terça-feira, 20 de março de 2018

Revista Adolescentes Lição 12 - A Vida de Oração

Revista: Adolescentes 13 e 14 anos

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – UMA VIDA DE ORAÇÃO

2 – ELE ENSINOU COMO DEVEMOS ORAR
3 – NOSSO MODELO DE ORAÇÃO
4 – ORANDO DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS
OBJETIVOS
Apontar a vida de oração de Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus;
Demonstrar como devemos nos comportar quando falarmos com Deus em oração;
Estabelecer o modelo de oração que Jesus ensinou aos discípulos.

SOBRE A ORAÇÃO
 Marcelo Oliveira de Oliveira
“Numa palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do infinito.” É possível verificar elementos que marcaram a vivência e a intimidade da Igreja ao longo da sua história: o desenvolvimento da prática de oração. 

A ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja de Jerusalém em viver a disciplina da oração. Sobre o tema, o pastor Claudionor de Andrade analisou a prática da oração dos primórdios da Igreja até a modernidade: “a oração jamais se ausentou da Igreja; sem aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que, diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo. Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações. Depois da era apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à oração. Ignácio, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho. O bispo de Hipona escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: ‘Eis que dizeis: ‘Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou’ Não tendes medo?’E os reformadores? Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que, sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações pessoais, Daniel Berg e Gunnar Vingren descrevem suas ricas experiências oriundas de uma vida de profunda oração” (As Disciplinas da Vida Cristã, CPAD, p.36). 
Ao tomarmos conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, citando John Bunyan, que “jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a oração seja atendida.
O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54). O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54). 
 Apresentem o título da lição 12: A vida de oração.
- Depois, utilizem a dinâmica “Ensinando a orar”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição 12.
- Apresentem o título da lição 13: Vida Feliz.
- Depois, utilizem a dinâmica “A fonte da alegria”
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição 13.
Ao trabalhar o conteúdo das lições, lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Para lição 12:
Dinâmica: Ensinando a orar
Objetivo: Explicar cada parte da Oração do Pai Nosso.
Material:
Oração que Jesus ensinou “O Pai Nosso”, dividido por versículo, isto é, cada versículo em uma folha com letras grandes.
Procedimento:
- Falem: Jesus ensinou aos discípulos a orar com o exemplo da oração do Pai Nosso.
- Perguntem: Quem sabe a oração do Pai Nosso?
- Que tal fazermos esta oração, agora?
Então, deixem que os alunos repitam esta oração sem ler.
- Depois perguntem: Vocês entendem o que quer dizer cada parte desta oração?
- Falem: Muitas pessoas repetem esta oração de forma mecânica sem entender o significado de cada parte.
- Vamos agora, estudar sobre esta oração ensinada por Jesus que encontramos em Mt 6. 9 a 13:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”.
- Depois, entreguem para 5 alunos um versículo que compõe a Oração do Pai Nosso.
O aluno que está com o versículo inicial ler e depois coloca no quadro para e vocês começam a explicar cada parte. Isto deve acontecer o último versículo.
- Falem: Jesus não falou para que a repetíssemos como a maioria faz, mas deu um exemplo de como orar.
- Leiam Mt 6. 7a: “E, orando, não useis de vãs repetições...”
- Falem: Agora, vocês já sabem como orar!
Por Sulamita Macedo.

Para lição 13:
Dinâmica: A fonte da alegria
Objetivo: Estudar sobre a alegria cuja fonte está em Deus.
Material:
02 bexigas
Procedimento:
- Dividam a turma em 03 grupos, distribuam para cada grupo uma das perguntas abaixo:
Em que momentos vocês se sentem alegres?
O que a alegria proporciona?
O que pode servir de impedimentos para sentir alegria?
Estipulem um tempo de 05 minutos para os grupos.
- Depois, organizem a turma em círculo e solicitem que cada grupo leia a pergunta e apresentem as respostas de forma objetiva.
- Falem: Existe uma alegria ocasionada por situações diversas e há outra diferente, que é aquela proporcionada pelo Espírito Santo, que permanece mesmo em situações difíceis.
- Para exemplificar, utilizem duas bexigas(bolas de aniversário).
Encham uma e vão soltando o ar devagar, enquanto vocês falam:
Há pessoas que ficam alegres, isto é, com a bola cheia, mas o que sentem é algo passageiro(neste momento a bola já deve estar vazia) e depois estão assim com a bola murcha.
Encham outra bola e deem um nó e falem: Há pessoas que estão sempre alegres, em qualquer circunstância (neste momento, brinquem com a bola, jogando para cima e depois batam nela, demonstrando situações de alegria e tristeza).
- Para concluir, falem: Aqui nesta demonstração há dois tipos alegria. Ambas são importantes, mas há uma alegria superior, cuja fonte está em Deus.
Leiam: “Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor.” (Fp 3.1).
Por Sulamita Macedo.


(Texto extraído da revista “Ensinador Cristão”, editora CPAD, 3º Tri de 2015).

Marcelo Oliveira de Oliveira

Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD

  1. Fonte:http://www.escoladominical.com.br
  2. http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

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