.
II. DISCERNINDO OS TEMPOS
1. A transitoriedade da vida. Um tema bem claro em Eclesiastes é o da transitoriedade da vida. Ela é
efêmera, passageira. E Salomão estava consciente disso (Ec 1.4). Sendo a vida
tão curta, que “vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz
debaixo do sol?” (Ec 1.3). Esse é o dilema que Salomão procura responder. A
vida é passageira, dura pouco. Por isso, muitos buscam satisfazer-se de
várias formas. Há os que acham que a sabedoria resolverá o seu problema (Ec
1.16-18; 2.12-16). Outros buscam preencher a sua alma com os prazeres dessa
existência (Ec 2.1-3). Ainda outros recorrem às riquezas (Ec 2.4-11). E, por
último, há aqueles que se autorrealizam no trabalho (Ec 2.17-23). Tudo é
vaidade! O centro da realização humana não está nessas coisas. [Comentário: As
pessoas nascem e morrem, e o mundo não parece notar. O sol, o vento e os
ribeiros comportam-se exatamente como desde o início, independentemente do
empreendimento humano. O que, então, dá genuíno valor à curta existência
humana? O pregador explica com muita propriedade por que tudo aqui é inútil:
não há nenhum ganho, nenhum proveito, nenhum valor permanente para as pessoas a
partir de seu trabalho nesta vida - debaixo do sol (Ec 1.3). Portanto, o
pregador encontra fraqueza na incapacidade do esforço humano de introduzir uma
mudança duradoura no mundo].
2. A eternidade de Deus. Cerca
de 40 vezes o Pregador refere-se a Deus no Eclesiastes. Ele o identifica pelo
nome hebraico Elohim, o Deus criador. Isto é proposital, pois Salomão alude com
frequência àquilo que acontece “debaixo do sol” (Ec 1.3,9,14; 2.18). É debaixo
do sol que está a criação; é debaixo do sol que o homem se encontra. Mas o
Pregador tem algo mais a dizer. Ele quer destacar o enorme contraste entre a
criação e o Criador, mais especificamente entre Deus e o Homem. Deus é eterno,
onipotente, autoexistente, enquanto o homem é finito, frágil e transitório. Por
ser mortal, o homem não deve fixar-se apenas nas coisas dessa vida, pois o Deus
Eterno pôs a eternidade em seu coração (Ec 3.11 — ARA). [Comentário: Nos
termos do Pregador, “debaixo do sol” (Ec 1.3,9,14; 2.18), é mais um sinônimo
para “nesta vida” do que para “neste planeta”. Na verdade, o contrastante aqui
é a transitoriedade da vida humana e a eternidade do Criador. Quando Deus criou
o mundo, ele pronunciou que tudo era muito bom (Gn 1.31). Visto que o Pregador
não pode melhorar a ordem da criação, a melhor coisa para o ser humano é
reconhecer isso desfrutando a vida. Se o homem não pode levar consigo o fruto
do seu trabalho e é incerto como seu herdeiro o trataria, este deveria
desfrutar o que tem enquanto está vivo (2.24-25). O gozo que alguém tem como
uma bênção de Deus é um tema secundário importante em Eclesiastes e reaparece
frequentemente. Isso não é álibi para o homem fixar-se apenas nas coisas dessa
vida].
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
Nas
Escrituras, o tempo se mostra na transitoriedade da vida e na eternidade de
Deus.
III. O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
1. Na família. O
Eclesiastes ensina que uma das características de nossa vida é a brevidade. Por
isso, devemos usufruir com intensa alegria, juntamente com o nosso cônjuge e
filhos, dos bens que o Senhor nos proporciona (Ec 9.7-9), pois a vida pode
rapidamente se acabar. Nesse capítulo, Salomão refere-se a vários itens que
eram usados pelos israelitas em ocasiões festivas (Am 6.6; Ct 1.3; 2Sm 14.2; Sl
104.15). O que isso significa? Antes de mais nada, que o nosso lar deve ser uma
permanente ação de graças a Deus por tudo o que Ele nos concede. Nossa casa
deve ser um lugar de celebração. Desfrutemos, pois, as alegrias domésticas em
companhia da esposa amada (Ec 9.9). A metáfora tem uma mensagem bastante atual:
a família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas
inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve alegrar-se intensamente. A
vida do crente não precisa ser triste. [Comentário: O
Pregador aconselha os seus leitores a terem uma vida em santidade. Nós devemos
viver observando a futilidade e a vaidade de uma vida vivida sem Deus. Muito da
energia que nós gastamos tentando realizar várias tarefas acaba como um “semear
ao vento”, A vida vivida em fidelidade e integridade é a única que tem algum
significado verdadeiro. Por isso, deve o homem contentar-se com aquilo que faz
debaixo do sol, desfrutando do que fizer aqui, reconhecendo que tudo está sob o
controle do Senhor e que tudo vem d’Ele e que, portanto, precisamos estar
submissos à Sua vontade, fazendo tudo dentro do tempo determinado, para que,
então, tenhamos a “nossa porção” nesta vida].
