Subsídios: Adultos
TEXTO ÁUREO
“Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1).
VERDADE PRÁTICA
Assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Hb 12.1
O exemplo dos antigos em correr a maratona da fé
Terça — Hb 12.2
O exemplo de Jesus, autor e consumador de nossa fé
Quarta — Hb 12.3,4
O exemplo da igreja em resistir à perseguição
Quinta — Hb 13.17
A necessidade de se valorizar os líderes espirituais
Sexta — Hb 13.9
A necessidade de se valorizar a doutrina bíblica
Sábado — Hb 13.18
A necessidade de se cultivar os valores espirituais
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 12.1-8; 13.15-18.
Hebreus 12
1 — Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
2 — olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3 — Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4 — Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
5 — E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;
6 — porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.
7 — Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?
8 — Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.
Hebreus 13
15 — Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
16 — E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
17 — Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
18 — Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
HINOS SUGERIDOS
25, 320 e 539 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que, assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Discutir a respeito da corrida que nos foi proposta por Deus;
II. Mostrar que precisamos ser corredores bem treinados;
III. Saber que estamos na reta final da nossa corrida da fé.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor(a), pela graça do Senhor Jesus Cristo, chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a Epístola aos Hebreus, uma carta que revela a superioridade de Cristo, do seu ministério e da Nova Aliança. Ela foi escrita em um tempo e em um contexto bem diferente do nosso, mas seu conteúdo é atual e nos ajuda a enfrentarmos os “tempos trabalhosos” pelos quais estamos passando. Nesta última lição estudaremos os dois últimos capítulos, esses nos exortam a correr a maratona da fé sem recuar ou olhar para trás, pois em breve o nosso Salvador virá.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃOOs dois capítulos finais da Carta aos Hebreus constituem-se como um dos mais fortes apelos exortativos de toda a epístola. A exortação, que começa no capítulo 12, é que cada um corra a “maratona da fé” que está proposta. A palavra grega agon traduzida como “carreira” tem o sentido de luta, conflito, esforço e corrida. No capítulo 11 o autor havia falado das promessas de Deus como o alvo a ser alcançado, agora ele coloca o cristão dentro da maratona da fé, correndo rumo a essa meta. Como toda corrida, é preciso fazer os preparativos necessários. E isso tem uma razão de ser — toda corrida, especialmente a maratona, demanda algum tipo de esforço e sofrimento. O sofrimento aparece como algo intrínseco da corrida, já que ela exige uma vida disciplinada. Todavia, nada disso deve servir de desmotivação, já que estamos numa pista onde outros, bem antes de nós, também já trilharam.
PONTO CENTRAL
Precisamos de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
I. A CORRIDA PROPOSTA
1. O exemplo dos antigos. Muito embora o autor fale sobre o futuro, ele o faz com um olhar no passado. A “grande nuvem de testemunhas” (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se referira no capítulo 11. Aqueles homens e mulheres de Deus do mundo antigo também entraram na corrida. Eles correram, e correram tão bem, que por essa razão tinham agora suas vidas como exemplos. Suas vidas e exemplos devem servir de motivação a todo que se propõe a entrar na corrida.2. O exemplo de Jesus. O autor faz um apelo para que os crentes olhem “para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Essas palavras devem ser lidas a partir do contexto do primeiro século. O judaísmo, como uma religião milenar, possuía um sistema cerimonialista muito rígido. Esse ritualismo quando contrastado com a fé cristã, ainda embrionária, gerou fortes conflitos. Muitos crentes não demonstravam convicção suficiente para suportar essa pressão e, por isso, esses crentes abandonavam a nova fé ou voltavam para o antigo sistema que haviam abandonado. O autor apela então para o exemplo de Jesus, que mesmo suportando a afronta, a vergonha e a ignomínia, não abandonou a carreira que lhe fora proposta.
