quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

JOVENS: LIÇÃO 6 - BÊNÇÃOS DA JUSTIFICAÇÃO


ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - 1º TRIMESTRE / 2016 - REVISTA CPAD JOVENS
LIÇÕES BÍBLICAS - JUSTIÇA E GRAÇA
UM ESTUDO DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO NA CARTA AOS ROMANOS
LIÇÃO 6 - BÊNÇÃOS DA JUSTIFICAÇÃO
A - LEITURA DA INTRODUÇÃO DA LIÇÃO - PÁG. 42 DA REVISTA CPAD - JOVENS - PROFESSOR
I - A BÊNÇÃO DA PAZ COM DEUS
A paz com Deus só é estabelecida pela justificação do pecador, declarado justo pelo Senhor, mediante a fé no sacrifício da morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário (Rm 5:1). Mas, o que significa ter a paz com Deus ?
1. A PAZ COM DEUS RELATIVO AO NOSSO DESTINO
O Espírito Santo nos revela de onde viemos, o que estamos fazendo no planeta terra e para onde iremos quando o Senhor findar os nossos dias de vida terrestre. A paz na alma do salvo em Cristo Jesus vem, quando ele tem a certeza que o seu destino final será de vida abundante e eterna com Deus, livre do juízo de Deus. Logo em seu ser reside os seguintes pontos de certezas e de fé:
i. O salvo em Cristo por intermédio da cruz se reconciliou com Deus em um só corpo e não está sujeito ao juízo do Senhor que imputará aos inimigos da cruz a condenação eterna. (Ef 2:11-16)
ii. No salvo em Cristo não há incertezas, nem dúvidas de que Deus agora é o seu amigo, pois, ele não pratica e nem se comporta conforme os valores mundanos que caracteriza uma inimizade com Deus. (Tg 4:4).
iii. O salvo em Cristo tem agora um Pai celestial que cuida dele, protege-o e também o abençoa, sabendo que um dia viverá eternamente com o Senhor. (Jo 1:11-12)
2. A PAZ COM DEUS RELATIVO A NOSSA VIDA
i. O salvo em Cristo sabe que tem um poder que vem de Deus e por isso pode enfrentar toda e qualquer adversidade e jamais será destruído. (2 Co 4:7-9)
ii. A paz de Deus nos oferece um desenvolvimento espiritual pleno como resultado da qualidade da própria paz como uma virtude do fruto do Espírito. (Gl 5:22)
3. A GRAÇA E A ESPERANÇA DA GLÓRIA DE DEUS
Através de Jesus obtemos acesso a sua graça e a esperança da Glória de Deus. (Rm 5:2)
3.1 QUANTO A GRAÇA DE DEUS
A graça de Deus, ou seja, a sua ação ao nosso favor, ainda que não mereçamos nos traz os seguintes benefícios:
i. Com o Senhor Jesus presidindo a nossa vida estamos seguros, cônscios que pela suas mãos e pelo o seu poder seremos protegidos dos dardos malignos atirados contra a nossa tenda. (Jo 10:27-29; 1Pd 1:3-5)
ii. É pela graça de Deus que dia a dia nos fortalecemos espiritualmente para o enfrentamento das agruras da vida que sabemos que estas jamais pode nos destruir. (Ef 6:10-12)
3.2. QUANTO A ESPERANÇA DA GLÓRIA DE DEUS
i. A nossa maior esperança dos salvos em Cristo Jesus é a grande esperança da volta de Cristo a este planeta pela segunda vez para arrebatar a sua igreja e viver com ela eternamente no céu. (Mt 24:29-31)
ii. A nossa esperança como filhos de Deus é um dia ter um corpo glorioso que não possui limitação de espaço e nem de tempo e também não estará mais sujeito ao pecado ou mesmo as intempéries da vida. (1 Co 15:50-54)
iii. A nossa esperança como servos do Senhor é ver e ouvir pessoalmente o nosso poderoso e amado Deus. (Ap 22:1-4)
II - BÊNÇÃOS DO REGOZIJO NAS TRIBULAÇÕES A GLÓRIA É DE
As tribulações da presente vida nos remetem a uma situação de angústia, tristeza, muitas vezes a sensação de que tudo está perdido ou acabou. O cristão deve enxergar as aflições deste mundo como oportunidades de crescimento espiritual, de fortalecimento do espírito, de uma busca maior de sua santidade, de confiança, de fé em Deus e do que é mais importante a certeza da vitória sobre o mundo.(Jo 16:33)