2. No trabalho. O
trabalho não deve ser um fim em si mesmo. Quando ele é o centro de nossa vida
transforma-se em fadiga (Ec 5.16,17). Mas quando deixa de ser um fim em si
mesmo, passa a ter real significado, tornando-se algo prazeroso, não pesado (Ec
5.18). A palavra traduzida do hebraico samach é “gozar”, evocando regozijo e
alegria. Isto significa que o nosso local de trabalho deve ser um lugar
agradável e alegre, fruto das relações interpessoais sadias. [Comentário: A
Bíblia também].
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
O
relacionamento familiar do crente deve ser intenso, assim como o trabalho deve
ser uma atividade prazerosa e agradável.
IV. ADMINISTRANDO BEM O TEMPO
1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo. A busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem
através dos séculos. Salomão também empreendeu essa busca (Ec 1.17,18). Mas
quem procura o conhecimento desperta a consciência em relação ao mundo ao seu
redor, e é tomado por um sentimento de impotência por saber da própria
incapacidade de melhorar a natureza das coisas. Nesse aspecto, a busca do
conhecimento, como o objeto de realização pessoal, pode conduzir à frustração.
Semelhantemente, a busca por prazer, por si só, configura uma prática hedonista
e contrária a Deus (Ec 2.1-3). Muitos são os que buscam a satisfação no álcool,
drogas, sexo, etc. Tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem
beber dessa água tornará a ter sede (Jo 4.13). Somente o Evangelho de Cristo
pode satisfazer plenamente o ser humano. [Comentário: Hedonismo é a tendência de buscar o prazer
imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo
o que possa ser desagradável. O contrário do Hedonismo é a Anedonia, que é a
perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente
depressivos. O termo Hedonismo vem do grego hedoné, que significa prazer.
Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem
possível, princípio e fim da vida moral. A teoria socrática do bom e do útil,
da prudência, etc, quando entendida pela índole voluptuosa de Aristipo, leva ao
hedonismo, onde toda a bem-aventurança humana se resolve no prazer. Tudo tem
seu tempo determinado. Não há nada para o acaso, para o talvez. O fracasso de
muitos, na busca do prazer e do sucesso, consiste no fato de que há
transigências, modos de entender as coisas ou de pretender entendê-las. Temos
feito sentir haver para tudo um meio-termo. Os extremos são perigosos. O homem
culto é aquele que sabe aproveitar-se de todas as oportunidades, para a riqueza,
para o prazer, para a Inteligência, construindo um todo harmônico. A harmonia
da vida é tudo, e até a natureza nos, ensina isso, que veio das mãos do
Criador. A falta de discernimento, a impaciência em colher os frutos do labor
logo se apresentam ao homem depois de um dia afanoso de trabalho (pode ser
anos), e, em faltando-lhe o raciocínio e a calma ponderante para uma análise
fria e segura do que fez e esperou, atiçado pela dúvida, indaga: "Terei eu
chegado a realizar o meu ideal? Terei eu corrido atrás do vento? ou semeado
para outros colherem?" Aqui é que a sabedoria mostra a sua superioridade à
estultícia. O sábio espera e raciocina; o estulto se atira a qualquer solução,
e resolve que tudo é vaidade, que não adianta ser laborioso, trabalhador, pois
os estultos aí estão na sua frente, vistosos, deslumbrados, enquanto ele, o
sábio, vai ficando para trás. Daí a pergunta: De que vale a diligência, o labor
fecundo, o dia-a-dia no campo da observação e do trabalho? Quantos naufragam
porque não tiveram tempo para esperar, pois o tempo de segar ainda não tinha
chegado (v. 2). Não apenas esse fracasso mas a ideia de que breve chega a
morte, e tudo quanto fez para quem vai ficar? Se não houver aquele senso,
"basta a cada dia o seu mal", o homem desespera e se acaba. Existe
certa dificuldade que poderíamos chamar de paradoxo referente à sabedoria.
Sabedoria significa olhar para a frente e para cima; mas o tolo olha para baixo
e quer comer agora o que ontem plantou. Não tem o Instinto da formiga; é como
se diz do gafanhoto, que só quer devorar as plantas e nada mais. Então a
diferença entre o sábio e o insensato é esta: um sabe esperar, e o outro,
desesperar.].
2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo. Em Eclesiastes 2.4-11, Salomão desconstrói a ilusão
daqueles que buscam, nos bens terrenos, a razão fundamental para a vida. A
falsa prosperidade leva o homem a correr desenfreadamente para acumular
riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama.