3. O exemplo da Igreja. A visão do autor em relação a seus companheiros de caminhada é a mais realista possível. Ele não nega em nenhum momento desconhecer a realidade pela qual eles estão passando. O sofrimento é uma realidade implacável que os cerca. Contudo, o seu apelo é que eles vejam o sofrimento por outro ângulo. Longe de ser um sinal de reprovação divina, o sofrimento é tido pelo autor como um instrumento pedagógico usado por Deus. O escritor volta-se para o Antigo Testamento onde esse ensino é bem claro (Hb 12.5,6). Por isso, ninguém na jornada da fé, quando surpreendido pelo sofrimento, deve esmorecer e abandonar a corrida.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Estamos em meio a uma corrida que nos foi proposta por Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O chamado a perseverar como filhos (12.1-13)
O vínculo entre a fé e a perseverança (ou paciência) no capítulo 11 torna-se a plataforma para o chamado à perseverança em 12.1-13. Em 11.40, duas frases sinalizam o retorno à aplicação pessoal para os leitores originais e para nós: ‘Alguma coisa melhor a nosso respeito’ e ‘para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados’. Tendo descrito a história e os triunfos espirituais dos antigos santos, que se tornaram possíveis causas de sua fé e perseverança, o autor novamente enfoca o desafio que seus leitores têm de serem firmes na fé e perseverantes para suportar as provas (cf. 12.1-3,7 com 10.32,36). Ele desenvolve três incentivos principais que deveriam inspirar seus leitores a perseverarem como crentes no Senhor:
• O incentivo do exemplo de seus antepassados (21.1);
• O incentivo do exemplo de Cristo (21.2,3);
• O incentivo do relacionamento do Pai-Filho que tinha com Deus (12.4-11)” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1630).
II. CORREDORES BEM TREINADOS
1. Respeitam limites. O autor lembra a seus leitores: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Certo autor ressalta que a santificação, como usada na Epístola, é principalmente um termo ritual (Hb 10.14,22). Da mesma forma que, sob a Antiga Aliança, a pessoa impura não poderia entrar num recinto sagrado para adorar, assim também sem santidade a visão final de Deus será impossível (cf. Mt 5.8). O pensamento se volta aqui, porém, para a prática da santidade e da moral. “Corredores” bem treinados respeitam limites.2. Mantêm a mente limpa. Com o texto de Deuteronômio 29.18 em mente, o autor fala em tom exortativo do “cuidado” que deveriam ter a fim “de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hb 12.15). Moisés havia advertido o antigo Israel sobre os males da idolatria e seu fruto amargo, a apostasia. Alguém contaminado com a erva daninha da apostasia sem dúvida contaminaria toda a comunidade. A única forma de se manter livre desse mal era manter uma mente sóbria, limpa pela Palavra de Deus. Dessa forma era possível não permitir que o grupo fosse contaminado. Ninguém com raiz de amargura no coração consegue fazer com êxito a caminhada da fé. “Corredores” bem treinados mantêm a mente limpa.
3. Valorizam as coisas espirituais. O autor exorta seus irmãos de fé a valorizarem as coisas espirituais. Se alguém está regredindo e voltando atrás é porque não está dando o real valor a salvação recebida. O exemplo vem de Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó: “E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12.16). De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que com as celestiais (Gn 25.29-34; 27.33,38). Não hesitou em trocar o seu direito de primogenitura por uma simples refeição. Esse fato revela a mente mundana que ele possuía. A indiferença religiosa conduz à apostasia espiritual e, muitas vezes, fica tarde para se arrepender! “Corredores” bem treinados valorizam as coisas espirituais.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Para vencermos a corrida que nos foi proposta pelo Senhor precisamos de treino.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“A santidade na vida prática (12.14)A santidade não é algo opcional ou extra na vida cristã, mas algo que pertence à sua essência. Somente aqueles que têm o coração puro verão a Deus; ninguém mais (Mt 5.8). Aqui (Hb 12.14), como no verso 10, trata-se da santidade na vida prática. Deste modo, 12.14 começa exortando os crentes a procurarem verdadeiramente a paz e a santidade como estilo de vida. Fazer todo o esforço possível (dioko) transmite a ideia da diligência na busca da paz e da santificação, e não um esforço que produz obras mortas e justiça própria.
Muitos intérpretes entendem a busca da ‘paz’ em 12.14 como se referindo à paz com todos (como na NVI). A preposição grega neste verso, é meta com o genitivo, que traz um sentido de ‘junto com’ (cf. 11.9; 13.23). Deste modo, o termo ‘todos’ significa especialmente junto com ‘todos os outros crentes’ (cf. 13.24), que também estão sendo exortados a procurar a paz de Cristo na comunidade. Como um objeto direto do verbo dioko, a paz é vista como uma realidade objetiva ligada a Cristo e à sua morte redentora na cruz, que torna possível a harmonia e a solidariedade na comunidade cristã (cf. Cl 1.20).