Logo a paz de Jesus nos traz esta visão de que a tribulação ainda que doa na carne e na alma, nos traz a oportunidade de termos uma maior sede pela leitura e meditação da Palavra de Deus, pelo o desejo ardente de orar, jejuar, se consagrar ao Senhor. (2Tm 3:10-16)
1. A VISÃO BÍBLICA PARA O ENFRENTAMENTO DAS TRIBULAÇÕES
Nº ACONTECIMENTO  SIGNIFICADO
1 Tribulação A tribulação se caracteriza quando uma pessoa está em agonia, aflição, aperto, martírio, tormento, em condições de desespero, não contemplando uma saída ou solução dos seus problemas, porém, é neste momento que o cristão se achando sem forças ou fraco, deve enfrentar a situação com a força de Cristo. (1 Co 12:10)
2 Paciência ou perseverança Se enfrentamos as nossas tribulações não com autossuficiência, mas com a força de Cristo, então atingimos o estágio da perseverança que em suma é a nossa capacidade de resiliência, ou seja, a nossa capacidade de resistência sem se dobrar ou se entregar a situação aflitiva. (Tg 1:2-6)
3 Experiência A cada luta realizada contra as intempéries da vida na base da força de Cristo e não da nossa própria força, Deus nos aprova no sentido de que pelos diversos enfrentamentos dos problemas, adquirimos maturidade espiritual, mais vivência experiencial com o Senhor, nos dando a oportunidade de ter um caráter moral e espiritual aprovado por Deus. (2 Co 8:2)
4 Esperança A nossa aprovação diante de Deus, cria em nós a expectativa de uma grande esperança materializada pela volta de Cristo, pela condição de termos um corpo glorioso não sujeito ao pecado e a de viver eternamente com o Senhor Jesus Cristo. (2 Co 4:16-18; 5:1-10)
Logo, se somos verdadeiramente de Cristo, temos que estar cientes de que as tribulações, produzem paciência, a paciência a experiência, e a experiência a esperança, e este ciclo só se efetiva quando o homem ou a mulher de Deus está cheio do Espírito Santo e com o transbordante amor de Deus derramado sobre si, pois do contrário se Deus não faz parte da nossa vida, as tribulações produzirão angústias, caráter não aprovado pelo Senhor e total desespero e desamparo na vida. (Rm 5:3-5)
A maior prova do amor de Deus está na morte de Cristo na cruz do Calvário, onde um justo morreu no lugar dos injustos, resgatando os pecadores rebeldes que viviam no lamaçal do pecado para a declaração de ser justo, ainda que não merecessem. Jesus foi provado pela morte e aí está a demonstração de quanto Ele nos ama (Rm 5:6-8)
III - A BÊNÇÃO DA SALVAÇÃO PASSADA E PRESENTE Éramos inimigos de Deus, por causa do pecado, porém, o Senhor Jesus pela sua morte nos fez amigos de Deus, e assim, nesta condição, somos aceitos por Deus para no tempo presente vivermos em comunhão e em adoração com o Senhor e no tempo futuro vivermos eternamente no céu com o nosso majestoso Deus. (Rm 3:9-11)
A ira de Deus estava sobre nós, mas agora, estamos livres das seguintes sentenças:
i. Não seremos destruídos pelo Senhor na segunda fase da sua volta (Julgamento das nações e destruição do império satânico) (2 Ts 1:1-10)
ii. Não seremos condenados no julgamento final do grande trono branco (Ap 20:11-15)
iii. Não iremos para o inferno para viver uma vida de sofrimento eterno (Lc 12:4-5)
IV - CONCLUSÃO

A justificação, ou seja, ser declarado justo diante de Deus, nos remete a um estado espiritual de santificar-se com uma total separação do pecado, trazendo em seu bojo, bênçãos sem medidas dadas pelo Nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.

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