Tudo isso, conclui o sábio, é correr atrás do vento. Por outro lado, e não
menos danoso, é a prática de um ativismo impiedoso, que pode estar nas esferas
da profissão ou de qualquer outra prática (Ec 2.17-23). Isso também é correr
atrás do vento. O trabalho, quando empreendido racionalmente, não nos
desumaniza, mas nos faz crescer como pessoas. [Comentário: Deus
tem um plano eterno que inclui os propósitos e atividades de toda pessoa na
terra. O crente deve entregar-se a Deus como sacrifício vivo, deixar que o Espírito
Santo leve a efeito o plano de Deus em sua vida e ter cuidado para não se
afastar da vontade de Deus, e assim perder a oportunidade quanto ao propósito
divino para a sua vida (ver Rm 12.1,2 .s). O dilema entre a sabedoria e a
loucura é de difícil resolução. O homem natural está desprovido dos apetrechos
necessários a uma boa solução. Não tem a sabedoria que vem do alto (I Cor. 2:7)
e vale-se apenas da sabedoria aqui embaixo. Sem aquela sabedoria é difícil
encontrar o caminho a seguir, uma inteligência natural para saber que hoje é
hoje e amanhã é amanhã. A confusão resulta em muitas dores e fracassos. A
incredulidade na providência divina e nos seus desígnios para a vida humana faz
do homem um tolo, um incapaz de conjugar os seus problemas e procurar no seu
intrincado o que lhe deve interessar. O xadrez com tantas pedrinhas a serem
jogadas, torna muito difícil uma solução tantas vezes. Pedras pretas e brancas:
quais as que servem? Se deixássemos a tarefa ao Criador, àquele que sabe
distinguir o certo do errado, então teríamos muitas soluções sábias; quantas
vezes, porém, nos esquecemos dessa existência!].
SINOPSE
DO TÓPICO (IV)
Para
administrarmos bem o nosso tempo devemos começar por evitar a falsa sabedoria,
o hedonismo, a falsa prosperidade e o ativismo. Estes roubam-nos o tempo.
CONCLUSÃO
Vimos que há um tempo
para todas as coisas! Esse tempo é extremamente precioso para ser desperdiçado!
Por conta da transitoriedade da nossa existência, devemos saber usar bem o
nosso tempo, seja buscando conhecimento, seja desfrutando da companhia de
nossos familiares e, principalmente, servindo ao Senhor. Somente Deus é eterno
e somente Ele deve ser o centro de nossa busca. [Comentário: No
dia-a-dia, precisamos ter a disponibilidade interior de valorizar as atividades
que realizamos e as que outras pessoas realizam por nós. Se o trabalho de um
gari, por exemplo, for melhor valorizado, automaticamente ele o fará com mais
alegria, cumprirá seus horários e verá grande sentido em suas atividades. Assim
acontece com todas as outras formas de trabalho. Isso é viver cronos (tempo
medido pelo relógio, calendário, rotina. É o tempo determinado dentro de um
limite) transformado em Kairos (o momento certo, oportuno. Refere-se a
um aspecto qualitativo do tempo). Sentir a vida mesmo nas tensões provocadas
por tantos afazeres. Aprender a conviver com os ruídos de uma vida, muitas
vezes mecânica, porque quando estamos bem, as coisas vão bem e o tempo, seja
medido por um sentimento ou por um minuto é um instante que não volta a se
repetir. Como muito bem disse Rubem Alves: “O tempo pode ser medido com as
batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração”. Pensemos
nisso e tenhamos um cronos recheado de Kairos.].
NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
VOCABULÁRIO
Hedonismo: Doutrina que
ensina o prazer como o bem supremo da vida.
Tangíveis: Tocável,
sensível, palpável.
Esfinge: Na Grécia
antiga, monstro fabuloso que propunha enigmas aos viandantes e devorava quem
não conseguisse decifrá-los. Pessoa enigmática, que pouco se manifesta e de
quem não se sabe o que pensa ou sente.
Niilismo: Ponto de vista
que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não
há qualquer sentido ou utilidade na existência.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o autor do livro de
Eclesiastes?
R. Salomão.
2. A que se refere o termo
“Eclesiastes”?
R. A alguém que
fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
3. Qual dilema Salomão procura
responder no Eclesiastes?
R. Sendo a vida
tão curta que “vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, no que ele faz
debaixo do sol?” (Ec 1.3).
4. Qual a mensagem atual da
metáfora de Eclesiastes 9?
R. A família
cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e
pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve alegrar-se intensamente.
5. Como a falsa prosperidade
se revela na vida do homem?
R. Ela leva o
homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas
posições na sociedade e obter notoriedade e fama.
NOTAS
BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS
CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1239;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. MELO, J. L. de. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999.
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino – Confissão de Fé; p. 1239;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. MELO, J. L. de. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999.
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