Semelhantemente, a ‘santidade’ é essencial para a comunidade cristã (cf. 12.15). O pecado divide e contamina o Corpo de Cristo (a Igreja), da mesma maneira que o câncer faz com o corpo humano. Procurar a santidade sugere um processo de santificação no qual a nossa vida e nossa maneira de viver são separadas para Deus como santas e como instrumentos de honra a Ele. Somos transformados conforme a semelhança de Deus quando nos aproximamos e nos mantemos no Lugar Santíssimo de sua presença. Na união e na comunhão com Deus, no Lugar Santíssimo, reside o poder da ‘paz’ e da ‘santidade’” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1634).
CONHEÇA MAIS
Correr“1. Trechõ (τρέχω), ‘correr’, usado: (a) literalmente (por exemplo, Mt 27.48); dramõn, particípio aoristo, proveniente de um verbo obsoleto dramõ, mas suprindo certas formas ausentes do verbo trechõ, literalmente, ‘tendo corrido, correndo’, expressivo da determinação do ato; a mesma forma no indicativo é usada, por exemplo, em Mt 28.8; nos Evangelhos, só é usado o significado literal; em outros lugares, ocorre em 1Co 9.24 (duas vezes na primeira parte); Ap 9.9; (b) metaforicamente, para ilustrar ‘corredores’ numa corrida, acerca da rapidez ou esforço em atingir um fim (Rm 9.16) [...]; 1Co 9.26; Hb 12.1, alude à atividade perseverante no trajeto cristão com vistas a obter recompensa”. Para conhecer mais leia Dicionário Vine, CPAD, p.512.
III. A CORRIDA FINAL, EXORTAÇÕES FINAIS
1. Valorizar a liderança. Uma das exortações e advertências que mais se repete nesse capítulo é feita em relação ao respeito devido aos líderes da comunidade cristã. A expressão grega no texto de Hebreus para o exercício da liderança é traduzida como pastor, chefe ou líder e ocorre seis vezes nessa carta, sendo três delas neste capítulo (Hb 13.7,17,24). Essa palavra é igualmente usada em Atos 7.10 para falar sobre José como governador do Egito. O autor pede que os cristãos não se esqueçam do trabalho que os líderes espirituais realizaram em prol deles (Hb 13.7). A natureza da missão a eles confiada pertence a outra dimensão, isto é, a espiritual (Hb 13.17). Onde não há respeito pela liderança, prevalece a anarquia. Os líderes não são intocáveis nem tampouco perfeitos, mas devem ser honrados pelo trabalho que realizam (1Ts 5.12,13), bem como devem ser lembrados por isso (Hb 13.24).2. Valorizar a doutrina. Desde os primórdios a Igreja foi tentada a se desviar da verdade. Doutrinas falsas sempre estiveram à espreita. Aqui não foi diferente (Hb 13.9). É impossível precisarmos que tipo de doutrina associada ao uso de alimentos o autor estivesse falando, mas o contexto do Novo Testamento revela que esse fato não era estranho para os cristãos (Rm 14.1-4; 1Co 8.1; Cl 2.21). O certo é que o autor exorta os crentes a firmarem-se na Palavra de Deus para se manterem e não se enredarem para aquilo que era de natureza meramente material, ritual e externa.
3. Valorizar a adoração. O autor havia falado à exaustão nos capítulos anteriores sobre o sistema de sacrifício levítico. A Nova Aliança tornara totalmente dispensável tal sistema. Em Cristo, sob a Nova Aliança, os sacrifícios são de outra natureza e acontecem em outra dimensão (Hb 13.15). Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança. O serviço a favor dos santos e a comunhão são também lembrados como uma poderosa forma de adorar a Deus (Hb 13.16). Adorar não é apenas “cantar”, mas “sacrificar”. Infelizmente, é possível termos muita música e não termos nenhuma adoração.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Estamos na corrida final, por isso, precisamos estar atentos as exortações do Senhor.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Apegar-se ao ensino sadio do evangelho (13.7-12)
Os próximos três versos devem ser vistos como uma unidade de pensamento, sendo 13.8 a ponte entre 13.7 e 13.9. Jesus Cristo é o enfoque invariável da mensagem do evangelho (13.8), que foi fielmente pregado por seus líderes originais (13.7) e que deve permanecer de acordo com o padrão da verdade, pelo qual todos os ensinos serão julgados (13.9).
‘Lembrai-vos (uma ênfase na continuidade no tempo presente, isto é, continue lembrando) dos vossos pastores, que vos falaram (no passado, isto é, antigos líderes) a Palavra de Deus’ (13.7). Por três vezes neste capítulo o escritor menciona os líderes espirituais dos leitores (13.7, 17,24). Em todas, é utilizado o termo begoumenoi, que se refere a homens de autoridade em uma posição de liderança. Em 13.7, os leitores devem obedecer aos seus líderes, e em 13.24, o autor envia suas saudações a todos os líderes; em ambos os versos o autor se refere aos líderes atuais. Em 13.7, porém, são seus antigos líderes que devem ser lembrados. São recordados dois fatos importantes a respeito destes antigos líderes.
1) Proclamaram ‘a palavra de Deus’ (13.7); isto é, eram homens de autoridade espiritual em virtude de se manterem enfocados na Palavra de Deus. É mais provável que a igreja, que reunia em uma casa, à qual a carta aos Hebreus foi enviada tenha sido fundada como resultado da pregação e do ministério de ensino destes líderes.
2) Eram homens de ‘fé’ (13.7), cuja qualidade de fé e modo de vida exemplar os colocaram ao lado dos heróis da fé, sob a antiga aliança (veja 11.4-38). Sua vida e fidelidade a Cristo eram tão exemplares que o autor agora exorta os leitores a ‘imitarem’ sua fé. Existe mais poder no testemunho de uma pessoa que conhecemos ou vimos do que quando apenas lemos ou ouvimos a seu respeito. A advertência a considerar o resultado de suas vidas também aponta para o seu falecimento; agora a totalidade de sua vida pode ser vista juntamente com seu triunfo final de fé, na partida para estar com o Senhor” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1645)
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que o autor se vale de uma metáfora — a maratona praticada no mundo antigo, para através dela contrastar a grande corrida da fé. Quando alguns crentes davam sinais de cansaço e fadiga espiritual, o autor de Hebreus exortava-os a imitar os grandes campeões da fé. Ninguém vence uma corrida sem que para isso não tenha de se sacrificar. O sofrimento é inevitável, mas o resultado alcançado por aqueles que ousam perseverar é infinitamente recompensador.
PARA REFLETIR
A respeito de Exortações Finais na Grande Maratona da Fé, responda:
A quem o autor se refere ao falar da “grande nuvem de testemunhas”?
A “grande nuvem de testemunhas” (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se referia no capítulo 11.
Como o autor de Hebreus vê o sofrimento?
Ele vê o sofrimento como um instrumento pedagógico usado por Deus.
Qual texto o autor tinha em mente ao falar de “raiz de amargura”.?
Ele tinha em mente o texto de Deuteronômio 29.18.
De acordo com o livro de Gênesis, como era Esaú?
De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que com as celestiais.
Quais são as formas de adoração apresentadas pelo escritor aos Hebreus?
Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Exortações finais na grande maratona da fé
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
Texto Bíblico: Hebreus 12.1-8; 13.15-18
2. I. A Corrida Proposta
• 1. O exemplo dos antigos.
• 2. O exemplo de Jesus.
• 3. O exemplo da Igreja.
3. II. Corredores Bem Treinados
• 1. Respeitam limites.
• 2. Mantêm a mente limpa.
• 3. Valorizem as coisas espirituais.
4. III. As Responsabilidades da Nova Aliança
• 1. Valorizar a liderança.
• 2. Valorizar a doutrina.
• 3. Valorizar a adoração.
5. Conclusão
Prezado professor, prezada professora, chegamos ao final de mais um trimestre. Eis uma excelente oportunidade para uma avaliação das ações pedagógicas, didáticas na classe em que atuamos. Algumas perguntas abaixo podem servir de norte para essa autoavaliação:
1. Os instrumentos pedagógicos usados pelo professor são satisfatórios ao processo ensino-aprendizagem?
2. O professor conseguiu mostrar clareza e eficácia ao expor o conteúdo?
3. O aproveitamento das aulas pelos alunos tem sido satisfatório?
4. Qual nota o professor dá ao próprio desempenho?
5. Qual nota o professor dá ao desempenho da classe?
Sugestão Pedagógica
Para a aula final deste trimestre, recomendamos que você faça uma revisão geral do tema abordado ao longo do trimestre. Como a carta de Hebreus é altamente teológica, a revisão de conteúdo é importante para o aluno não perder de vista o assunto da epístola. Assim, siga adiante o conteúdo da última lição trimestral.
Para a última lição do trimestre, sugerimos que você deixe a classe bem ciente sobre a estrutura da presente lição: (1) A lição aponta a corrida proposta na carta; (2) A lição propõe que os corredores estejam bem treinados para essa corrida; (3) A lição versa sobre a corrida final e nos propõe últimas exortações. Boa aula!
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